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Informações detalhadas sobre o alimentador vibratório modelo aço ita, incluindo sua estrutura, componentes, instalação, manutenção e operação. Ele descreve as características técnicas do equipamento, como o sistema de acionamento por caixa vibratória e motores, a regulagem da amplitude de vibração, os cuidados na movimentação e instalação, os procedimentos de lubrificação e troca de rolamentos, além de orientações sobre a garantia do produto. Rico em detalhes técnicos e imagens que auxiliam na compreensão do funcionamento e manutenção deste tipo de equipamento vibratório utilizado em processos industriais.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
O Alimentador Vibratório é um equipamento destinado a desempenhar uma alimentação primária
em um sistema de tratamento de minerais.
Conforme figura 2 , segue denominações de um Alimentador Vibratório, modelo Aço Ita.
Figura 2 - Detalhes gerais de um Alimentador Vibratório, modelo Açoita TREMONHA DE ALIMENTAÇÃO
MOTOR ACOPLAMENTO CARDAN
CAIXA VIBRATÓRIA
MOLAS
PARTE VIBRANTE
Figura 3 - Perspectiva do Alimentador
O Alimentador Vibratório ALV 60128, é um modelo desenvolvido pela Açoita, que tem as
dimensões nominais de 6000mm de comprimento e 1280mm de largura. Seu acionamento é realizado
por uma caixa vibratória localizado na parte inferior do equipamento, o acionamento é realizado
diretamente por dois motores, montados em conjunto de cardans e acoplamentos.
O modelo “MD” conta com um sistema totalmente modular, isto significa que cada peça do
equipamento pode ser substituída individualmente, facilitando as trocas por desgaste. Todas as peças
são montadas através de Huck Bolts, um sistema de fixação eficaz que evita o afrouxamento das peças
por vibração.
O modelo “GR” ainda conta com uma grelha fabricada em chapas de alta dureza, com um
comprimento de 1200mm, que tem o objetivo de uma primeira separação de material.
Todo Alimentador Vibratório é fornecido com alças para facilitar o deslocamento e também o
desenho de transporte e instalação com indicações de fixação dos componentes.
Um grande cuidado foi tomado na fabricação deste produto. Ele foi totalmente inspecionado e
preparado para o transporte antes de deixar a fábrica, porém existe a eventualidade de ter sido
danificado durante o mesmo.
Sugerimos que cada item seja verificado antes que o equipamento seja descarregado do
transporte. Se quaisquer danos ou faltas forem notados, leve tal fato a conhecimento do transportador
imediatamente. Isto ajudará a evitar quaisquer controvérsias quando a queixa for feita, e facilitará um
acerto rápido e satisfatório.
Deve-se tomar extremo cuidado ao mover o equipamento de um local ao outro para evitar
distorção do corpo e das chapas laterais, o carregamento deve ser realizado sempre pelas alças
previamente instaladas (Fig. 4 ). As alças parafusadas devem ser retiradas após montagem do
equipamento.
Para que seu equipamento possa trabalhar com eficiência, é necessário que o material a ser
processado seja distribuído uniformemente por toda a largura do Alimentador (Fig. 5 ). A velocidade do
material ao entrar no equipamento deverá ser mínima para evitar a deterioração das chapas anti-
desgaste e trilhos de alta dureza.
A alimentação deve ter uma altura sobre o equipamento de forma a não gerar cargas de impacto.
Deve ser priorizado que o material caia de forma distribuída sobre a moega de alimentação. A
concentração de esforços e impactos sobre um ponto é extremamente prejudicial a estrutura da mesa
do alimentador, causando quebras e desgastes excessivos.
Figura 5 - Perspectiva do Alimentador com uma moega de alimentação superior
ALIMENTAÇÃO
A seguir algumas orientações sobre a instalação e montagem de equipamentos vibratórios: A montagem do equipamento deve ser realizada em uma base ou estrutura de sustentação (Figura 6 ) com rigidez suficiente para resistir as cargas da massa do equipamento vazio, forças dinâmicas da operação, cargas dinâmicas de alimentação e todos os acessórios necessários para composição do equipamento, como bicas, moegas, passarelas etc. Em
situações em que a estrutura de sustentação está mal dimensionada, a vibração pode ser transmitida para fundação, trazendo problemas ao conjunto em relação à segurança. O problema também pode afetar o desempenho do equipamento, que pode ter um movimento desordenado caso a estrutura esteja atenuando a vibração do equipamento.
Figura 6 - Exemplo de uma estrutura completa do alimentador
O equipamento deve ser instalado de forma a manter um nivelamento e um alinhamento dos
quatro pontos dos suportes de molas. Qualquer desnivelamento ou desalinhamento (Figura 7 ) da estrutura de sustentação, pode prejudicar a vibração do equipamento. Nesses casos pode ocorrer de a máquina começar a transportar o material de forma irregular, esta diferença de peso faz com que um lado tenha uma amplitude de vibração maior que o outro, podendo causar torções na parte estrutural do equipamento.
O Acionamento é realizado através de uma caixa vibratória, que é fixada por parafusos abaixo da
parte vibrante do Alimentador. A caixa vibratória é conectada diretamente via acoplamento e cardan em
dois motores de alto rendimento, conforme Fig. 9.
Figura 9 – Corte central do Alimentador
O Conjunto do mecanismo é composto pelas seguintes peças conforme Fig. 10. Figura 10 - Detalhe em corte do mecanismo vibratório
Tampa do contrapeso
Anel distanciador
Retentor
Cardan
Tampa da Caixa Labirinto
Acoplamento Eixo-cardan
Rolamentos
Caixa de Rolamento
Contrapeso
Chaveta Eixo
O mecanismo vibratório é a principal parte do Alimentador, abaixo estão descritos em sequência
cada peça do conjunto.
Figura 11 - Vista explodida do Mecanismo
Item Qt Descrição Cod. Item Qt Descrição Cod. 1 2 Caixa de Rolamento 22ALV AI-72-003 15 2 Tampa do Acoplamento AI-72- 2 24 Parafuso sext. 3/4"-10 x 4"-RP-G5 16 4 Parafuso Allen 5/8" -11 x 1 3/4" 3 2 Eixo de acionamento AI-72-002 17 12 Complemento contrapeso AI-72- 4 24 Arruela lisa Ø3/4" 18 12 Parafuso Allen 1/2"-13 * 5 48 Porca sextavada 3/4"-10 - G5 19 4 Chaveta AI-72- 6 4 Rolamento 22322 CAM E4 C4 U15 VS NSK 20 2 Tampa traseira AI-72- 7 2 Separador dos rolamentos AI-72-011 21 2 Cardan SAE III - Lw=600mm 8 4 Retentor - 02069 SABÓ 22 32 Parafuso Allen 3/8"-16 x 1" 9 4 Tampa da caixa AI-72-005 23 2 Acoplamento cardan/motor AI-02-08-11- 10 32 Parafuso Allen 1/2"-13 x 1 1/2" 24 2 Motor Weg - 20cv - VIII Polos - 900RPM WEG 11 4 Labirinto AI-72-006 25 1 Caixa do Mecanismo Vibratório AI-72-004B 12 8 Contrapeso AI-72-009 26 32 Huck Bolt C50LR 24x 13 2 Acoplamento eixo cardan AI-72-007 27 32 Colar 3LC-2R24G 14 16 Parafuso Allen 7/16"-14 x 1 3/4"
*O comprimento do parafuso depende do número de complementos, sendo: 1 complemento L=1 ½”,
2 complementos L=2” e 3 complementos L=3”.
Quadro 1 – Capacidade de amplitude em relação ao número de complementos N° de complementos em cada contrapeso externo Capacidade de amplitude aproximada 0 72% 1 81% 2 90% 3 100%
Conforme o quadro, o equipamento deixa a fábrica sem complementos, trabalhando com
aproximadamente 7 2 % da sua capacidade de vibração. Sua amplitude máxima é atingida com 3
complementos em cada contrapeso externo, conforme Fig. 14 :
Figura 14 – Identificação dos complementos de contrapesos montados no mecanismo
1 2 3 1 2 3
É obrigatório que os complementos sejam colocados em quantidades iguais nos quatro
contrapesos, para evitar o desbalanceamento da máquina.
O equipamento sai de fábrica com uma regulagem básica. Após início de operação é possível que tenha de ser feito uma nova regulagem dependendo das particularidades do processo. A regulagem tem de ser realizada de tal forma que satisfaça o processo de alimentação e mantenha a vibração o mais baixa possível (menos complementos), que resultará em uma vida útil maior dos rolamentos e menos danos as estruturas no Alimentador e base.
Os Alimentadores deixam a fábrica com lubrificantes adequados para operação entre 5º e 60ºC.
Se o equipamento for destinado a operação fora desses limites o lubrificante deve ser trocado por um
outro mais adequado.
Antes de qualquer tentativa de ligar o equipamento, verifique: Se a caixa vibratória está lubrificada e devidamente aparafusada. Se a base do motor está devidamente aparafusada. Se a Instalação elétrica está correta. Se há espaço livre de 80mm entre bicas, chutes ou qualquer outro elemento estacionário. Se o sentido de rotação está correto, conforme Fig.: 15.
Figura 15 - Vista frontal do mecanismo com indicação do sentido de rotação da máquina
Após o início de trabalho do equipamento, deve ser evitado paradas intermitentes no regime de
trabalho.
Os motores de acionamento do Alimentador podem ser instalados com inversor de frequência,
porém a sua frequência não deve ser alterada em mais de 10 % acima e 3 0% abaixo da frequência
nominal do equipamento, em trabalhos com controle automático. Desde que em modo manual e por um
curto período de tempo, a rotação poderá ser reduzida em até 35%.
Verifique se o mecanismo está fixado corretamente. Local: Mecanismo, caixa de rolamento. Remova todo material que tenha se acumulado próximo e sobre ao equipamento. Local: Molas/Suporte de molas Lubrifique os rolamentos, conforme procedimentos e observar se não houve vazamentos. Local: Pontos de lubrificação na lateral do mecanismo. A CADA 8.000 HORAS Troca dos rolamentos Local: Mecanismo, caixa de rolamento.
Observação: O fabricante recomenda a troca dos rolamentos em média de 8.000 a 10.000 horas, este número
pode variar de acordo com o ambiente de trabalho, a qualidade e regularidade da lubrificação.
Segue procedimentos para manutenção do Alimentador. Todos os procedimentos relacionados deverão ser efetuados com a máquina desligada e
devidamente bloqueada.
Para uma boa lubrificação do Alimentador vibratório, segue indicações: Este equipamento, possui 4 pontos de lubrificação na lateral do mecanismo, que pode ser do lado direito ou esquerdo (Fig.: 16 ).
Figura 16 – Posição das caixas de lubrificação do alimentador
Através de uma bomba pneumática ou manual, efetuar a lubrificação conforme a indicação.
160 gramas de graxa por pino , a cada 50 horas de funcionamento Figura 17 – Indicação de Lubrificantes
Verificar visualmente se a lubrificação foi correta (Se a graxa não escapou). Caso necessário trocar os pinos e tubos de lubrificação.
Verificar visualmente todos os parafusos da máquina.
Antes da troca dos rolamentos é importante seguir algumas orientações: Utilizar apenas rolamentos destinados a linha de equipamentos vibratórios, de preferência com gaiola de bronze. A Açoita indica as seguintes marcas: NSK............................... Linha 22.3XX CAM E4 C4 U15 VS. TIMKEN......................... Linha 22.3XX EM W33 W800 C Deve-se evitar o uso de rolamentos usados, reformados ou de procedência duvidosa. A troca dos rolamentos deve ser realizada por profissionais preparados, com a máquina devidamente bloqueada e obedecendo todas as normas de segurança da empresa. O manuseio e prensagem do rolamento deve ser realizado em um ambiente limpo e livre de impurezas. Na montagem da caixa no Alimentador, deve-se tomar todo cuidado para evitar a contaminação do rolamento. Na remontagem, todos parafusos e porcas devem ser montados utilizando trava química anaeróbica Tekbond 120, para parafusos de Alta resistência, com exceção dos parafusos allen do cardan, que devem ser montados sem trava química. É aconselhável utilizar a pasta Molycote GN Plus nas montagens dos eixos, contrapesos e acoplamentos para evitar corrosão.
Procedimentos de troca dos rolamentos Retirar os cardans dos acoplamentos do lado do acionamento. Retirar as mangueiras de lubrificação. Retirar parafusos, acoplamentos e contrapesos da parte superior do mecanismo. Retirar conjunto da caixa com rolamentos, contrapesos inferiores, eixo e acoplamentos. Desmontar peças do conjunto, fazer limpeza e retirar excesso de graxa nas partes. Através de uma prensa hidráulica, retirar o rolamento cuidadosamente pela parte de trás, para não danificar a caixa do rolamento. Fazer limpeza da caixa de rolamento e verificar se os canais de lubrificação não estão entupidos. Prensar cuidadosamente os novos rolamentos, deve se tomar cuidado para não cair nenhum tipo de impureza dentro da caixa.
Efetuar a montagem da caixa com o rolamento na máquina, encaixando a parte frontal no apoio da mesa. Colocar os parafusos do flange e caixa do rolamento. Montar a tampa da caixa do rolamento utilizando uma película fina de silicone nas faces de contato entre a caixa e tampa. Realizar montagem do restante das peças. Aplicar a primeira carga de lubrificantes.
Verificação diária Fazer limpeza do material acumulado sobre as molas. Verificar se as molas têm algum tipo de trinca ou quebra, caso necessário efetuar a troca.
Altura da mola Livre (sem cargas): 305 mm. Tensionada com equipamento vazio: Aproximadamente 275 a 280 mm.
Troca das Molas Com o auxílio de um macaco ou ponte rolante, levantar o corpo do equipamento através de um dos suportes de molas de forma que se tenha uma altura mínima para a retirada das molas. Trocar as molas (Caso os copos de encaixe das molas estejam danificados, é muito importante a sua recuperação, molas soltas e bambas causam um excesso de ruído e pode atrapalhar a vibração, causando até mesmo a quebra). Repetir o procedimento em todos os suportes.
A temperatura da caixa deve ser medida através de um termômetro a laser (Fig.: 19 ) em uma
distância de 100 a 1000mm, a temperatura limite é de 80°C. Para esta operação não é necessário a
máquina estar desligada.