Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Alfabetização Visual: Explorando a Relação Entre Imagem e Linguagem Visual, Notas de estudo de Construção

Este artigo investiga o conceito de alfabetização visual a partir de uma retomada da relação entre imagem e linguagem visual. Ele discute a importância de expandir a compreensão da visualidade além da esfera áurica da arte, e explora as novas condutas perceptivas, cognitivas e comportamentais geradas pelos novos suportes de produção visual. O texto também aborda a teoria das matrizes da linguagem e pensamento, que admite a linguagem humana como constituída de três matrizes: sonora, visual e verbal.

O que você vai aprender

  • Como as novas tecnologias afetam a produção e percepção de imagens e a linguagem visual?
  • Qual é a importância de expandir a compreensão da visualidade além da esfera áurica da arte?
  • O que é a Teoria das Matrizes da Linguagem e Pensamento e como ela influencia a compreensão da linguagem visual?

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Jacirema68
Jacirema68 🇧🇷

4.5

(122)

227 documentos

1 / 9

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
533
Chaud, E. (Orgs.). anais do VII Seminário Nacional de Pesquisa em arte e Cultura Visual
Goiânia-GO: uFG, FaV, 2014 ISSN 2316-6479
ALFABETIZAÇÃO VISUAL: CONCEITO, EQUÍVOCOS E NECESSIDADE
Sidney Campanhole
PUC/SP
Resumo
O presente artigo investiga o conceito de alfabetização visual a partir de uma retomada da relação
imageme linguagem visual. Para tanto, retoma a bases da organização perceptual proposta pela
Gestalte da Neurociências para pensar na construção de um território da gramaticalidade visual
e identificar a complementariedade entre as formas visuais e verbais. A questão concluiu que
muito mais importante que a nomenclatura, é o intento de representação num cenário cultural
que ainda não assume a importância deste fato.
Palavras chave:Linguagem visual, alfabetização visual, imagem, visualidade
Abstract
This article investigates the concept of visual literacy from the resumption of the image and
language relationship. For this, it retakes the basis of perceptual organization proposed by Gestalt
and Neuroscience, in order to think about the formulation of a visual grammaticality and to identify
the complementarity between visual and verbal forms. The question concluded that much more
important than the nomenclature, is the intent of representation in a cultural scenario that still
does not assume the importance of this fact.
Keywords:Visual language, visual literacy, image, visuality
Em tempos quea questão da visualidade passa a ser objeto de estudo de
organizaçõesmultidisciplinares e adquire crescente espaço de argumentação
cientifica, algumas lacunas vão surgindo. A visualidade é uma forma de compreensão
do mundo a nossa volta senão anterior, pelos menos concomitante, aos meios
sonoros, mas com certeza teve a verbalização a posterior. Em tempos primordiais,
o homem desenvolveu a visão para auxiliar a sobrevivência, pois contribuía para
a localização de alimentos e proteção de predadores. Era o principal orientador de
deslocamento pelo espaço. A passagem para sistemas mais complexos de vida
social alargou a visualidade para outros fins, da sobrevivência para a socialização
e, depois, paraa concepção estética.Tal percurso, pelos menos no mundo
ocidental, engendrou pela perspectiva das artes, e a compreensão da visualidade
produzida foi encapsulada durante bom tempo nas amarras do fenômeno artístico.
O crescente advento das tecnologias da informação e da comunicação após a
revolução industrial, como a fotografia, o cinema, etc., contribuíram para a produção
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Alfabetização Visual: Explorando a Relação Entre Imagem e Linguagem Visual e outras Notas de estudo em PDF para Construção, somente na Docsity!

CHAUD, E

. (Orgs.).

A nais do VII Seminário Nacional de Pesquisa em

A rte e Cultura Visual

Goiânia-GO:

U F G, F

A V, 2 0 14

I SSN 2 316-

ALFABETIZAÇÃO VISUAL: CONCEITO, EQUÍVOCOS E NECESSIDADE

Sidney Campanhole PUC/SP

Resumo O presente artigo investiga o conceito de alfabetização visual a partir de uma retomada da relação imageme linguagem visual. Para tanto, retoma a bases da organização perceptual proposta pela Gestalte da Neurociências para pensar na construção de um território da gramaticalidade visual e identificar a complementariedade entre as formas visuais e verbais. A questão concluiu que muito mais importante que a nomenclatura, é o intento de representação num cenário cultural que ainda não assume a importância deste fato. Palavras chave: Linguagem visual, alfabetização visual, imagem, visualidade

Abstract This article investigates the concept of visual literacy from the resumption of the image and language relationship. For this, it retakes the basis of perceptual organization proposed by Gestalt and Neuroscience, in order to think about the formulation of a visual grammaticality and to identify the complementarity between visual and verbal forms. The question concluded that much more important than the nomenclature, is the intent of representation in a cultural scenario that still does not assume the importance of this fact. Keywords: Visual language, visual literacy, image, visuality

Em tempos quea questão da visualidade passa a ser objeto de estudo de organizaçõesmultidisciplinares e adquire crescente espaço de argumentação cientifica, algumas lacunas vão surgindo. A visualidade é uma forma de compreensão do mundo a nossa volta senão anterior, pelos menos concomitante, aos meios sonoros, mas com certeza teve a verbalização a posterior. Em tempos primordiais, o homem desenvolveu a visão para auxiliar a sobrevivência, pois contribuía para a localização de alimentos e proteção de predadores. Era o principal orientador de deslocamento pelo espaço. A passagem para sistemas mais complexos de vida social alargou a visualidade para outros fins, da sobrevivência para a socialização e, depois, paraa concepção estética.Tal percurso, pelos menos no mundo ocidental, engendrou pela perspectiva das artes, e a compreensão da visualidade produzida foi encapsulada durante bom tempo nas amarras do fenômeno artístico. O crescente advento das tecnologias da informação e da comunicação após a revolução industrial, como a fotografia, o cinema, etc., contribuíram para a produção

CHAUD, E

. (Orgs.).

A nais do VII Seminário Nacional de Pesquisa em

A rte e Cultura Visual

Goiânia-GO:

U F G, F

A V, 2 0 14

I SSN 2 316-

visual ser expandida para além daesfera áurica da arte, o que não descarta, ate então,a ilustração cientifica, entre outros usos singulares. Os novos suportes da produção visual, desde os mais massivos até passiveis de acesso controlado,dos analógicos aos digitais, dos plugados aos móveis, geraram novas condutas perceptivas, cognitivas ecomportamentais, e a produção visual é reconhecida sob a tutela conceitual de IMAGEM. De acordo com Noth e Santaella (1998) são duas ordens de imagem:

O primeiro é o domínio das imagens como representações visuais: desenho, pintura, gravuras, fotografias e as imagens cinematográficas, televisivas, holo e infográficas pertencem a esse domínio. Imagens, nesse sentido, são objetos materiais, signos que representam o nosso ambiente visual. O segundo é o domínio imaterial das imagens na nossa mente. Neste domínio, imagens aparecem como visões, fantasias, imaginações, esquemas, modelos, ou, em geral, como representações mentais (Santaella e Nöth, 1998, p15)

As de ordem natural, como a simples observação do mar, também são imagens, mas não estão mediadas através de materialidades distintas da sua natureza existencial para representá-las. A percepção de qualquer uma dessas condições apresenta regularidades de organizações, mas, tendo em vista a manipulação da materialização e produção de sentidos, são as imagens elencadas nas representações visuaiso corpus desta discussão. Catalá (2011) discorre sobre as maneiras de ver (a imagem) e propõe três formas: a visual (visão natural), visível (visão cultural) e a visualizável (visão técnica). A ideia traduz às diversas camadas de mediações que existem na contemplação da imagem, cujo comportamento cultural não é único, as possibilidades criadas pela tecnologia criam novas transformações do olhar: “O visível é um enigma que permanece como tela de fundo ideal sobre o qual transcorre uma série de fenômenos visuais sempre em mutação (CATALÁ, 2001 p45)” A imagem ao se apresentar à percepção e disparar as conexões que produzem sentidos em nossa mente, não perpassa só sobre circuitos sensoriais associados aos filtros culturais e tecnológicos. Há outra situação, cujo processo articulado aos processamentos da imagem, na geração de sentidos, mas pouco consciente frente à propriedade de nominar da mente. Fato que não a torna inexistente é a linguagem visual. O uso dessa expressão não é original, aliás, até comum, mas por outro lado esvaziada do fenômeno que realmente representa. É comum o termo linguagem estar associado ao universo verbal, assim como a imagem ser delegada a linguagens não verbais, porém essa classificação“verbocentrista”, meramente classificatória e anêmica nos argumentos, é substituídapela Teoria das Matrizes da Linguagem e Pensamento

CHAUD, E

. (Orgs.).

A nais do VII Seminário Nacional de Pesquisa em

A rte e Cultura Visual

Goiânia-GO:

U F G, F

A V, 2 0 14

I SSN 2 316-

que na processualidade não seja compreendida nominalmente, apenas sentida. São duas situações, intrínsecas e de limites muitos tênues. De acordo com os aspectos do signo triádico proposto porPeirce (1972), fundados nas categorias fenomenológicas que alicerçam toda a estrutura filosófica deste pensador: possibilidade, alteridade e regularidade,ao contemplar a imagem, o que chega primeiro é uma condição holística de todos os elementos que a constitui, são elementos individuais, mas orquestrados por princípios de ordenação – a sintaxe. A fixação sobre a imagem, estados de atenção captados, revela a singularidade de elementos que constituem o todo da imagem – a forma (ou morfologia). Por último, os sentidos são produzidos, o discurso. São etapas intrínsecas e simultâneas. Enquanto a morfologia da linguagem verbal tem a palavra como forma, restrita à língua e dependente do contexto cultural, a morfologia visual inicia nos limites da estrutura sensorial, aparentemente delimitada, mas com forte potencial polissêmico.A verificação da gramática visual deve iniciar por uma investigação sob viésda Neurociências, mesmo quando este campo ainda assume a existência do hiato da percepção e conexão para com a produção de sentidos, a falta de compreensão da processo que liga essasduas etapas. A Teoria da Gestalt,enunciada por Max Wertheimer^1 (1923) sobre a organização perceptual da formasubsidiou várias concepções sobre a leitura de imagens, pois na realidade são princípios sintáticos da imagem. ParaWestheirmer (2013), os enunciados de Wertheimeranteciparão atuais compreensões da Neurociências, para este estudo, reforça a estrutura preexistente que determina a Sintaxe Visual. (relação forma-espaço, tensão espacial, ritmo, equilíbrio, agrupamentos por semelhança, etc.) O Neurocientista David Marr (2010), em suas pesquisas computacionaissobre o processamento da informação visual,propôs a percepção e estímulos visuais em três níveis: o esboço primário (bidimensional), primeiro nível de organização perceptiva visual, caracterizado pela identificação de áreas em função da luz: cores, texturas, bordas, etc.; um segundo nivel, o 2½D (bi-e meio-dimensional), saliencias, cocanvidades, recombinações do esboço primário criam mínima sensação de profundidade. As formas, em estado de alteridade em relações umas com as outras, criam estados de atenção diferente, “o que vem primeiro”, o “que

1 Max Wertheimer (1880-1943) apresentou, num artigo publicado em 1923, os seguintes princípios de organização perceptual:proximidade – partes bem próximas no tempo e no espaço, parecem unidas e apreendidas juntas, continuidade – a tendência da percepção seguir uma direção para conectar elementos, fluindo num continuum, semelhança – partes similares podem ser compreendidas conjuntamente, preenchimento – a percepção adianta-se em completar lacunas, simplicidade - também denominada de boa forma, trata-se de uma forma simétrica e estável, permitindo facilidade de assimilação e figura-fundo o papel perceptivo em discernir algo que está para o objeto e base que lhe dá sustentação.

Chaud, E

. (Orgs.).

a

nais do VII Seminário Nacional de Pesquisa em

arte e Cultura Visual

Goiânia-GO:

u

FG, F

aV, 2014

ISSN 2316-

vem em segundo”. O terceiro nivel, o Modelo em 3D (tridimensional) versa na construção de um modelo estável, que comporta “rotações mentais” da forma. Decurso semelhante se apresenta nas pesquisas realizadas sobre as vias de conexão neural para a visão. Kandel, Schwartz e Jessell (1995) sintetizam três vias de distribuição paralelaque interagem entre si no processamento: a cor, forma e profundidade,movimento e profundidade. Em ambos os argumentos, pode-se sintetizar que a forma se apresenta pela cor e outros determinantes de superfície, depois pela delimitação da superfície em contraste com outras, e por fim configuram a espacialidade de um mundo tridimensional não estático. Poderia ser estendido para uma exploração da tipologia das formas, mas estaria além do recorte implícito. Por fim, a potencialidade de gerar efeitos, mediar, produzir sentidos,parte do estado contemplativo, muitas vezes ausente de nomeação, até as complexas interações com a linguagem verbal. Mediante o exposto,a relação entre imagem e linguagem visual, a naturalidade das estruturaspara desenvolver a linguagem visual, adentramos a questão da alfabetização visual. Mais, especificamente sobre o conceito de dois autores Dondis (2000) e Catalá (2011), cuja difusão tem sido significativa. Vejamos primeiramente o significado do termo alfabetização. No uso comum traduz a ideia de alguém que irá escrever e ler, pois afala independe de alfabetização. Quandoa língua passou a ter outros suportes de registro externos ao sistema fonológico, com metas extremamente socializantes, surgiu a técnica de codificação gráfica,que passou por vários estágios. Foram sinais que representavam conjunto de ideias ou coisas, unidade de ideia ou coisas e sonoridade vocal. De signos pictográficos (coisas e movimento da boca) passou para ideográficos. Neste último estágio, uma herança grega configurava o alfabeto (ocidente) como se conhece hoje. O termo nasceu da junção das duas primeiras letras Alpha e Beta e implica no processo de aquisição dos códigos gráficos para representar a oralidade, ficaevidente a natureza verbal e difere profundamente do mecanismo de compreensão da linguagem visual. Com exceção das imagens mentais, aquelas que são produzidas ou se apresentam na contemplação do mundo natural, são fatos concretos, já encarnados em uma materialidade. Não dependem de criação de técnicas de codificação para se inscreverem na materialidade sujeita à percepção visual. Dondis(2000, p 19) diz: “[...] O alfabetismo visual jamais poderá ser um sistema tão lógico e preciso como a linguagem. As linguagens são sistemas inventados pelo homem para codificar, armazenar e decodificar informações ”. Partindo desta concepção limítrofe de linguagens, com indicadores de compreensão do fenômeno sob ótica verbal e até mesmo da língua, o autor propõe a ideia de mensagem

CHAUD, E

. (Orgs.).

A nais do VII Seminário Nacional de Pesquisa em

A rte e Cultura Visual

Goiânia-GO:

U F G, F

A V, 2 0 14

I SSN 2 316-

mas não são tão articuladas. A priori não fica claro na ideia do autor, mesmo quando ele usa o argumento de negação, o que não é alfabetização: a organização verbal do visível, o uso do alfabeto para descrever a estrutura da imagem, então, o que revela a condição de alfabetizar-se visualmente?A afirmação: a alfabetização visual significa, portanto, aprendera conhecer os fenômenos visuais, ou seja, aprendera expressar verbalmente o que se produz visualmente. (CATALÁ, 2000 p 15 )” é bem mais esclarecedora, principalmente, quando ele reforça com a expressão “aprender a linguagem da imagem”. Entretanto, não é intenção do autor construir o território gramatical, mesmo que falacioso como Dondis, para demonstrar o que seria essa linguagem da imagem. Destarte, a “alfabetização” é um termo impróprio para um fenômeno real. Talvez a proposição de termos como “Educação visual” ou “gramatizaçãoou gramaticalização visual”, fossem mais indicativos para a aprendizagem da linguagem visual, entretanto, manterei em uso “alfabetização” pelo fato do conhecimento socializado que já acumula e a mudança de nomenclatura não é fundamental para resolver o problema. A reação ao estado de leitura de imagens é de duas ordens: a visual e a verbal, enquanto a primeira é contemplativa e indicativa, a segunda assume tanto a condição nominativa daquilo que está contido na visualidade(que é mais comum), como a compreensão e operacionalidade da sintaxe e morfologia visual. A linguagem visual apresenta a sua gramática, mas a verbal fornece os termos que nomeiam para racionalização da visualidade. Exemplificar é oportuno: ao observar a célebre pintura LesDemoiselles d’Avignon de Pablo Picasso, a mente, mesmo em silêncio, dispara palavras que nomeiam as cores e formas: azul, rosa, mulheres, máscara, distâncias, etc. esse leitor pode ser qualquer pessoa, mas quando as palavras analisam agrupamentos por semelhança, a tensão espacial, o fluxo distributivo do tempo do olhar, etc., é um indicativo do domínio da linguagem visual. Durante alguns anos, ministrando aulas para estudantes de: arquitetura, história das artes visuais, design, era comum mostrarem seus projetos, edificações, layouts, maquetes, enfim produções visuais,cujos professores solicitantes criticavam que não estava bom, faltava alguma coisa, mas essa coisa nunca eranomeada. Uma sensação, uma consciência visual desprovida da identificação e argumento verbal que comprometiam a operacionalização da linguagem visual. Em muitos casos, a contenda estava na falta de domínio da sintaxe visual, de ambos os lados. A sintaxe apresentaa forma, e ambas criam efeitosde sentidos. A necessidade de compreensão da linguagem visual precisa ser revista, desde as áreas de formação específica que os programas curriculares não

Chaud, E

. (Orgs.).

a

nais do VII Seminário Nacional de Pesquisa em

arte e Cultura Visual

Goiânia-GO:

u

FG, F

aV, 2014

ISSN 2316-

enfatizam esse aspecto, assim como, a formação do cidadão comum, na educação básica, precisa retomar a linguagem visual como processo evolutivo e acumulativo semelhante ao que ocorre com os conteúdos da linguagem verbal, em detrimento da leitura e produção fortuita. A trajetória de rever o conceito de alfabetização visual, apresentando asintaxe e morfologia como decorrentes do que somos biologicamente, não exclui as formatações que a cultura impõe a visualidade. Novos comportamentos perceptivos e cognitivos podem se estabelecer dentro do universo de possibilidade que as estruturas da visão e conexões que o corpo está equipado.

REFERÊNCIAS:

CATALÁDomenech, J. M. A forma do real: introdução aos estudos visuais. São Paulo: Summus, 2011.

CRESPI, I.,&Ferrario, J. Léxico técnico de las artes plásticas. Buenos Aires: EUDEBA, 1995

DONDIS, D. A.. Sintaxe da linguagem visual (3ed). São Paulo: Martins Fontes, 2000..

HIGOUNET, C. História concisa da escrita. São Paulo: Parabola, 2003.

JOHNSON-LAIRD, P. N. The computerandthemind: anintroductiontocognitivescience .Cambridge: HavardUniversity Press, 1989

KANDEL, E.R. et al, Fundamentos da Neurociências e do comportamento. Prentice-hall: Rio de Janeiro, 1995

KANDINSKY, W. Ponto e linha sobre o plano. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

MARR, D. Vision: A ComputationalInvestigationintotheHumanRepresentationandProcessingof Visual Information .London: Mit Press,

PEIRCE, C.S. Semiótíca e Filosofia , trad. de OctannyS.da Mota e Leônidas Hegenberg. São Paulo: Cultrix, 1972.

POPPER, K. R., &ECCLES, J. C. O eu e seu cérebro. Campinas: Papirus, Brasília: UNB, 1999.

SANTAELLA, L. Matrizes da linguagem e pensamento: sonora, visual e verbal. São Paulo: Iluminuras, 2001.

_______Culturas e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus, 2004