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Apostilas de Enfermagem sobre o estudo do Acesso Venoso por Punção, anatomia das veias, principais vias de acesso superficial por punção percutânea.
Tipologia: Notas de estudo
Oferta por tempo limitado
Compartilhado em 03/04/2013
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Guilherme Pitta
A punção venosa percutânea constitui uma prática importante nos pacientes traumatizados, em emergências cirúrgicas e doentes críticos que necessitam cuidados intensivos de ressuscitação 1. Aubaniac^2 , em 1952, foi quem primeiro descreveu o acesso percutâneo infraclavicular para a veia subclávia. Dudrick 3 utilizou esta via de acesso para nutrição parenteral. As principais indicações de acesso percutâneo venoso incluem monitorização da pressão venosa central, rápida infusão de drogas, líquidos e componentes do sangue, nutrição parenteral total, implante de marca passo e via de acesso para hemodiálise. As punções venosas profundas de subclávia e jugular interna devem ser evitadas em casos de traumatizados graves, em situações de emergência, quando não se tem experiência suficiente, pelo risco de complicações^4. Trataremos neste capítulo do acesso venoso superficial(periférico) e profundo(central), por punção.
Vários materiais têm sido utilizados para as punções venosas superficiais, desde agulhas de metal a cânulas de plástico (fig. 22-1). Catéteres especiais são empregados no acesso venoso percutâneo central.
As principais veias de punção para o acesso venoso percutâneo superficial, são as veias da fossa antecubital, mediana do antebraço, mediana do cotovelo, basílica e cefálica, fig. 22-2.I. As veias basílica e cefálica são formadas no arco venoso superficial do dorso da mão, e se prolongam nas bordas medial e lateral do antebraço, respectivamente. Ao nível da fossa antecubital recebem a drenagem das veias medianas do cotovelo. A veia cefálica continua na borda lateral do braço, atingindo o sulco deltopeitoral, indo desembocar na veia axilar. A veia basílica continua na face medial do braço, indo desembocar através do sulco braquial, ao nível do terço médio na veia braquial.
A veia jugular externa se extende do ângulo da mandíbula, cruzando por sobre o esterno- cleidomastóideo e ao nível do terço médio da clavícula desemboca na junção da veia subclávia com a veia jugular interna.
Punção percutânea da veia subclávia - acesso infra-clavicular
As indicações e contra-indicações do acesso à veia subclávia estão nos quadros 22-1 e 22-2.
Retira-se a agulha de punção e realiza-se compressão digital por 10 minutos.
Evitar a progressão rápida do cateter através da veia cava superior, átrio direito e ventrículo direito pois pode haver estimulação cardíaca.
Pouco frequente, ocorre quando realiza-se a punção na subclávia esquerda.
A infecção é decorrente de contaminação durante a punção venosa. Ferro e cols.^9 obtiveram um índice global de infecção de 34%, sendo os Estafilococus e as Pseudomonas os germes mais frequentes, resultados que se superpõem à literatura7,8. Novos tipos de catéteres têm sido propostos na tentativa de prevenir esta complicação 10.
A ocorrência de trombose venosa profunda de veia subclávia não é comum, havendo trombose retira-se o cateter e realiza-se heparinização sistêmica.
De incidência rara, previni-se colocando-se o paciente em posição de trendelemburg e evitando-se a aspiração de ar através da agulha de punção.
Nestes tipos de cateter que são introduzidos através da agulha de punção, evita-se a retirada do cateter através da agulha, pelo risco de secção do mesmo. Se necessário, retira-se todo o conjunto, cateter e agulha.
Indicações
Inespecíficas da cateterização
Semelhantes as do acesso à veia subclávia, quadro 22-3.
Indicação
Impossibilidade de acesso subclávio e jugular interno.
Contra-indicações
Semelhante ao acesso da veia jugular interna.
TÉCNICA
Específicas da cateterização
Punção de artéria femoral comum. Retira-se a agulha de punção e compressão digital por 10 minutos.
Inespecíficas da cateterização
Semelhante ao acesso da veia jugular interna
Fig. 22-1 - Técnica de punção de veia superficial com Abocath(I,II,III).
FIG. 22-3- Técnica de punção da veia subclávia, por acesso infra-clavicular(I e II).
Fig. 22-4- Punção de veia jugular interna
Quadro 22-2- Contra-indicações de acesso venoso central por punção da subclávia. Distúrbios severos da coagulação (plaquetas menor que 50.000 e atividade de protombina menor que 50%) Deformidades no local da punção (queimaduras, traumas, cirurgias e fraturas) Pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica Pacientes com terapêutica com anticoagulante oral
Específicas da cateterização Pneumotórax Hemotórax Punção arterial Arritmia cardíaca Lesão do ducto torácico
Inespecíficas da cateterização Infecção Trombose venosa profunda Embolia gasosa Secção do cateter