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Saiba sobre as diferentes formas de coletar amostras de urina e os exames químicos e microscópicos que podem ser realizados para avaliar a saúde dos rins e do trato urinário inferior. Aprenda sobre as cores normais e anormais da urina, os cuidados a serem tomados na coleta, e os resultados esperados para cada exame.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Aluno: Luis Sebastião de Barros Cândido
(^) O exame de urina fornece uma ampla variedade de informações úteis no que concerne as doenças envolvendo os rins e o trato urinário inferior. Pode ser utilizado para avaliação diagnóstica de distúrbios funcionais (fisiológicos) e estruturais(anatômicos) dos rins e trato urinário inferior, bem como para acompanhamento e obtenção de informações prognósticas. (^) A urinálise corresponde ao exame físico, químico e microscópico da urina. (^) Tipos de coleta da urina: (^) amostra de 24 horas (^) amostra colhidas por catéter (^) punção suprapúbica (^) jato médio de micção espontânea (^) amostras pediátricas ( uso de coletores de plástico).
A assepsia em mulheres, deve ser realizada através de uma cuidadosa lavagem da vulva e intróito vaginal com água e sabão, enquanto que nos homens, faz-se a assepsia da glande e meato uretral. Para coletar a amostra por jato médio de micção espontânea, deve- se deixar que, uma porção da urina seja expelida no vaso sanitário antes de coletar a amostra, dessa forma, elimina-se a 1° porção da urina, para evitar possíveis contaminações.
EXAME FÍSICO : Volume; Cor; Aspecto; Densidade. (^) VOLUME: (^) O determinante principal do volume urinário é a ingestão hídrica. O volume varia também com a perda de fluidos por fontes não renais ( por ex. transpiração ), variação na secreção do hormônio antidiurético, e necessidade de excretar grandes quantidades de soluto. (^) Procedimento: (^) A determinação do volume se faz através de provetas graduadas rigorosamente limpas. Na análise, o volume só tem valor clínico se o volume total de urina for colhido nas 24 horas. (^) Valor de referência : 600 a 2000 ml em 24 horas.
(^) COLORAÇÃO: (^) A cor da urina é devido a um pigmento denominado urocromo, que é um produto do metabolismo endógeno, produzido em velocidade constante. A coloração indica de forma grosseira, o grau de hidratação e o grau de concentração de solutos. (^) Procedimento: (^) Observar macroscopicamente a coloração da urina. (^) Coloração da urina normal : amarelo-claro (^) amarelo-citrino (^) amarelo-escuro (^) âmbar
(^) Condições que alteram a coloração da urina: (^) -Presença anormal de bilirrubina : amarelo-escuro ou âmbar (com espuma amarela) (^) -Doenças hepáticas : amarelo-esverdeado, castanho ou esverdeado. (^) -Urina com hemácias: desde rosa, vermelho ( observar em urinas de mulher, se a paciente não se encontra no período menstrual). (^) -Urina com hipúria ou quilúria: branco (está relacionado com a obstrução linfática e ruptura dos vasos linfáticos). (^) -Medicamentos: (^) laranja – fanazpiridina, (pirydium), fenindiona (hedulin) (^) Vermelha – sene e ruibarbo (laxantes a base de antraquinona), levodopa ( L-dopa) , fenolsulfonftaleína (corante para teste de função renal), (^) Castanho – nitrofurantoína (furadantin), metronidazol (flagyl), sorbitol de ferro, furazolidona ( furaxone), (^) Verde – metocarbamol (robaxin),
(^) Avalia a capacidade de reabsorção renal, uma das mais importantes do organismo. O complexo processo de reabsorção muitas vezes é a primeira função renal a se tornar deficiente. O volume de urina excretada , e sua concentração de solutos variam nos rins, para a manutenção da homeostase dos fluidos corporais e eletrolíticos.. O valor da densidade medida na amostra, é influenciado pelo número de partículas químicas dissolvidas bem como pelo tamanho das mesmas.
(^) Existem vários métodos disponíveis para medir a densidade específica: fitas reagente, refratômetro, e o urinomêtro(hidrômetro). (^) O refratômetro, tem a vantagem de determinar a densidade usando um pequeno volume da amostra ( 1 a 2 gotas ). Determina a concentração das partículas dissolvidas na amostra medindo o índice de refratividade. Este índice é uma comparação da velocidade da luz na solução. Essa velocidade depende da concentração das partículas presentes na solução e determina o ângulo de passagem da luz através da solução. (^) calibrar o refratômetro com água destilada; (^) homogeneizar a urina, evitando formar bolhas; (^) carregar o refratômetro; (^) fazer a leitura na escala específica. (^) Valor normal : 1.014 a 1.
EXAMES QUÍMICOS: pH; PROTEÍNA; GLICOSE; CETONAS; BILIRRUBINA; SANGUE; UROBILINOGÊNIO; NITRITO; LEUCÓCITOS. (^) Reação de pH : (^) Os pulmões e os rins são os principais reguladores do equilíbrio ácido- básico do organismo. A determinação do pH urinário é importante por ajudar a detectar possíveis distúrbios eletrolíticos sistêmicos de origem metabólica ou respiratória, também pode indicar algum distúrbio resultante da incapacidade renal de produzir ou reabsorver ácidos ou bases. O controle do pH é feito principalmente da dieta, embora possam ser usados alguns medicamentos. (^) O conhecimento do pH urinário, é importante também na identificação dos cristais observados durante o exame microscópico do sedimento urinário, e , no tratamento de problemas urinários que exija que a urina esteja em um determinado pH.
(^) PROCEDIMENTO: (^) A reação da urina é verificada pelas fita-reagente, que medem o pH em variações de 1 unidade entre 5 e 9. Os fabricantes utilizam um sistema de indicador duplo de vermelho de metila à azul de bromotimol que fornecem uma variação de laranja, verde e azul à medida que o pH aumenta. (^) Valores : 4,5 a 8, (^) Interferentes: O crescimento bacteriano em uma amostra, pode tornar o pH alcalino, devido ao fato da uréia ser convertida em amônio. Deve-se ter o cuidado de não umedecer excessivamente a fita, para que o tampão ácido da proteína não escorra na placa do pH, tornando esse laranja. (^) Urinas ácidas: dietas rica em proteínas, acidose metabólica ou respiratória, alguns medicamentos. (^) Urinas alcalinas: dieta rica em frutas e verduras, ingestão de medicamentos com caráter alcalino, após vômitos repetitivos, alcalose metabólica ou respiratória.
(^) RESULTADO : Negativo (^) Traços ( +1, +2, +3 ) (^) INTERFERENTES: Quando a urina é muita alcalina, anula o sistema de tamponamento, produzindo uma elevação do pH e uma mudança da cor, dando um resultado falso positivo. Resultados falso negativo ocorrem com a contaminação do recipiente da amostra com detergente. (^) PROTEINÚRIA : Lesão da membrana glomerular (complexos imunes, agentes tóxicos), distúrbios que afetam a reabsorção tubular das proteínas filtradas, mieloma múltiplo, proteinúria ortostática, hemorragia, febre, fase aguda de várias doenças. (^) Pessoas saudáveis podem apresentar proteinúria após exercício extenuante ou em caso de desidratação. Mulheres grávidas, podem apresentar proteinúria, nos últimos meses, podendo indicar uma pré – eclâmpsia.
(^) coloque 1,0 ml de urina limpa ( sobrenadante da urina após centrifugação ) (^) acrescente 6,0 ml de ácido sulfossalicílico a 3% (^) agitar suavemente e deixar em repouso por 5 minutos (^) quando positivo, haverá turvação do líquido diretamente proporcional a quantidade de proteína na urina. (^) PESQUISA DE PROTEÍNA DE BENCE JONES: pessoas com mieloma múltiplo apresentam um aumento dos níveis séricos desta proteínas. È um distúrbio proliferativo dos plasmócitos produtores de imunoglobulinas.
CETONÚRIA: Engloba três produtos intermediários do metabolismo das gorduras : acetona (2%) , ácido acetoacético (20%) e ácido beta-hidroxibutírico (78%). A presença de cetonúria indica deficiência no tratamento com insulina no diabete melito, indicando à necessidade de regular a sua dosagem, e, provoca o desequilíbrio eletrolítico, a desidratação e se não corrigida a acidose, que pode levar ao coma. PROCEDIMENTO: O teste com fita, utiliza a reação do nitroprussiato de sódio que irá reagir com ácido acetoacético e a acetona em meio alcalino produzindo coloração, não detecta o beta- hidroxibutírico. O resultado positivo, pode ser confirmado pelo teste de Imbert. - mergulhar a fita na urina homogeinizada; ler após 60 segundos. RESULTADO: Negativo (^) Positivo +1, +2, +
INTERFERFERENTES : Podem ocorrer reações falso-positivas, após a utilização de ftaleínas, fenilcetonas, conservente 8-hidroxiquinolona, ou com metabólicos de L- dopa. Reações falso-negativos podem ocorrer, devido à drogas anti-hipertensivas. A ação das bactérias, degrada o ácido acetoacético in vivo como in vitro. A acetona (volátil) é perdida em temperatura ambiente, mas isso não ocorre se a amostra estiver num recipiente fechado e refrigerado. Portanto, se a amostra não poder ser examinada de imediato, ela deve ser resfriada. PESQUISA DE CETONAS PELO MÉTODO DE IMBERT 10 ml de urina; 12 a 15 gotas do reativo de Imbert; agitar delicadamente; inclinar o tubo, e deixar cair gota a gota o amoníaco pelas paredes do tubo, cuidando para que os líquidos não se misturem; Resultado: Ao nível de contato dos dois líquidos, deverá aparecer um anel violeta que será proporcional à quantidade de acetona existente na amostra.