Docsity
Docsity

Prepara tus exámenes
Prepara tus exámenes

Prepara tus exámenes y mejora tus resultados gracias a la gran cantidad de recursos disponibles en Docsity


Consigue puntos base para descargar
Consigue puntos base para descargar

Gana puntos ayudando a otros estudiantes o consíguelos activando un Plan Premium


Orientación Universidad
Orientación Universidad

Soluciones Wangsness cap 2, Apuntes de Electromagnetismo

Wangsness soluciones capitulo dos, Libro Campos electromagnéticos de Wangsness

Tipo: Apuntes

2019/2020
En oferta
30 Puntos
Discount

Oferta a tiempo limitado


Subido el 02/11/2020

angel-cocom
angel-cocom 🇲🇽

4.4

(11)

6 documentos

1 / 28

Toggle sidebar

Esta página no es visible en la vista previa

¡No te pierdas las partes importantes!

bg1
SOLUCION ´
ARIO - CAP´
ITULO 2
ELECTROMAGNETIC FIELDS
ROALD K. WANGSNESS
2nd EDITION
Conte´udo
2 Cap´ıtulo 2 1
2.1 Quest˜ao 1 .................................... 1
2.2 Quest˜ao 2 .................................... 2
2.3 Quest˜ao 3 .................................... 3
2.4 Quest˜ao 4 .................................... 5
2.5 Quest˜ao 5 .................................... 9
2.6 Quest˜ao 6 .................................... 12
2.7 Quest˜ao 7 .................................... 15
2.8 Quest˜ao 8 .................................... 18
2.9 Quest˜ao 9 .................................... 21
2.10 Quest˜ao 10 ................................... 24
2.11 Quest˜ao 11 ................................... 26
Alexandre Medeiros
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
Discount

En oferta

Vista previa parcial del texto

¡Descarga Soluciones Wangsness cap 2 y más Apuntes en PDF de Electromagnetismo solo en Docsity!

SOLUCION ´ARIO - CAP´ITULO 2

ELECTROMAGNETIC FIELDS

ROALD K. WANGSNESS

2nd EDITION

Conte´udo

2 Cap´ıtulo 2 1

2.1 Quest˜ao 1.................................... 1

2.2 Quest˜ao 2.................................... 2

2.3 Quest˜ao 3.................................... 3

2.4 Quest˜ao 4.................................... 5

2.5 Quest˜ao 5.................................... 9

2.6 Quest˜ao 6.................................... 12

2.7 Quest˜ao 7.................................... 15

2.8 Quest˜ao 8.................................... 18

2.9 Quest˜ao 9.................................... 21

2.10 Quest˜ao 10................................... 24

2.11 Quest˜ao 11................................... 26

Alexandre Medeiros

2 Cap´ıtulo 2

2.1 Quest˜ao 1

Duas cargas pontuais, q

′ e −q

′ se localizam sobre o eixo x com coordenadas a e −a

respectivamente. Encontrar a for¸ca total exercida sobre uma carga pontual q localizada

em um ponto arbitr´ario do plano xy.

SOLUC¸ ˜AO

Adotaremos a seguinte conven¸c˜ao: a partir da origem, ~r ´e o vetor que localiza a carga

de prova, ~r 1

, ~r 1

,... s˜ao os vetores que localizam as cargas fontes q

, e

R 1 ,

R 2 ,... s˜ao os

vetores, respectivamente, ~r − ~r 1

′ , ~r − ~r 2

′ ,.. ..

A for¸ca resultante sobre a carga q ´e dada pelo vetor soma das for¸cas individuais, na

forma:

F

q

2 ∑

i=

F

qi→q

2 ∑

i=

qq i

R

i

4 πε 0

R

2

i

2 ∑

i=

qq i

R

i

4 πε 0

R

3

i

onde

R

i

= ~r − ~r i

, R

i

= |~r − ~r i

| e

R

i

R

i

Ri

. Reescrevemos a equa¸c˜ao (1) na forma:

F

q

2 ∑

i=

qq i

4 πε 0

(x − x i

)ˆx + (y − y i

)ˆy

((x − x i

2

  • (y − y i

2 )

3 / 2

qq 1

4 πε 0

(x − x 1

)ˆx + (y − y 1

)ˆy

((x − x 1

2

  • (y − y 1

2 )

3 / 2

qq 2

4 πε 0

(x − x 2

)ˆx + (y − y 2

)ˆy

((x − x 2

2

  • (y − y 2

2 )

3 / 2

Conforme mostrado na figura (1), chamaremos de q 1

a carga −q

′ , (da mesma forma,

q 2

a carga q

), e assim o ~r 1

ser´a o vetor que localiza q 1

(da mesma forma, ~r 2

ser´a o vetor

que localiza q 2

), x 1

ser´a a coordenada x da carga q 1

(x 1

= a), e assim sucessivamente.

x

y

(−a, 0) (a, 0)

q 2 = q

q 1 = −q

q

(x, y)

~r

~r 1

′ ~r 2

R

1

R 2

Figura 1: Figura de apoio ao exerc´ıcio 2.1.

Substituindo as informa¸c˜oes acima na equa¸c˜ao (3)

Fq =

q(−q

′ )

4 πε 0

(x − (−a))ˆx + (y − 0)ˆy

((x − (−a))

2

  • (y − 0)

2 )

3 / 2

qq

4 πε 0

(x − a)ˆx + (y − 0)ˆy

((x − a)

2

  • (y − 0)

2 )

3 / 2

qq

4 πε 0

(x + a)ˆx + y yˆ

((x + a)

2

  • y

2 )

3 / 2

qq

4 πε 0

(x − a)ˆx + y ˆy

((x − a)

2

  • y

2 )

3 / 2

qq

4 πε 0

(x − a)ˆx + y yˆ

((x − a)

2

  • y

2 )

3 / 2

(x + a)ˆx + y yˆ

((x + a)

2

  • y

2 )

3 / 2

A equa¸c˜ao (6) ´e a resposta final, ou seja, ´e a for¸ca exercida em q devido `as for¸cas

oriundas de −q

′ e q

′ .

2.3 Quest˜ao 3

Oito cargas pontuais iguais, q, se encontram no v´ertice de um cubo de lado a, cuja

localiza¸c˜ao e orienta¸c˜ao se mostra na figura 1-41. Encontrar a for¸ca total exercida sobre

a carga na origem.

SOLUC¸ ˜AO

a

x

y

z

q 1 = q

q

q 2

= q

q 3

= q

q 4

= q

q 5

= q

q 6

= q

q 7

= q

Figura 3: Cubo com a mesma localiza¸c˜ao e

orienta¸c˜ao do paralelep´ıpedo da figura 1-41.

Adotaremos a seguinte conven¸c˜ao: a

partir da origem, ~r ´e o vetor que localiza

a carga de prova, ~r 1

, ~r 2

,... s˜ao os ve-

tores que localizam as cargas fontes q

′ , e

R 1 ,

R 2 ,... s˜ao os vetores, respectivamente,

~r − ~r 1

, ~r − ~r 2

V´arios vetores poderiam ser representa-

dos na figura (3), mas isso poluiria a ima-

gem. Sendo assim, representaremos apenas

a escolha arbitr´aria dos r´otulos das cargas

(o resultado ser´a o mesmo para qualquer

escolha).

A for¸ca resultante sobre a carga q ´e

dada pelo vetor soma das for¸cas individu-

ais, na forma:

Fq =

7 ∑

i=

Fq i

→q =

7 ∑

i=

qqi

Ri

4 πε 0

R

2

i

7 ∑

i=

qqi

Ri

4 πε 0

R

3

i

onde

R

i

= ~r − ~r i

, R

i

= |~r − ~r i

| e

R

i

Ri

R

i

. Reescrevemos a equa¸c˜ao (13) na forma:

~ Fq =

7 ∑

i=

qq i

4 πε 0

(x − x i

)ˆx + (y − y i

)ˆy + (z − z i

)ˆz

((x − xi)

2

  • (y − yi)

2

  • (z − zi)

2 )

3 / 2

=

qq 1

4 πε 0

(x − x 1 )ˆx + (y − y 1 )ˆy + (z − z 1 )ˆz

((x − x 1

)

2

  • (y − y 1

)

2

  • (z − z 1

)

2 )

3 / 2

qq 2

4 πε 0

(x − x 2 )ˆx + (y − y 2 )ˆy + (z − z 2 )ˆz

((x − x 2

)

2

  • (y − y 2

)

2

  • (z − z 2

)

2 )

3 / 2

qq 3

4 πε 0

(x − x 3

)ˆx + (y − y 3

)ˆy + (z − z 3

)ˆz

((x − x 3

)

2

  • (y − y 3

)

2

  • (z − z 3

)

2 )

3 / 2

qq 4

4 πε 0

(x − x 4

)ˆx + (y − y 4

)ˆy + (z − z 4

)ˆz

((x − x 4

)

2

  • (y − y 4

)

2

  • (z − z 4

)

2 )

3 / 2

qq 5

4 πε 0

(x − x 5

)ˆx + (y − y 5

)ˆy + (z − z 5

)ˆz

((x − x 5 )

2

  • (y − y 5 )

2

  • (z − z 5 )

2 )

3 / 2

qq 6

4 πε 0

(x − x 6

)ˆx + (y − y 6

)ˆy + (z − z 6

)ˆz

((x − x 6 )

2

  • (y − y 6 )

2

  • (z − z 6 )

2 )

3 / 2

qq 7

4 πε 0

(x − x 7 )ˆx + (y − y 7 )ˆy + (z − z 7 )ˆz

((x − x 7 )

2

  • (y − y 7 )

2

  • (z − z 7 )

2 )

3 / 2

=

qq

4 πε 0

(0 − a)ˆx + (0 − 0)ˆy + (0 − 0)ˆz

((0 − a)

2

  • (0 − 0)

2

  • (0 − 0)

2 )

3 / 2

qq

4 πε 0

(0 − a)ˆx + (0 − 0)ˆy + (0 − a)ˆz

((0 − a)

2

  • (0 − 0)

2

  • (0 − a)

2 )

3 / 2

qq

4 πε 0

(0 − a)ˆx + (0 − a)ˆy + (0 − 0)ˆz

((0 − a)

2

  • (0 − a)

2

  • (0 − 0)

2 )

3 / 2

qq

4 πε 0

(0 − 0)ˆx + (0 − a)ˆy + (0 − 0)ˆz

((0 − 0)

2

  • (0 − a)

2

  • (0 − 0)

2 )

3 / 2

qq

4 πε 0

(0 − 0)ˆx + (0 − a)ˆy + (0 − a)ˆz

((0 − 0)

2

  • (0 − a)

2

  • (0 − a)

2 )

3 / 2

qq

4 πε 0

(0 − a)ˆx + (0 − a)ˆy + (0 − a)ˆz

((0 − a)

2

  • (0 − a)

2

  • (0 − a)

2 )

3 / 2

qq

4 πε 0

(0 − 0)ˆx + (0 − 0)ˆy + (0 − a)ˆz

((0 − 0)

2

  • (0 − 0)

2

  • (0 − a)

2 )

3 / 2

=

q

2

4 πε 0

(

−axˆ

(a

2 )

3 / 2

−aˆx − azˆ

(a

2

  • a

2 )

3 / 2

−axˆ − aˆy

(a

2

  • a

2 )

3 / 2

−aˆy

(a

2 )

3 / 2

−ayˆ − azˆ

(a

2

  • a

2 )

3 / 2

−axˆ − aˆy − aˆz

(a

2

  • a

2

  • a

2 )

3 / 2

−aˆz

(a

2 )

3 / 2

)

Fq =

q

2

4 πε 0

(

aˆx

a

3

a(ˆx + ˆz)

2

3 / 2 a

3

a(ˆx + ˆy)

2

3 / 2 a

3

ayˆ

a

3

a(ˆy + ˆz)

2

3 / 2 a

3

a(ˆx + ˆy + ˆz)

3

3 / 2 a

3

azˆ

a

3

)

=

−q

2

4 πε 0 a

2

(

6

6ˆx + 3

3ˆx + 3

3ˆz + 3

3ˆx + 3

3ˆy + 6

6ˆy + 3

3ˆy + 3

3ˆz + 2

2ˆx + 2

2ˆy + 2

2ˆz + 6

6ˆz

6

6

)

= −

q

2

4 πε 0

a

2

( (

6

6 + 6

3 + 2

2

)

ˆx +

(

6

6 + 6

3 + 2

2

)

yˆ +

(

6

6 + 6

3 + 2

2

)

ˆz

6

6

)

= −

q

2

4 πε 0 a

2

(

6

6 + 6

3 + 2

2

6

6

)

(ˆx + ˆy + ˆz) (21)

= − 1. 90

q

2

4 πε 0

a

2

(ˆx + ˆy + ˆz). (22)

O m´odulo de

R ´e R = |

R| = (

R

2

)

1 / 2

= ((−z zˆ − r

ˆr

)

2

)

1 / 2

= (z

2

  • r

′ 2

  • 2zr

zˆ · rˆ

)

1 / 2

,

e verificando que o ˆangulo entre ˆz e ˆr

′ ´e θ

′ , temos que ˆz · rˆ

′ = 1 · 1 cos θ

′ = cos θ

′ , assim

escrevemos R = (z

2

  • r

′ 2

  • 2zr

′ cos θ

′ )

1 / 2

. Aqui, onde usamos coordenadas esf´ericas, o

elemento de volume dτ

′ ´e dado por dτ

′ = r

′ 2 sin θ

′ dr

′ dθ

′ dφ

. E os limites s˜ao 0 ≤ r

′ ≤ a,

0 ≤ θ

′ ≤ π e 0 ≤ φ

′ ≤ 2 π.

Fazendo essas substitui¸c˜oes na equa¸c˜ao (26) ficamos com

F

q

4 πε 0

2 π

0

π

0

a

0

(−z ˆz − r

′ ˆr

′ )r

′ 2 sin θ

′ dr

′ dθ

′ dφ

(z

2

  • r

′ 2

  • 2zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

A equa¸c˜ao (27) tem car´ater vetorial e, portanto, podemos decompˆo-la em trˆes com-

ponentes usando o produto escalar com os versores da base canˆonica retangular, onde

usamos

= sin θ

cos φ

ˆx + sin θ

sin φ

ˆy + cos θ

ˆz (28)

para assim obter

F

qx

F

q

· xˆ =

4 πε 0

2 π

0

π

0

a

0

(−z zˆ · ˆx − r

· xˆ)r

′ 2

sin θ

dr

(z

2

  • r

′ 2

  • 2zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

4 πε 0

2 π

0

π

0

a

0

(−r

′ sin θ

′ cos φ

′ )r

′ 2 sin θ

′ dr

′ dθ

′ dφ

(z

2

  • r

′ 2

  • 2zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

−qρ

4 πε 0

2 π

0

π

0

a

0

r

′ 3

cos φ

sin θ

′ 2

dr

(z

2

  • r

′ 2

  • 2zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

−qρ

4 πε 0

π

0

a

0

r

′ 3 sin θ

′ 2 dr

′ dθ

(z

2

  • r

′ 2

  • 2zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

2 π

0

cos φ

(32)

F

qy

F

q

· yˆ =

4 πε 0

2 π

0

π

0

a

0

(−z zˆ · ˆy − r

′ ˆr

′ · yˆ)r

′ 2 sin θ

′ dr

′ dθ

′ dφ

(z

2

  • r

′ 2

  • 2zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

4 πε 0

2 π

0

π

0

a

0

(−r

′ sin θ

′ sin φ

′ )r

′ 2 sin θ

′ dr

′ dθ

′ dφ

(z

2

  • r

′ 2

  • 2zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

−qρ

4 πε 0

2 π

0

π

0

a

0

r

′ 3

sin φ

sin θ

′ 2

dr

(z

2

  • r

′ 2

  • 2zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

−qρ

4 πε 0

π

0

a

0

r

′ 3 sin θ

′ 2 dr

′ dθ

(z

2

  • r

′ 2

  • 2zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

2 π

0

sin φ

(37)

F

qz

F

q

· zˆ =

4 πε 0

2 π

0

π

0

a

0

(−z zˆ · ˆz − r

′ ˆr

′ · ˆz)r

′ 2 sin θ

′ dr

′ dθ

′ dφ

(z

2

  • r

′ 2

  • 2zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

4 πε 0

2 π

0

π

0

a

0

(−z − r

′ cos θ

′ )r

′ 2 sin θ

′ dr

′ dθ

′ dφ

(z

2

  • r

′ 2

  • 2zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

−qρ

4 πε 0

π

0

a

0

(z + r

′ cos θ

′ )r

′ 2 sin θ

′ dr

′ dθ

(z

2

  • r

′ 2

  • 2zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

2 π

0

(41)

−qρ

2 ε 0

π

0

a

0

(z + r

cos θ

)r

′ 2

sin θ

dr

(z

2

  • r

′ 2

  • 2zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

onde fazemos a substitui¸c˜ao u = cos θ

. Assim, du = − sin θ

e obtemos

F

qz

−qρ

2 ε 0

− 1

1

a

0

−(z + r

′ u)r

′ 2 dr

′ du

(z

2

  • r

′ 2

  • 2zr

′ u)

3 / 2

−qρ

2 ε 0

1

− 1

a

0

(z + r

′ u)r

′ 2 dr

′ du

(z

2

  • r

′ 2

  • 2zr

′ u)

3 / 2

−qρ

2 ε 0

a

0

1

− 1

(z + r

′ u)

(z

2

  • r

′ 2

  • 2zr

′ u)

3 / 2

r

′ 2

dudr

(45)

−qρ

2 ε 0

a

0

1

− 1

(z + r

′ u)

(z

2

  • r

′ 2

  • 2zr

′ u)

3 / 2

du

r

′ 2

dr

. (46)

Em (46) temos

1

− 1

(z + r

u)

(z

2

  • r

′ 2

  • 2zr

′ u)

3 / 2

du =

uz + r

z

2

z

2

  • r

′ 2

  • 2zr

′ u

1

− 1

z + r

z

2

z

2

  • r

′ 2

  • 2zr

−z + r

z

2

z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

z

2

z + r

(z + r

′ )

2

−z + r

(z − r

′ )

2

z

2

z + r

|z + r

′ |

z − r

|z − r

′ |

Como j´a ressaltado no in´ıcio da solu¸c˜ao, o “z” na equa¸c˜ao acima representa o m´odulo do

vetor ~r, e ´e, portanto, positivo. O m´odulo nos denominadores nos d˜ao a oportunidade de

modelar a situa¸c˜ao f´ısica entre a carga estar dentro da esfera ou fora da esfera. Se z > a

e a ≥ r

′ , ent˜ao z > r

′ , o que implica em z + r > 2 r > 0 e z − r > 0. Pela defini¸c˜ao

de m´odulo, sendo a express˜ao interna `as barras verticais avaliadas positivas, a igualdade

entre o m´odulo dessa express˜ao e a pr´opria express˜ao fica garantida. Logo, |z + r

′ | = z + r

e z − r

= z − r

. Fazendo essas substitui¸c˜oes em (50) obtemos

1

− 1

(z + r

′ u)

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ u)

3 / 2

du =

z

2

(z + r

′ )

(z + r

′ )

(z − r

′ )

(z − r

′ )

z

2

Substituindo (52) em (46):

F

qz

−qρ

2 ε 0

a

0

z

2

r

′ 2

dr

(53)

−qρ

ε 0

z

2

a

0

r

′ 2

dr

=

−qρ

ε 0

z

2

r

′ 3

a

0

−qρ

ε 0

z

2

a

3

−qρa

3

3 ε 0

z

2

A for¸ca resultante em q ´e dada por

F

q

= F

qx

xˆ + F qy

ˆy + F qz

ˆz (56)

qρa

3

3 ε 0

z

2

(−zˆ). (57)

A equa¸c˜ao (57) ´e consistente com a equa¸c˜ao (2-26), pois as duas tˆem a mesma inten-

sidade (nem as cargas nem a distˆancia foram alteradas de uma situa¸c˜ao para outra), e,

estando a esfera carregada fixada na origem do referencial, a hip´otese de serem cargas

2.5 Quest˜ao 5

Repetir os c´alculos da se¸c˜ao 2-5 para o caso em que q se encontra dentro da esfera (z < a),

para demonstrar que

F

q

= (qρz/ 3 ε 0

)ˆz.

SOLUC¸ ˜AO

(0, 0 , z)

q

θ

φ

R

~r

~r

Figura 5: Esquematiza¸c˜ao da quest˜ao 2.

Come¸caremos por

F

q

q

4 πε 0

dq

R

R

2

onde dq

′ = ρdτ

. Considerando que ρ ´e

constante, a equa¸c˜ao acima se torna

F

q

4 πε 0

R

R

3

Como podemos ver na figura (5), o ve-

tor ~r

′ , que localiza a carga fonte, ´e dado

por ~r

′ = r

′ ˆr

′ ; o vetor ~r, que localiza a

carga de prova, ´e dado por ~r = z zˆ; e o

vetor

R ´e dado por

R = ~r−~r

′ = z zˆ−r

′ rˆ

′ .

O m´odulo de

R ´e R = |

R| =

R

2 )

1 / 2 = ((z zˆ − r

′ ˆr

′ )

2 )

1 / 2 = (z

2

  • r

′ 2 −

2 zr

zˆ · ˆr

)

1 / 2

, e verificando que o ˆangulo

entre ˆz e ˆr

′ ´e θ

′ , temos que ˆz · ˆr

1 · 1 cos θ

= cos θ

, assim escrevemos R = (z

2

  • r

′ 2

− 2 zr

cos θ

)

1 / 2

. Aqui, onde usa-

mos coordenadas esf´ericas, o elemento de volume dτ

′ ´e dado por dτ

′ = r

′ 2 sin θ

′ dr

′ dθ

′ dφ

′ .

E os limites s˜ao 0 ≤ r

′ ≤ a, 0 ≤ θ

′ ≤ π e 0 ≤ φ

′ ≤ 2 π.

Fazendo essas substitui¸c˜oes na equa¸c˜ao (70) ficamos com

F

q

4 πε 0

2 π

0

π

0

a

0

(z zˆ − r

′ rˆ

′ )r

′ 2 sin θ

′ dr

′ dθ

′ dφ

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

A equa¸c˜ao (71) tem car´ater vetorial e, portanto, podemos decompˆo-la em trˆes com-

ponentes usando o produto escalar com os versores da base canˆonica retangular, onde

usamos

= sin θ

cos φ

ˆx + sin θ

sin φ

ˆy + cos θ

ˆz (72)

para assim obter

F

qx

F

q

· xˆ =

4 πε 0

2 π

0

π

0

a

0

(z zˆ · xˆ − r

ˆr

· ˆx)r

′ 2

sin θ

dr

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

4 πε 0

2 π

0

π

0

a

0

(−r

′ sin θ

′ cos φ

′ )r

′ 2 sin θ

′ dr

′ dθ

′ dφ

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

−qρ

4 πε 0

2 π

0

π

0

a

0

r

′ 3

cos φ

sin

2

θ

dr

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

−qρ

4 πε 0

π

0

a

0

r

′ 3 sin

2

θ

′ dr

′ dθ

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

2 π

0

cos φ

(76)

F

qy

F

q

· yˆ =

4 πε 0

2 π

0

π

0

a

0

(z ˆz · yˆ − r

· yˆ)r

′ 2

sin θ

dr

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

4 πε 0

2 π

0

π

0

a

0

(−r

′ sin θ

′ sin φ

′ )r

′ 2 sin θ

′ dr

′ dθ

′ dφ

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

−qρ

4 πε 0

2 π

0

π

0

a

0

r

′ 3

sin φ

sin θ

′ 2

dr

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

−qρ

4 πε 0

π

0

a

0

r

′ 3 sin θ

′ 2 dr

′ dθ

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

2 π

0

sin φ

(81)

e

F

qz

F

q

· zˆ =

4 πε 0

2 π

0

π

0

a

0

(z ˆz · zˆ − r

′ rˆ

′ · zˆ)r

′ 2 sin θ

′ dr

′ dθ

′ dφ

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

4 πε 0

2 π

0

π

0

a

0

(z − r

′ cos θ

′ )r

′ 2 sin θ

′ dr

′ dθ

′ dφ

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

4 πε 0

π

0

a

0

(z − r

′ cos θ

′ )r

′ 2 sin θ

′ dr

′ dθ

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

2 π

0

(85)

2 ε 0

π

0

a

0

(z − r

cos θ

)r

′ 2

sin θ

dr

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

onde fazemos a substitui¸c˜ao u = cos θ

. Assim, du = − sin θ

e obtemos

F

qz

2 ε 0

− 1

1

a

0

−(z − r

′ u)r

′ 2 dr

′ du

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ u)

3 / 2

2 ε 0

1

− 1

a

0

(z − r

′ u)r

′ 2 dr

′ du

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ u)

3 / 2

2 ε 0

a

0

1

− 1

(z − r

′ u)

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ u)

3 / 2

r

′ 2

dudr

(89)

2 ε 0

a

0

1

− 1

(z − r

′ u)

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ u)

3 / 2

du

r

′ 2

dr

. (90)

Em (90) temos

1

− 1

(z − r

′ u)

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ u)

3 / 2

du =

uz − r

z

2

z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ u

1

− 1

z − r

z

2

z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

−z − r

z

2

z

2

  • r

′ 2

  • 2zr

z − r

z

2

(z − r

′ )

2

z + r

z

2

(z + r

′ )

2

z

2

z − r

|z − r

′ |

z + r

|z + r

′ |

Como r

′ pode ser maior ou menor que z, deixaremos por enquanto o m´odulo indicado

para fazermos duas integra¸c˜oes: uma de 0 at´e z e outra de z at´e a. Assim, substituindo

2.6 Quest˜ao 6

Uma esfera de raio a cont´em carga distribu´ıda com densidade volum´etrica constante ρ.

Seu centro se encontra sobre o eixo z a uma distˆancia b da origem, sendo b > a. Uma carga

pontual q se coloca sobre o eixo y a uma distˆancia c da origem, sendo c > b. Encontrar a

for¸ca sobre q.

SOLUC¸ ˜AO

(0, c, 0)

z

q

θ

′′′

φ

′′′

R

~r

~r

~r

′′

~r

′′′

Figura 6: Esquematiza¸c˜ao da quest˜ao 2.

Come¸caremos por

F

q

q

4 πε 0

dq

R

R

2

onde dq

′ = ρdτ

. Conside-

rando que ρ ´e constante, a

equa¸c˜ao acima se torna

F

q

4 πε 0

R

R

3

Como podemos ver na fi-

gura (6), o vetor ~r

′ , que loca-

liza a carga fonte, ´e dado por

~r

′ = ~r

′′

  • ~r

′′′ = bzˆ + r

′′′ ˆr

′′′ ; o

vetor ~r, que localiza a carga

de prova, ´e dado por ~r = cyˆ;

e o vetor

R ´e dado por

R =

~r − ~r

′ = cyˆ − (bˆz + r

′′′ rˆ

′′′ ).

O m´odulo de

R ´e R = |

R| = (

R

2

)

1 / 2

= ((cyˆ − bˆz − r

′′′

′′′

)

2

)

1 / 2

, onde

(cyˆ − bzˆ − r

′′′ ˆr

′′′ )

2 = (cyˆ − bzˆ − r

′′′ ˆr

′′′ )(cyˆ − bzˆ − r

′′′ rˆ

′′′ ) (107)

= cyˆ(cyˆ − bzˆ − r

′′′

ˆr

′′′

) − bˆz(cyˆ − bzˆ − r

′′′

ˆr

′′′

) − r

′′′

ˆr

′′′

(cˆy − bˆz − r

′′′

ˆr

′′′

) (108)

= c

2 yˆ · yˆ − bcˆz · ˆy − cr

′′′ ˆr

′′′ · ˆy − bˆz(cyˆ − bzˆ − r

′′′ ˆr

′′′ ) − r

′′′ ˆr

′′′ (cˆy − bˆz − r

′′′ ˆr

′′′ ) (109)

= c

2 − cr

′′′ ˆr

′′′ · yˆ − (bcˆy · zˆ − b

2 ˆz · ˆz − r

′′′ bˆr

′′′ · ˆz) − r

′′′ ˆr

′′′ (cˆy − bˆz − r

′′′ ˆr

′′′ ) (110)

= c

2 − cr

′′′ ˆr

′′′ · yˆ + b

2

  • br

′′′ ˆr

′′′ · ˆz − (r

′′′ cyˆ · rˆ

′′′ − r

′′′ bˆz · ˆr

′′′ − r

′′′ 2 rˆ

′′′ · rˆ

′′′ ) (111)

= c

2 − cr

′′′ ˆr

′′′ · yˆ + b

2

  • br

′′′ ˆr

′′′ · ˆz − r

′′′ cyˆ · ˆr

′′′

  • r

′′′ bzˆ · rˆ

′′′

  • r

′′′ 2 (112)

= c

2

  • b

2

  • r

′′′ 2

− 2 cr

′′′

′′′

· yˆ + 2br

′′′

ˆr

′′′

· ˆz. (113)

O versor ˆr

′′′ ´e dado em termos das coordenadas retangulares como

ˆr

′′′

= sin θ

′′′

cos φ

′′′

xˆ + sin θ

′′′

sin φ

′′′

yˆ + cos θ

′′′

ˆz , (114)

e, portanto, ˆr

′′′

· yˆ = sin θ

′′′

sin φ

′′′

e ˆr

′′′

· zˆ = cos θ

′′′

, e escrevemos o m´odulo de

R como

R = (c

2

  • b

2

  • r

′′′ 2 − 2 cr

′′′ sin θ

′′′ sin φ

′′′

  • 2br

′′′ cos θ

′′′ )

1 / 2

. Aqui, onde usamos coordenadas

esf´ericas, o elemento de volume dτ

′ ´e dado por dτ

′ = r

′′′ 2 sin θ

′′′ dr

′′′ dθ

′′′ dφ

′′′

. E os limites

s˜ao 0 ≤ r

′ ≤ a, 0 ≤ θ

′ ≤ π e 0 ≤ φ

′ ≤ 2 π.

Fazendo essas substitui¸c˜oes na equa¸c˜ao (106) ficamos com

Fq =

4 πε 0

2 π

0

π

0

a

0

(cyˆ − bzˆ − r

′′′ ˆr

′′′ )r

′′′ 2 sin θ

′′′ dr

′′′ dθ

′′′ dφ

′′′

(c

2

  • b

2

  • r

′′′ 2 − 2 cr

′′′ sin θ

′′′ sin φ

′′′

  • 2br

′′′ cos θ

′′′ )

3 / 2

A equa¸c˜ao (115) tem car´ater vetorial e, portanto, podemos decompˆo-la em trˆes com-

ponentes usando o produto escalar com os versores da base canˆonica retangular, onde

usamos (114) para assim obter

Fqx =

~ Fq · xˆ =

4 πε 0

∫ 2 π

0

∫ π

0

∫ a

0

(cyˆ · ˆx − bˆz · xˆ − r

′′′ rˆ

′′′ · ˆx)r

′′′ 2 sin θ

′′′ dr

′′′ dθ

′′′ dφ

′′′

(c

2

  • b

2

  • r

′′′ 2 − 2 cr

′′′ sin θ

′′′ sin φ

′′′

  • 2br

′′′ cos θ

′′′ )

3 / 2

=

−qρ

4 πε 0

∫ 2 π

0

∫ π

0

∫ a

0

(r

′′′ sin θ

′′′ cos φ

′′′ )r

′′′ 2 sin θ

′′′ dr

′′′ dθ

′′′ dφ

′′′

(c

2

  • b

2

  • r

′′′ 2 − 2 cr

′′′ sin θ

′′′ sin φ

′′′

  • 2br

′′′ cos θ

′′′ )

3 / 2

=

−qρ

4 πε 0

∫ 2 π

0

∫ π

0

∫ a

0

r

′′′ 3 cos φ

′′′ sin

2 θ

′′′ dr

′′′ dθ

′′′ dφ

′′′

(c

2

  • b

2

  • r

′′′ 2

  • 2br

′′′ cos θ

′′′

︸ ︷︷ ︸

k

− 2 cr

′′′ sin θ

′′′ sin φ

′′′ )

3 / 2

=

−qρ

4 πε 0

∫ π

0

∫ a

0

(∫ 2 π

0

cos φ

′′′ dφ

′′′

(k − 2 cr

′′′ sin θ

′′′ sin φ

′′′ )

3 / 2

)

r

′′′ 3

sin

2

θ

′′′

dr

′′′

′′′

(119)

=

−qρ

4 πε 0

∫ π

0

∫ a

0

(

1

cr

′′′ sin θ

′′′

k − 2 cr

′′′ sin θ

′′′ sin φ

′′′

2 π

0

)

r

′′′ 3 sin

2 θ

′′′ dr

′′′ dθ

′′′ (120)

=

−qρ

4 πε 0

∫ π

0

∫ a

0

(

1

cr

′′′ sin θ

′′′

k − 0

1

cr

′′′ sin θ

′′′

k − 0

)

r

′′′ 3

sin

2

θ

′′′

dr

′′′

′′′

(121)

=

−qρ

4 πε 0

∫ π

0

∫ a

0

(0)r

′′′ 3 sin

2 θ

′′′ dr

′′′ dθ

′′′ (122)

Fqy =

~ Fq · ˆy =

4 πε 0

∫ 2 π

0

∫ π

0

∫ a

0

(cˆy · yˆ − bzˆ · yˆ − r

′′′ rˆ

′′′ · yˆ)r

′′′ 2 sin θ

′′′ dr

′′′ dθ

′′′ dφ

′′′

(c

2

  • b

2

  • r

′′′ 2 − 2 cr

′′′ sin θ

′′′ sin φ

′′′

  • 2br

′′′ cos θ

′′′ )

3 / 2

=

4 πε 0

∫ 2 π

0

∫ π

0

∫ a

0

(c − r

′′′ sin θ

′′′ sin φ

′′′ )r

′′′ 2 sin θ

′′′ dr

′′′ dθ

′′′ dφ

′′′

(c

2

  • b

2

  • r

′′′ 2 − 2 cr

′′′ sin θ

′′′ sin φ

′′′

  • 2br

′′′ cos θ

′′′ )

3 / 2

e

F qz

=

~ F q

· zˆ =

4 πε 0

∫ 2 π

0

∫ π

0

∫ a

0

(cyˆ · zˆ − bzˆ · zˆ − r

′′′ rˆ

′′′ · ˆz)r

′′′ 2 sin θ

′′′ dr

′′′ dθ

′′′ dφ

′′′

(c

2

  • b

2

  • r

′′′ 2 − 2 cr

′′′ sin θ

′′′ sin φ

′′′

  • 2br

′′′ cos θ

′′′ )

3 / 2

=

4 πε 0

∫ 2 π

0

∫ π

0

∫ a

0

(b − r

′′′ cos θ

′′′ )r

′′′ 2 sin θ

′′′ dr

′′′ dθ

′′′ dφ

′′′

(c

2

  • b

2

  • r

′′′ 2 − 2 cr

′′′ sin θ

′′′ sin φ

′′′

  • 2br

′′′ cos θ

′′′ )

3 / 2

A for¸ca resultante em q ´e obtida substituindo (123) e os resultados de (125) e (125)

na seguinte equa¸c˜ao:

F

q

= F

qx

xˆ + F qy

yˆ + F qz

z .ˆ (128)

O resultado F qx

= 0 indica que o procedimento matem´atico est´a de acordo com uma

an´alise f´ısica da componente em ˆx, pois, dado que a densidade volum´etrica ρ ´e constante,

existe uma simetria em rela¸c˜ao ao plano yz, o que faz com que a cada elemento de

carga, que gera uma for¸ca infinitesimal que possui uma componente em ˆx, corresponda

um elemento de carga correspondente que gera uma for¸ca infinitesimal que possui uma

componente em ˆx de forma a anular a contribui¸c˜ao em ˆx aos pares em toda a esfera.

Em rela¸c˜ao `as componentes Fqy e Fqz , a complexidade das integra¸c˜oes inviabiliza esse

procedimento, pois o elevad´ıssimo custo computacional ´e desproporcional ao contexto, o

que pede outra abordagem para encontrar a for¸ca sobre q.

A solu¸c˜ao da quest˜ao 2.8, por exemplo, nos permite assumir que toda a carga dis-

tribu´ıda na esfera interage com a carga q da mesma forma que uma carga Q

′ , de valor

igual `a carga total na esfera, localizada no lugar geom´etrico do centro da esfera.

2.7 Quest˜ao 7

Uma linha de carga de tamanho L e λ = constante est´a sobre o eixo z positivo com seus

extremos colocados em z = z 0

e z = z 0

  • L. Encontrar a for¸ca total exercida sobre esta

linha de carga por uma distribui¸c˜ao de carga esf´erica e uniforme com centro na origem e

raio a < z 0

SOLUC¸ ˜AO

z

θ

φ

R

~r

(0, 0 , z 0

(0, 0 , z 0 + L)

~r

dq

Figura 8: Esquematiza¸c˜ao da quest˜ao 2.

Come¸caremos por

F =

d

F , (133)

onde o elemento diferencial de for¸ca ´e de-

vido `a intera¸c˜ao entre dois elementos de

cargas, um dq

′ da esfera e um dq da li-

nha de carga (aqui indicamos tudo o que

se refere `a carga de fonte com uma plica).

Ent˜ao, usando a lei de Coulomb, a equa¸c˜ao

acima toma a forma

F =

q

4 πε 0

dq

′ dq

R

R

2

onde dq

′ = ρdτ

′ e dq = λdz. Considerando

que ρ e λ s˜ao constantes e que

R =

R/R,

reescrevemos

F =

ρλ

4 πε 0

dz

R

R

3

Como podemos ver na figura (5), o ve-

tor ~r

, que localiza a carga fonte, ´e dado

por ~r

′ = r

′ rˆ

′ ; o vetor ~r, que localiza a

carga de prova, ´e dado por ~r = z ˆz; e o

vetor

R ´e dado por

R = ~r − ~r

′ = z zˆ − r

′ ˆr

′ .

O m´odulo de

R ´e R = |

R| = (

R

2 )

1 / 2 = ((z ˆz − r

′ rˆ

′ )

2 )

1 / 2 = (z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ ˆz · rˆ

′ )

1 / 2 ,

e verificando que o ˆangulo entre ˆz e ˆr

´e θ

, temos que ˆz · rˆ

= 1 · 1 cos θ

= cos θ

, assim

escrevemos R = (z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

1 / 2

. Aqui, onde usamos coordenadas esf´ericas, o

elemento de volume dτ

´e dado por dτ

= r

′ 2

sin θ

dr

com os limites de integra¸c˜ao

dados por 0 ≤ r

′ ≤ a, 0 ≤ θ

′ ≤ π e 0 ≤ φ

′ ≤ 2 π, enquanto que na linha de carga

o elemento de linha j´a est´a dado por dz, com os limites de integra¸c˜ao agora dados por

z 0

≤ z ≤ z 0

+ L.

Fazendo essas substitui¸c˜oes na equa¸c˜ao (135) ficamos com

F =

ρλ

4 πε 0

z 0 +L

z 0

2 π

0

π

0

a

0

(z zˆ − r

′ rˆ

′ )r

′ 2 sin θ

′ dr

′ dθ

′ dφ

′ dz

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

A equa¸c˜ao (136) tem car´ater vetorial e, portanto, podemos decompˆo-la em trˆes com-

ponentes usando o produto escalar com os versores da base canˆonica retangular, onde

usamos

ˆr

= sin θ

cos φ

xˆ + sin θ

sin φ

yˆ + cos θ

z ,ˆ (137)

para assim obter a for¸ca resultante na linha de carga como

F = F

qx

xˆ + F qy

yˆ + F qz

z .ˆ (138)

Dessa forma temos

F

x

F · xˆ =

ρλ

4 πε 0

z 0 +L

z 0

2 π

0

π

0

a

0

(z zˆ · ˆx − r

′ rˆ

′ · xˆ)r

′ 2 sin θ

′ dr

′ dθ

′ dφ

′ dz

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

ρλ

4 πε 0

z 0 +L

z 0

2 π

0

π

0

a

0

(−r

sin θ

cos φ

)r

′ 2

sin θ

dr

dz

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

−ρλ

4 πε 0

z 0 +L

z 0

2 π

0

π

0

a

0

cos φ

′ r

′ 3 sin

2

θ

′ dr

′ dθ

′ dφ

′ dz

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

−ρλ

4 πε 0

z 0

+L

z 0

π

0

a

0

r

′ 3

sin

2

θ

dr

dz

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

2 π

0

cos φ

(142)

F

y

F · ˆy =

ρλ

4 πε 0

z 0 +L

z 0

2 π

0

π

0

a

0

(z zˆ · ˆy − r

′ ˆr

′ · yˆ)r

′ 2 sin θ

′ dr

′ dθ

′ dφ

′ dz

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

ρλ

4 πε 0

z 0 +L

z 0

2 π

0

π

0

a

0

(−r

′ sin θ

′ sin φ

′ )r

′ 2 sin θ

′ dr

′ dθ

′ dφ

′ dz

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

−ρλ

4 πε 0

z 0 +L

z 0

2 π

0

π

0

a

0

sin φ

′ r

′ 3 sin

2 θ

′ dr

′ dθ

′ dφ

′ dz

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

−ρλ

4 πε 0

z 0 +L

z 0

π

0

a

0

r

′ 3

sin

2

θ

dr

dz

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

2 π

0

sin φ

(147)

e

F

z

F · zˆ =

ρλ

4 πε 0

z 0 +L

z 0

2 π

0

π

0

a

0

(z zˆ · ˆz − r

′ ˆr

′ · ˆz)r

′ 2 sin θ

′ dr

′ dθ

′ dφ

′ dz

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

ρλ

4 πε 0

z 0 +L

z 0

2 π

0

π

0

a

0

(z − r

′ cos θ

′ )r

′ 2 sin θ

′ dr

′ dθ

′ dφ

′ dz

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

ρλ

4 πε 0

z 0 +L

z 0

π

0

a

0

(z − r

′ cos θ

′ )r

′ 2 sin θ

′ dr

′ dθ

′ dz

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

2 π

0

(151)

ρλ

2 ε 0

z 0 +L

z 0

a

0

π

0

(z − r

′ cos θ

′ ) sin θ

′ dθ

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ cos θ

′ )

3 / 2

Int

r

′ 2

dr

dz. (152)

Em Int fazemos a substitui¸c˜ao u = cos θ

. Assim, du = − sin θ

e obtemos

Int =

− 1

1

−(z − r

′ u)

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ u)

3 / 2

du =

1

− 1

(z − r

′ u)

(z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ u)

3 / 2

du (153)

uz − r

z

2

z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

′ u

1

− 1

z − r

z

2

z

2

  • r

′ 2 − 2 zr

−z − r

z

2

z

2

  • r

′ 2

  • 2zr

z − r

z

2

(z − r

′ )

2

z + r

z

2

(z + r

′ )

2

z

2

z − r

|z − r

′ |

z + r

|z + r

′ |

2.8 Quest˜ao 8

A superf´ıcie de uma esfera de raio a se encontra carregada com uma densidade superficial

constante σ. Qual a carga total Q

′ da esfera? Encontrar a for¸ca exercida por essa

distribui¸c˜ao de carga sobre uma carga pontual q situada sobre o eixo z para o caso em

que z > a e para o caso em que z < a.

SOLUC¸ ˜AO

z

θ

φ

R

~r

~r

q

Figura 9: Esquematiza¸c˜ao da quest˜ao 2.

Para calcular a carga total Q

′ usamos o

elemento de ´area da

= a

2

sin θ

e faze-

mos a seguinte integral:

Q

=

dq

=

σda

= σ

da

(170)

= σ

2 π

0

π

0

a

2

sin θ

(171)

= σa

2

2 π

0

(− cos θ

)|

π

0

(172)

= σa

2

2 π

0

−(cos π − cos 0)dφ

(173)

= 2σa

2

(2π − 0) (174)

= 4πa

2

σ. (175)

Para encontrar a for¸ca come¸camos por

Fq =

q

4 πε 0

dq

R

R

2

onde dq

= σda

. Considerando que σ ´e constante, a equa¸c˜ao acima se torna

F

q

4 πε 0

da

R

R

3

Como podemos ver na figura (9), o vetor ~r

′ , que localiza a carga fonte, ´e dado por

~r

′ = arˆ

′ ; o vetor ~r, que localiza a carga de prova, ´e dado por ~r = z ˆz; e o vetor

R ´e dado

por

R = ~r − ~r

′ = z zˆ − aˆr

′ .

O m´odulo de

R ´e R = |

R| = (

R

2 )

1 / 2 = ((z zˆ − aˆr

′ )

2 )

1 / 2 = (z

2

  • a

2 − 2 zazˆ · rˆ

′ )

1 / 2 , e

verificando que o ˆangulo entre ˆz e ˆr

′ ´e θ

′ , temos que ˆz · ˆr

′ = 1 · 1 cos θ

′ = cos θ

′ , assim

escrevemos R = (z

2

  • a

2

− 2 za cos θ

)

1 / 2

. Aqui, onde usamos coordenadas esf´ericas, o

elemento de ´area da

′ ´e dado por da

′ = a

2 sin θ

′ dθ

′ dφ

. E os limites s˜ao 0 ≤ θ

′ ≤ π e

0 ≤ φ

≤ 2 π.

Fazendo essas substitui¸c˜oes na equa¸c˜ao (177) ficamos com

F

q

4 πε 0

2 π

0

π

0

(z zˆ − aˆr

′ )a

2 sin θ

′ dθ

′ dφ

(z

2

  • a

2 − 2 za cos θ

′ )

3 / 2

A equa¸c˜ao (178) tem car´ater vetorial e, portanto, podemos decompˆo-la em trˆes com-

ponentes usando o produto escalar com os versores da base canˆonica retangular, onde

usamos

= sin θ

cos φ

ˆx + sin θ

sin φ

ˆy + cos θ

ˆz (179)

para assim obter

F

qx

F

q

· xˆ =

qσa

2

4 πε 0

2 π

0

π

0

(z ˆz · xˆ − aˆr

′ · ˆx) sin θ

′ dθ

′ dφ

(z

2

  • a

2 − 2 za cos θ

′ )

3 / 2

qσa

2

4 πε 0

2 π

0

π

0

(−a sin θ

cos φ

) sin θ

(z

2

  • a

2 − 2 za cos θ

′ )

3 / 2

−qσa

3

4 πε 0

2 π

0

π

0

cos φ

′ sin

2

θ

′ dθ

′ dφ

(z

2

  • a

2 − 2 za cos θ

′ )

3 / 2

−qρa

3

4 πε 0

π

0

sin

2

θ

(z

2

  • a

2 − 2 za cos θ

′ )

3 / 2

2 π

0

cos φ

(183)

F

qy

F

q

· ˆy =

qσa

2

4 πε 0

2 π

0

π

0

(z ˆz · yˆ − arˆ

′ · yˆ) sin θ

′ dθ

′ dφ

(z

2

  • a

2 − 2 za cos θ

′ )

3 / 2

qσa

2

4 πε 0

2 π

0

π

0

(−a sin θ

sin φ

) sin θ

(z

2

  • a

2 − 2 za cos θ

′ )

3 / 2

−qσa

3

4 πε 0

2 π

0

π

0

sin φ

′ sin

2

θ

′ dθ

′ dφ

(z

2

  • a

2 − 2 za cos θ

′ )

3 / 2

−qσa

3

4 πε 0

π

0

sin

2

θ

(z

2

  • a

2 − 2 za cos θ

′ )

3 / 2

2 π

0

sin φ

(188)

Fqz =

Fq · zˆ =

qσa

2

4 πε 0

2 π

0

π

0

(z ˆz · zˆ − arˆ

· zˆ) sin θ

(z

2

  • a

2 − 2 za cos θ

′ )

3 / 2

qσa

2

4 πε 0

2 π

0

π

0

(z − a cos θ

′ ) sin θ

′ dθ

′ dφ

(z

2

  • a

2 − 2 za cos θ

′ )

3 / 2

qσa

2

4 πε 0

π

0

(z − a cos θ

′ ) sin θ

′ dθ

(z

2

  • a

2 − 2 za cos θ

′ )

3 / 2

2 π

0

′ (192)

qσa

2

2 ε 0

π

0

(z − a cos θ

′ ) sin θ

′ dθ

(z

2

  • a

2 − 2 za cos θ

′ )

3 / 2

onde fazemos a substitui¸c˜ao u = cos θ

. Assim, du = − sin θ

′ dθ

′ e obtemos

F

qz

qσa

2

2 ε 0

− 1

1

−(z − au)du

(z

2

  • a

2 − 2 zau)

3 / 2

qσa

2

2 ε 0

1

− 1

(z − au)du

(z

2

  • a

2 − 2 zau)

3 / 2

qσa

2

2 ε 0

(uz − a)

z

2

a

2 − 2 zau + z

2

1

− 1

qσa

2

2 ε 0

z

2

(z − a)

a

2 − 2 za + z

2

(−z − a)

a

2

  • 2za + z

2

qσa

2

2 ε 0

z

2

(z − a)

(a − z)

2

(z + a)

(a + z)

2

qσa

2

2 ε 0 z

2

(a + z)

|a + z|

(a − z)

|a − z|