Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

2 - aula - POTÊNCIA, Notas de aula de Engenharia Naval

Aula Potência

Tipologia: Notas de aula

2012

Compartilhado em 30/11/2012

marco-quintella-8
marco-quintella-8 🇧🇷

4.4

(12)

35 documentos

1 / 86

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
CLOVIS FERREIRA - OSM –
GESTOR em ESTRATEGIA da ENG de MANUTENÇÃO e PRODUÇÃO
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27
pf28
pf29
pf2a
pf2b
pf2c
pf2d
pf2e
pf2f
pf30
pf31
pf32
pf33
pf34
pf35
pf36
pf37
pf38
pf39
pf3a
pf3b
pf3c
pf3d
pf3e
pf3f
pf40
pf41
pf42
pf43
pf44
pf45
pf46
pf47
pf48
pf49
pf4a
pf4b
pf4c
pf4d
pf4e
pf4f
pf50
pf51
pf52
pf53
pf54
pf55
pf56

Pré-visualização parcial do texto

Baixe 2 - aula - POTÊNCIA e outras Notas de aula em PDF para Engenharia Naval, somente na Docsity!

CLOVIS FERREIRA - OSM – GESTOR em ESTRATEGIA da ENG de MANUTENÇÃO e PRODUÇÃO

Notação Nomenclatura Definição D DIÂMETRO DO CILINDRO Diâmetro interno do Cilindro. s CURSO DO PISTÃO Distância percorrida pelo pistão entre os extremos do cilindro, definidos como Ponto Morto Superior (PMS) e Ponto Morto Inferior (PMI). s /D CURSO/ DIÂMETRO Relação entre o curso e o diâmetro do pistão. (Os motores cuja relação curso/diâmetro = 1 são denominados motores quadrados.) n (^) ROTAÇÃO Número de revoluções por minuto da árvore de manivelas. cm (^) VELOCIDADE Velocidade média do Pistão = 2 s n / 60 = s n / 30 A ÁREA DO PISTÃO Superfície eficaz do Pistão =  D^2 / 4 Pe^ POTÊNCIA ÚTIL^ É a potência útil gerada pelo motor, para sua operação e para seus equipamentos auxiliares (assim como bombas de combustível e de água, ventilador, compressor, etc.)

Pi POTÊNCIA INDICADA (^) É a potência dentro dos cilindros. Abreviadamente denominada de IHP (Indicated Horsepower), consiste na soma das potências efetiva e de atrito nas mesmas condições de ensaio. Pl POTÊNCIA DISSIPADA Potência dissipada sob carga, inclusive engrenagens internas. Psp DISSIPAÇÃO^ Dissipação de potência pela carga. Pr CONSUMO DE POTÊNCIA Consumo de potência por atrito, bem como do equipamento auxiliar para funcionamento do motor, à parte a carga. Pr = Pi - Pe - Pl - Psp Pv POTÊNCIA TEÓRICA (^) Potência teórica, calculada por comparação, de máquina ideal. Hipóteses para este cálculo: ausência de gases residuais, queima completa, paredes isolantes, sem perdas hidrodinâmicas, gases reais. pe PRESSÃO MÉDIA EFETIVA (^) É a pressão hipotética constante que seria necessária no interior do cilindro, durante o curso de expansão, para desenvolver uma potência igual à potência no eixo. pi PRESSÃO MÉDIA NOMINAL (^) É a pressão hipotética constante que seria necessária no interior do cilindro, durante o curso de expansão, para desenvolver uma potência igual à potência nominal. pr PRESSÃO MÉDIA DE ATRITO (^) É a pressão hipotética constante que seria necessária no interior do cilindro, durante o curso de expansão, para desenvolver uma potência igual à potência de atrito.

B CONSUMO Consumo horário de combustível. b CONSUMO ESPECÍFICO Consumo específico de combustível = B / P ; com o índice e, refere-se à potência efetiva e com o índice i refere-se à potência nominal_._  m RENDIMENTO MECÂNICO É a razão entre a potência medida no eixo e a potência total desenvolvida pelo motor, ou seja:  m = e / Pi = Pe / ( Pe + Pr ) ou então,  m = Pe / ( Pe + Pr + Pl + Psp ).e RENDIMENTO ÚTIL Ou rendimento econômico é o produto do rendimento nominal pelo rendimento mecânico =  i****.mi RENDIMENTO INDICADO É o rendimento nominal. Relação entre a potência indicada e a potência total desenvolvida pelo motor.  v RENDIMENTO TEÓRICO^ É o rendimento calculado do motor ideal.  g EFICIÊNCIA^ É a relação entre os rendimentos nominal e teórico;  g =i /v.l RENDIMENTO VOLUMÉTRICO (^) É a relação entre as massas de ar efetivamente aspirada e a teórica.

Desenhe dois possíveis diagramas PV para um sistema inicialmente. a) 2,5Atm e 30L que é levada a 4,5 Atm e 15L b) Calcule qual do dois processos precisa da mais trabalho aplicada ao gás.

Interpretação das diferenças entre o ciclo teórico e o ciclo real: Podemos observar, pela comparação das duas figuras, que uma série de diferenças são evidentes: As linhas de contorno dos diagramas indicam que no ciclo real, o ápice da curva da combustão é mais baixo; os cantos o da figura assumem formas arredondadas e a área da figura obtida é comparativamente menor, o que indica o desenvolvimento de um trabalho menor no interior do cilindro. Portanto, a obtenção pratica de um ciclo com os contornos da primeira figura (ciclo teórico), é impossível. Diversos fatores influem neste sentido, como veremos a seguir:

(Acompanhando a numeração das curvas obtidas no diagrama do ciclo real) (1 – 1’) – o ar não pode ser admitido instantaneamente para o interior do cilindro iniciado a compressão. ( corresponde ao período de deslocamento ascendente do êmbolo necessário para fechar completamente as janelas de admissão)

(2’ -3’) – A combustão nunca é completa, nem se processa à pressão constante, por isso a pressão máxima de combustão (Pz), é menor que a teórica. A energia liberada é portanto menor e o trabalho representado pela área do diagrama, é consequentemente menor. (S’ < S)

(3’ – 4’) - A curva de expansão é mais baixa, o que significa valores mais baixos de pressão e termina antes do êmbolo atingir o PMI para que haja tempo do mecanismo de abertura da válvula de escape atuar.

Para o inicio de um novo ciclo, devemos considerar que na fase representada pela linha 1 – 1’, ainda há gases remanescentes da combustão anterior e ainda não completamente expelidos durante a exaustão. Deste breve momento a entrada do ar fresco que está sendo admitido para o interior do cilindro, auxilia também na expulsão destes gases – é a chamada Lavagem.

Considerando que ainda assim, a exaustão não é completa, um pequeno volume residual de gases ainda permanece no interior do cilindro e acaba por fazer parte da mistura que será comprimida e queimada no próximo ciclo presença indesejável deste resíduo de gases, afeta a qualidade da combustão diminuindo também a eficiência do ciclo termodimânico real.

Por definição, 1 HP é a potência necessária para elevar a altura de um pé, em um segundo, uma carga de 550 libras e 1 CV é a potência necessária para elevar a altura de um metro, em um segundo, uma carga de 75 quilogramas. Ou seja: 1 HP = 550 lb-ft/seg e 1 CV = 75 kgm/seg. Se a unidade de tempo utilizada for o minuto, multiplicamos 550 x 60 e temos 1 HP = 33.000 lb-ft/min e 1 CV = 75 x 60 = 4.500 kgm/min.

Para medir a potência do motor, utiliza-se o DINAMÔMETRO. O dispositivo mais antigo, utilizado até os dias de hoje, para medir a potência do motor é constituído por um volante circundado por uma cinta conectada a um braço cuja extremidade se apóia sobre a plataforma de uma balança. O volante, acionado pelo motor, tem o seu movimento restringido pela pressão aplicada à cinta, que transmite o esforço ao braço apoiado sobre a balança. A partir das leituras da balança, calcula-se o esforço despendido pelo motor. Este dispositivo é conhecido como FREIO DE PRONY