Docsity
Docsity

Prepare for your exams
Prepare for your exams

Study with the several resources on Docsity


Earn points to download
Earn points to download

Earn points by helping other students or get them with a premium plan


Guidelines and tips
Guidelines and tips

Manual para interpretação de exames laboratoriais na medicina veterinária, Study notes of Hematology

Manual da coleta Procedimentos Gerais Identificação do material Dicas para uma boa coleta de sangue Exames realizados em sangue com anticoagulante Exames realizados em sangue sem anticoagulante (tampa vermelha) Hemograma Eritrograma Anemias Policitemias Alterações morfológicas de hemácias e inclusões Leucograma Avaliação do leucograma combinados! Exame parasitológico de sangue Hemostasia Pesquisa de ácaros Micológico direto e tricograma Exame de fezes.... E MUITO MAIS

Typology: Study notes

2019/2020
On special offer
30 Points
Discount

Limited-time offer


Uploaded on 10/14/2020

Liangrid-Nunes
Liangrid-Nunes 🇺🇸

5

(5)

3 documents

1 / 33

Toggle sidebar

This page cannot be seen from the preview

Don't miss anything!

bg1
Por Érika Zanoni Fagundes Cunha
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
Discount

On special offer

Partial preview of the text

Download Manual para interpretação de exames laboratoriais na medicina veterinária and more Study notes Hematology in PDF only on Docsity!

Por Érika Zanoni Fagundes Cunha

Quem diz que a vida importa menos para os animais do que

para nós nunca segurou nas mãos um animal que luta pela

vida. O ser inteiro o animal se lança nessa luta, sem nenhuma

reserva [...] todo o seu ser está na carne viva.

(Coetzee)

02 Manual descomplicado para interpretaçãode exames laboratoriais na medicina veterinária

04 Manual descomplicado para interpretaçãode exames laboratoriais na medicina veterinária

Possui graduação Medicina Veterinária pela

Universidade Federal do Paraná (2003),

especialização em Neurociência Clínica pela

Unyleya (2019), mestrado em Ciências

Veterinárias pela Universidade Federal do

Paraná (2005) e doutorado em Zoologia pela

Universidade Federal do Paraná (2019). Tem

experiência na área de comportamento,

atuando principalmente nos seguintes temas:

patologia clínica, neurogestão, neurociência,

estresse, transtornos mentais, intervenções

assistidas por animais e meio ambiente. No

ensino superior atua desde 2006, como

docente. Escreveu um dos capítulos do livro

"As vinte melhores estratégias do ensino do

bem-estar animal” publicado pela World

Animal Protection" em 2015. Publicou o

capítulo “Ensaios de uma cosmovisão

teleológica para uma elaboração de uma

legislação específica da TAA” que foi a base do

novo projeto de Lei do Congresso Nacional a

respeito da Intervenção Assistida por Animais.

É membro da Animal Behavior Society, da

Sociedade Brasileira de Neurociência e

Comportamento e Sociedade Brasileira de

Etologia. Atualmente atua como diretora das

relações institucionais do Centro Superior de

Ensino dos Campos Gerais (CESCAGE). Na

graduação trabalhou por 10 anos como

docente da disciplina de Patologia clínica. No

setor de extensão, coordena o grupo Mascotes

da Alegria que realiza intervenções assistidas

por animais há 9 anos. Na pós-graduação é

coordenadora da residência de saúde coletiva.

Atua também na gestão do Colégio Vila Militar

CESCAGE e como docente no ensino

Fundamental II da disciplina de Cuidar de

animais.

A AUTORA

Contatos:

(clique para acessar)

/erika.e.zanoni

erika_zanoni

erikazanbr@yahoo.com.br

Esse manual oferece aos médicos veteriná-

rios informações úteis a respeito da coleta de

material a ser enviado ao laboratório veteriná-

rio. Contêm também, os passos a serem segui-

dos, noções de armazenamento e a importân-

cia de cada exame. A confiabilidade do testes

laboratoriais realizados e a interpretação dos

resultados dependem, primariamente, da qua-

lidade da amostra recebida. Para cada exame

há uma forma correta de coleta, conservação e

envio.

1 - APRESENTAÇÃO

de exames laboratoriais na medicina veterináriaManual descomplicado para interpretação^07

Exames realizados em sangue sem anticoagu- lante (tampa vermelha): O soro é a porção do sangue após a separação do coágulo. É indicado para exames bioquímicos, soroló- gicos e hormonais. Depois de colhido, o material deve ser mantido em geladeira até sua manipulação (2º - 8ºC).

Exames realizados em sangue com anticoagu- lante: Amostras com anticoagulantes são indicadas para hemograma completo (contagem global de hemá- cias, leucócitos, plaquetas, determinação do hemató- crito, VCM, HCM, CHCM e dosagem de hemoglobina), dosagem de pH e de metabólitos sanguíneos (glicose, ácido láctico, amônia), presença quantitativa de algum metal (chumbo, zinco, manganês, molibdênio e cádmio), dosagem de hemoglobina glicada para controle do diabetes, etc.

Identificação do material: A identificação do material a ser enviado ao labora- tório é um passo muito importante para o bom anda- mento da rotina laboratorial. Os frascos devem estar rotulados com a correta identificação do paciente. Preencher sempre a requisição de exames fornecida pelo laboratório e nesta, deve constar o máximo de informações possíveis para facilitar à correta interpre- tação do resultado do exame. Os dados essências são:

  • História clínica
  • Espécie
  • Raça
  • Nome ou número
  • Sexo
  • Idade
  • Duração da doença
  • Suspeita clínica
  • Tratamento utilizado
  • Exames solicitados Dicas para uma boa coleta de sangue: Uma boa coleta pode influenciar todo o destino do paciente.
  • Verificar sempre, antes da coleta, a necessidade ou não de anticoagulante e o anticoagulante a ser utilizado. Se caso tiver dúvidas, consulte o laborató- rio.
  • Sempre que necessário depilar a região.
  • Realizar assepsia local.
  • Fazer garrote ou pressionar com o dedo sobre o vaso sanguíneo que vai ser puncionado. Este garrote não deve demorar.
  • Conservar em refrigeração até o horário do envio (NUNCA CONGELAR).

PROCEDIMENTOS GERAIS

Coleta em animais não convencionais:

referência: a autora

referência: a autora

referência: a autora

referência: a autora

referência: a autora

08 Manual descomplicado para interpretaçãode exames laboratoriais na medicina veterinária

Hemograma Coletar aproximadamente 3 ml de sangue e adicio- nar no tubo com EDTA, homogeneizar e manter sob refrigeração.

Como fazer um esfregaço e sanguíneo? O esfregaço sanguíneo é amplamente utilizado para pesquisa de hemoparasitos, tais como: Anaplas- mose, Babesiose, Filariose, Erliquiose ente outros. Também é importante para verificar as características morfológicas dos eritrócitos, contagem diferencial de leucócitos e de contagem de plaquetas por campo. Para a realização deste exame é necessário colher sangue e seguir os seguintes passos:

  • Manter a lâmina horizontalmente entre o polegar e o indicador;
  • Colocar uma pequena gota de sangue na extre- midade da lâmina;
  • Com uma segunda lâmina (extensora) colocar o seu rebordo livre contra a superfície da primeira, em frente à gota de sangue, formando um ângulo de 45º;
  • Realizar um movimento para trás de modo que entre em contato com a gota de sangue, pressionan- do-a até que a gota se espalhe por toda a borda da lâmina;
  • Secar rapidamente ao ar, e enviar em porta-lâmi- nas fornecidas pelo laboratório. ***Observações:
  • É conveniente fazer, pelo menos, três esfregaços;
  • O esfregaço deve ser feito com sangue recém colhido sem anticoagulante;
  • A lâmina tem que estar limpa e desengordurada;
  • A gota de sangue não deve ser muito grande. Quanto maior for a gota, mais espesso será o esfrega- ço, dificultando a análise;
  • A distensão deve ser feita rapidamente, antes que comece a coagulação;
  • O esfregaço não deve cobrir toda a lâmina, devendo apresentar cauda ou franja.

O eritrograma é um conjunto de análises para a averiguação da série vermelha do animal. Compreen- de o número total de hemácias/μl, concentração de hemoglobina (g/dl), volume globular (%), VCM (fl), CHCM (%), proteínas plasmáticas (g/dl), reticulóci- tos(%), metarrubrícitos/100 leucócitos. Observações no esfregaço sanguíneo.

Fatores que afetam o hematócrito, hemoglobi- na e contagem de eritrócitos:

  • A anemia produz valores baixos que podem ser desproporcionais se o tamanho celular e/ou o conte- údo de hemoglobina também estiverem alterados;
  • A policitemia absoluta produz valores altos;
  • A contração esplênica produz valores altos e é especialmente comum em animais excitados;
  • Alterações na hidratação (volume plasmático) afetam os três parâmetros, portanto o exame deve ser

Eritrograma

referência: a autora

interpretado conhecendo-se o estado de hidrata- ção do animal, através do exame físico e análise de proteínas plasmáticas totais;

  • Desidratação produz valores altos;
  • Hidratação excessiva causa redução no volume, o que pode estimular anemia.

Hematócrito ou Volume Globular (%) O hematócrito (ou volume globular) é a percenta- gem de eritrócitos no sangue. O plasma normal é límpido e incolor (caninos e felinos) ou ligeiramente amarelado nos equinos e bovinos, devido ao carote- no e à xantofila presentes na alimentação dos herbí- voros. Às vezes só de olhar a cor do plasma podemos orientar um diagnóstico. IMPORTANTE!!! Ex:

  • Ictérico: problema hepático, anemia hemolítica, Leptospirose, erlichiose, etc.
  • Branco: pode ser fisiológico (lipemia após refeição) ou patológico (diabetes, hipotireoidismo, outros).
  • Vermelho: pode ser erro de técnica (hemólise), patológico (anemia hemolítica), lúpus, babesia, intoxicação, etc.

Anemias Pode ser definida como a diminuição do valor da contagem de hemácias, hematócrito e hemoglobina (dos três!!! Importante!!!).

10 Manual descomplicado para interpretaçãode exames laboratoriais na medicina veterinária

Estomatócito: Significa anemia hemolítica.

referência: a autora

Fonte: http://biomedquest.blogspot.com/2012/03/estomatocitos.html

Esquisócitos: hemácias deformadas que podem indicar vasculite, CID, doenças renais esplênicas e anemia ferropriva.

Fonte: http://bmd-biomedicina3l.blogspot.com/2010/09/pecilocitose-eritrocitica.html

Dacriócitos: problema na medula.

Fonte: http://www.laborpad.xpg.com.br/hemato.htm

Fonte: https://quizlet.com/br/455723198/anemia-hematoscopia-com-poiquilocitos-flash-cards/

Esferócitos: Normalmente indicam intoxicação por chumbo.

É o aumento do número de hemácias no hemogra- ma. Pode ser de dois tipos: verdadeira e falsa. Policitemia falsa: é causada por hemoconcentra- ção em consequência da desidratação. Outras causas são esplenocontração e estresse. Policitemia verdadeira: quando ocorre um aumen- to real do número de hemácias. Pode ocorrer por neoplasias e oxigenação insuficiente.

Policitemias

A avaliação dessas alterações morfológicas são de grande valia na arte do diagnóstico veterinário. Uma alteração poderá orientar um fechamento de caso ou até mesmo situações patognomônicas, como no caso do Corpúsculo de Lentz que indica cinomose. Essas alterações aparecem nas observações do hemogra- ma. Crenação: Indica que o paciente está desidratado ou que a coleta foi mal feita (espirraram sangue sem o devido cuidado e paciência no tubo).

Alterações Morfológicas de Hemácias e Inclusões

Metarrubrícito: É sempre bom encontrá-los, indicam que o animal que passou por um processo de anemia intenso, agora se recupera.

Rouleaux: Indica que o paciente está desidratado. Ocorre também quando a proteína plasmática total está aumentada tanto em processos inflamatórios como infecciosos e até na gestação. Lembrando que essa alteração é comumente encontrada em equinos.

referência: a autora

Fonte: http://biomedquest.blogspot.com/2012/03/estomatocitos.html

Fonte: http://biomedquest.blogspot.com/2012/03/estomatocitos.html

Corpúsculo de Lentz: Patognomônico da Cinomo- se.

Corpúsculo de Heinz: Normalmente indicam intoxicações, principalmente por cebola.

Policromatofilia: Presença de hemácias em diferentes cores. Indicam regeneração nos casos de anemia. Comum em cães e gatos e em bovinos só aparece em recuperação de anemias graves.

referência: a autora

Fonte: http://saudeanimal-hf.blogspot.com/2011/05/x_4426.html

de exames laboratoriais na medicina veterináriaManual descomplicado para interpretação^11

Hipocromia: É o aumento do halo da hemácia. Lembrando que é fisiológico em cães, porém em outras espécies pode indicar recuperação de anemia. Na maioria das vezes é falta de ferro.

referência: a autora

Esfregaço de sangue de jacaré:

Esfregaço de sangue de peixe muçum:

referência: a autora

referência: a autora

de exames laboratoriaisManual descomplicado para interpretação na medicina veterinária^13

Esfregaço de sangue de papagaio:

referência: a autora

Esfregaço de sangue de pato:

referência: a autora

Agora chegamos na interpretação das células bran- cas sanguíneas. Como já enfatizamos, o hemograma completo é um exame simples, mas que contém muitas informações sobre todo o passado do animal, como ele está reagindo frente à doença e qual poderá ser o destino desse animal. Lembrando que para realizar a interpretação não se deve dar ênfase ao número relativo (em porcentagem-esqueça), mas sim o número absoluto (em relação ao número total-cor- reto).

Alterações quantitativas de leucócitos, alguns termos:

  • Leucocitose: aumento do número de leucócitos;
  • Leucocitose Fisiológica: quando esse aumento se deve a condições fisiológicas tais como excitação, medo, exercícios, gestação, parto e esteroides;
  • Leucocitose Patológica: infecções bacterianas, necrose tecidual e inflamação severa, hemorragias, hemólise, desordens mieloproliferativas, corticoides, etc;
  • Degeneração: o agente ou a toxina compromete o comportamento da maturação causando, portanto, a predominância de células jovens;
  • Depleção: principalmente doenças crônicas que comprometem a multiplicação das células;
  • Exaustão: Consumo agudo para o local da inflamação;
  • Destruição: Caracterizado por pancitopenia (diminuição de todas as linhagens de células). ******* Desvio para esquerda é o aumento de células jovens (bastonetes, metamielócitos, etc) no sangue e pode ser:
  • Regenerativo: quando o aumento de células jovens está acompanhado de leucocitose;
  • Degenerativo: quando o aumento de células jovens não está acompanhado de leucocitose. Desvio para a direita é caracterizado pelo aumento de células excessivamente maduras (hipersegmenta- das).

Informações Importantes Leucograma A) Diferencial de leucócitos

  • Neutrófilos
  • Linfócitos
  • Monócitos
  • Basófilo
  • Eosinófilos
  • Bastonetes
  • Metamielócitos B) Alterações tóxicas dos leucócitos: significa inflamação grave;
  • granulações tóxicas e/ou difusa basofilia citoplas- mática;
  • corpúsculos de Döhle. C) Outras alterações
  • neutrófilos multisegmentados
  • presença de plasmócitos
  • presença de parasitas

Neutrófilos Neutrófilos na Corrente sanguínea: 3 a 5 dias. Reserva de neutrófilos: 4 a 8 dias. A depleção dos estoques da medula reflete-se numa neutropenia com desvio à esquerda no sangue periférico. A expansão do compartimento de multipli- cação com acréscimos da granulopoiese efetiva ocorre em resposta ao consumo gerando uma neutrofilia, no entanto este fato ocorre em 3 a 4 dias no cão e um pouco mais nos bovinos. Neutrofilia: Essas situações provocam aumento da adrenalina que age diminuindo a adesividade dos neutrófilos à perda do endotélio:

  • Exercícios intensos
  • Vômitos
  • Convulsões
  • Estresse
  • Excitação
  • Uso de corticoide
  • Dor
  • Trauma
  • Anestesia
  • Pós operatório
  • Intoxicações
  • Reação de hipersensibilidade
  • Envenenamento
  • Fase inicial da regeneração de hemorragias
  • Necrose
  • Leucemia
  • Doenças autoimunes
  • Queimaduras

Neutropenia: sequestro, consumo excessivo:

  • Infecções bacterianas
  • Erlichiose
  • Viroses
  • Leishmaniose
  • Infecções graves com pacientes imunossuprimi- dos
  • Iatrogênica
  • Produtos químicos
  • Cirrose hepática

Leucograma

referência: a autora

14 Manual descomplicado para interpretaçãode exames laboratoriais na medicina veterinária

16 Manual descomplicado para interpretaçãode exames laboratoriais na medicina veterinária

Linfócitos Produção dos linfócitos é entre 6 e 8 horas, e em alguns casos podem levar menos de 2 horas. A linfopoiese é estimulada por exposição antigênica e deprimida por corticoides, hormônios sexuais e má nutrição. Função: eliminação do agente e memória.

Linfocitose:

  • Vacinas
  • Idade
  • Convalescência
  • Viroses
  • Protozoonoses
  • Fase crônica de processos inflamatórios
  • Subnutrição
  • Leucemias
  • Linfo adenopatias

Linfopenia:

  • Fase aguda de processos inflamatórios
  • Doenças crônicas e progressivas
  • Iatrogênica
  • Quimioterapia
  • Enteropatias

referência: a autora

Avaliação do Leucograma COMBINADOS!

1ª fase: Gravidade:

Leucopenia que cursa com neutrofilia e eosinofilia:

Animal em provável recuperação;

Leucocitose que cursa com neutrofilia com desvio a

esquerda e presença de eosinófilos:

Boa resposta;

Leucocitose e neutrofilia:

Infecção severa, mas boa resposta do organismo;

Neutrofilia com linfopenia e eosinopenia:

Processo grave;

Desvio á direita:

Processo grave;

Leucocitose sem hipertermia:

Processo grave.

2ª fase: Fase

Aguda:

Neutrofilia com ou sem desvio;

Defensiva:

Neutrofilia com presença de monócito;

Curativa:

Linfocitária – desaparecimento do desvio;

Crônica:

Monocitose, sem desvio.

3ª fase: Agente

Bactérias:

Neutrofilia;

Vírus:

Linfopenia;

Eosinofilia:

Parasitas.

4ª fase Reação do paciente

Convalescência:

Eosinófilos;

Boa resposta orgânica:

Leucocitose com desvio à esquerda e eosinopenia.

5ª fase Prognóstico

Favorável:

Desaparecimento de neutrófilos tóxicos e apareci-

mento de eosinófilos;

Desfavorável:

desvio degenerativo, células velhas, pancitopenia.

  • Pesquisa de Erlichia
  • Pesquisa de Mycoplasma haemofelis (anemia hemolítica parasitária dos gatos)
  • Pesquisa de Mycoplasma haemocanis (anemia hemolítica dos cães)
  • Pesquisa de babésia
  • Pesquisa de Hepatozoon canis
  • Pesquisa de Microfilárias

A) Protozoários e Rickétsias:

  • Esfregaço de ponta de orelha ou se não for possí- vel colocar em um frasco com EDTA;
  • Para Pesquisa de Haemobartonella é importante enviar o esfregaço sem o contato com EDTA, pois o parasita se desprende da periferia da hemácia.

B) Microfilárias:

  • Coletar no mínimo 3ml e colocar em um tubo com EDTA. Realizar nos horários de “filaremia” ao amanhe- cer ou entardecer.

Micoplasma haemophelis

Anaplasma platys

Hepatozoom canis

Exame parasitológico de sangue

de exames laboratoriaisManual descomplicado para interpretação na medicina veterinária^17

referência: a autora

referência: Google, domínio público referência: Google, domínio público

  • Raspado profundo até sangrar quando a suspeita for de ácaros. Raspar em áreas diferentes da pele. O material do raspado para pesquisa de ectoparasito pode ser colocado em frasco ou envelope limpo e seco;
  • Demodex canis: agente causador da demodiciose.

Pesquisa de ácaros

de exames laboratoriaisManual descomplicado para interpretação na medicina veterinária^19

Sarcoptes scabiei: agente causador da sarna sarcóp- tica.

Otodectes cynotis: agente causador da sarna otodécica.

Psoropts communis: Sarna coelho.

Lesões causada pela demodiciose.

referência: a autora

referência: a autora

referência: a autora

referência: a autora

referência: a autora

referência: a autora

  • Não raspar, puxar os pelos ou usar a técnica do cotonete, ou ainda, o método da fita adesiva.

Tricograma: Tricograma avalia estresse, doenças parasitárias, endócrinas e fúngicas. Exame micológico direto:

Lesão macroscópica e fungos.

Micológico Direto e Tricograma

20 Manual descomplicado para interpretaçãode exames laboratoriais na medicina veterinária

referência: a autora

referência: a autora

esporos de fungos

Citologia de Pele:

Tricograma avalia estresse, doenças parasitárias, endócrinas e fúngicas. (coloque isso no tricograma e deixe por último).

referência: a autora

referência: a autora

referência: a autora

referência: a autora

referência: a autora

Lesão macroscópica na dermatofitose

Malassezia sp Pelo com bainha aletrada

Esporos de fungos

Kit de citologia por decalque

esporos de fungos