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Aula de toxicocinética - Toxixologia Básica
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Toxicocinética Toxicocinética Estudo da relação entre a quantidade de um agente tóxico que atua sobre o organismo e a quantidade dele no plasma:
para análise). Todos esse parâmetros são avaliados de acordo com a função TEMPO
Integração da Toxicocinética Dose Administrada ABSORÇÃO Xenobiótico Livre Plasma DISTRIBUIÇÃO Xenobiótico Ligado EXCREÇÃO BIOTRANSFORMAÇÃO Metabólitos Tecidos de depósito Sítio Alvo Livre Ligado Local de Ação Livre Ligado 3 Toxicocinética MECANISMOS DE TRANSPORTE ATREVÉS DE MEMBRANAS
Toxicocinética MECANISMOS DE TRANSPORTE ATREVÉS DE MEMBRANAS Toxicocinética ABSORÇÃO
**_- dérmica
Toxicocinética
Pele:
**- fator dependente de lipossolubilidade
Toxicocinética
A absorção de substâncias voláteis depende basicamente de sua solubilidade no sangue; Vapores ou gases hidrossolúveis:
**- retidos parcialmente pela mucosa nasal (camada de fluido)
Toxicocinética
Importante via de exposição TGI; Ingestão do xenobiótico de maneira acidental
O curare que imobiliza as caças indígenas não afeta os que consomem a carne dos animais apanhados:
Toxicocinética DISTRIBUIÇÃO Esquema de tráfego do xenobiótico: Introdução do xenobiótico na circulação Plasma xenobiótico ligado às proteínas xenobiótico livre Eliminação Fora do ORGANISMO Líquido Intersticial xenobiótico ligado às proteínas xenobiótico livre Células alvo xenobiótico ligado a sítios internos xenobiótico livre complexo xenobiótico-alvo Intensidade do efeito TÓXICO Toxicocinética DISTRIBUIÇÃO A distribuição de xenobióticos pode ser relativa de acordo com o tempo de exposição:
- Fase inicial de exposição: órgãos mais irrigados recebem maior quantidade do agente tóxico; - Após “tempo” de exposição: órgãos menos irrigados podem acumular maior quantidade do xenobiótico;
Existência de tecidos de depósito! A afinidade química pelo tecido (mesmo os menos irrigados) faz com que uma maior concentração da substância fique retida no local-alvo. EXEMPLO (Chumbo – Experimento com Animais) Após 2 horas da administração 50% da dose retida no fígado (elevada vascularização) Após 30 dias 90% da dose retida no tecido ósseo Liberação contínua para o sangue a medida que os níveis plasmáticos decaem. Intoxicação por anos – meia vida de 20 a 30 anos!
Toxicocinética DISTRIBUIÇÃO VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO Parâmetro toxicocinético que indica a extensão da distribuição de uma substância pelo organismo. Valores de Vd pequenos – indica que a maior fração do xenobiótico permanece no plasma (não se difunde pelos tecidos); Valores de Vd elevados – indica que a maior fração do xenobiótico não esta no plasma e que já se difundiu para tecidos-alvos. Toxicocinética DISTRIBUIÇÃO LIGAÇÃO DO AGENTE TÓXICO À PROTEÍNAS A ligação com proteínas plasmáticas (albumina, alfa 1 - glicoproteína ácida) permite ao xenobiótico uma via de transporte pela corrente sanguínea. O período de ligação com proteínas plasmáticas :
Toxicocinética BIOTRANSFORMAÇÃO Todo xenobiótico absorvido deverá ser prontamente excretado. Os xenobióticos lipofílicos (APOLARES) são mais absorvíveis ao passo que são excretados com maior dificuldade. Os xenobióticos hidrofílicos (POLARES) são absorvidos com maior dificuldade e excretados com mais facilidade. Para facilitar a excreção (POLARIZAÇÃO) o organismo dispõem de mecanismos que metabolizam (biotransformam) os xenobióticos para que eles sejam excretados. Toxicocinética BIOTRANSFORMAÇÃO Biotransformar é o mesmo que modificar a estrutura química da molécula ( xenobiótico ou fármaco ). Processo natural com substâncias endógenas. A biotransformação de xenobióticos acaba sendo catalisada de maneira inespecífica (utilização das enzimas que metabolizam substâncias endógenas). Alguns sofrem degradação NÃO ENZIMÁTICA! Bicarbonato de Sódio Estômago (HCl) NaCl + CO 2 + H 2 O
Toxicocinética BIOTRANSFORMAÇÃO TIPOS DE REAÇÃO A biotransformação em sua maior parte depende das enzimas do organismo para se desencadear. As enzimas estão amplamente distribuídas: (Pulmões, rins, adrenais, sangue, pele e mucosas) Maior concentração – FÍGADO Subdivisão da BIOTRANSFORMAÇÃO:
**- Reações de FASE I
FATORES QUE INFLUENCIAM A BIOTRANSFORMAÇÃO
Relacionados ao próprio organismo (sistema biológico)
Toxicocinética BIOTRANSFORMAÇÃO FATORES INTERNOS
N- 2 - fluorenilacetamida Metabólitos hidroxilados tóxicos METABOLISMO HEPÁTICO Reação de hidroxilação Ratos, camundongos, cães POSSUEM AS ENZIMAS DE METABOLISMO MAIOR SUSCETIBILIDADE
Atropa belladona (beladona) ATROPINA Antagonista Muscarínico Direto Ação parassimpaticolítica Reações Redução da motilidade gástrica; Redução de secreções (lacrimal, salivar e gástrica); Dilatação da pupila (midríase); Secura na mucosa oral, nasal, na garganta e na pele. Altas doses: visão turva, taquicardia, febre, alucinações, excitação do SNC. Toxicocinética BIOTRANSFORMAÇÃO FATORES INTERNOS
Teor de CYP 450 até 40% maior que ratas
Maior capacidade de biotransformação Maior capacidade de polarizar xenobióticos lipossolúveis Menor capacidade de biotransformação Menor capacidade de polarizar xenobióticos lipossolúveis Continuação
Substâncias ATIVAS Metabólitos INATIVOS Menor efeito tóxico nos MACHOS Continuação Maior efeito tóxico nas FÊMEAS Substâncias INATIVAS Metabólitos ATIVOS Maior efeito tóxico nos MACHOS Menor efeito tóxico nas FÊMEAS
Tratadas com aplicação de testosterona Apresentaram maior capacidade de BIOTRANSFORMAÇÃO (aproximava-se da capacidade dos machos) testosterona Tratados com aplicação de estradiol Não apresentaram alterações de BIOTRANSFORMAÇÃO (sem mudança de atividade hepática) estradiol Influência da testosterona nas funções enzimática!