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190 Descomplicando o Eletrocardiograma. o ECG fácil - Hampton, J. R. - 4ªed (1), Manuais, Projetos, Pesquisas de Medicina

Livro p/ ECG

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2017
Em oferta
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Compartilhado em 19/04/2017

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Baixe 190 Descomplicando o Eletrocardiograma. o ECG fácil - Hampton, J. R. - 4ªed (1) e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Medicina, somente na Docsity!

séR RANUAIS g John R. Hampton Professor of Cardiology University of Nottingham Nottingha UK 483 63, E) cando 0 q Tradução: Domingos Mohamed Hatem Médico especialista em Medicina Interna e Cardiologista ARTES NÉDICAS PORTO ALEGRE 1994 Sumário Prefácio 03 i O que é ECG?...... 05 2 Distúrbios da Condução do Estímulo... 26 5 O Ritmo Cardíaco .......... 49 4 Alterações da Onda P, Complexos QRS e Onda T 83 5 Lembretes ..... 102 Índice Remissivo Prefácio = E i4M um paciente com doença cardíaca, o ECG deve ser encarado como uma extensão da história e do exame físico. É essencial para o diagnóstico exato das desordens do ritmo cardíaco, sendo útil ainda no diagnós- tico da dor torácica. O ECG também dá algumas informa- ções sobre a quantidade de trabalho que as câmaras do coração, individualmente, têm que executar. Pelo fato de ser uma ferramenta tão útil, o ECG deve ser compreendido eutilizado por clínicos gerais, estudantes de Medicina e de enfermagem de unidades de cuidados coronarianos e por equipes de ambulância que transportam os pacientes para os serviços de emergência. Este livro é escrito para tais pessoas. O interesse cada vez maior nas arritmias cardíacas tem trazido uma compreensão maior da fisiologia dos eletrocardiogramas normais e anormais, e também uma complexidade maior de livros sobre o assunto. Esta obra não tem a pretensão da complexidade, mas, sim, da simplicidade. A maioria das pessoas dirige automóveis Q a Ea Mo E O á e) Princípios 1. O ECG é de fácil compreensão. 2. A maioria das alterações do ECG podem ser explicadas. A atividade elétrica do coração A contração de qualquer músculo está associada com alterações elétricas chamadas “despolarização”, que po- dem ser detectadas por eletrodos colocados na superfície corporal. Pelo fato de toda contração muscular ser detec- tada, as alterações elétricas associadas com a contração do músculo cardíaco somente serão claras se o paciente estiver completamente relaxado, e nenhum músculo esquelético estiver contraindo. R. HampronN Embora o coração tenha 4câniaras, do ponto de vista elétrico pode-se considerá-lo, como tendo somente duas, os dois átrios contraindo juntos, e os 2 ventrículos que também contraem juntos. | Sendo a massa muscular pequena, a alteração el o relativame do é te trica que acompanha sua contra- ção é igualmente pequena. A contração atrial cansa a onda : “P” no BCG. Como a massa ventricular é grande, existe , rande deflexão no ECG quando os ventrículos ' m, chamada de complexo “QRS”. A onda “T'do i ECG é causada pelo retorno da massa ventricular ao j Pp ! estado de repouso elétrico (repolarização). ! i . i ' ! R ; À to i P O (A : Definições As diferentes partes do complexo QRS são arbitraria- mente denominadas, A primeira deflexão é negativa, e chamada onda Q. 8 Jomn R. Hamrron A descarga elétrica para cada ciclo cardíaco inicia em uma área específica do átrio direito chamada de nodo sinoatrial (SA). A despolarização então se propaga através das fibras musculares atriais, ocorrendo um retardo, en- quanto se propagar através do nodo átrioventricular (tam- bém chamado de“nodo AV” ou simplesmente, “o nodo”), uma outra área específica no átrio. Daí em diante a condução é muito rápida através co tecido especializado de condução: primeiro uma via única, o “feixe de His”, que se divide no septo interventricular em ramos direito e esquerdo. O ramo esquerdo divide-se em dois. Dentro da massa muscular dos ventrículos, a condução propaga-se rapsdamente, através do tecido especializado conhecido come “fibras de P: Tempos e velocidades Um princípio fundamental dos Eletrocardiogramas é o registro em velocidade padronizada, utilizando-se papel com um quadriculado padrão. Cada quadrado grande é é equivalente a 0,25 s, portanto há 5 quadrados grandes por segundo, e 300 por minuto. Logo, se um evento eletrocardiográfico, como o complexo QRS, ocor- rer uma vez a cada quadrado grande, ele estará ocorrendo auma frequência de 300 por minuto. A fregiiência cardíaca pode ser calculada rapidamente lembrando esta sequên- cia: se o intervalo RR for: quadrado grande, a frequência é 300/min quadrados grandes, a frequência é 150/min quadrados grandes, a frequência é 100/min 4 quadrados grandes, é 75/min 5 quadrados grandes, a fregiiência é 60/min 6 quadrados grandes, a fregúência é 50/min 1 2 3 DescompuicasDo O ELETROCARDIDGRAMA = O ECG Fác 9 1 quadrado pequeno= 1 quadrado grande= 0,045s 0,258 5 quadrados grandes= is Fragiência cardiaca= 60/min Assim como a distância entre as ondas R fornece a frequência cardíaca, a distância entre as diferentes partes do complexo P-QRS-T mostra o tempo para a condução propagar-se através de diferentes partes do coração. O intervalo PR (medida do início da onda P até o início do complexo QRS) é o tempo que a excitação leva para se propagar do nodo sinusal através da musculatura atrial e nodo AV. O intervalo PR normal é de 0,12 a 0,20s ou 120 a 200 ms(2a5 quadrados pequenos), Se o intervalo PR for muito curto, ou os átrios começam a se despolarizar próximo ao nodo AV ou existe uma alteração da condução do estímulo dos átrios para os ventrículos. DescoMPLICANDO O ElETROCARDIOGRAMA — O ECG Fácil 41 usada para designar os fios que conectam o paciente ao eletrocardiógrafo. No sentido correto, uma “derivação” é um retrato elétrico do coração. O sinal elétrico é detectado na superfície do corpo através de 5 eletrodos, colocados um em cada um dos membros e um quinto na face anterior do tórax por sucção, pois será deslocado para diferentes posições É essencial um bom contato entre os eletrodos e a pele. Para tanto, um gel condutor é aplicado na pele cu, com alguns aparelhos, usa-se um chumaço ce algodão úmido. Pode ser necessário depilar o tórax. O eletrocardiógrafo compara eventos elétricos de- tectados nos diversos eletrodos, e estas comparações “olham” o coração de diferentes direções. Portanto, quan- do o eletrocardiógrafo registra a “derivação 1”, ele está comparando os eventos elétricos detectados pelos eletro- des ligados aos membros superiores direito e esquerdo. Não é necessário lembrar quais os eleirodos relacionados em cada derivação, mas é essencial gue eles sejam fixados adequadamente, com os cabos rotulados “BE” e “BD” conectados 298 braças esquerdo e direito c aqueles rotula- dos “PE” e “PD” às pernas esquerda e direita respectiva- mente, Como podemos ver, o eletrocardiograma é com posto de traçados característicos, e o registro como um todo é praticamente ininterpretável se os eletrodos forem. colocados de maneira errada. Calibração Algumas informações são fornecidas pela amplitude das ondas P, T e complexo QORS, desde que o aparelho esteja adequadamente calibrado. Um registro padrão de Imv deve mover a agulha 1 cm no sentido vertical (2 quadrados grandes), e este registro (calibração) deve ser ciuído em todos os registros. 12 JonnR. Hamrron CALIBRAÇÃO Quando o aparelho está adequadamente calibrado, ondas P com amplitude aumentada indicara crescimento atrial direito, ondas R amplas nas derivações precondiais esquertas podem ser devidas à hipertrofia ventricular esquerda (veja cap.4), e ondas T com amplitude aumenta- da, algumas vezes, indicam hipercalemia, Complexos pe- quenos podem indicar derrame pericárdico. O ECG de 2 derivações À interpretação do ECG é fácil se você lembrar as direçõesemgueas várias derivações “olham” o coração. Ag 6 derivações “padrão”, registradas a partir dos eletrodos colocados nos membros, podem ser imaginadas como olhando em um plano vertical (isto é, a partir dos lados ou dos pés). 14 Jorn R. Hamiron As derivações precordiais s; meio de sucção e os registros ições nos $ºe5º espaç o coiocadas no tórax por realizados a partir de 6 reostais. Los As 6 derivações precordiais olham o coração em um plano horizontal pela frente e pela esquerda. DesCoMPLICA E TROCARDIOCRAMA, — O ECG Fácn, 15 Portanto, as derivações Vl e V2 olham para o ventrículo direito; V3 e Vs, para o septo ca parede anterior dg ventrículo esquerdo; e V5 e V6, as paredes anterior e Jateral do ventrículo es erdo. Quando estiver realizando o registro: 1. O paciente deve estar deitado e relaxando (para prevenir tremor muscular) 2. Concete os eletrodos dos membros, certificando- se de que os mesmos estão aplicados correta- mente. 3. Calibre o registro com um sinal de Imv. 4. Registre as 6 derivações periféricas -- 3 ou 4 complexos são suficientes para cada uma. 5. Registre as 6 derivações precordiais. A morfologia do complexo QRS 1. OQRS nasderivações dos membros (periféricas) O eletrocardiógrafo está ajustado para que quando a onda de despolarização se propague em direção à deriva- ção, a agulha mova-se para cima; e quando se afaste da derivação, a agulha mova-se para baixo. A despolarização propaga-se no coração em inuitas direções simultaneamente, mas a deflexão do complexo QRS mostra a dire: o média nã quai a onda de despolarizaç: está se propagando. DESCOMPLICANDO O ELETROCARDIOGRAMA — O ECG Fácn 17 Adireção de propagação das ondas de despolarização nos ventrículos como vista de frente é chamada de eixo cardíaco (eixo elétrico) e é útil para decidir se o eixo está em uma direção normalou não. O eixo pode ser obtido a partir dos complexos QRS nas derivações DI, DII e DI. O eixo normal (11 horas - 5 horas) significa que a s.deriva- ções DI, Dile DIH, e portanto associada com uma deflexão predominantemente positiva em todas .estas 3 derivações; à deflexão será maior em DII que DI e DIII. 18 Jomn R Hampron Caso n ventrículo direito torne-se hipertrofiado, o eixo desviará para a direita: a deflexão em DI tornar-se-á positiva. isto é chamado de desviô o principalmente com ausam sobrecarga ao ventrículo direito e cardiopatias congênitas. : à í i i É K a ! é 4