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Fachadas: processo construtivo, Summaries of Construction

Fachadas detalha o processo construtivo de uma fachada

Typology: Summaries

2020/2021

Uploaded on 10/07/2023

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JONAS FEITOSA DOS SANTOS
PROJETO DE FACHADA
PALMAS-TO, 2021
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JONAS FEITOSA DOS SANTOS

PROJETO DE FACHADA

PALMAS-TO, 2021

JONAS FEITOSA DOS SANTOS

PROJETO DE FACHADA

Trabalho solicitado como nota parcial da disciplina Sistemas Construtivos 2, ministrado pelo Dr. Gilson Marafiga Pedroso. PALMAS – TO , 2021

Não é incomum o desenvolvimento dos projetos de arquitetura, estrutura, alvenaria e esquadrias sem efetuar a definição do tipo de fachada que será implementada na edificação. Além disso outro equívoco cometido no planejamento da fachada é a aquisição dos insumos de acordo com a verba disponível, é importante salientar que nem sempre é necessário incorrer em alto custo para realizar uma fachada, mas essa estrutura deve ser feita com matérias que atenda as suas necessidades estruturais. O emprego de material de menor qualidade pode interferir no período de vida dessa estrutura ou sejam a sua durabilidade e estabilidade estará seriamente comprometida. Nem sempre a escolha da fachada é uma decisão baseada em critérios técnicos, geralmente essa decisão é efetuada levando em consideração apenas aspectos estéticos e econômicos. A seleção do material que será utilizado para efetuar a fachada é realizada com intuito de promover o embelezamento do edifício. Além desse fator essa escolha geralmente é consubstanciada levando em consideração a qualidade do material da camada mais externa e algumas de suas características, facilidade de composição arquitetônica, custo e disponibilidade de aquisição no mercado. Mas esse processo de escolha condicionado a esses fatores é limitado porque tende a desconsiderar se o material adquirido terá seu melhor desempenho. De maneira sucinta o desempenho está relacionado a capacidade do material empregado possui de efetuar as suas incumbências, principalmente aquelas relacionadas a proteção da superfície contra a ação deletéria das intempéries e outros fatores que acarretam a degradação desse importante subsistema.

2. REVESTIMENTO DE FACHADA A fachada é um subsistema do edifício constituído por elementos que compartimentam e definem os ambientes internos dos externos, controlando a ação de agentes indesejáveis, sendo, portanto o invólucro do edifício. Dessa forma, as esquadrias e o revestimento são partes da vedação de fachada. Porém, do ponto de vista construtivo, os revestimentos são, em alguns casos, considerados separadamente, em função da sequência de execução dessas atividades no conjunto dos serviços (SABBATINI et al. 1998).

Figura 01 – fachada de um edifício Fonte: Lopes, 2014 De acordo com (SABBATINI 2003), as fachadas são construídas para atender as seguintes funções: Proteção da edificação: a função do revestimento de fachada de proteger os elementos de vedação e da estrutura contra a deterioração está associada a durabilidade dos elementos estruturais e das vedações, evitando assim a ação de agentes agressivos sobre este. Auxiliar as funções de vedação: ou seja, ajudar as vedações nas funções de estanqueidade ao ar e a água, proteção térmica e acústica e funções de segurança contra ação do fogo, intrusões e estrutural da própria vedação. Regularizar a superfície: regularização dos elementos de vedação, servindo de base regular e adequada ao recebimento de outros revestimentos ou constituir-se no acabamento final; Proporcionar o acabamento final: definindo as características estéticas da vedação da edificação, o padrão e o valor econômico da mesma. Principais tipos de fachada 2.1 Cerâmica Para que o revestimento cerâmico de fachadas de edifícios seja seguro, é essencial ter um projeto de assentamento desenvolvido por consultores especializados. Nele serão considerados as condições climáticas, o tipo de cerâmica mais apropriada e as interfaces com vigas, caixilhos, varandas e outros revestimentos, de acordo com o trabalho de cada material. Também serão detalhadas as juntas estruturais (de movimentação), que são obrigatórias e devem ficar aparentes. (Costa, 2013, p.10 )

Fonte: Revista Equipe de Obra, A aplicação do emboço só deve ser iniciada após 24 horas do término da implantação da camada de chapisco. Tanto a camada de chapisco como a de emboço possui a argamassa como a principal material utilizado, sendo assim essas operações podem ser efetuada com a aquisição de argamassa pré-fabricada ou preparada no próprio canteiro de obras. O emboço é uma camada que devem apresentar uma espessura igual ou inferir a 25 mm. Nem sempre o emboço é feito com a espessura máxima de 25 mm, as vezes esse valor necessita ser excedido devido aos esforços solicitantes que essa estrutura estará submetida, quando isso ocorre a aplicação do emboço deve ser efetuada em duas ou mais camadas com espessura de 10 a 15 mm. A aplicação de sucessivas camadas de emboco devem ser feita com período mínimo de 7 dias de cura. A aplicação da cerâmica é efetuada com a argamassa colante, essa substância possui a finalidade de realizar a fixação da peça cerâmica ao substrato. Devido a isso a

argamassa colante ser preparada num recipiente limpo com água, a quantidade de água adicionada no recipiente deve levar em consideração as condições climáticas do local aonde a fachada será implantada. Figura 03 - argamassa colante/ cerâmica Fonte: http://www.iau.usp.br/pesquisa/grupos A argamassa colante deve ser preparada com bastante cuidado obedecendo as especificações técnicas contidas no projeto. Após o preparo essa substância devem permanecer um período em repouso, esse intervalo de descanso possui a duração entre cinco a dez minutos. Após esse descanso a argamassa colante deve ser mexida, é importante salientar que durante esse meximento não pode incrementado nenhuma porção de mais pó ou líquido no recipiente. Durante a utilização desse produto é fundamental mexe-la ocasionalmente para manter a mistura trabalhável. A fixação da peça cerâmica ao substrato depende da argamassa colante, sendo assim a qualidade desse produto será um item indispensável para o sucesso dessa operação. Diante disso não poderá ser utilizado em hipótese alguma qualquer argamassa fora do prazo de validade.

empregado 24 horas após o assentamento da cerâmica. A finalidade do rejunte é preencher o espaço entre as peças de cerâmica. 2.2 Revestimento argamassado De acordo com Costa ( 2013, p.8) o revestimento argamassado é um “ sistema pode ser definido como um revestimento multicamadas capaz de recobrir a superfície de concreto ou alvenaria, ao mesmo tempo em que cria um substrato adequado para receber o acabamento final (pintura, cerâmica, pastilha etc.).” A aplicação do revestimento argamassado demanda que a superfície que receberá esse tratamento esteja desprovida de irregularidades ou sejam plana. Ao certificar e contatar a planeza da superfície é necessário aplicar uma camada de chapisco, essa operação costuma ser efetuada com a utilização de cimento e areia grossa. O traço da argamassa utilizada para confeccionar o chapisco costuma ser preparado na proporção 1:3 ou 1:4. Figura 02 – Chapisco mais usuais Fonte: Revista Equipe de Obra, É importante salientar que a camada de chapisco requer o umedecimento da superfície para que possa ser aplicada. O intuito do chapisco é ampliar a capacidade de

aderência do substrato, esse intento é facilmente alcançado porque a argamassa utilizada para efetuar a camada de chapisco costuma ter propriedades impermeabilizantes. O incremento .da aderência da superfície é um item indispensável para que a penetração e a fixação do revestimento argamassado ocorra. Caso a aderência seja a fraca o revestimento estará sujeito ao aparecimento de patologias. Com o chapisco implantado a execução do revestimento argamassado é prosseguida com a aplicação de uma camada de emboço, essa camada é aplicado visando promover a regularização da superfície. A argamassa utilizada para instalar essa camada possui traço variado. O principal fator que deve ser considerado na determinação do traço da argamassa é o tipo de acabamento que essa superfície receberá. A espessura dessa camada estar no intervalo de 1 a 2,5 cm. Após a implantação do emboço ocorre a instalação de taliscas, esse componente costuma ser um parâmetro para a implementação do acabamento. Quando as taliscas estiverem instaladas é necessário efetuar o preenchimento do espaço entre as taliscas. Esse preenchimento devem ser feito com a mesma argamassa utilizada para fazer o emboço e sua aplicação devem ocorrer de forma vertical. Figura 06 – Taliscamento Fonte: Procedimento Executivo Empresa "A"

a superfície apropriada para o recebimento da pintura. O reboco costuma ter jma espessura mínima de 2 mm. O reboco é aplicado diretamente em cima do emboço com uma desempandeira de mão comprimindo-se a massa contra a parede, arrastando de baixo para cima, dando o acabamento (alisamento) com movimentos circulares, trocando-se de desempenadeira dependendo do acabamento desejado. Uma vez terminada essa etapa, a fachada está pronta para receber a pintura. Figura 10 – etapas da execução do revestimento argamassado Fonte: Escola Engenharia, 2016

3. PROJETO DE FACHADA

De acordo com Beasley (2012), as patologias de fachada têm causas diversas, sendo que aquelas que progridem ao longo do tempo comprometendo o desempenho da fachada, normalmente, foram originadas em projeto. O autor destaca que isso pode ocorrer pela ausência de uma comunicação eficiente com a obra (BEASLEY, 2012). Ainda, ao analisar uma série de casos de falhas de engenharia, Williams Jr. e Johnson (2015) concluem que frequentemente as falhas são decorrentes de uma gestão inadequada do projeto e não de desafios técnicos. Figura 06 – Projeto de fachada Fonte: habitissimo, 2012

  • diretrizes para controle de produção; e
  • diretrizes de inspeção e manutenção. O projeto de revestimento é um documento que serve como uma guia para efetuar a instalação desse subsistema do edifício. Sendo assim a sua elaboração deve ser efetuada em etapas, isso é importante porque fase da instalação de um revestimento possui suas particularidades. Para Gripp ( 2008, p.56) a sequência de desenvolvimento do projeto de revestimento pode ser: projeto inicial – finalizado antes do início da execução da alvenaria: o projetista apresenta em linhas gerais o partido do projeto, bem como as especificações básicas de desempenho dos materiais; verificação de parâmetros – iniciada após o início da alvenaria: deverão ser testados e ensaiados os parâmetros definidos no projeto inicial nas condições de obra (painéis), para definição dos produtos e sistemas com as suas respectivas marcas a serem utilizados. Deve se atentar que esta é a etapa mais demorada do processo, demandando no mínimo 60 a 90 dias para a sua conclusão; verificação de desvios geométricos da estrutura, definição da mão-de-obra e equipamentos – executada logo após a conclusão da estrutura; e projeto final – concluído antes do início dos trabalhos de revestimento de fachada. 3.1 Condicionantes para o projeto A elaboração de um projeto de fachada é uma operação que devem ser efetuada considerando as limitações que o ambiente aonde será implantada essa estrutura. Além disso das características físicas o projeto também está sujeito a outros condicionantes, entre os principais destaca-se as condições ambientais, arquitetônicas, estruturais, prazos para a execução dessa obra e entre outros impedimentos que impõe condicionamentos que devem ser resolvidos pelo projetista que elabora o projeto. É importante salientar que nem sempre o projetista levam em consideração esses condicionantes durante a elaboração do projeto. Essa atitude temerária e sem nenhum respaldo racional possui a capacidade de comprometer toda a estrutura executada ao desconsiderar fatores que comprometa a estabilidade da fachada. Sendo assim o recolhimento desses dados é uma etapa é indispensável para a confecção de um projeto de qualidade. O acesso aos dados relacionados ao edifício é um fator indispensável para confecção de um projeto de qualidade. De acordo com Gripp ( 2008, p. 54) os principais fatores que permite a elaboração de um bom projeto são: condições ambientais: são necessárias informações sobre condições de insolação, regime de chuvas, umidade relativa do ar, temperatura, ventos predominantes, poluentes na atmosfera e outros. Essas variáveis são importantes para a formulação das argamassas (retenção de água, permeabilidade), condições e períodos de aplicação, textura da camada decorativa, juntas, etc.; arquitetura: projeto arquitetônico, cores, detalhes de frisos e elementos decorativos. Estas variáveis são importantes para paginação da fachada, elaboração dos reforços e juntas, definição dos pré- moldados, etc.; c)estrutura: geometria, rigidez e deformações previstas. Estas variáveis são importantes para definição de juntas, detalhes construtivos das ligações das alvenarias com pilares, vigas ou lajes, preparação da base, definição da ponte de aderência (chapisco), entre outros. Estes detalhes condicionam a viabilidade do uso de revestimento de argamassa; instalações: interferência nas fachadas, como rasgos e aberturas. Estas variáveis são importantes para a definição dos enchimentos e reforços;

vedação: detalhes deste projeto, materiais utilizados e suas interferências nos revestimentos de fachada. Variáveis importantes para a definição de juntas e reforços no revestimento de fachada, bem como da definição da ponte de aderência (chapisco) e preparação da base; processos construtivos: estrutura (sistema de forma, velocidade de desforma, resistência do concreto, tipologia pretensão), alvenaria (tipo e dimensão dos componentes de vedação), equipamentos (“andaime fachadeiro”, balancim, elétrico ou não) e mão-de-obra (nível de qualificação) previstos inicial e preferencialmente serão empregados. Estas variáveis são importantes para definições geométricas do projeto, especificação dos materiais da fachada e definição do processo de aplicação da argamassa; e prazos: o cronograma das atividades é importante para a elaboração do planejamento e para a definição de toda a logística de produção. 3.2 Detalhamento construtivo A função primordial de qualquer projeto é detalhar de maneira satisfatória o processo produtivo adotado para efetuar a execução da estrutura. Num projeto de fachada esse detalhamento construtivo costuma ser realizado por meio de desenhos. Esses desenhos possui a finalidade de efetuar a transmissão das ideias desenvolvidas pelo projetista. Além de servir como um meio de comunicação os desenhos são importante porque auxilia a equipe que irá executar a colocar a prática as soluções propostas pelo projetista e ratificada pela construtora e pelo cliente. De acordo com Gripp ( 2008 , p. ) o detalhamento construtivo deve conter:

  • projeção das fachadas (arquitetura) sobre a estrutura de concreto;
  • elevação das fachadas, posicionando os frisos, “bunhas” e/ou as juntas de movimentação;
  • dimensões dos frisos, bunhas e seus respectivos moldes para executá-los;
  • posicionamento e identificação das molduras e outros elementos decorativos, definidos no projeto arquitetônico;
  • fixação dos elementos decorativos (pré-moldados), que deverá ser compatibilizada e aprovada pelo projetista, fazendo parte do projeto;
  • indicação das regiões que deverão ser reforçadas com telas ou outro material (planta e elevação); e
  • posicionamento dos “balancins fachadeiros” e dos demais equipamentos de transporte e mistura. 3.3 Especificação dos materiais e equipamentos O projeto de fachada é um manual que fornece a receita para confeccionar essa importante estrutura da edificação. Um item indispensável para êxito dessa operação são os materiais e equipamentos empregados durante a execução da fachada. Sendo assim é importante que os equipamentos e materiais sejam escolhidos de modo que possa atender de maneira satisfatória o processo produtivo adotado e também deve satisfazer as especificações que a obra solicita. Esses itens requer que sejam indicado e detalhado no projeto de fachada, essa indicação devem ser efetuada de maneira clara e objetiva ou sejam não pode dar margem para interpretações dúbias. A indicação correta de como utilizar determinado equipamento e material é importante para inibir a ocorrência de improvisos, esse fenômeno ocorre com frequência durante a execução da fachada porque não é costume da indústria de construção civil utilizar projeto para implantar essa estrutura. A improvisação na utilização de qualquer material ou equipamento é perigoso porque essa prática pode comprometer a qualidade do serviço executado.

desse produto deve ser efetuada por meio de rigorosos critérios técnicos. Entre os inúmeros ensaios e testes que a argamassa devem ser submetida se destaca os seguintes:

  • Resistência à compressão e à tração na flexão (NBR 13280);
  • Retenção de água (NBR 13277);
  • Módulo de elasticidade13 ;
  • Resistência de aderência à tração (NBR 13528 e 13749); e
  • Resistência de aderência à tração superficial 3.5 Diretrizes para execução A execução de uma fachada é uma operação que requer um projeto para que a implantação sejam bem sucedida e ocorra sem nenhum percalço. O projeto devem especificar todas as etapas da implantação da fachada, mas deve dá ênfase para a execução. Essa atividade só pode ser efetuada por meio de do procedimento de execução que nada mais é do que a parte do projeto que detalha os métodos construtivos e as técnicas para instalar esse subsistema do edifício. Além de detalhar a execução o procedimento de execução também deve relatar de maneira minuciosa e com linguagem de fácil entendimento todas as etapas que compõem o processo executivo. Em outras palavras o procedimento de execução é um manual que possui o intento de orientar a equipe incumbida de colocar em prática todas os ideais pensados pelo projetista. 3.6 Diretrizes para controle e inspeção O procedimento de controle deve conter período, inspeção, amostragem, procedimento de ensaio e eventuais disposições. 3.7 Diretrizes para inspeção periódica e manutenção A fachada é uma estrutura que requer uma inspeção periódica, esse procedimento possui o intuito de observar o aparecimento de patologias. Diante disso é recomendado que o projeto de fachada reserve uma parte para explicar aos usuários da obra como utilizar esse bem de maneira correta. As vezes o usuário seguem todas as recomendações de uso, mas mesmo assim alguma patologia se manifesta, essa situação pode ser melhorada ou no mínimo atenuado por uma manutenção. Além de fornecer dicas de como usar a fachada o projeto também deve detalhar a melhor maneira possível de fazer a manutenção da estrutura. Tanto a utilização consciente e a manutenção devem ser descrita de forma clara e com bastante objetividade para que o usuário possa aproveitar a fachada da melhor maneira possível. As recomendações técnicas sobre a manutenção da fachada possui a finalidade de ampliar a vida útil desse importante subsistema do edifício. Isso é importante porque uma fachada bem cuidada e submetida a uma manutenção periódica diminui a necessidade de efetuar reparos e até reconstrução em casos que essa estrutura esteja degradada. De

acordo com Gripp ( 2008, p.61 ) o projeto deve disponibilizar de maneira didática os seguintes tópicos:

  • inspeção rotineira das fachadas;
  • conservação e limpeza;
  • restaurações das condições originais; e
  • validades e garantias. 3..8 Conteúdo do projeto de revestimento A seguir será descrito o conteúdo básico de um projeto de revestimento de fachada. 3.8.1 Relação dos projetos consultados e analisados A elaboração de um projeto de fachada de qualidade deve ser efetuada por meio consulta aos projetos de outros subsistemas do edifício. Essa prática é importante para inibir uma eventual incompatibilidade entre o sistema de revestimentos externos e outras partes da edificação. O resultado dessa atitude nobre é bastante benéfico porque diminui a possibilidade de aparecimento e desenvolvimento de patologias. 3.8.2 Detalhamento construtivo O projeto possui a incumbência de relatar de maneira minuciosa o posicionamento e a definição de detalhes construtivos como: frisos e juntas; elementos decorativos; pingadeiras; soleiras; guarda-corpos; e peitoris. 3.8.3 Memorial de especificação dos materiais O memorial de especificação dos materiais é parte do projeto que possui a incumbência de efetuar a caracterização de modo criterioso de todos os materiais e componentes empregados na implantação de uma fachada. Esse documento devem detalhar e fornecer todas as informações relevantes relacionados a um determinado insumo, essa caracterização é uma ferramenta indispensável para inibir a ocorrência de erros de execução que podem comprometer a estabilidade da fachada. Além disso esse documento é importante porque o detalhamento das características dos materiais inibe que haja a aplicação de qualquer produto que não satisfaça as necessidades requeridas pela superfície aonde será implantada a fachada. De acordo com Gripp ( 2013, p.62 ) o memorial de especificação dos materiais devem especificar as seguintes informações:
  • as propriedades das argamassas de chapisco, emboço e de acabamento;
  • as especificações dos materiais das juntas de movimentação; e
  • as especificações das telas, ou de outro material, indicando as dimensões dos reforços. 3.8.4 Memorial executivo O projeto de fachada é um documento formado por várias partes. Sem sombra de dúvidas a parte mais importante do projeto é o memorial executivo que possui a incumbência de descrever em profundidade e de maneira detalhada tudo que será executado na fachada do edifício. O memorial executivo integra o projeto e fornece i informações detalhadas que ajudam a colocar tudo que o projetista idealizou. De modo