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Guias e Dicas
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Procedimento Operacional Padrão de Administração de Medicamentos por Via Endovenosa, Notas de aula de Enfermagem

O procedimento operacional padrão (pop) para a administração de medicamentos por via endovenosa. O pop detalha as definições, objetivos, indicações, pessoas e profissionais envolvidos, materiais a serem utilizados e as atividades a serem desenvolvidas. Além disso, o documento aborda as precauções a serem tomadas e as atenções importantes para garantir a segurança do paciente durante o procedimento.

O que você vai aprender

  • Quais pessoas e profissionais estão envolvados no procedimento de administração de medicamentos por via endovenosa?
  • Quais materiais são necessários para realizar a administração de medicamentos por via endovenosa?
  • Qual é a finalidade da administração de medicamentos por via endovenosa?

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Romar_88
Romar_88 🇧🇷

4.6

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PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO
CÓDIGO: POP ENF 1.13
Data da Emissão: 09/12/2016
GERAL (TODOS OS SERVIÇOS
E/OU ENFERMARIAS)
VERSÃO: 04
Data de Revisão: 31/01/2018
Próxima Revisão: 31/06/2020
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA ENDOVENOSA
Responsável pela elaboração do POP:
Enfermeira Ana Elizabeth Frigeri Garcia
Enfermeiro Nilson Lima Linhares
Enfermeira Maria da Penha Pinheiro
Responsável pela REVISÃO do POP:
Enfermeira Cláudia Cruz da Silva
Enfermeira Katerine Gonçalves Moraes
Enfermeira Maria Helena de Souza Praça Amaral
Enfermeira Stella Maris Gomes Renault
Aprovado por:
Enfermeira Andréia Rodrigues Gonçalves
Ayres
Enfermeira Carmem Fernandes Alves
Enfermeiro Daniel Aragão Machado
Enfermeira Sandra de Souza Lima Rocha
1. DEFINIÇÃO
Consiste na introdução de medicamento e ou soluções diretamente na veia (corrente sanguínea),
através de punção venosa com a finalidade de absorção rápida da substância em uso, sejam elas:
soluções hipertônicas, isotônicas, hipotônicas, sais orgânicos, eletrólitos e medicamentos que
deverão ter solubilidade sanguínea e estar livre de cristais ou qualquer outra partícula visível em
suspensão.
2. OBJETIVOS
Implementar a prescrição médica, para que haja uma resposta farmacológica adequada e ação
sistêmica rápida.
3. INDICAÇÃO
Sempre que houver indicação para que o medicamento ou solução seja absorvido de imediato e
por completo, e nos casos de grandes doses de medicamentos por fluxo contínuo ou intermitente,
por período determinado.
4. PESSOAS E PROFISSIONAIS QUE IRÃO REALIZAR O PROCEDIMENTO
Equipe de enfermagem;
5. MATERIAL A SER UTILIZADO
Bandeja ou cuba rim;
Gaze compressa 7,5 X 7,5, estéril;
Álcool 70%;
Terapia medicamentosa prescrita (identificada, diluída na seringa compatível ou frasco de
soro com medicação diluída ou ainda medicação de 30 ou 50 ml);
Luva de procedimento;
Agulha;
Seringa;
Soro fisiológico a 0,9%;
Algodão embebido em álcool 70%;
Algodão seco;
Garrote;
Dispositivo intravenoso;
Dispositivo intermediário de 02 ou 04 vias estéril, para administração de soluções,
preenchido com SF 0,9%;
Esparadrapo impermeável ou microporoso.
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PROCEDIMENTO

OPERACIONAL PADRÃO

CÓDIGO: POP ENF 1. 13

Data da Emissão: 09/12/ GERAL (TODOS OS SERVIÇOS E/OU ENFERMARIAS)

VERSÃO: 04

Data de Revisão: 31/01/ Próxima Revisão: 31/06/20 20

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA ENDOVENOSA

Responsável pela elaboração do POP: Enfermeira Ana Elizabeth Frigeri Garcia Enfermeiro Nilson Lima Linhares Enfermeira Maria da Penha Pinheiro Responsável pela REVISÃO do POP: Enfermeira Cláudia Cruz da Silva Enfermeira Katerine Gonçalves Moraes Enfermeira Maria Helena de Souza Praça Amaral Enfermeira Stella Maris Gomes Renault Aprovado por: Enfermeira Andréia Rodrigues Gonçalves Ayres Enfermeira Carmem Fernandes Alves Enfermeiro Daniel Aragão Machado Enfermeira Sandra de Souza Lima Rocha

1. DEFINIÇÃO Consiste na introdução de medicamento e ou soluções diretamente na veia (corrente sanguínea), através de punção venosa com a finalidade de absorção rápida da substância em uso, sejam elas: soluções hipertônicas, isotônicas, hipotônicas, sais orgânicos, eletrólitos e medicamentos que deverão ter solubilidade sanguínea e estar livre de cristais ou qualquer outra partícula visível em suspensão. 2. OBJETIVOS Implementar a prescrição médica, para que haja uma resposta farmacológica adequada e ação sistêmica rápida. 3. INDICAÇÃO Sempre que houver indicação para que o medicamento ou solução seja absorvido de imediato e por completo, e nos casos de grandes doses de medicamentos por fluxo contínuo ou intermitente, por período determinado. 4. PESSOAS E PROFISSIONAIS QUE IRÃO REALIZAR O PROCEDIMENTO  Equipe de enfermagem; 5. MATERIAL A SER UTILIZADO  Bandeja ou cuba rim;  Gaze compressa 7,5 X 7,5, estéril;  Álcool 70%;  Terapia medicamentosa prescrita (identificada, diluída na seringa compatível ou frasco de soro com medicação diluída ou ainda medicação de 30 ou 50 ml);  Luva de procedimento;  Agulha;  Seringa;  Soro fisiológico a 0,9%;  Algodão embebido em álcool 70%;  Algodão seco;  Garrote;  Dispositivo intravenoso;  Dispositivo intermediário de 02 ou 04 vias estéril, para administração de soluções, preenchido com SF 0,9%;  Esparadrapo impermeável ou microporoso.

6. DESCREVER DETALHADAMENTE AS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS

  1. Ler a prescrição;
  2. Data, nome do paciente, medicação, dose, via de administração e o horário da medicação;
  3. Higienizar as mãos;
  4. Levar a bandeja ou cuba rim para perto do paciente, colocando a bandeja sobre a mesinha de cabeceira;
  5. Conferir a identificação do cliente através da pulseira de identificação e com o próprio;
  6. Orientar o paciente e o acompanhante sobre o procedimento;
  7. Calçar luvas de procedimentos;
  8. Checar a permeabilidade do acesso venoso, observando se o local apresenta sinais flogísticos (dor, calor e rubor);
  9. Fechar o clamp de controle de fluxo do acesso venoso, no caso do paciente estar recebendo hidratação contínua;
  10. Realizar a desinfecção das conexões e injetores (entrada das vias do extensor) do circuito, utilizando gaze estéril e álcool a 70%;
  11. Abrir a via do extensor do equipo que será utilizado, com o auxílio da gaze;
  12. Introduzir a seringa na via do extensor;
  13. Proteger a tampa do extensor com gaze e deixá-la na bandeja;
  14. Certificar-se de não haver bolhas de ar no interior da seringa ou circuito com medicação;
  15. Injetar o medicamento de forma lenta;
  16. Observar possíveis reações que o paciente possa apresentar durante a administração;
  17. Retirar a seringa;
  18. Introduzir a seringa preenchida com SF 0,9% a fim de salinizar a via utilizada;
  19. Retirar a seringa;
  20. Fechar a via do extensor com o conector próprio (tampa do extensor);
  21. Fechar o clamp de fluxo da via que não será mais utilizada;
  22. Abrir o clamp de controle de fluxo do equipo de soro, acertando o gotejamento;
  23. Observar sinais aparentes de alteração no paciente e no local da punção, após a administração do medicamento (dor local, hiperemia, rubor, edema);
  24. Assegurar que o paciente esteja confortável e seguro no leito (grades elevadas);
  25. Deixar a unidade limpa e organizada;
  26. Desprezar o material utilizado em local apropriado;
  27. Limpar a bandeja ou a cuba rim com álcool a 70%;
  28. Retirar luvas de procedimentos;
  29. Higienizar as mãos;
  30. Checar na prescrição, o horário correspondente ao procedimento realizado e anotar possíveis intercorrências. 7. ATENÇÃO A PONTOS IMPORTANTES E POSSÍVEIS RISCOS  Não reencapar a agulha utilizada;  Não desconectar a agulha utilizada da seringa;  Observar o estado geral do paciente durante e após a administração medicamentosa;  Caso não seja permanente a punção, deverá ser realizado rodízio de locais;  Evitar áreas inflamadas, hipotróficas, com nódulos, paresias, plegias e outros, pois podem dificultar a absorção do medicamento;  Observar possível infiltração no local de inserção do cateter;  Durante a infusão de substâncias endovenosas, podem ocorrer reações pirogênicas ou bacterianas, sendo importante a observação de manifestações clínicas que poderão ser: calafrios intensos, elevação de temperatura, sudorese, pele fria, hipotensão, cianose de extremidades e/ou labial, levando à uma abrupta queda do estado geral do paciente;  Essas possíveis reações são verificadas logo após o início de terapia endovenosa e, devem cessar logo que interrompida. ATENÇÃO AOS CINCO CERTOS:
  31. Medicamento certo;
  32. Dose certa;
  33. Hora certa;
  34. Paciente certo;
  35. Via certa.