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Trabalho publicado na 2º Jornada de Iniciação Ciêntifica da Faculdade Dom Bosco link; http://www.dombosco.sebsa.com.br/faculdade/iniciacaocientifica/02/
Tipologia: Trabalhos
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Trabalho apresentado para obtenção de nota parcial na disciplina de Anatomia Osteomioarticular ministrada pelo professor Cassio Preis no curso de graduação de Fisioterapia das Faculdades Dom Bosco.
4.1 3.1 Componentes Ósseos.................................................................................... 5
Esse trabalho tem por objetivo detalhar a composição do ombro, perpassando primeiramente por sua localização na anatomia geral, especificando então sua constituição óssea, articular, mencionando brevemente os tendões e ligamentos que fazem parte dessa região anatômica, e descrevendo também os músculos dessa região, bem como sua inserção e origem. O trabalho também tem por objetivo citar, de forma básica, os movimentos realizados ombro.
O ombro, conforme brevemente mencionado na introdução deste trabalho, compõe a cintura escapular, que é também chamada, em algumas literaturas, de cíngulo do membro superior. O qual, é responsável por conectar o tronco aos membros superiores do corpo, cujos ossos que oscompõem são a clavícula, escápula e o úmero. (CASTRO, 1985; DRAKE, VOGL e MITCHELL, 2010).
Segundo Fatini, o cíngulo do membro superior possui quatro articulações. Três delas são diartroses, e uma delas é uma articulação falsa. As articulações verdadeiras são a esternoclavicular, a acromioclavicular, e a articulação do ombro. A articulação falsa é a escápulotorácica. Essas articulações serão o foco principal deste trabalho, com adendos sobre os movimentos e músculos que os realizam. (CASTRO, 1985; DRAKE, VOGL e MITCHELL, 2010; DANGELO e FATINI, 2011) De acordo com Sebastião Vicente de Castro, a clavícula é um osso par e longo, portanto com um corpo e duas extremidades. É um osso em forma de S, cujas extremidades são, a esternal e a acromial. A primeira é mais volumosa e
O Úmero é um osso longo, e em sua epífise proximal há uma cabeça esférica que se separa da diáfise por um sulco que a circunda chamado de colo anatômico. No qual, lateralmente encontram-se o tubérculo menor na parte mais anterior e medial, e o tubérculo maior na parte mais posterior e lateral, inferiormente seguido pelas suas cristas respectivas. O que separa esses tubérculos é o sulco intertubercular. Este também permite a passagem protegida do tendão delgado da cabeça longa do músculo bíceps. (DANGELO E FATINI, 2011; DALLEY e MOORE, 2010). Na parte lateral há a tuberosidade deltoidéia, e na extremidade inferior do corpo do úmero, há um alargamento formando as cristas epicondilares medial e lateral, permitindo a fixação dos músculos nessa regiões. Na parte inferior do úmero, na porção anterolateral seguido pela fossa radial, pelo epicôndilo lateral e o capítulo, e na parte anteromedialseguido pela fossa coronóidea, epicôndilo medial e tróclea. (DANGELO e FATINI, 2011).
Segundo Fatini, o cíngulo do membro superior possui quatro articulações. Três delas são diartroses, e uma delas é uma articulação falsa. As articulações verdadeiras são a esternoclavicular, a acromioclavicular, e a articulação do ombro. A articulação falsa é a escápulotorácica que será somente brevemente mencionada nos tópicos das outras articulações. As articulações móveis serão o foco principal deste trabalho, com adendos sobre os movimentos e músculos que os realizam. (DANGELO e FATINI, 2011)
A articulação esternoclavicular é uma diartrose selar triaxial, que funciona como articulações esferóide, e que ocorre entre á epífise proximal da clavícula e a incisura clavicular do manúbrio do esterno, e uma pequena parte da primeira cartilagem costal. É dividida em dois compartimentos por um disco articular. Este está fixado aos ligamentos esterno-claviculares anterior e posterior, que reforçam a cápsula articular respectivos a suas partes do plano coronal. Esta cápsula, que está
fixada nas faces articulares, incluindo a periferia do disco articular, tem uma membrana sinovial, que reveste sua superfície interna da camada fibrosa, circundando a articulação esternoclavicular. (DALLEY e MOORE, 2007) O fortalecimento desta cápsula se dá pelo ligamento interclavicular, que se estende da extremidade esternal de uma clavícula até a extremidade esternal da outra clavícula. A grande força da articulação esternoclavicular é uma conseqüência dos ligamentos costoclaviculares, responsável por fixar a clavícula através da parte inferior da extremidade esternal à primeira costela em sua cartilagem costal o que limita a elevação do ombro. (DALLEY e MOORE, 2007). A clavícula atua como suporte rígido móvel, permitindo o movimento da escápula sobre a parede torácica, conhecida também como articulação escapulotorácica, sendo esta considerada uma articulação falsa, mas que permite a elevação das costelas para inspiração profunda. (DALLEY e MOORE, 2007)
A Articulação acromioclavicular é uma diartrose plana em que o acrômio articula-se à com a extremidade acromial da clavícula, e tem uma cápsula articular fina. O ligamento córacoclavicular é o responsável por aderir um pouco mais de estabilidade a essa juntura, e vai da clavícula até o processo coracóide. (GROSS, 1988). Ao que, Fatini adiciona:
[Além de a articulação não ser robusta] o plano articular é oblíquo, de modo que a clavícula tende a sobrepor-se ao acrômio. Para evitar [isso] e garantir a estabilidade articular um ligamento acessório, o córacoclavicular, estende-se entre a clavícula e o processo coracóide. Este ligamento subdivide-se em duas partes, o ligamento conóide e o trapezoide, como explica Fatini: “O ligamento conóide, que se fixa no tubérculo conóide da clavícula, e o ligamento trapezoide que se prende na linha trapezóidea da clavícula” (DANGELO e FATINI, 2011, p. 342)
O ligamento córacoclavicular faz a escápula e o membro livre ficarem suspensos pelo suporte clavicular,aumentando dessa forma a articulação acromioclavicular.A qual faz com que o acrômio da escapula gire sobre a extremidade acromial da clavícula, este movimento é referente a articulação escapulotorácica fisiológica. Não há músculos na articulação acromioclavicular, os músculos toracoapendiculares fixam-se na escápula e movimentam o acrômio sobre a clavícula, e esta articulação é nutrida pelas artérias supra-escapular e
que segundo Castro, serve para aumentar “a área articular da escápula”. (CASTRO, 1985, p. 91; DRAKE, VOGL, e MTICHELL, 2010; DANGELO e FATINI, 2011). Em contrapartida, como supracitado foi, a cápsula articular é frouxa, o que, de acordo com Fatini, somado à forma desigual das extremidades articulares, faz com que falte estabilidade à essa parte. Essa função recai, portanto, sobre os ligamentos e músculos desse segmento. (DANGELO e FATINI, 2011) Segundo Drake a estabilidade articular é responsabilidade dos tendõesdo manguito rotador. Ele explica:
Os tendões do manguito rotador (...) unem-se à escápula articular e formam um anel músculo tendíneo, que envolve o aspecto posterior, superior e anterior da articulação do ombro. Esses músculos do manguito rotador estabilizam e mantém a cabeça do úmero na cavidade glenoidal da escápula, sem comprometer a flexibilidade do braço e sua área de movimento. O tendão da cabeça longa do (...) bíceps braquial passa superiormente através da articulação e restringe o movimento superior da cabeça do úmero na cavidade glenoidal.” (DRAKE, VOGL e MITCHELL, 2010, p.673).
Os movimentos realizados pelo cíngulo do membro superior são os movimentos realizados pela escápula, quais sejam, flexão, extensão, abdução, adução rotação lateral e medial. Há três segmentos de músculos que englobam as articulações trabalhadas nesse trabalho. Primeiramente há os toracoapendiculares, que ligam o tórax ao esqueleto apendicular. Quais sejam, o peitoral maior, o menor, o subclávio e o serrátil anterior. O Peitoral maior se origina na metade medial da clavícula, ao esterno, e s 2ª e 6ª primeiras cartilagem costais e n aponeurose do músculo reto do abdômen, e se insere na crista do tubérculo maior do úmero. O menor, se origina da 2ª a 4ª costelas e se insere na margem medial do processo coracóide. O subclávio se origina na união da cartilagem costal com a primeira costela, e se insere no sulco na Face inferior da clavícula. O Serrátil anterior se origina na face externa das oito primeiras costelas, e se insere na face costal do ângulo superior e na margem medial, seguindo até o ângulo inferior da escápula. (DANGELO e FATINI, 2011). Há também os espino-apendiculares, que conectam os membros superiores à espinha. Quais sejam, o trapézio, o levantados da escápula, o romboide maior e menor e latíssimo do dorso. O trapézio se origina na protuberância occipital, linha nucal até processo espinhoso de T12, e se insere na espinha da escápula, no
acrômio e na extremidade acromial da clavícula. (DRAKE, MITCHELL e VOGL, 2010). O levantador da escápula se origina no tubérculo posterior do processo transverso de C1 a C4 e se insere na margem medial da escápula, da espinha até o ângulo superior. Os romboides maior e menor se originam de C7 a T5 e se inserem na margem medial da escápula até o ângulo inferior. O latíssimo do dorso se origina nos processos espinhosos de T6 a T12, na crista ilíaca, na fáscia tóraco-lombar e de três a quatro costelas inferiores, e se insere na crista do tubérculo menor e no sulco intertubercular do úmero. (DRAKE, MITCHELL e VOGL, 2010; DANGELO e FATINI, 2011). O outro segmento de músculos é o segmento dos músculos do ombro propriamente ditos. Quais sejam, o deltóide, o supra-espinal, o infra-espinal, o redondo menor e maior, e o subescapular. O Supra-espinal se origina na fossa supra-espinal e se insere tubérculo maior do úmero; o infra-espinal se origina na fossa de mesmo nome, e se insere também no tubérculo maior. O redondo menor se origina na margem lateral da escápula e se insere no mesmo tubérculo que os outros dois mencionados anteriormente. O músculo subescapular se origina na fossa subescapular e no tubérculo menor do úmero. Esses músculos são chamados músculos do manguito rotador, pois envolvem a articulação glenoumeral com o intuito de estabilizá-la, e causar resistência a movimentos excessivos anterior, superior e posteriormente, uma vez que a cápsula articular da região é frouxa, e as superfícies são assimétricas. O redondo maior não faz parte do manguito rotador e se origina na margem lateral da escápula e insere-se na crista do tubérculo menor do úmero. E o deltóide se origina na espinha da escápula no acrômio e no terço acromial da clavícula. Os músculos responsáveispela flexão de ombro são a porção anterior do deltoide, a porção clavicular do peitoral maior e o músculo córacobraquialO bíceps e o peitoral maior são sinergistas nessa ação.Os músculos agonistas na extensão de ombro são a porção espinal do deltoide e latíssimo do dorso,enquanto o redondo maior e a cabeça longa do tríceps são os sinergistas.Os músculos deltoide e supra-espinal (cuja inserção é a fossa infra-espinhal da escápula, e a origem é o tubérculo maior do úmero), fazem abdução, sendo que o supra-espinhal, por ser parte do manguito rotador, mantém a cabeça do úmero contra a cavidade glenóide. (CASTRO, 1985; DANGELO e FATINI, 2011).
CASTRO, S. V. Anatomia Fundamental. 2 ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil,
DALLEY, A. F; MOORE, K. L. Anatomia voltada para clínica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
DANGELO, J. G; FATINI, C. A. Anatomia humana básica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
DANGELO, J. G; FATINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2011.
DRAKE, , R. L; VOGL, A. W; MITCHELL, A. W. M. Gray’s Anatomia para estudantes. 5 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
GEST, T. R; TANK, P. W. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre: Artmed, 2009. GOSS, C.M. Gray Anatomia. 29 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
NETTER, F. H; Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.