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prevencion del coronavirus en portugues, Apuntes de Lengua Portuguesa

reglas de prevención a seguir por la pandemia del coronavirus en el idioma portugués.

Tipo: Apuntes

2019/2020

Subido el 25/03/2020

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andrea-prado-8 🇻🇪

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Três semanas depois de registrar o primeiro caso importado de coronavírus, o Ministério de
Saúde do Brasil declarou o estado de transmissão comunitária da Covid-19 em todo o
território nacional, mesmo que alguns dos Estados brasileiros ainda não tenham casos
confirmados da doença. De acordo com os dados divulgados, o país tem 904 pessoas
infectadas (casos confirmados) e 11 óbitos. Até a quinta-feira eram seis ases regiões com
transmissão sustentada do vírus, ou seja, quando já não é mais possível identificar a origem
do contágio: as cidades de Rio de Janeiro e de Belo Horizonte, a região de Tubarão, além dos
Estados de Pernambuco e São Paulo. A decisão de dar um caráter nacional à transmissão da
doença parece ter fundamentos mais logísticos e políticos que propriamente
epidemiológicos. Antes do Ministério da Saúde anunciar a decisão, o ministro da Saúde, Luiz
Henrique Mandetta, havia se queixado da disputa entre os Estados para fechar rodovias e
impedir fluxo externo para tentar conter a doença. Segundo Mandetta, o tipo de medida
pode impedir a chegada de alimentos e insumos a várias partes do país. Durante o dia, em
reunião com Bolsonaro, empresários e representantes da indústria, o ministro afirmou que
o sistema de saúde brasileiro entrará em colapso ao final de abril, caso não sejam cumpridas
as regras de distanciamento social. O avanço rápido do coronavírus no Brasil vem
acendendo um alerta para o risco de o sistema de saúde colapsar. O Governo Federal que
contabiliza oficialmente mais de 900 casos confirmados e 11 mortes no país, trabalha com
uma perspectiva de que isso pode acontecer no final de abril, caso as medidas de
distanciamento social não sejam rigorosamente seguidas. Oficialmente, o Ministério da
Saúde atua para ampliar os leitos de retaguarda e garantir uma estrutura mínima de dez
deles em todos os Estados, sem oferecer dados sobre o avanço da ocupação dos leitos de
UTI com o coronavírus. Diz apenas que a taxa de ocupação em todas as UTIs antes da
epidemia era de 78%, sem sequer diferenciar nessa conta os leitos adultos e infantis. No
Brasil, há pelo menos 176 pessoas diagnosticadas com coronavírus que estão internadas em
UTIs, 157 delas somente na região Sudeste. Os números levam em conta apenas os leitos
cadastrados em uma plataforma chamada UTIs brasileiras, mas que representam um terço
de todos os 32.000 leitos adultos deste tipo em hospitais públicos e particulares do Brasil.
Segundo os dados cadastrado pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), em
três dias praticamente dobrou o número de pacientes confirmados com a Covid-19 nessas
UTIs. Eram 93 na terça-feira. Na quinta-feira, o número cresceu para 176 internações. A
quantidade de pacientes com o vírus em UTIs pode ser ainda maior, que os casos
suspeitos não entram nessa conta.
Andrea Prado
25.621.747

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Três semanas depois de registrar o primeiro caso importado de coronavírus, o Ministério de Saúde do Brasil declarou o estado de transmissão comunitária da Covid-19 em todo o território nacional, mesmo que alguns dos Estados brasileiros ainda não tenham casos confirmados da doença. De acordo com os dados divulgados, o país tem 904 pessoas infectadas (casos confirmados) e 11 óbitos. Até a quinta-feira eram seis ases regiões com transmissão sustentada do vírus, ou seja, quando já não é mais possível identificar a origem do contágio: as cidades de Rio de Janeiro e de Belo Horizonte, a região de Tubarão, além dos Estados de Pernambuco e São Paulo. A decisão de dar um caráter nacional à transmissão da doença parece ter fundamentos mais logísticos e políticos que propriamente epidemiológicos. Antes do Ministério da Saúde anunciar a decisão, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, havia se queixado da disputa entre os Estados para fechar rodovias e impedir fluxo externo para tentar conter a doença. Segundo Mandetta, o tipo de medida pode impedir a chegada de alimentos e insumos a várias partes do país. Durante o dia, em reunião com Bolsonaro, empresários e representantes da indústria, o ministro afirmou que o sistema de saúde brasileiro entrará em colapso ao final de abril, caso não sejam cumpridas as regras de distanciamento social. O avanço rápido do coronavírus no Brasil vem acendendo um alerta para o risco de o sistema de saúde colapsar. O Governo Federal que contabiliza oficialmente mais de 900 casos confirmados e 11 mortes no país, trabalha com uma perspectiva de que isso pode acontecer no final de abril, caso as medidas de distanciamento social não sejam rigorosamente seguidas. Oficialmente, o Ministério da Saúde atua para ampliar os leitos de retaguarda e garantir uma estrutura mínima de dez deles em todos os Estados, sem oferecer dados sobre o avanço da ocupação dos leitos de UTI com o coronavírus. Diz apenas que a taxa de ocupação em todas as UTIs antes da epidemia era de 78%, sem sequer diferenciar nessa conta os leitos adultos e infantis. No Brasil, há pelo menos 176 pessoas diagnosticadas com coronavírus que estão internadas em UTIs, 157 delas somente na região Sudeste. Os números levam em conta apenas os leitos cadastrados em uma plataforma chamada UTIs brasileiras, mas que representam um terço de todos os 32.000 leitos adultos deste tipo em hospitais públicos e particulares do Brasil. Segundo os dados cadastrado pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), em três dias praticamente dobrou o número de pacientes confirmados com a Covid-19 nessas UTIs. Eram 93 na terça-feira. Na quinta-feira, o número cresceu para 176 internações. A quantidade de pacientes com o vírus em UTIs pode ser ainda maior, já que os casos suspeitos não entram nessa conta. Andrea Prado 25.621.