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a forma de preservação de sítios arqueológicos, Notas de estudo de Geologia

Apostilas de Geografia sobre a forma de preservação de sítios arqueológicos em Jacobina, Sítios de arte rupestre do nordeste brasileiro.

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 09/10/2013

Caruru200
Caruru200 🇧🇷

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A FORMA DE PRESERVAÇÃO DOS SÍTIOS
ARQUEOLÓGICOS
1. PARTE INTRODUTÓRIA
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1.1
TEMA.....................................................................
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1.2
PROBLEMA.................................................................
.................................3
1.3 QUESTÕES
NORETADORAS..............................................................
........3
1.4 OBJETIVO
GERAL....................................................................
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1.5 OBJETIVOS
ESPECÍFICOS..............................................................
...........3
1.6
JUSTIFICATIVA............................................................
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2. REFERENCIAL
TEÓRICO..................................................................
............5
3.
METODOLOGIA..............................................................
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3.1 PROCEDIMENTOS E
TÉCNICAS...............................................................9
3.1.1 PESQUISA
BIBLIOGRÁFICA............................................................
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3.1.2 PESQUISA
DOCUMENTAL...............................................................
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CAMPO....................................................................
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COLETA...................................................................
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LOCAL/CONTEXTO...........................................................
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UNIVERSO.................................................................
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5. REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA............................................................
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A FORMA DE PRESERVAÇÃO DOS SÍTIOS

ARQUEOLÓGICOS

1. PARTE INTRODUTÓRIA

TEMA.....................................................................

PROBLEMA.................................................................

1.3 QUESTÕES

NORETADORAS..............................................................

1.4 OBJETIVO

GERAL....................................................................

1.5 OBJETIVOS

ESPECÍFICOS..............................................................

JUSTIFICATIVA............................................................

2. REFERENCIAL

TEÓRICO..................................................................

METODOLOGIA..............................................................

3.1 PROCEDIMENTOS E

TÉCNICAS...............................................................

3.1.1 PESQUISA

BIBLIOGRÁFICA............................................................

3.1.2 PESQUISA

DOCUMENTAL...............................................................

3.1.3 PESQUISA DE

CAMPO....................................................................

3.1.3.1 TÉCNICAS DE

COLETA...................................................................

LOCAL/CONTEXTO...........................................................

UNIVERSO.................................................................

CRONOGRAMA...............................................................

5. REFERÊNCIA

BIBLIOGRÁFICA............................................................

1.Parte introdUtÓria

1.1 TEMA:

A forma de preservação de sítios arqueológicos em Jacobina - Ba

1.2 PROBLEMA:

Os sitios arqueológicos de pinturas rupestres de Jacobina a tempos estão esquecidos pelo poder público e pela maioria da comunidade jacobinense, por esse motivo não existe uma consciência social sobre a gravidade dos problemas gerados pela exploração mineral no entorno dos sítios, ou o quanto a cidade perderia se estes registros históricos fossem danificados ou destruidos.

1.3 QUESTÕES NORTEADORAS:

  • Quais as formas utilizadas para preservação de sítios arqueológicos?
  • Quais as caracteristicas intrísecas dos sítios arqueológicos existentes em Jacobina -Ba?
  • De que maneira é possivel preservar os sítios arqueológicos em Jacobina
  • Ba?

1.4 OBJETIVO GERAL:

Investigar o potencial das fomas de preservação dos sítios arqueológicos adotados no Parque Nacional Serra da Capivara, e sua aplicabilidade no complexo arqueológico da Serra do Tombador em Jacobina, Bahia. 1.5 – OBJETIVOS ESPECIFICOS:

  • Identificar, analisar as formas de preservação utilizadas nos sítios arqueológicos do Parque Nacional da Serra da Capivara;
  • Identificar os tipos de degradação sofrida pelos sítios arqueológicos de Jacobina – Ba;
  • Analisar as leis de preservação de sítios arqueológicos e o modo como estão sendo aplicadas Parque Nacional da Serra da Capivara e em Jacobina;
  • Identificar, analisar os sítios arqueológivos existentes na Serra do Tombador em jacobina e sua compatibilidade com as formas de preservação encontradas em São Raimundo Nonato, Piauí;

1.6 JUSTIFICATIVA

Quando o Homem passa a viver em sociedade a comunicação torna-se essencial. Um dos primeiros tipos de arte, usada para comunicar, fora as lendárias “Pinturas Rupestres”. O ser humano passa a se expressar através das gravuras deixadas nas rochas. Representa o cotidiano: as danças, guerras, caçadas, objetos, animais; ou grafismos. Descobrem-se meios de adquirir cores variadas e métodos novos de fabricação. Essa evolução, lenta e gradual, nos levou a categoria mais alta dentre a cadeia terrestre. François de Belleforest, em 1575, publicou suas observações feitas na gruta de Rouffignac, na França. Conferiram tais artes aos camponeses, aos pastores e também aos Jesuítas. O primeiro a atribuir essa arte aos povos primitivos fora Marcelino Sanz de Sautuola, no ano de 1868, na cidade Cântabro de Santillana del Mar, na Espanha, na Gruta de Altamira. Na ocasião, sua filha Maria, então com oito anos, descobriu ao adentrar numa ala da caverna, várias pinturas. O pai juntamente com a filha procurava peças Pré-Históricas no local. Sua autenticidade, contudo, só foi reconhecida em 1902. Marcelino morreu antes

representa ações cotidianas e passa a idéia de movimento, a tradição agreste que mostra figuras grandes e estáticas e a tradição geométrica que são simplesmente formas geométricas como círculos e linhas. Os registros de arte rupestre eram feitos sob forma de gravuras, e pinturas, as gravuras eram geradas através da fricção de um objeto rígido como um graveto ou fragmento de rocha sobre a superfície do painel, gerando assim sulcos no paredão. As pinturas eram feitas com o auxilio de gravetos dedo e pinceis de pelo ou plantas, e a coloração das imagens era obtida tanto de origem vegetal quanto mineral. Hoje existem poucos registros de arte rupestre com a utilização de material vegetal, devido à sua suscetibilidade ao intemperismo, os registros feitos com material mineral apesar de mais resistente também é passível de desgaste, por isso a necessidade da intervenção humana na preservação desses sítios. Braga em sua dissertação de mestrado fala que a pintura rupestre por ser feita em rochas naturais “sofre com o desgaste atmosférico e por ações do homem”, e que “diferentemente de construções, esculturas e pinturas murais, a arte rupestre é intimamente ligada às condições físicas e químicas do meio, e especialmente da hidrologia que afeta as rochas.” Dessa forma A pesquisa sobre a sua deterioração e conservação exige uma aproximação diversificada, constituindo-se principalmente de ciências da natureza, com aspectos biológicos e geológicos. Os princípios básicos para problemas de preservação e conservação físicas centram-se no estabelecimento de condições estáveis entre a interface do meio externo com o corpo da rocha, envolvendo conhecimentos de: ? Conservação de sítios arqueológicos, conservação de pintura mural e conservação de materiais pétreos; ? Geologia e intemperismo (físico e biológico); ? Métodos de documentação para monitoramento. Lage, Borges, e Júnior, (2005, p. 04), citando o artigo 4º da Carta de Veneza dizem que: A intervenção de conservação deve ser acompanhada de um monitoramento constante do sítio. Para que as intervenções de preservação não se tornem ineficazes nem tardias, ou seja, antes que um determinado inseto se torne uma praga em determinado sítio, antes que as galerias de cupim produzam manchas sobre as pinturas, antes que ocorram desplacamentos provocados pela ação mecânica das raízes de trepadeiras, as ações de conservação podem, muitas vezes através de procedimentos simples, evitar esses e outros tipos de problemas.

Os sítios arqueológicos necessitam de um programa de monitoramento que inclua ações preventivas e ações intervencionistas sobre os mesmos.

  • Ações preventivas – criação de áreas de proteção ambiental (preservação da fauna e flora); educação ambiental das comunidades de áreas de entorno (evitar grafittis, piquetagem, queimadas, caça, etc.); estruturação do sítio para visitação (passarelas, trilhas, e placas educativas que evitam a degradação antrópica); dentre outras.
  • Ações intervencionistas – reflorestamento de plantas nativas (uma vegetação adequada pode ser uma ótima barreira contra a insolação, os insetos); limpeza de materiais que possam atrair animais indesejáveis perto dos sítios (ex.: madeira em decomposição atrai os cupins); eliminação mecânica de ninhos e galerias de insetos, colônias de microrganismos; construção de pingadeiras para desviar o curso da água sobre as pinturas; etc. Para que o trabalho de preservação do sítio tenha exito é necessário um monitoramento contínuo atravez de visitas sistemáticas, para levantamento de dados como temperatura, humidade relativa do ar, tipo de rocha onde se encontra o

sítio, tipo de materil utilizado no registro, para análisar sua suscetibilidade ao intemperismo, presença de plantas, insetos ou fungos que possam prejudicar a integridade dos registros, formas de intemperismo presentes no local do sítio, ações antrópicas que possam causar degradação dos sítios ou seu entorno. As maiores medidas de conservação contra esse tipo de agressão são pautadas na educação adequada das comunidades das proximidades e na orientação ao turista que visita os sítios. O conhecimento e a aplicação das sanções legais inibem os detratores, porém, a maior arma contra a degradação antrópica é a conscientização de que os registros rupestres fazem parte de um patrimônio comum e, principalmente, o desenvolvimento de programas econômicos que dêem sustentabilidade à população, para que ela não necessite degradar o meio e, por conseguinte, os sítios que se encontram nas proximidades. As agressões devem ser sempre que possível eliminadas, ou pelo menos atenuadas, para que não exista o incentivo à mais degradações. (Lage, Borges, Júnior, 2005, p. 19).

Deve-se reconhecer, em primeiro lugar, que patrimônios da humanidade como são os sítios de pinturas e gravuras rupestres são monumentos de valor incontestável, e devem ser compreendidos como verdadeiras obras de arte no que tange a sua valoração estética e histórica. A Constituição Federal de 1988 define, um seu artigo 216, o que é o patrimônio cultural brasileiro, assim se expressando: “Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira...”

Uma eficiente política de preservação deve ser integrada à comunidade, atingindo a educação em todos os níveis, conscientizando crianças, jovens e adultos da necessidade de manter viva a herança cultural que nossos antepassados nos deixaram. “A melhor forma de preservar o patrimônio cultural é através do respeito e interesse do próprio povo em assegurar a proteção dos testemunhos de uma cultura, permitindo assim o exercício pleno da cidadania” (PARÁ, 2002 in MAIA, 2003).

  1. METODOLOGIA:

3.1 PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS:

3.1.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA: Tem como objetivo analisar conceitos de sitios arqueológicos e quais as formas existentes para sua preservação, além de idenificar o papel dos mesmos como patrimônio cultural e histórico. Pesquisa esta fundamentada nas produções de Niedhe Guidom, artigos universitários e périódicos que abordam o conteudo.

3.1.3 PESQUISA DE CAMPO: A pesquisa de campo acontecerá em dois momentos: No primeiro momento será feita uma visita ao Parque Nacional Serra da capivara , em São raimundo Nonato no Piauí, para análise das formas de preservação dos sítios, e entrevista com o poder público e a comunidade local. No segundo momento, em jacobina, será feita uma pesquisa nos sítios arqueológicos, entrevistas com poder público e a comunidade local, para comparação dos dados coletados.

JUNIOR, Julimar Quaresma Mendes; SOUZA, Elcilene Alves de; CAVALCANTE, Luis Carlos Duart; LAGE, Maria Conceição Soares Meneses, CONSERVAÇÃO DE ARTE RUPESTRE NO SÍTIO PEDRA DO LAGARTO, PARQUE NACIONAL DE SETE CIDADES, PIAUÍ, BRASIL, Publicação do Departamento de História e Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Ensino Superior do Seridó – Campus de Caicó. V. 10. N. 25, jan./jun.

LAGE, Maria Conceição Soares Meneses; BORGES, Jóina Freitas. A CONSERVAÇÃO DE SÍTIOS DE ARTE RUPESTRE E A NECESSIDADE DE PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS – UM EXEMPLO DE FOEMAÇÃO DE ESPECIALISTAS. http://www.comciencia.br/reportagens/arqueologia/arq17, acessado em 26/02/

LAGE, Maria Conceição Soares Meneses; BORGES, Jóina Freitas; JÚNIOR, Simplício Rocha. SÍTIOS DE REGISTROS RUPESTRES: MONITORAMENTO E CONSERVAÇÃO, Terezina, Dossiê Arqueologias Brasileiras, v.6, n. 13, dez.2004/jan.

MACÊDO, Diolinda; LEVANTAMENTO DA CULTURA IMATERIAL – São Raimundo Nonato

  • PI e Macro-região. Ministério da Cultura - FUMDHAM / IPHAN; São Raimundo Nonato – PI, Convênio nº 133/2007.

MAIA, Felícia Assmar. DIREITO À MEMÓRIA: O PATRIMÔNIO HISTÓRICO, ARTÍSTICO E CULTURAL E O PODER ECONÔMICO. Movendo Idéias, Belém, v8, n.13, p.39-42, jun 2003

MARTIN, Gabriela, PRÉ-HISTÓRIA NO NORDESTE DO BRASIL/ Gabriela Martin; prefácio de Niède Guidon. - 5. Ed. Recife: Ed. Universitária da UFPE,