ACOLHIMENTO AOS ACOLHIMENTO AOS
FAMILIARES EM FAMILIARES EM
SITUAÇÃO DE ÓBITOSITUAÇÃO DE ÓBITO
Edna de Almeida MonteiroEdna de Almeida Monteiro
Assistente SocialAssistente Social
Unidade de Emergência Unidade de Emergência -- HCFMRPHCFMRP--USPUSP
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Abordagem Inter disciplinar Acolhimento ao obito, Trabalhos de Enfermagem
?No ano de 2005 foram registrados 896 óbitos, dos quais o serviço social atuou em 225 casos. Introdução ?Indicador promoveu uma reflexão do grupo de trabalho e mudança de paradigma, proporcionando um desafio no aumento dos atendimentos.
Tipologia: Trabalhos
Antes de 2010
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ACOLHIMENTO AOSACOLHIMENTO AOS
FAMILIARES EMFAMILIARES EM
SITUAÇÃO DE ÓBITOSITUAÇÃO DE ÓBITO
Edna de Almeida MonteiroEdna de Almeida Monteiro
Assistente SocialAssistente Social
Unidade de EmergênciaUnidade de Emergência -
- HCFMRP
HCFMRP-
-USP
USP
No ano de 2005 foram registrados 896 óbitos, dos quais o serviço social atuou em 225 casos.
Introdução
Indicador promoveu uma reflexão do grupo de trabalho e mudança de paradigma, proporcionando um desafio noaumento dos atendimentos.
Acolhimento no Óbito
ü
Mudança de paradigma
ü
Análise e diagnóstico social
ü
Análise e diagnóstico social
ü
Trabalho em equipe multidisciplinar
ü
Inclusão da família no ambiente hospitalar
O acolhimento aos familiares em situação de morte, em uma
unidade
de
urgência
e
emergência
terciária,
integrante do Sistema Único de Saúde, necessita de:
Acolhimento no Óbito
organização do fluxo de pacientes
definição de protocolos de atendimento
entrosamento da equipe multidisciplinar,
competência técnica
disponibilidade interna dos profissionais.
Acolhimento no Óbito
ü
Estatuto da Criança e Adolescente (ECA)
ü
Estatuto do Idoso
ü
Estatuto do Idoso
ü
Trabalho conjunto com a Ouvidoria
ü
Mediação de Conflitos
ü
Identificar o familiar mais preparado para receber a
notícia de óbito para melhor manejo do caso; ü
Auxiliar a família a receber a notícia de óbito dada pela
equipe
multidisciplinar
Atuação do Serviço Social
equipe
multidisciplinar
ü
Proporcionar aos familiares um espaço continente para
as manifestações emocionais e sociais; ü
Identificar junto à equipe multidisciplinar os familiares
presentes na Unidade de Emergência no momento doóbito;
estado civil
Idade do paciente
etapa do ciclo de vida
papel que o membro dafamília desempenha nosistema
A reação da família diante do enfrentamento da morte depende de múltiplos fatores:
Acolhimento no Óbito
etapa do ciclo de vida individual e familiar
diagnóstico clínico
tempo de evolução dadoença
tempo de permanênciano ambiente hospitalar
aspectos emocionai
s
aspectos culturais
sistema de crenças dafamília
Religião
situação sócio-econômica eprevidenciária
ü
Ao
apreender
a
complexidade
da
natureza
humana
naquele que deixou de ser, nos aproximamos da únicacerteza que une todos os homens: a nossa finitude.
Acolhimento no Óbito
ü
Essa reflexão pode direcionar as atividades pessoais eprofissionais para relações mais saudáveis e humanas,cooperando com as políticas de humanização.
(CALEGARI, RC, 2008)
Identificação do cuidado necessário
Modelo proposto por EGAN (1981) dividido em 3 estágios:
Exploratório:
A família é auxiliada para que possa avaliar sua
situação e necessidades; Compreensão:
A família é levada a atingir uma nova compreensão
Compreensão:
A família é levada a atingir uma nova compreensão
da situação e a clarificar o que pode fazer para resolução efetiva; Ação e avaliação:
A família é ajudada a implementar decisões e
planos,considerando as conseqüências possíveis;Espaço de continência das demandas emocionais, rito de passagem,questões previdenciárias, organização do funeral
Ariès (1977) indica que o cerimonial da morte foi sofrendo mudanças com impacto sobre a sociedade; •
No século XX, nas sociedades ocidentais, a morte tornou- se
um
fato
a
ser
vivido
com
discriminação,
o
que
transferiu
o
Acolhimento no Óbito
se
um
fato
a
ser
vivido
com
discriminação,
o
que
transferiu
o
local da morte dos lares para os hospitais, tecnicalizando-ae dessacralizando. •
É a forma que a sociedade produziu para se proteger de tragédias que podem abalar seu equilíbrio.
Maria Helena P. F. Bromberg, 1997
Foco nas necessidades individuais
Social
Ocupacional
Rede social
Familiar
Avaliação do paciente/família engloba todas as
Dimensões Clínicas e Psicossociais
Rede social
Familiar
Questões previdenciárias
Aspectosemocionais
Crenças
Acolhimento no Óbito
63%
37%
HomensMulheres
Faixa Etária
80 70
71
75
Janeiro a Julho de 2009
0 60 50 40 30 20 10
13
2
CriançasAdolescentesAdultosIdosos