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ajustagem e processos de usinagem, Esquemas de Engenharia Mecânica

ajustagem e processos de usinagem

Tipologia: Esquemas

2010

Compartilhado em 30/01/2023

rafael-oliveira-y1e
rafael-oliveira-y1e 🇧🇷

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Ajustagem Mecânica, Processos de Usinagem
e Montagem
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Ajustagem Mecânica, Processos de Usinagem

e Montagem

Coordenação do Programa Formare Beth Callia

Coordenação Pedagógica Zita Porto Pimentel

Coordenação da Área Técnica – UTFPR Alfredo Vrubel

Elaboração e edição VERIS Educacional S.A. Rua Vergueiro, 1759 2º andar 04101 000 São Paulo SP www.veris.com.br

Coordenação Geral Marcia Aparecida Juremeira Conrado Rosiane Aparecida Marinho Botelho

Coordenação Técnica deste caderno Francisco Carlos D’Emilio Borges

Revisão Pedagógica Nizi Voltareli Morselli

Autoria deste caderno Hamilton César Lúcia Paulo Rogério Borges

Produção Gráfica Amadeu dos Santos Eliza Okubo Aldine Fernandes Rosa

Apoio MEC – Ministério da Educação FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação PROEP – Programa de Expansão da Educação Profissional

L937a Lúcia, Hamilton César

Ajustagem e Produção Mecânica I: Projeto Formare / Hamilton César Lúcia ; Paulo Rogério Borges – São Paulo: Veris Educacional, 2007. 118p. :il. Color.:30cm. (Fundação Iochpe / Cadernos Formare)

Inclui exercícios e glossário Bibliografia

ISBN 978-85-60890-48-

  1. Ensino Profissional 2. Conceito de Indústria 3. Ética Profissional
  2. Técnicas de Traçagem e Serramento Manual 5. Técnicas de Ajuste com Lima e Rebolo 6. Operações com furadeira e rosqueamento manual I. Borges, Paulo Rogério II. Projeto Formare III. Título IV. Série

CDD-371.

Iniciativa Realização

Fundação IOCHPE Al. Tietê, 618 casa 3, Cep 01417-020, São Paulo, SP www.formare.org.br

O Caderno considera a divisão em capítulo apresentada no Plano de Ensino e o tempo de duração da disciplina, bem como a etapa do Curso em que ela está inserida. Com esta idéia do todo, sugere uma possibilidade de divisão do tempo, considerando uma aula de 50 minutos.

Também, há avaliações previstas, reunindo capítulos em blocos de conhecimentos e oferecendo oportunidade de síntese do aprendido. É preciso não esquecer, no entanto, que a aprendizagem é avaliada durante o processo, através da observação e do diálogo em sala de aula. A avaliação formal, prevista nos cadernos, permite a descrição quantitativa do desempenho dos jovens e também do educador na medida em que o “erro”, muitas vezes, é indício de falhas anteriores que não podem ser ignoradas no processo de ensinar e aprender.

Recomendamos que, ao final de cada aula ministrada, você faça um breve registro reflexivo, anotando o que funcionou e o que precisou ser reformulado, se todos os conteúdos foram desenvolvidos satisfatoriamente ou se foi necessário retomar algum, bem como outras sugestões que possam levar à melhoria da prática de formação profissional e assegurar o desenvolvimento do trabalho com aprendizagens significativas para os jovens. Esta também poderá ser uma oportunidade de você rever sua prática como educador voluntário e, simultaneamente, colaborar para a permanente qualificação dos Cadernos. É um desafio-convite que lhe dirigimos, ao mesmo tempo em que o convidamos a ser co-autor da prática que aí vai sugerida.

Características do Caderno

Cada capítulo ou unidade possui algumas partes fundamentais, assim distribuídas:

Página de apresentação do capítulo: Apresenta uma síntese do assunto e os objetivos a atingir, destacando o que os jovens devem saber e o que se espera que saibam fazer depois das aulas. Em síntese, focaliza a relevância do assunto dentro da área de conhecimento tratada e apresenta a relação dos saberes, das competências e habilidades que os jovens desenvolverão com o estudo da unidade.

A seguir, as aulas são apresentadas através de um breve resumo dos conhecimentos a serem desenvolvidos em cada aula. Sua intenção é indicar aos educadores o âmbito de aprofundamento da questão, sinalizando conhecimentos prévios e a contextualização necessária para o tratamento das questões da aula. No interior de cada aula aparece a seqüência de atividades, marcadas pela utilização dos ícones que seguem:

_____________________________________________

Indica quais serão os objetivos do tópico a ser abordado, bem como o objetivo de cada aula.


Exploração de links na internet – Remete a pesquisas em sites onde educador e aluno poderão buscar textos e/ou atividades como reforço extraclasse ou não.


Apresenta artigos relacionados à temática do curso, podendo-se incluir sugestões de livros, revistas ou jornais, subsidiando, dessa maneira o desenvolvimento das atividades propostas. Permite ao educador explorar novas possibilidades de conteúdo. Se achar necessário, o educador poderá fornecer esse texto para o aluno reforçando, assim, o seu aprendizado.


Traz sugestão de exercício ou atividade para fechar uma aula para que o aluno possa exercitar a aplicação do conteúdo.


Traz sugestão de avaliação extraclasse podendo ser utilizada para fixação e integração de todos os conteúdos desenvolvidos.


Traz sugestão de avaliação , podendo ser apresentada ao final de um conjunto de aulas ou tópicos; valerão nota e terão prazo para serem entregues.


Indica, passo a passo , as atividades propostas para o educador. Apresenta as informações básicas, sugerindo uma forma de desenvolvê-las. Esta seção apresenta conceitos relativos ao tema tratado, imagens que têm a finalidade de se constituir em suporte para as explicações do educador (por esse motivo todas elas aparecem anexas num CD, para facilitar a impressão em lâmina ou a sua reprodução por recurso multimídia), exemplos das aplicações dos conteúdos, textos de apoio que podem ser multiplicados e entregues aos jovens, sugestões de desenvolvimento do conteúdo e atividades práticas, criadas para o estabelecimento de relações entre os saberes. No passo a passo, aparecem oportunidades de análise de dados, observação e descrição de objetos, classificação, formulação de hipóteses, registro de experiências, produção de relatórios e outras práticas que compõem a atitude científica perante o conhecimento.


Em síntese, você educador voluntário precisa considerar que há algumas competências que precisam ser construídas durante o processo de ensino aprendizagem, tais como:

„ conhecimento de conceitos e sua utilização;

„ análise e interpretação de textos, gráficos, figuras e diagramas;

„ transferência e aplicação de conhecimentos;

„ articulação estrutura-função;

„ interpretação de uma atividade experimental.

Em vista disso, o conteúdo dos Cadernos pretende favorecer:

„ conhecimento de propriedade e de relações entre conceitos;

„ aplicação do conhecimento dos conceitos e das relações entre eles;

„ produção e demonstração de raciocínios demonstrativos;

„ análise de gráficos;

„ resolução de gráficos;

„ identificação^ de^ dados^ e^ de^ evidências^ relativas^ a^ uma^ atividade experimental;

„ conhecimento de propriedades e relações entre conceitos em uma situação nova.

Como você deve ter concluído, o Caderno é uma espécie de obra aberta, pois está sempre em condições de absorver sugestões, outros modos de fazer, articulando os educadores voluntários do Projeto Formare em uma rede que consolida a tecnologia educativa que o Projeto constitui.

Desejamos que você possa utilizá-lo da melhor forma possível e que tenha a oportunidade de refletir criticamente sobre ele, registrando sua colaboração e interagindo com os jovens de seu grupo a fim de investirmos todos em uma educação mais efetiva e na formação de profissionais mais competentes e atualizados para os desafios do mundo contemporâneo.

1 Produção e Montagem Mecânica

Primeira Aula

O Conceito de indústria ................................................................................... 17

Segunda Aula

Linha de produção – Autopeças ...................................................................... 20

Terceira Aula

Uniforme e identificação .................................................................................. 21

Quarta Aula

Procedimentos em caso de acidentes e incêndios.......................................... 24

Quinta Aula

Como evitar acidentes e incêndios?................................................................ 27

Sexta Aula

Ética profissional.............................................................................................. 31

Sétima Aula

Avaliação ......................................................................................................... 35

2 Técnicas de Traçagem e Serramento Manual

Primeira Aula

Traçagem......................................................................................................... 39

Segunda Aula

Traçar retas – Processo de execução ............................................................. 43

Terceira Aula

Serrar manualmente ........................................................................................ 46

Quarta Aula

Serramento manual – Processo de execução................................................. 49

Quinta Aula

Traçar retas no plano com régua e riscador.................................................... 50

Sexta Aula

Traçar retas no plano com calibrador-traçador de alturas............................... 52

Sétima Aula

Serrar material metálico e material fino ........................................................... 53

Sumário

5 Tecnologia e Técnicas de Soldagem

Primeira Aula

EPIs e segurança na soldagem....................................................................... 105

Segunda Aula

Arco elétrico..................................................................................................... 107

Terceira Aula

Soldagem ao arco elétrico com eletrodos revestidos ...................................... 111

Quarta Aula

Equipamentos.................................................................................................. 116

Quinta Aula

Soldagem por resistência ................................................................................ 119

Sexta Aula

MIG/MAG......................................................................................................... 125

Sétima Aula

Etapas, técnicas e parâmetros do processo.................................................... 131

Oitava Aula

TIG................................................................................................................... 135

Nona Aula

Arco submerso................................................................................................. 143

Décima Aula

Simbologia ....................................................................................................... 147

Décima Segunda Aula

Avaliação Teórica ............................................................................................ 157

6 Usinagem por Torneamento

Primeira Aula

Torno mecânico – Nomenclatura..................................................................... 163

Segunda Aula

Torno mecânico – Funcionamento .................................................................. 168

Terceira Aula

Ferramentas de corte – Tipos e aplicação....................................................... 174

Quarta Aula

Ferramentas de corte – ângulos...................................................................... 178

Quinta Aula

Broca ............................................................................................................ 183

Sexta Aula

Normas de segurança e EPI......................................................................... 186

Sétima Aula

Fixação de peças no torno mecânico universal............................................ 188

Oitava Aula

Torno mecânico – Anéis graduados ............................................................. 198

Nona Aula

Torno mecânico – Velocidade de corte e cálculo de rpm............................. 202

Décima Aula

Avaliação Teórica ......................................................................................... 129

Décima Primeira Aula

Preparação do torno para usinagem ............................................................ 213

Décima Segunda Aula

Décima Terceira Aula

Fazer furo de centro no torno ....................................................................... 214

Décima Quarta Aula

Furar com broca helicoidal no torno ............................................................. 217

Décima Quinta Aula

Tornear cilíndrico externo com placa universal ............................................ 220

Décima Sexta Aula

Tornear cilíndrico externo com placa e ponta............................................... 225

Décima Sétima Aula

Tornear superfície cilíndrica interna.............................................................. 228

Décima Oitava Aula

Tornear e facear rebaixos internos............................................................... 231

Avaliação Teórica ......................................................................................... 236

Gabarito das Avaliações ...................................................................... 241

Glossário ................................................................................................... 243

Referências .............................................................................................. 245

O Conceito de indústria

Indústria é toda atividade humana que, por meio do trabalho, transforma matérias-primas em outros produtos, que em seguida podem ser ou não comercializados e possuem, normalmente, maior valor agregado. De acordo com a tecnologia empregada na produção e a quantidade de capital necessária, a atividade industrial pode ser artesanal, manufatureira ou fabril.

Atualmente, o termo indústria é também usado para definir qualquer grupo de empresas que compartilha um método comum de gerar lucros, tais como a indústria do entretenimento, a indústria bancária ou mesmo a agroindústria.

A palavra indústria está caracterizada por diversos significados, desde uma empresa de pequeno porte, até uma fábrica de qualquer tamanho de um parque industrial, que trabalhe com atividade de transformação, e use maquinarias que tenham como objetivo criar um terceiro produto. Inegavelmente, a indústria não está somente na cidade como era há algum tempo, cuja migração campo/cidade aconteceu de forma descontrolada e sem a devida capacidade de trabalho para dinamizar essa nova fase da economia, cujo trabalhador deve estar especializado para tal tarefa. Ultimamente a indústria está próxima do produtor rural, com as agroindústrias, transformando e/ou beneficiando os produtos agrícolas logo após a colheita para minimizar as perdas dos produtos gerados no campo e para melhor aproveitar o mercado consumidor.

Tipos de indústrias

Indústria de bens de produção ou de base – É toda indústria que trabalha com matéria-prima bruta transformando-a em matéria-prima para outras indústrias. Exemplo: indústria siderúrgica, indústria petroquímica.

Indústria de bens intermediários ou de bens de capital – Transforma matéria-prima bruta em outro tipo

50 min

Passo 1 / Aula teórica

Primeira Aula

O que são indústrias e como são classificadas, de acordo com o tipo de produto será o objetivo dessa aula.

utilizados por outros estabelecimentos do setor secundário). Geralmente apresenta porcentagens bastante relevantes nas sociedades desenvolvidas. É nesse setor que se pode dizer que a matéria-prima é transformada em um produto manufaturado. A indústria e a construção civil são, portanto, atividades desse setor. Ele é responsável por mobilizar grandes volumes de capital.

O setor terciário no contexto da economia envolve a comercialização de produtos em geral, e o oferecimento de serviços comerciais, pessoais ou comunitários, a terceiros.

Nesse setor há grande ocorrência de problemas, assim como a hipertrofia e a macrocefalia, que são nada mais que o crescimento desordenado, e conseqüente excesso de mão-de-obra. O setor terciário é, geralmente, a principal fonte de renda dos países desenvolvidos.

O setor terciário basicamente recebe as matérias do setor secundário e as distribui para o consumidor. Atualmente o setor terciário encontra-se extremamente diversificado. As sociedades mais antigas já conheciam algumas atividades, porém, com a intensa industrialização que nos últimos dois séculos vem ocorrendo praticamente no mundo inteiro, o setor terciário diversificou-se, tornando- se mais complexo. Esse é o setor da economia que mais vem crescendo nas últimas décadas. Os principais tipos de serviço desse setor são as indústrias de bens de serviços como os correios e os mais diversos bens públicos. Nesse setor terciário observam-se avanços tecnológicos e mudanças estruturais muito importantes. O seu ramo moderno, como o de cadeias de restaurantes, farmácias, supermercados, etc. requer uma mão-de-obra mais qualificada para o trabalho, o que dificulta o seu desenvolvimento muito rápido nas regiões mais pobres, carentes desse tipo de mão-de-obra. Tratando-se de setores com alta elasticidade-renda, por outro lado, verifica-se que o seu desenvolvimento ocorre primeiro nas regiões mais ricas. O setor terciário da economia envolve a comercialização de produtos em geral, e o oferecimento de serviços comerciais, pessoais ou comunitários a terceiros.

Outras formas de se classificar as indústrias

Segundo a tecnologia podemos classificar as indústrias como:

Segundo a função, as indústrias podem ser:

  • Germinativas – Quando geram o aparecimento de outras indústrias. Como exemplo tem-se a indústria petroquímica.
  • Indústrias de ponta – São as indústrias dinâmicas, que comandam a produção industrial, como, por exemplo, a indústria automobilística.
  • Indústrias tradicionais – São empresas que ainda estão ligadas com a primeira Revolução Industrial. Geralmente são empresas familiares cuja administração é feita por membros da família e vão passando de uma geração para outra.
  • Indústrias dinâmicas – A principal característica dessas indústrias é a grande utilização de tecnologia e capital, e pouca força de trabalho. Estão ligadas com o desenvolvimento mais recente da química e da eletrônica.

Linha de produção – Autopeças

Disponibilizar dez minutos da aula para orientar o grupo sobre o objetivo do vídeo, solicitando que anotem as dúvidas e informações importantes. No fim da apresentação o educador deverá esclarecer possíveis dúvidas e expor quais as principais

Educador, não esqueça de providenciar o vídeo: Linha de Produção: Autopeças ( FIESP-SENAI. Vídeos Série Linha de Produção: Autopeças (19'). São Paulo, 1992 ).

50 min

Passo 1 / Apresentação de vídeo

Nessa aula serão apresentadas as principais características de um trabalho em linha de produção, por meio da apresentação do vídeo Linha de Produção: Autopeças.

Segunda Aula

Se houver tempo, promova um debate com os jovens, procurando relacionar as indústrias e os produtos da região. É possível, dessa forma, detectar se a região se caracteriza como um pólo industrial ou como indústrias de atividades isoladas.