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Adoração no Lar - Joel Beeke
Tipologia: Notas de estudo
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Adoração no Lar Traduzido do original em inglês Family Worship por Joel R. Beeke Copyright© 2002, 2009 Joel R. Beeke
Publicado por Reformation Heritage Books 2965 Leonard St., NE Grand Rapids, MI, 49525, USA Copyright©2011 Editora FIEL. 1ª Edição em Português: 2012
Todos os direitos em língua portuguesa reservados por Editora Fiel da Missão Evangélica Literária Proibida A Reprodução Deste Livro Por Quaisquer Meios Sem A Permissão Escrita Dos Editores, Salvo Em Breves Citações, Com Indicação Da Fonte.
Presidente: James Richard Denham III Presidente emérito: James Richard Denham Jr. Editor: Tiago J. Santos Filho Tradução: Waléria Coicev Revisão: Márcia Gomes Diagramação: Layout Produção Gráfica Capa: Rubner Durais ISBN: 978-85-8132-019-
lydia ruth beeke
Minha bela filha de fala suave, coração terno com relação a Deus e aos homens; minha artista minuciosa, ortografista brilhante e jogadora competitiva de Uno; parabéns por entrar na adolescência!
Que, um dia, Deus a abençoe com um lar temente a Deus, bem-sucedido no culto doméstico.
Soli Deo Gloria!
Toda igreja deseja ter crescimento. No entanto, é surpreendente como poucas delas buscam promover isso por meio de uma ênfase na necessidade de se criar os fi- lhos na verdade da aliança. Poucos lutam com o porquê de muitos adolescentes se tornarem membros apenas no- minais das igrejas, com uma mera noção de fé ou aban- donarem a verdade evangélica em troca de doutrinas não bíblicas e modismos na adoração.
Adoração no Lar
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Creio que uma das principais razões para esse fracasso é a falta de ênfase no culto doméstico. Em muitas igrejas e lares, ele é algo opcional ou, no má- ximo, uma prática superficial, como uma breve ora- ção de agradecimento antes das refeições. Conse- quentemente, muitas crianças crescem sem nenhuma experiência ou impressão da fé cristã e da adoração como uma realidade diária. Quando meus pais come- moraram suas bodas de ouro, todos nós, seus cinco filhos, decidimos agradecer a eles pela mesma coisa, sem consultarmos um ao outro. Surpreendentemente, agradecemos nossa mãe por suas orações, e nosso pai por sua liderança no culto doméstico de domingo à noite. Meu irmão disse: “Pai, a lembrança mais remota que tenho é a de lágrimas escorrendo pelo seu rosto enquanto você nos ensinava sobre como o Espírito Santo guia os cren- tes, nas noites de domingo, quando usava o livro O Peregrino. Quando eu tinha três anos de idade, Deus o usou em nosso culto doméstico para me convencer que o cristianismo era verdadeiro. Não importa o quan- to tenha me desviado nos últimos anos, nunca pude
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O culto doméstico sem o bom exemplo dos pais é fú- til. O ensino espontâneo que surge ao longo de um dia comum é crucial. Todavia, separar momentos para o culto doméstico também é importante. Ele é a base bí- blica da criação de filhos. Neste livreto, examinaremos o culto doméstico em cinco aspectos: (1) bases teológicas, (2) dever (3), implan- tação, (4) objeções e (5) motivação. As bases teológicas para o culto doméstico estão arraigadas no próprio ser de Deus. O apóstolo João nos diz que o amor de Deus é inseparável de sua existência trina. O amor de Deus é expansivo e transbordante, e compartilha as bem-aventuranças inter-trinitárias. Deus nunca foi um indivíduo solitário, que necessita de algo em si mesmo. A plenitude do amor e da luz é eternamente compartilhada pelo o Pai, o Filho e o Espírito Santo. O Deus majestoso e trino não se molda de acor- do com as nossas famílias, mas em vez disso, moldou o conceito da família terrena baseado em si mesmo. Nossa vida familiar reflete de um modo débil, a vida da Santíssima Trindade. É por isso que Paulo fala do
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“Pai, de quem toma o nome toda a família, tanto no céu como sobre a terra” (Ef 3.14-15). O amor entre as pessoas da Trindade era tão grande desde toda a eterni- dade, que o Pai decidiu criar um mundo de pessoas que, embora finitas, teriam personalidades que refletiriam o Filho. Ao serem conformadas ao Filho, as pessoas pode- riam compartilhar a bendita santidade e alegria familiar da trindade. Deus criou Adão à sua imagem, e criou Eva a partir de Adão. Deles, surgiram todas as famílias hu- manas, a fim de que a humanidade pudesse ter uma aliança de comunhão com Deus. Como uma família de duas pessoas, nossos primeiros pais adoraram a Deus, com reverência, enquanto andavam juntos no jardim do Éden (Gn 3.8). Adão desobedeceu a Deus, transformando a ale- gria da adoração e da comunhão com Deus em medo, temor, culpa e alienação. Como nosso representante, Adão rompeu o relacionamento entre a família de Deus e a família da humanidade. No entanto, o propósito de Deus não poderia ser frustrado. Enquanto ainda esta- vam diante dele no Paraíso, Deus deu detalhes sobre
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a Escritura. Por exemplo, lemos sobre a linhagem pie- dosa de Sete, Noé e Jó oferecendo sacrifícios em favor de seus filhos (Gn. 8.20-21; Jó 1.5). Deus organizou a raça humana em famílias e tribos, e lidou amplamente com eles por meio da liderança patriarcal. Deus disse a Abraão: “em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3). A administração mosaica perpetuou o princípio do pai como representante da família na adoração e comu- nhão com Deus. O livro de Números destaca, de modo particular, Deus lidando com seu povo conforme as fa- mílias e seus cabeças. O pai deveria liderar a família na celebração da Páscoa e instruir seus filhos acerca de seu significado. O papel de liderança do pai na adoração per- maneceu ao longo da monarquia em Israel e nos dias dos profetas do Antigo Testamento. Por exemplo, Za- carias predisse que o Espírito Santo seria derramado numa era futura, as pessoas o experimentariam como o Espírito de graça e de súplicas e isso os levaria, fa- mília por família, a uma lamentação amarga e sincera. Famílias específicas são nomeadas de acordo com seus
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cabeças e pais; a casa de Davi, de Levi e de Simei (Zc 12.10-14). A relação entre a adoração e a vida familiar continuou nos tempos do Novo Testamento. Pedro reafirmou a promessa feita a Abraão, o pai de todos os fiéis (Rm 4.11), ao declarar aos judeus, no sermão de Pentecostes: “para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe” (At 2.39). E Paulo nos diz em 1Coríntios 7.14 que, na aliança, a fé de um pai estabelece uma posição de santidade, privilégios e responsabilidades para seus filhos. A igreja do Novo Testamento incluiu tanto as crianças como seus pais, relacionando-os como membros do corpo (Ef 6.1-4), e a experiência indi- vidual de crentes, como Timóteo (2Tm. 1.5, 3.15), afirma a importância da fé e da adoração no âmbito familiar. Conforme conclui Douglas Kelly,
a religião familiar, a qual depende muito do ca- beça do lar para guiar diariamente a família na adoração diante de Deus, é uma das estruturas
Dada a importância do culto doméstico como uma força poderosa para conquistar incontáveis mi-
lhões à verdade do evangelho ao longo dos tempos, não
devemos nos surpreender com o fato de Deus exigir que os chefes de família façam tudo quanto puderem para
guiar suas famílias na adoração ao Deus vivo. Josué 24.14-15 diz: