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Apostilas de Geografia sobre a forma de preservação de sítios arqueológicos em Jacobina, Sítios de arte rupestre do nordeste brasileiro.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
1.Parte introdUtÓria
1.1 TEMA:
A forma de preservação de sítios arqueológicos em Jacobina - Ba
1.2 PROBLEMA:
Os sitios arqueológicos de pinturas rupestres de Jacobina a tempos estão esquecidos pelo poder público e pela maioria da comunidade jacobinense, por esse motivo não existe uma consciência social sobre a gravidade dos problemas gerados pela exploração mineral no entorno dos sítios, ou o quanto a cidade perderia se estes registros históricos fossem danificados ou destruidos.
1.3 QUESTÕES NORTEADORAS:
1.4 OBJETIVO GERAL:
Investigar o potencial das fomas de preservação dos sítios arqueológicos adotados no Parque Nacional Serra da Capivara, e sua aplicabilidade no complexo arqueológico da Serra do Tombador em Jacobina, Bahia. 1.5 – OBJETIVOS ESPECIFICOS:
1.6 JUSTIFICATIVA
Quando o Homem passa a viver em sociedade a comunicação torna-se essencial. Um dos primeiros tipos de arte, usada para comunicar, fora as lendárias “Pinturas Rupestres”. O ser humano passa a se expressar através das gravuras deixadas nas rochas. Representa o cotidiano: as danças, guerras, caçadas, objetos, animais; ou grafismos. Descobrem-se meios de adquirir cores variadas e métodos novos de fabricação. Essa evolução, lenta e gradual, nos levou a categoria mais alta dentre a cadeia terrestre. François de Belleforest, em 1575, publicou suas observações feitas na gruta de Rouffignac, na França. Conferiram tais artes aos camponeses, aos pastores e também aos Jesuítas. O primeiro a atribuir essa arte aos povos primitivos fora Marcelino Sanz de Sautuola, no ano de 1868, na cidade Cântabro de Santillana del Mar, na Espanha, na Gruta de Altamira. Na ocasião, sua filha Maria, então com oito anos, descobriu ao adentrar numa ala da caverna, várias pinturas. O pai juntamente com a filha procurava peças Pré-Históricas no local. Sua autenticidade, contudo, só foi reconhecida em 1902. Marcelino morreu antes
representa ações cotidianas e passa a idéia de movimento, a tradição agreste que mostra figuras grandes e estáticas e a tradição geométrica que são simplesmente formas geométricas como círculos e linhas. Os registros de arte rupestre eram feitos sob forma de gravuras, e pinturas, as gravuras eram geradas através da fricção de um objeto rígido como um graveto ou fragmento de rocha sobre a superfície do painel, gerando assim sulcos no paredão. As pinturas eram feitas com o auxilio de gravetos dedo e pinceis de pelo ou plantas, e a coloração das imagens era obtida tanto de origem vegetal quanto mineral. Hoje existem poucos registros de arte rupestre com a utilização de material vegetal, devido à sua suscetibilidade ao intemperismo, os registros feitos com material mineral apesar de mais resistente também é passível de desgaste, por isso a necessidade da intervenção humana na preservação desses sítios. Braga em sua dissertação de mestrado fala que a pintura rupestre por ser feita em rochas naturais “sofre com o desgaste atmosférico e por ações do homem”, e que “diferentemente de construções, esculturas e pinturas murais, a arte rupestre é intimamente ligada às condições físicas e químicas do meio, e especialmente da hidrologia que afeta as rochas.” Dessa forma A pesquisa sobre a sua deterioração e conservação exige uma aproximação diversificada, constituindo-se principalmente de ciências da natureza, com aspectos biológicos e geológicos. Os princípios básicos para problemas de preservação e conservação físicas centram-se no estabelecimento de condições estáveis entre a interface do meio externo com o corpo da rocha, envolvendo conhecimentos de: ? Conservação de sítios arqueológicos, conservação de pintura mural e conservação de materiais pétreos; ? Geologia e intemperismo (físico e biológico); ? Métodos de documentação para monitoramento. Lage, Borges, e Júnior, (2005, p. 04), citando o artigo 4º da Carta de Veneza dizem que: A intervenção de conservação deve ser acompanhada de um monitoramento constante do sítio. Para que as intervenções de preservação não se tornem ineficazes nem tardias, ou seja, antes que um determinado inseto se torne uma praga em determinado sítio, antes que as galerias de cupim produzam manchas sobre as pinturas, antes que ocorram desplacamentos provocados pela ação mecânica das raízes de trepadeiras, as ações de conservação podem, muitas vezes através de procedimentos simples, evitar esses e outros tipos de problemas.
Os sítios arqueológicos necessitam de um programa de monitoramento que inclua ações preventivas e ações intervencionistas sobre os mesmos.
sítio, tipo de materil utilizado no registro, para análisar sua suscetibilidade ao intemperismo, presença de plantas, insetos ou fungos que possam prejudicar a integridade dos registros, formas de intemperismo presentes no local do sítio, ações antrópicas que possam causar degradação dos sítios ou seu entorno. As maiores medidas de conservação contra esse tipo de agressão são pautadas na educação adequada das comunidades das proximidades e na orientação ao turista que visita os sítios. O conhecimento e a aplicação das sanções legais inibem os detratores, porém, a maior arma contra a degradação antrópica é a conscientização de que os registros rupestres fazem parte de um patrimônio comum e, principalmente, o desenvolvimento de programas econômicos que dêem sustentabilidade à população, para que ela não necessite degradar o meio e, por conseguinte, os sítios que se encontram nas proximidades. As agressões devem ser sempre que possível eliminadas, ou pelo menos atenuadas, para que não exista o incentivo à mais degradações. (Lage, Borges, Júnior, 2005, p. 19).
Deve-se reconhecer, em primeiro lugar, que patrimônios da humanidade como são os sítios de pinturas e gravuras rupestres são monumentos de valor incontestável, e devem ser compreendidos como verdadeiras obras de arte no que tange a sua valoração estética e histórica. A Constituição Federal de 1988 define, um seu artigo 216, o que é o patrimônio cultural brasileiro, assim se expressando: “Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira...”
Uma eficiente política de preservação deve ser integrada à comunidade, atingindo a educação em todos os níveis, conscientizando crianças, jovens e adultos da necessidade de manter viva a herança cultural que nossos antepassados nos deixaram. “A melhor forma de preservar o patrimônio cultural é através do respeito e interesse do próprio povo em assegurar a proteção dos testemunhos de uma cultura, permitindo assim o exercício pleno da cidadania” (PARÁ, 2002 in MAIA, 2003).
3.1 PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS:
3.1.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA: Tem como objetivo analisar conceitos de sitios arqueológicos e quais as formas existentes para sua preservação, além de idenificar o papel dos mesmos como patrimônio cultural e histórico. Pesquisa esta fundamentada nas produções de Niedhe Guidom, artigos universitários e périódicos que abordam o conteudo.
3.1.3 PESQUISA DE CAMPO: A pesquisa de campo acontecerá em dois momentos: No primeiro momento será feita uma visita ao Parque Nacional Serra da capivara , em São raimundo Nonato no Piauí, para análise das formas de preservação dos sítios, e entrevista com o poder público e a comunidade local. No segundo momento, em jacobina, será feita uma pesquisa nos sítios arqueológicos, entrevistas com poder público e a comunidade local, para comparação dos dados coletados.
JUNIOR, Julimar Quaresma Mendes; SOUZA, Elcilene Alves de; CAVALCANTE, Luis Carlos Duart; LAGE, Maria Conceição Soares Meneses, CONSERVAÇÃO DE ARTE RUPESTRE NO SÍTIO PEDRA DO LAGARTO, PARQUE NACIONAL DE SETE CIDADES, PIAUÍ, BRASIL, Publicação do Departamento de História e Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Ensino Superior do Seridó – Campus de Caicó. V. 10. N. 25, jan./jun.
LAGE, Maria Conceição Soares Meneses; BORGES, Jóina Freitas. A CONSERVAÇÃO DE SÍTIOS DE ARTE RUPESTRE E A NECESSIDADE DE PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS – UM EXEMPLO DE FOEMAÇÃO DE ESPECIALISTAS. http://www.comciencia.br/reportagens/arqueologia/arq17, acessado em 26/02/
LAGE, Maria Conceição Soares Meneses; BORGES, Jóina Freitas; JÚNIOR, Simplício Rocha. SÍTIOS DE REGISTROS RUPESTRES: MONITORAMENTO E CONSERVAÇÃO, Terezina, Dossiê Arqueologias Brasileiras, v.6, n. 13, dez.2004/jan.
MACÊDO, Diolinda; LEVANTAMENTO DA CULTURA IMATERIAL – São Raimundo Nonato
MAIA, Felícia Assmar. DIREITO À MEMÓRIA: O PATRIMÔNIO HISTÓRICO, ARTÍSTICO E CULTURAL E O PODER ECONÔMICO. Movendo Idéias, Belém, v8, n.13, p.39-42, jun 2003
MARTIN, Gabriela, PRÉ-HISTÓRIA NO NORDESTE DO BRASIL/ Gabriela Martin; prefácio de Niède Guidon. - 5. Ed. Recife: Ed. Universitária da UFPE,