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3.1 Componentes Ósseos Segundo Fatini, o cíngulo do membro superior, Trabalhos de Fisioterapia

Trabalho publicado na 2º Jornada de Iniciação Ciêntifica da Faculdade Dom Bosco link; http://www.dombosco.sebsa.com.br/faculdade/iniciacaocientifica/02/

Tipologia: Trabalhos

2014

Compartilhado em 09/12/2014

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FACULDADES DOM BOSCO
CRISTIANO CESCHIN
DESIREE SALGUEIRO
JONATHAN SILVA
KALINKA BARROS
LUCILLA JULIANE TAMARU
MARCOS
TRABALHO DE ANATOMIA: OMBRO
CURITIBA
SETEMBRO/2011
FACULDADES DOM BOSCO
CRISTIANO CESCHIN
DESIREE SALGUEIRO
JONATHAN SILVA
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FACULDADES DOM BOSCO

CRISTIANO CESCHIN

DESIREE SALGUEIRO

JONATHAN SILVA

KALINKA BARROS

LUCILLA JULIANE TAMARU

MARCOS

TRABALHO DE ANATOMIA: OMBRO

CURITIBA

SETEMBRO/

FACULDADES DOM BOSCO

CRISTIANO CESCHIN

DESIREE SALGUEIRO

JONATHAN SILVA

KALINKA BARROS

LUCILLA JULIANE TAMARU

MARCOS

TRABALHO DE ANATOMIA: OMBRO

Trabalho apresentado para obtenção de nota parcial na disciplina de Anatomia Osteomioarticular ministrada pelo professor Cassio Preis no curso de graduação de Fisioterapia das Faculdades Dom Bosco.

CURITIBA

SETEMBRO/

SUMÁRIO

2 1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 3

3 2 OBJETIVOS........................................................................................................ 4

4 3 O OMBRO......................................................................................................... 5

4.1 3.1 Componentes Ósseos.................................................................................... 5

2 OBJETIVOS

Esse trabalho tem por objetivo detalhar a composição do ombro, perpassando primeiramente por sua localização na anatomia geral, especificando então sua constituição óssea, articular, mencionando brevemente os tendões e ligamentos que fazem parte dessa região anatômica, e descrevendo também os músculos dessa região, bem como sua inserção e origem. O trabalho também tem por objetivo citar, de forma básica, os movimentos realizados ombro.

3 O OMBRO

O ombro, conforme brevemente mencionado na introdução deste trabalho, compõe a cintura escapular, que é também chamada, em algumas literaturas, de cíngulo do membro superior. O qual, é responsável por conectar o tronco aos membros superiores do corpo, cujos ossos que oscompõem são a clavícula, escápula e o úmero. (CASTRO, 1985; DRAKE, VOGL e MITCHELL, 2010).

3.1 Componentes Ósseos

Segundo Fatini, o cíngulo do membro superior possui quatro articulações. Três delas são diartroses, e uma delas é uma articulação falsa. As articulações verdadeiras são a esternoclavicular, a acromioclavicular, e a articulação do ombro. A articulação falsa é a escápulotorácica. Essas articulações serão o foco principal deste trabalho, com adendos sobre os movimentos e músculos que os realizam. (CASTRO, 1985; DRAKE, VOGL e MITCHELL, 2010; DANGELO e FATINI, 2011) De acordo com Sebastião Vicente de Castro, a clavícula é um osso par e longo, portanto com um corpo e duas extremidades. É um osso em forma de S, cujas extremidades são, a esternal e a acromial. A primeira é mais volumosa e

O Úmero é um osso longo, e em sua epífise proximal há uma cabeça esférica que se separa da diáfise por um sulco que a circunda chamado de colo anatômico. No qual, lateralmente encontram-se o tubérculo menor na parte mais anterior e medial, e o tubérculo maior na parte mais posterior e lateral, inferiormente seguido pelas suas cristas respectivas. O que separa esses tubérculos é o sulco intertubercular. Este também permite a passagem protegida do tendão delgado da cabeça longa do músculo bíceps. (DANGELO E FATINI, 2011; DALLEY e MOORE, 2010). Na parte lateral há a tuberosidade deltoidéia, e na extremidade inferior do corpo do úmero, há um alargamento formando as cristas epicondilares medial e lateral, permitindo a fixação dos músculos nessa regiões. Na parte inferior do úmero, na porção anterolateral seguido pela fossa radial, pelo epicôndilo lateral e o capítulo, e na parte anteromedialseguido pela fossa coronóidea, epicôndilo medial e tróclea. (DANGELO e FATINI, 2011).

3.2 Articulações do cíngulo do membro superior

Segundo Fatini, o cíngulo do membro superior possui quatro articulações. Três delas são diartroses, e uma delas é uma articulação falsa. As articulações verdadeiras são a esternoclavicular, a acromioclavicular, e a articulação do ombro. A articulação falsa é a escápulotorácica que será somente brevemente mencionada nos tópicos das outras articulações. As articulações móveis serão o foco principal deste trabalho, com adendos sobre os movimentos e músculos que os realizam. (DANGELO e FATINI, 2011)

3.2.1 A Articulação esternoclavicular

A articulação esternoclavicular é uma diartrose selar triaxial, que funciona como articulações esferóide, e que ocorre entre á epífise proximal da clavícula e a incisura clavicular do manúbrio do esterno, e uma pequena parte da primeira cartilagem costal. É dividida em dois compartimentos por um disco articular. Este está fixado aos ligamentos esterno-claviculares anterior e posterior, que reforçam a cápsula articular respectivos a suas partes do plano coronal. Esta cápsula, que está

fixada nas faces articulares, incluindo a periferia do disco articular, tem uma membrana sinovial, que reveste sua superfície interna da camada fibrosa, circundando a articulação esternoclavicular. (DALLEY e MOORE, 2007) O fortalecimento desta cápsula se dá pelo ligamento interclavicular, que se estende da extremidade esternal de uma clavícula até a extremidade esternal da outra clavícula. A grande força da articulação esternoclavicular é uma conseqüência dos ligamentos costoclaviculares, responsável por fixar a clavícula através da parte inferior da extremidade esternal à primeira costela em sua cartilagem costal o que limita a elevação do ombro. (DALLEY e MOORE, 2007). A clavícula atua como suporte rígido móvel, permitindo o movimento da escápula sobre a parede torácica, conhecida também como articulação escapulotorácica, sendo esta considerada uma articulação falsa, mas que permite a elevação das costelas para inspiração profunda. (DALLEY e MOORE, 2007)

3.2.2 Articulação acromicoclavicular

A Articulação acromioclavicular é uma diartrose plana em que o acrômio articula-se à com a extremidade acromial da clavícula, e tem uma cápsula articular fina. O ligamento córacoclavicular é o responsável por aderir um pouco mais de estabilidade a essa juntura, e vai da clavícula até o processo coracóide. (GROSS, 1988). Ao que, Fatini adiciona:

[Além de a articulação não ser robusta] o plano articular é oblíquo, de modo que a clavícula tende a sobrepor-se ao acrômio. Para evitar [isso] e garantir a estabilidade articular um ligamento acessório, o córacoclavicular, estende-se entre a clavícula e o processo coracóide. Este ligamento subdivide-se em duas partes, o ligamento conóide e o trapezoide, como explica Fatini: “O ligamento conóide, que se fixa no tubérculo conóide da clavícula, e o ligamento trapezoide que se prende na linha trapezóidea da clavícula” (DANGELO e FATINI, 2011, p. 342)

O ligamento córacoclavicular faz a escápula e o membro livre ficarem suspensos pelo suporte clavicular,aumentando dessa forma a articulação acromioclavicular.A qual faz com que o acrômio da escapula gire sobre a extremidade acromial da clavícula, este movimento é referente a articulação escapulotorácica fisiológica. Não há músculos na articulação acromioclavicular, os músculos toracoapendiculares fixam-se na escápula e movimentam o acrômio sobre a clavícula, e esta articulação é nutrida pelas artérias supra-escapular e

que segundo Castro, serve para aumentar “a área articular da escápula”. (CASTRO, 1985, p. 91; DRAKE, VOGL, e MTICHELL, 2010; DANGELO e FATINI, 2011). Em contrapartida, como supracitado foi, a cápsula articular é frouxa, o que, de acordo com Fatini, somado à forma desigual das extremidades articulares, faz com que falte estabilidade à essa parte. Essa função recai, portanto, sobre os ligamentos e músculos desse segmento. (DANGELO e FATINI, 2011) Segundo Drake a estabilidade articular é responsabilidade dos tendõesdo manguito rotador. Ele explica:

Os tendões do manguito rotador (...) unem-se à escápula articular e formam um anel músculo tendíneo, que envolve o aspecto posterior, superior e anterior da articulação do ombro. Esses músculos do manguito rotador estabilizam e mantém a cabeça do úmero na cavidade glenoidal da escápula, sem comprometer a flexibilidade do braço e sua área de movimento. O tendão da cabeça longa do (...) bíceps braquial passa superiormente através da articulação e restringe o movimento superior da cabeça do úmero na cavidade glenoidal.” (DRAKE, VOGL e MITCHELL, 2010, p.673).

Os movimentos realizados pelo cíngulo do membro superior são os movimentos realizados pela escápula, quais sejam, flexão, extensão, abdução, adução rotação lateral e medial. Há três segmentos de músculos que englobam as articulações trabalhadas nesse trabalho. Primeiramente há os toracoapendiculares, que ligam o tórax ao esqueleto apendicular. Quais sejam, o peitoral maior, o menor, o subclávio e o serrátil anterior. O Peitoral maior se origina na metade medial da clavícula, ao esterno, e s 2ª e 6ª primeiras cartilagem costais e n aponeurose do músculo reto do abdômen, e se insere na crista do tubérculo maior do úmero. O menor, se origina da 2ª a 4ª costelas e se insere na margem medial do processo coracóide. O subclávio se origina na união da cartilagem costal com a primeira costela, e se insere no sulco na Face inferior da clavícula. O Serrátil anterior se origina na face externa das oito primeiras costelas, e se insere na face costal do ângulo superior e na margem medial, seguindo até o ângulo inferior da escápula. (DANGELO e FATINI, 2011). Há também os espino-apendiculares, que conectam os membros superiores à espinha. Quais sejam, o trapézio, o levantados da escápula, o romboide maior e menor e latíssimo do dorso. O trapézio se origina na protuberância occipital, linha nucal até processo espinhoso de T12, e se insere na espinha da escápula, no

acrômio e na extremidade acromial da clavícula. (DRAKE, MITCHELL e VOGL, 2010). O levantador da escápula se origina no tubérculo posterior do processo transverso de C1 a C4 e se insere na margem medial da escápula, da espinha até o ângulo superior. Os romboides maior e menor se originam de C7 a T5 e se inserem na margem medial da escápula até o ângulo inferior. O latíssimo do dorso se origina nos processos espinhosos de T6 a T12, na crista ilíaca, na fáscia tóraco-lombar e de três a quatro costelas inferiores, e se insere na crista do tubérculo menor e no sulco intertubercular do úmero. (DRAKE, MITCHELL e VOGL, 2010; DANGELO e FATINI, 2011). O outro segmento de músculos é o segmento dos músculos do ombro propriamente ditos. Quais sejam, o deltóide, o supra-espinal, o infra-espinal, o redondo menor e maior, e o subescapular. O Supra-espinal se origina na fossa supra-espinal e se insere tubérculo maior do úmero; o infra-espinal se origina na fossa de mesmo nome, e se insere também no tubérculo maior. O redondo menor se origina na margem lateral da escápula e se insere no mesmo tubérculo que os outros dois mencionados anteriormente. O músculo subescapular se origina na fossa subescapular e no tubérculo menor do úmero. Esses músculos são chamados músculos do manguito rotador, pois envolvem a articulação glenoumeral com o intuito de estabilizá-la, e causar resistência a movimentos excessivos anterior, superior e posteriormente, uma vez que a cápsula articular da região é frouxa, e as superfícies são assimétricas. O redondo maior não faz parte do manguito rotador e se origina na margem lateral da escápula e insere-se na crista do tubérculo menor do úmero. E o deltóide se origina na espinha da escápula no acrômio e no terço acromial da clavícula. Os músculos responsáveispela flexão de ombro são a porção anterior do deltoide, a porção clavicular do peitoral maior e o músculo córacobraquialO bíceps e o peitoral maior são sinergistas nessa ação.Os músculos agonistas na extensão de ombro são a porção espinal do deltoide e latíssimo do dorso,enquanto o redondo maior e a cabeça longa do tríceps são os sinergistas.Os músculos deltoide e supra-espinal (cuja inserção é a fossa infra-espinhal da escápula, e a origem é o tubérculo maior do úmero), fazem abdução, sendo que o supra-espinhal, por ser parte do manguito rotador, mantém a cabeça do úmero contra a cavidade glenóide. (CASTRO, 1985; DANGELO e FATINI, 2011).

6 REFERÊNCIAS

CASTRO, S. V. Anatomia Fundamental. 2 ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil,

DALLEY, A. F; MOORE, K. L. Anatomia voltada para clínica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

DANGELO, J. G; FATINI, C. A. Anatomia humana básica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

DANGELO, J. G; FATINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2011.

DRAKE, , R. L; VOGL, A. W; MITCHELL, A. W. M. Gray’s Anatomia para estudantes. 5 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

GEST, T. R; TANK, P. W. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre: Artmed, 2009. GOSS, C.M. Gray Anatomia. 29 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.

NETTER, F. H; Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.