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02. Unidade de Terapia Intensiva, Notas de estudo de Enfermagem

Unidade de Terapia Intensiva

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 18/09/2010

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thamires-tayriny-6 🇧🇷

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Enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva
Conceito do cuidado intensivo:
Ainda não existe uma definição satisfatória de cuidado intensivo, mas alguns
conceitos podem ser utilizados de maneira adequada para caracterizá-lo:
“É a organização de facilidades, serviço e equipes para atender as
necessidades médicas e de enfermagem do paciente”. (Haldeman, 1959)
“O cuidado a pacientes que são recuperáveis, mas que necessitam de uma
supervisão contínua, e são passíveis de serem submetidos a técnicas
especializadas, desenvolvidas por pessoal experimentado”.
“Terapia intensiva significa um tratamento contínuo dado em uma unidade por
um grupo permanente de médicos e enfermeiros especificamente treinados”.
(Jones, 1967)
“Um serviço que proporciona a continua observação das funções vitais e pode
controlar estas funções mais pronta e eficazmente que qualquer outra área no
hospital”. (British Medical Association, 1967).
Alguns quesitos são essenciais para o cuidado intensivo:
1-Enfermagem permanente com treinamento específico completo e desenvolvendo um serviço
continuo.
2- Pronta avaliação médica e complementação científica
3- Padronização técnica de investigação e tratamento.
4- Definição de área e facilidades.
5- Atitudes novas para o cuidado intensivo.
O cuidado intensivo pode ser dispensado a três tipos de pacientes:
Aqueles que especificamente necessitam de cuidados de enfermagem
rigorosos;
Aqueles que requerem contínua e frequente observação ou investigação;
Aqueles que dependem de tratamentos complexos e de equipamentos de
apoio (respiradores, monitores etc.).
O preciso papel das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) esta na combinação
do cuidado intensivo de enfermagem com a constante atenção médica, no
atendimento dispensado ao paciente crítico.
Organização da Unidade.
Adequadamente planejada, organizada e operada, a Unidade de Cuidado Intensivo
pode servir a uma variedade de propósitos importantes. Entre eles estão:
1- Segurança de melhor qualidade de cuidado do paciente seriamente enfermo.
2- uso mais eficiente do pessoal de enfermagem e de terapêutica especial, de tempo e de
talento, por estarem concentrados numa área planejada funcionalmente, onde os pacientes
necessitados de observação e cuidados especializados estejam agrupados.
3- Uso mais econômico do pessoal e do equipamento, reunidos em uma área.
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Enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva

▲ Conceito do cuidado intensivo:

• Ainda não existe uma definição satisfatória de cuidado intensivo, mas alguns

conceitos podem ser utilizados de maneira adequada para caracterizá-lo:

• “É a organização de facilidades, serviço e equipes para atender as

necessidades médicas e de enfermagem do paciente”. (Haldeman, 1959)

• “O cuidado a pacientes que são recuperáveis, mas que necessitam de uma

supervisão contínua, e são passíveis de serem submetidos a técnicas especializadas, desenvolvidas por pessoal experimentado”.

• “Terapia intensiva significa um tratamento contínuo dado em uma unidade por

um grupo permanente de médicos e enfermeiros especificamente treinados”. (Jones, 1967)

• “Um serviço que proporciona a continua observação das funções vitais e pode

controlar estas funções mais pronta e eficazmente que qualquer outra área no hospital”. (British Medical Association, 1967).

▲ Alguns quesitos são essenciais para o cuidado intensivo:

1-Enfermagem permanente com treinamento específico completo e desenvolvendo um serviço continuo.

2- Pronta avaliação médica e complementação científica

3- Padronização técnica de investigação e tratamento.

4- Definição de área e facilidades.

5- Atitudes novas para o cuidado intensivo.

▲ O cuidado intensivo pode ser dispensado a três tipos de pacientes:

• Aqueles que especificamente necessitam de cuidados de enfermagem

rigorosos;

• Aqueles que requerem contínua e frequente observação ou investigação;

• Aqueles que dependem de tratamentos complexos e de equipamentos de

apoio (respiradores, monitores etc.).

• O preciso papel das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) esta na combinação

do cuidado intensivo de enfermagem com a constante atenção médica, no atendimento dispensado ao paciente crítico.

▲ Organização da Unidade.

▲ Adequadamente planejada, organizada e operada, a Unidade de Cuidado Intensivo

pode servir a uma variedade de propósitos importantes. Entre eles estão:

1- Segurança de melhor qualidade de cuidado do paciente seriamente enfermo.

2- uso mais eficiente do pessoal de enfermagem e de terapêutica especial, de tempo e de talento, por estarem concentrados numa área planejada funcionalmente, onde os pacientes necessitados de observação e cuidados especializados estejam agrupados.

3- Uso mais econômico do pessoal e do equipamento, reunidos em uma área.

4- Maior garantia para o médico de que seu paciente necessitado de cuidado intensivo esteja recebendo a observação e o tratamento requerido.

▲ Planta física

• A planta física da UTI deve proporcionar:

• Observação individual e de conjunto dos pacientes;

• Espaço suficiente para mobilização e locomoção do pessoal;

• Tranquilidade e ambiente agradável;

• Atendimento a pacientes de ambos os sexos, sem discriminação de grupos

etários;

• Meios para intercomunicação;

• Fácil acesso;

• Boa iluminação e boa aeração;

• Rápido atendimento, facilitando os cuidados de enfermagem.

▲ Localização

• Idealmente, a UTI deve localizar-se próxima ao Centro Cirúrgico e ao Centro

de Recuperação Pós-Anestésica, com facilidade de acesso aos serviços auxiliares de radiologia e laboratórios.

▲ Número de Leitos

• O número de leitos que a UTI deve ter depende, de maneira geral, do tipo de

hospital em que esteja localizada, da função da unidade e de sua especialidade. Em relação a um hospital geral, estima-se que o número de leitos da UTI deva ser da ordem de 5% a 10% do total de leitos.

• OBS: A eficiência de atendimento da equipe de trabalho tende a cair quando o

número de pacientes internados na unidade é superior a 8. Um máximo de 12 leitos é fixado, por norma, para a instalação de uma UTI. Torna-se impraticável e extremamente onerosa uma unidade com menos de 5 leitos__ o rendimento e insatisfatório em termos de atendimento e o custo para a instituição torna-se inviável.

• Preconiza-se a organização de várias unidades, quando houver necessidade

de maior número de leitos.

• O custo diário por paciente em uma UTI é estimado em 4 ou 5 vezes mais que

para aquele internado em uma área comum do hospital.

▲ Forma da Unidade

• A área comum (aberta) para a disposição dos leitos é a melhor para a

observação continua do paciente. A separação dos leitos é feita com divisórias leves e laváveis, que propiciam uma relativa privacidade aos pacientes.

• Os leitos da UTI podem ainda ser dispostos em quartos separados, com

algumas vantagens:

• Isolamento dos pacientes infectados;

• Redução do nível de ruídos;

• Carro de emergência (laringoscópio, cânulas para intubação, cânulas de

Guedel, pinça Magill, intermediários para cânulas, seringa);

• Desfibrilador e cardioversor;

• Marcapasso cardíaco (externo);

• Monitores cardíacos;

• Oxímetro;

• Respiradores ciclados a pressão e volume;

• Ressuscitador manual.

2- Equipamento de apoio:

• Instrumental para pequena cirurgia;

• Pacotes com instrumental para curativos e cateterismo vesical;

• Trocarte;

• Maca-balança;

• Eletrocardiógrafo;

• Aparelho para dosagem de gases sanguíneos;

• Aparelho portátil de raios-X.

3- Equipamento geral

4- Equipamento ou material para consumo

5- Suprimentos

6- Medidas de segurança

▲ Dotação de Pessoal: O pessoal da UTI é organizado em função das necessidades do

paciente e inteiramente voltado para os objetivos da UTI.

▲ Critérios de admissão e alta: Para determinar os tipos de pacientes a serem atendidos

na UTI, e necessário estabelecer alguns critérios.

▲ Alguns exemplos:

• Cuidados pós-operatórios

• Pacientes com enfermidade cardíaca aguda, ou quadros de dificuldade

respiratória

• Pacientes de emergência séria, sofrendo de coma, choque, hemorragia ou

convulsões

• Problemas sérios de fluidos ou eletrólitos

• Insuficiência renal aguda, resultante de trauma ou ingestão de substâncias

tóxicas, exigindo hemodiálise.

• A permanência de um doente na UTI deve se limitar ao necessário para

superar a situação crítica que determinou a sua admissão.

▲ Deste modo, o paciente deixaria a unidade quando não fosse mais um doente grave ou

de alto risco.

OBS: Uma alta mortalidade, usualmente entre 10 e 20%, é inerente a natureza do trabalho em UTI, mas uma seleção inadequada de pacientes eleva esse índice a níveis indesejáveis.

▲ Aspectos operacionais:

• Formulários e impressos especiais devem ser planejados, segundo as

características da unidade, a fim de conter de maneira regular os registros de um período de 24 horas. Alguns procedimentos são aplicáveis a maioria dos pacientes e podem ser estabelecidos como rotina.

▲ Visitas:

• Orientação para acompanhantes.