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Recomendações para a adubação de café, incluindo aplicação de adubos minerais e orgânicos, doses recomendadas, e a importância da calagem. Além disso, discute a importância de analisar o solo e avaliar as exigências do café em diferentes estágios da lavoura.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Adubação do Café
Aplicar a adubação mineral de plantio de acordo com a análise de solo. Reduzir a quantidade de boro pela metade em solos com menos de 35% de argila.
P resina P 2 O 5 K+ trocável
K 2 O B no solo
B Cu no solo
Cu Mn no solo
Mn Zn no solo
Zn
mg/dm3 g/m mmolc/dm3 g/m mg/dm3 g/m mg/dm3 g/m mg/dm3 g/m mg/dm3 g/m 0-5 60 0-0,7 30 0-0,20 1 0-0,20 1 0-1,5 2 0-0,5 2 6-12 45 0,8-1,5 20 0,21- ,
Fonte:Boletim Técnico 193 - Cati
A recomendação de doses de fertilizantes depende basicamente do estágio da lavoura, das exigências do cafeeiro em função da carga pendente, do tipo e da fertilidade do solo, avaliada por análise dos adubos a serem usados.
Os resultados de estudos e pesquisas, em condições de campo são muito úteis para orientar as recomendações do uso das adubações.
Para maiores informações, procure um engenheiro- agrônomo, levando consigo a análise de solo.
Como recomendação genérica, o Boletim Técnico 193 da Cati, recomenda que:
intervalos de cerca de 45 dias, no período de setembro a março. Repetir a adubação potássica de plantio, parcelando juntamente com o nitrogênio. O adubo deve ser aplicado, em cobertura, ao redor das plantas.
Para adubação do cafeeiro em produção deve-se levar em consideração o estado vegetativo, o potencial de produção, as características do solo e os adubos a serem utilizados. A recomendação usual leva um conta a extração dos nutrientes (em função da expectativa de carga pendente) e as características do solo (fertilidade) constantes na análise. A adubação a ser recomendada é resultante da seguinte fórmula:
AQ = AV + AP onde: AQ = adubação química a utilizar AV = adubação necessária à variação AP = adubação necessária à produção
Uma aproximação desta estimativa de produção pode ser alcançada considerando os teores exigidos para cada saca beneficiada a ser produzida. Assim as recomendações de adubação abaixo foram calculadas da seguinte forma: N = 50 + (4,0 x PE) P 2 O 5 = 8 + (0,80 x PE) K 2 O = 35,5 + (4,57 x PE) onde: PE: Produção esperada por mil covas em sacas beneficiadas. Sugestões de adubação para lavouras em produção, em gramas de nutrientes por cova, considerando a carga pendente (litros de café cereja/planta) e os teores de nutrientes no solo.
PRODUTIVIDADE N (^) P 2 O 5 K 2 O % Mat. org. P (ppm) % K em Relação CTC Litros de cereja/planta <3 >3 <10 11-20 >20 <3 3-5 5-7 >
<2 70 56 12 8 0 58 46 34 0 2-4 90 72 16 11 0 81 64 48 0
4-6 110 88 20 14 0 104 83 62 0
6-8 130 104 24 16 0 127 101 76 0
8-10 150 120 28 19 0 149 120 90 0
10-12 170 136 32 22 0 172 138 130 0 12-14 190 152 36 25 0 195 156 117 0
14-16 210 168 40 28 0 218 175 131 0
16-18 230 184 44 30 0 241 193 145 0
18-20 250 200 48 33 0 264 212 159 0
Enxofre = colocar de 1/8 a 1/10 da dose N Boro = colocar 1,0 a 2,0 gramas de B por planta Calagem = saturação de bases a 60-70% Zinco = via foliar em 4 pulverizações a 0,3% de sulfato de zinco; via solo, em solos arenosos, colocar 2,0 a 4,0 gramas de Zn por planta.
Apesar de muito valorizada, principalmente por firmas comerciais, folhetos e propagandas, a adubação foliar quando realizada de forma indiscriminada pode induzir a prejuízos, tanto por gastos desnecessários como por desequilíbrios e carências. A adubação foliar para o cafeeiro, em condições normais, só se justifica para o fornecimento dos microelementos zinco, boro e cobre. Normalmente este último não apresenta problemas, uma vez que pulverizações com fungicidas cúpricos, feitas para controle de ferrugem, corrigem ao mesmo tempo a deficiência. Uma situação muito comum de erro por excesso, encontrada no campo, é a adoção de um número exagerado de pulverizações com zinco, quando a pesquisa demonstra que esse nutriente, em teores elevados, provoca redução na produção. Outro fator de erro é a mistura de cloreto de potássio, que aumenta e acelera a absorção sem que a dosagem de sulfato de zinco seja diminuída. A adubação foliar com macronutrientes, em substituição ou suplementação à adubação NPK no solo é ineficiente e representa um gasto desnecessário.
O efeito do gesso perdura por vários anos, não havendo necessidade de aplicações freqüentes. O gesso pode ser aplicado como fonte de enxofre, podendo suprir o nutriente por vários anos.