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slide aplainamento
Tipologia: Slides
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Não perca as partes importantes!
Você já pensou se tivesse que limar manualmente uma carcaça de um motor de navio? Provavelmente você começaria a tarefa e seus netos a terminariam, tal seria a quantidade de material a ser retirado.
No mundo da mecânica, existem tarefas que devem ser realiza- das, mas que seriam uma verdadeira “missão impossível” se não houvesse a ajuda de uma máquina. Assim, mesmo operações tão simples como limar podem ser executadas mecanicamente.
É o caso das operações e das máquinas que você vai estudar nesta aula. Para conhecê-las, estude-a até o fim.
O que é aplainamento?
Para “limar” aquela carcaça de motor de navio não é necessário gastar esforço físico. Basta uma máquina que realiza um grupo de operações chamado de aplainamento.
Aplainamento é uma operação de usinagem feita com máquinas chamadas plainas e que consiste em obter superfícies planas, em posição horizontal, vertical ou inclinada. As operações de a- plainamento são realizadas com o emprego de ferramentas que têm apenas uma aresta cortante que retira o sobremetal com mo- vimento linear.
O aplainamento é uma operação de desbaste. Por isso, e depen- dendo do tipo de peça que está sendo fabricada, pode ser neces- sário o uso de outras máquinas para a realização posterior de operações de acabamento que dão maior exatidão às medidas.
O aplainamento apresenta grandes vantagens na usinagem de réguas, bases, guias e barramentos de máquinas, porque cada passada da ferramenta é capaz de retirar material em toda a su- perfície da peça.
Nas operações de aplainamento, o corte é feito em um único sen- tido. O curso de retorno da ferramenta é um tempo perdido. As- sim, esse processo é mais lento do que o fresamento, por exem- plo, que corta continuamente.
Por outro lado, o aplainamento usa ferramentas de corte com uma só aresta cortante que são mais baratas, mais fáceis de afiar e com montagem mais rápida. Isso significa que o aplainamento é, em regra geral, mais econômico que outras operações de usi- nagem que usam ferramentas multicortantes.
está o porta-ferramenta pode girar e ser travado em qualquer ân- gulo.
Como a ferramenta exerce uma forte pressão sobre a peça, esta deve estar bem presa à mesa da máquina. Quando a peça é pequena, ela é presa por meio de uma morsa e com o auxílio de cunhas e calços. As peças maiores são presas diretamente sobre a mesa por meio de grampos, cantoneiras e calços.
Para o aplainamento de superfícies internas de furos (rasgos de chavetas) em perfis varia- dos, usa-se a plaina limadora vertical.
A plaina de mesa executa os mesmos trabalhos que as plainas limadoras podendo também ser adaptada até para fresamento e retificação. A diferença entre as duas é que, na plaina de mesa, é a peça que faz o movimento de vaivém. A ferramenta, por sua vez, faz um movimento transversal correspondente ao passo do avanço.
Como se pode ver pela figura, a plaina de mesa é formada por corpo (1), coluna (2), ponte (3), cabeçotes porta-ferramentas (4) e mesa (6). O item de número 5 mostra onde a peça é posicionada.
Plaina de mesa
O curso da plaina de mesa é superior a 1.000mm. Usina qualquer superfície de peças como colunas e bases de máquinas, barra- mentos de tornos, blocos de motores diesel marítimos de grandes dimensões.
Nessas máquinas, quatro ferramentas diferentes podem estar realizando operações simultâneas de usinagem, gerando uma grande economia no tempo de usinagem.
As peças são fixadas diretamente sobre a mesa por meio de dispositivos diversos.
Seja qual for o tipo de plainadora, as ferra- mentas usadas são as mesmas. Elas são também chamadas de “bites” e geralmente fabricadas de aço rápido. Para a usinagem de metais mais duros são usadas pastilhas de metal duro montadas em suportes.
2. Aplainar superfície plana em ângulo: o ângulo é obtido pela ação de uma ferramenta submetida a dois movimentos: um al- ternativo ou vaivém (de corte) e outro de avanço manual no cabeçote porta-ferramenta. 3. Aplainar verticalmente superfície plana: combina dois mo- vimentos: um longitudinal (da ferramenta) e outro vertical (da ferramenta ou da peça). Produz superfícies de referência e superfícies perpendiculares de peças de grande comprimento como guias de mesas de máquinas. 4. Aplainar estrias: produz sulcos, iguais e eqüidistantes sobre uma superfície plana, por meio da pene- tração de uma ferramenta de perfil adequado. As estrias podem ser pa- ralelas ou cruzadas e estão presen- tes em mordentes de morsas de bancada ou grampos de fixação.
5. Aplainar rasgos : produz sulcos por meio de movimentos lon- gitudinais (de corte) e verticais alternados (de avanço da fer- ramenta) de uma ferramenta especial chamada de bedame.
Essas operações podem ser realizadas obedecendo à seguinte seqüência de etapas:
a) Fixação da peça – ao montar a peça, é necessá- rio certificar-se de que não há na mesa, na morsa ou na peça restos de cavacos, porque a presença destes impediria a correta fixação da peça. Nesse caso, limpam-se todas as superfícies. Para obter superfícies paralelas usam-se cunhas. O alinha- mento deve ser verificado com um riscador ou re- lógio comparador.
b) Fixação da ferramenta – a ferramenta é presa no porta- ferramenta por meio de um parafuso de aperto. A distância entre a ponta da ferramenta e a ponta do porta-ferramentas deve ser a menor possível a fim de evitar esforço de flexão e vibrações.
segredo é saber usá-la para obter o melhor resultado possível. Um modo legal de fazer isso é estudando tudo o que mostramos aqui. Então, mãos a obra!
Pare! Estude! Responda!
Exercícios
3. Associe a coluna A (operações) com a coluna B (definição das operações). Coluna A Coluna B a) ( ) Aplainar horizontalmente superfície plana e paralela. b ( ) Aplainar superfície plana em ângulo. c) ( ) Aplainar verticalmente super- fície plana. d) ( ) Aplainar estrias. e) ( ) Aplainar rasgo. 1. Produz sulcos iguais e eqüidistantes. 2. Combina dois movimentos: um longitu- dinal (da ferramenta) e outro vertical (da ferramenta ou da peça). 3. Produz superfícies de referência que permitem obter faces perpendiculares e paralelas. 4. A ferramenta é presa no porta-ferra- menta por meio de um parafuso de aper- to. 5. O ângulo é obtido pela ação de uma ferramenta submetida a dois movimen- tos: um alternativo de corte longitudinal e outro de avanço manual no cabeçote porta-ferramenta. 6. Produz sulcos por meio de movimento longitudinal de corte e vertical de avanço da ferramenta. 4. Ordene a seqüência de etapas do aplainamento numerando de 1 a 6 as seguintes frases. a) ( ) Zeramento do anel graduado. b) ( ) Preparação da máquina. c) ( ) Acionamento da máquina. d) ( ) Fixação da peça. e) ( ) Execução da referência inicial (ou tangenciamento). f) ( ) Fixação da ferramenta.
Gabarito
1. a) Aplainamento é uma operação de usinagem feita com má- quinas chamadas plainas e que consiste em obter superfí- cies planas em posição horizontal, vertical ou inclinada. b) O corte na plaina se caracteriza por se realizar em um único sentido com ferramenta monocortante. c) Porque o aplainamento usa ferramentas de corte com uma só aresta cortante que são mais baratas, mais fáceis de a- fiar e com montagem mais rápida. d) Bites de aço rápido e pastilhas de metal duro. 2. a) 2; b) 1; c) 3 3. a) 3; b) 5; c) 2; d) 1; e) 6. 4. a) 5; b) 3; c) 6; d) 1; e) 4; f) 2.