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Saiba tudo sobre a Endometriose, uma patologia que afeta muitas mulheres e pode causar infertilidade. Saiba os sintomas, como é diagnosticada, tratados e como se pode prevenir. Além disso, conheça as teorias sobre a origem da doença e os diferentes tipos e graus.
What you will learn
Typology: Study Guides, Projects, Research
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Neste artigo falaremos sobre uma patologia que atinge um grande número de mulheres espalhadas pelo mundo: Endometriose, um dos principais problemas responsáveis pela infertilidade. Se sua menstruação é irregular, se sente cólicas fortes demais, além disso, tenta engravidar e não consegue, aconselho a continuar lendo esse artigo sobre Endometriose para ficar por dentro de tudo que compreende essa patologia.
Como o próprio nome já indica, é uma patologia que está relacionada com o endométrio e acontece quando esse tecido que reveste o útero, começa a atingir outras partes do corpo, ou seja, não se limita apenas a região uterina, mas também, órgãos próximos. Existem casos, do tecido desenvolver em outras partes do corpo, no entanto, é algo ainda mais raro. Essa patologia é diagnostica com maior frequência nas mulheres acima dos 30 anos, porém, em alguns casos, pode surgir na primeira menstruação e perdurar até o último ciclo da vida feminina. É mais comum em famílias com histórico do problema, por estar relacionado à genética.
Sim. Existem diversas teorias que tentam explicar como a endometriose possa surgir. Veja abaixo algumas possibilidades. Lembrando que são apenas teorias. Menstruação retrógada : durante o ciclo fértil da mulher, o endométrio engrossa para receber o óvulo fecundado e iniciar a gravidez. Quando não acontece, nada mais comum que o corpo libere o endométrio através da menstruação. Uma das teorias a respeito é justamente sobre a possiblidade dessa escamação e liberação, seguir no sentido oposto, ou seja, subindo pela cavidade abdominal através das trompas de Falópio. Quando isso ocorre, estamos diante de uma menstruação retrógada. Essas células endometriais, quando permanecem no organismo, em outros órgãos, permanecem vivas, crescendo e sangrando e por isso são responsáveis pelas lesões endometrióticas; Células embrionárias: o crescimento das células embrionárias pode gerar a endometriose, isso pelo fato de o mesmo tecido que reveste a cavidade pélvica e o abdômen são originados pelas mesmas células. Nesse processo, alguns tecidos podem acabar se transformando em tecido endometrial; Outras causas: a endometriose pode ser resultado de alguma intervenção cirúrgica, como: cesariana ou histerectomia. Isso pode acontecer pelo simples fato das células endometriais ficarem presas nos instrumentos cirúrgicos. Quanto aos pontos de
endometriose em outras partes do corpo, isso pode ocorrer quando as células endometriais são transportadas pela corrente sanguínea ou pelo sistema linfático.
A classificação da endometriose pode ser: leve, moderada ou grave. As diferenças entre os tipos se dão mediante ao número de lesões e onde estão localizados, tais resultados só podem ser atingidos através de achados operatórios. Conheça abaixo alguns tipos de endometriose: Endometriose superficial: neste estágio as lesões atacam o peritônio, que nada mais é que o tecido que recobre a cavidade pélvica e abdominal; Endometriose no ovário: neste estágio, podemos encontrar os endometriomas, ou seja, formações de cistos dentro dos ovários. Esse tipo libera conteúdo sanguinolento; Endometriose profunda: esse tipo de endometriose é classificado pela infiltração das células endometriais na parede dos órgãos, podendo atingir até 5mm de profundidade. As mulheres que sofrem com esse estágio de endometriose, a cada menstruação necessitam de intervenção cirúrgica imediata; Endometriose de septo reto-vaginal: esse tipo de endometriose acontece justamente no tecido que separa a vagina do reto. Endometriose de parede: esse tipo de endometriose se instala na parede abdominal, nas proximidades do umbigo, causando dores insuportáveis no período menstrual devido os nódulos que surgem na região; Endometriose pulmonar: essa é uma das modalidades mais raras da doença, quando acontece, é comum, no período menstrual apresentar tosse com sangue.
Dor pélvica crônica: costuma persistir até fora do ciclo menstrual e só para com ministração de analgésicos; Cólicas menstruais: cólicas são tão intensas que podem impedir a mulher de realizar as tarefas cotidianas; Menstruação irregular: o ciclo pode se mostrar mais intenso e é possível acontecer pequenos sangramentos durante todo o ciclo; Dor durante a relação sexual: em casos de penetrações profundas, a mulher pode sentir muita dor e ainda, apresentar sangramento durante o ato; Alterações urinárias no período menstrual: quando as células endometriais se instalam na uretra, rins ou bexiga, pode gerar dores ao urinar, aumento da frequência e até mesmo, sangramento; Alterações no ritmo intestinal durante o período menstrual: constipação e diarreia, além de muita dor ao usar o banheiro; Infertilidade: as mulheres que sofrem com essa doença não conseguem engravidar.
Devido aos avanços da medicina, algumas terapias menos invasivas surgiram para combater a endometriose. Hoje em dia, existem duas linhas de tratamento que podem ser indicadas após o diagnóstico de seu ginecologista, dependendo do grau, pode ser uma ou outra ou, em casos graves, os dois tratamentos integrados.
Veja abaixo alguns remédios que poderão ser receitados pelo ginecologista para o tratamento da doença. É importante tirar todas as dúvidas a respeito da ação do remédio com seu médico, inclusive os possíveis efeitos colaterais. Anticoncepcionais; Anti-inflamatórios; Danazol; Análogos de GnRH.
Já para as mulheres que sofrem com o problema em nível severo, somente a intervenção cirúrgica para combater o problema. Caso sofra com esse estágio da doença, converse com o médico para maiores detalhes sobre tais intervenções. Histerectomia; Cirurgias para remover focos da doença.
Com exceção da histerectomia, nenhum dos outros tratamentos curam a endometriose, apenas aliviam seus sintomas. Alguns pacientes que receberam o tratamento para o problema passaram boa parte dos anos seguintes sem sofrerem com os sintomas. Em determinados casos, quando a doença é descoberta no início, os tratamentos costumam trazer ótimos resultados, porém, em algumas mulheres, alguns tratamentos não apresentam sequer alguma melhora e, são nesses que é recomendado que se aprenda a conviver com a doença. Veja abaixo algumas dicas simples que podem auxiliar na redução de seus sintomas em sua casa:
Praticar exercícios regularmente. A endorfina liberada durante os exercícios ajudam no combate da dor; Medicamentos analgésicos: prescritos por um médico e tomados nos horários estipulados para um melhor resultado; Banhos quentes ou bolsas térmicas podem ajudar a reduzir a tensão dos músculos, reduzindo assim as cólicas e dores.
Espero que este artigo tenha trazido informações relevantes a respeito dos problemas com endometriose. Queremos apenas, salientar que, automedicação com um problema tão sério quanto esse não é recomendado. Por isso, para obter resultados positivos e um melhor convívio com o problema, certifique-se de tomar os devidos cuidados e manter uma visita periódica ao seu médico.