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Econmy no ambito de uma univerdade, Cheat Sheet of Economics

Economy no ambito de uma univerdade brasileira

Typology: Cheat Sheet

2020/2021

Uploaded on 05/23/2025

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CIÊNCIAS CONTÁBEIS NOTURNO
ANDREY JUAN DE ANDRADE FERREIRA
EVILYN BEATRIZ DE SOUZA RASSELI
MARCELO MATTOS MIRANDA ROCHA
TRABALHO DE ECONOMIA II
VITÓRIA – ESPÍRITO SANTO
2022
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CIÊNCIAS CONTÁBEIS NOTURNO

ANDREY JUAN DE ANDRADE FERREIRA

EVILYN BEATRIZ DE SOUZA RASSELI

MARCELO MATTOS MIRANDA ROCHA

TRABALHO DE ECONOMIA II

VITÓRIA – ESPÍRITO SANTO

ANDREY JUAN DE ANDRADE FERREIRA

EVILYN BEATRIZ DE SOUZA RASSELI

MARCELO MATTOS MIRANDA ROCHA

TRABALHO DE ECONOMIA II

Trabalho apresentado para a UFES, como parte das exigências para a obtenção de pontos na disciplina de Economia II. Vitória/ES, 11 de junho de 2022. EXAMINADOR Professor Antônio Caetano Gomes

1 - RESENHA DO LIVRO ECONOMIA MICRO E MACRO (capítulos 8 e 9) 1.1 – Fundamentos de teoria e política macroeconômica ANDREY 1.2 – Contabilidade Social EVILYN É importante diferenciar o que se trata o Produto Nacional (PN) Monetário, ou nominal, e o Produto Nacional Real, haja vista que o primeiro trata de preços que correm no ano e o PN real trata da análise de uma constante de preço em relação a determinado ano-base, para assim definir a taxa de inflação. Existe uma passagem operacional para determinar o PN real (e assim definir a taxa de inflação) a partir do PN nominal. Essa passagem, denominada de deflação, se aplica em qualquer série monetária, como por exemplo salário, impostos, entre outros. Porém, cabe salientar que cada série, apesar de poder ser aplicada a passagem operacional da deflação, exige um índice de deflação específico, atrelada à área que será aplicada, como exemplo o custo de produção de uma fábrica de automóveis deve ser deflacionado por um índice de preços da indústria de transportes, de produção agrícola deve ser deflacionado por índice de preço agrícola. Desse modo, para se obter o PN real, basta aplicar a fórmula de divisão do faturamento de uma empresa ou indústria, por exemplo, pelo índice de preço do setor que será aplicado a passagem operacional da deflação, e multiplicar essa divisão por 100. Após a definição das variáveis macroeconômicas, que trata de uma economia mais simplificada, agora será feita a análise econômica na Contabilidade Nacional, que

trata da economia como um todo. Desse modo, é necessário distinguir a transferência de recursos reais e de recursos financeiros em relação as exportações e importações. A transferência real, quanto as exportações, significa parte do produto que foi para o exterior e, quanto as importações, significa a entrada dos recursos, aumentando a capacidade de produção. Já a transferência de recursos financeiros, quanto as exportações, significa o aumento de reservas e, quanto as importações, significa saída de divisas para o País. Visto isso, quando as exportações superarem as importações haverá uma poupança externa negativa e quando for o inverso, haverá a poupança externa positiva, sendo a poupança externa, para a Contabilidade Social, considerada em transferência real, não em termos financeiro. O Produto Nacional é calculado com o intuito de se obter uma medida de atividade produtiva, como o padrão de vida, bem-estar da população, apresentando, entretanto, alguns problemas de mensuração. O PN serve para medir o bem-estar da população, por exemplo, mas abrange somente as atividades econômicas, que estão no mercado, não levando em conta as atividades que não são remuneradas, do cotidiano, não medindo assim, corretamente, o bem-estar da população, haja vista que existem lugares, como a Índia, por exemplo, que a produção acontece mais em ambientes do cotidiano do que comerciais, não computando corretamente o PN. Então, as diferenças no PN, comparado entre os Países, não refletiria de forma adequada o padrão de vida da população. Outro problema na mensuração do PN é que, apesar de ele medir as atividades econômicas, algumas transações, mesmo que apareçam no mercado, não são consideradas como renda ou PN, como por exemplo os pagamentos de transferências, como bolsas de estudos, subsídios, aposentadoria, haja vista serem consideradas apenas transferências do governo para o setor privado, outro exemplo é a venda de bens já usados. Existem também atividades que são computadas no PN, mas não aparecem no mercado, como é o caso do consumo próprio dos bens do fazendeiro, em que como

ser considerado alto ou baixo requer sejam considerados diversos outros fatores além da economia – como estar em guerra ou paz, as condições de saúde, educação, segurança, entre tantos outros aspectos. Para se analisar o bem-estar social, o parâmetro mais utilizado é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que leva em considerações aspectos sociais – como alfabetização, escolaridade – e econômicos (especialmente o índice do PIB real per capita). O IDH pode ser elevado, médio ou baixo, a depender da análise de suas taxas de desenvolvimento nos aspectos sociais. No geral, os países com PIB alto possuem IDH igualmente elevado, assim como países com PIB baixo possuem IDH baixo, mas havendo exceções – como por exemplo a Arabia Saudita, com PIB muito superior ao seu IDH, ou países da extinta URSS, com IDH bem superior ao seu PIB. O Brasil não faz parte das exceções, tendo um PIB praticamente idêntico ao seu IDH (64º e 63º, respectivamente). No entanto, como forma de medir a evolução dos países ao longo dos anos, o meio mais utilizado como parâmetro ainda é a medida do Produto Nacional, sendo uma forma mais objetiva. Ainda assim, como forma de medir os avanços da forma mais precisa o possível, a análise das medidas do Produto Nacional deve vir sempre acompanhadas de observações de outros aspectos socioeconômicos, como distribuição de renda, alfabetização, dentre tantos outros. A respeito dos sistemas de contabilidade social, deve-se citar o sistema de contas nacionais elaborado por Simon Kuznets e Richard Stone, baseado no método contábil das partidas dobradas, além da Matriz insumo-produto que foi elaborada por Wassily Leontief, baseada em uma matriz de dupla entrada. O autor do livro explica que em virtude da complexidade que atualmente existe no sistema atual, fará uma explicação com enfoque no método original, explicando brevemente as mudanças da recente metodologia. O sistema de contas nacionais da ONU é baseado em quatro contas, quais sejam: conta produto interno bruto (produção); conta renda nacional disponível líquida

(apropriação); conta transações correntes com o resto do mundo; conta de capital (acumulação) – sendo os lançamentos das contas feitos com base no método das partidas dobradas, conforme já mencionado anteriormente. Cita-se também a conta corrente das administrações públicas, que discrimina melhor as contas do governo. A conta Produto interno bruto trata do pagamento das unidades produtivas aos fatores de produção (débito) e o que as empresas receberam dos agentes que adquiriram os bens e serviços finais (crédito). A partir disso há o conceito do Produto Interno Bruto a preços de mercado e de dispêndio interno bruto a preços de mercado. O excedente operacional bruto é delimitado pela diferença entre o PIB a custo de fatores menos o total de salários. A conta que trata da renda nacional disponível líquida contém no débito como as famílias e o governo utilizam a renda recebida e no crédito as rendas recebidas pelas famílias e pelo governo mais o resultado líquido dos recebimentos e das transferências com o exterior – o Estado e as famílias são tidos como setores usuários e não produtores de bens e serviços para o mundo. A conta de transações correntes com o resto do mundo registra no lado dos débitos os gastos dos não-residentes com os bens produzidos internamente, os rendimentos e as transferências recebidos do resto do mundo e a poupança externa, enquanto no crédito fica registrado as compras realizadas por residentes de bens e serviços produzidos no exterior e os pagamentos e transferências pagas aos não-residentes. A conta de capital visa consolidar o sistema de contas, havendo lançamentos das contrapartidas de investimento e as poupanças das outras contas: no débito entram os gastos com a formação de capital, enquanto no crédito a fonte dos recursos para os investimentos, representando o saldo das contas anteriores. Ademais, importante citar mais três conceitos que tem base nas contas nacionais: poupança no setor privado, renda disponível do setor privado e renda disponível do setor público.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DE VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval. Economia Micro e Macro. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2010.