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amochamento e descorna, Notas de estudo de Medicina Veterinária

manejo para bovino , como descorna

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 23/07/2013

marcio-silveira-10
marcio-silveira-10 🇧🇷

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7) AMOCHAMENTO
# DEFINIÇÃO:
É a exrpação cirúrgica (exérese) ou a destruição (química ou térmica) do botão córneo.
# INDICAÇÕES:
• facilitar o manejo;
• diminuir o número de contusões e escoriações dos animais;
• melhorar a qualidade da carne;
• reduzir o perigo para o tratador;
• aumentar o no de animais nos veículos de transporte;
• diminuir o no de abortos por traumasmos, etc.
# ANESTESIA:
Para uma anestesia ecaz pode-se realizar uma tranqüilização do animal, associado com um
bloqueio anestésico local. Quando for realizado em um grande número de animais pode-se
ulizar apenas do bloqueio anestésico local.
# TÉCNICAS:
a) recém nascido - até 15 dias (apresentando o botão córneo móvel):
• amochamento químico: aplica-se ao redor do botão córneo (0,5 cm) uma substância oleosa
(vaselina ou óleo mineral) e sobre o botão córneo aplica-se substâncias cáuscas, como o Nitrato
de Prata ou a soda cáusca, friccionando-se sobre o mesmo.
obs: o terneiro só deverá mamar na vaca 48 horas após a aplicação, para não promover
queimaduras no teto, pelo contato com a substância cáusca.
b) com mais de 15 dias (com o botão córneo estando xo):
• deve ser rerado cirurgicamente e, logo após, procede-se a cauterização do ferimento.
Animais com 30 dias ou mais já estão desenvolvendo a projeção óssea.
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7) AMOCHAMENTO

# DEFINIÇÃO:

É a ex�rpação cirúrgica (exérese) ou a destruição (química ou térmica) do botão córneo.

INDICAÇÕES:

  • facilitar o manejo;
  • diminuir o número de contusões e escoriações dos animais;
  • melhorar a qualidade da carne;
  • reduzir o perigo para o tratador;
  • aumentar o no de animais nos veículos de transporte;
  • diminuir o no de abortos por trauma�smos, etc.

ANESTESIA:

Para uma anestesia eficaz pode-se realizar uma tranqüilização do animal, associado com um bloqueio anestésico local. Quando for realizado em um grande número de animais pode-se u�lizar apenas do bloqueio anestésico local.

TÉCNICAS:

a) recém nascido - até 15 dias (apresentando o botão córneo móvel):

  • amochamento químico: aplica-se ao redor do botão córneo (0,5 cm) uma substância oleosa (vaselina ou óleo mineral) e sobre o botão córneo aplica-se substâncias cáus�cas, como o Nitrato de Prata ou a soda cáus�ca, friccionando-se sobre o mesmo. obs: o terneiro só deverá mamar na vaca 48 horas após a aplicação, para não promover queimaduras no teto, pelo contato com a substância cáus�ca. b) com mais de 15 dias (com o botão córneo estando fixo):
  • deve ser re�rado cirurgicamente e, logo após, procede-se a cauterização do ferimento. Animais com 30 dias ou mais já estão desenvolvendo a projeção óssea.

8) DESCORNA

# DEFINIÇÃO:

É a amputação cirúrgica das apófises córneas do animal aspado.

INDICAÇÕES:

As mesmas do amochamento, associado ainda aos casos de fraturas dos cornos, e a formação de cornos defeituosos.

ANESTESIA:

Realiza-se uma tranqüilização do animal, associado com um bloqueio local, por meio do bloqueio do nervo cornual, que é feito em nível do centro da crista temporal, entre o canto externo do olho e a base do corno

TÉCNICAS:

DOS 3 AOS 6 MESES DE IDADE:

  • já existe a formação da projeção óssea, mas enquanto não exis�r a exposição do seio frontal, re�ra-se o corno com descornadeira e procede-se a termocauterização local. Deve-se cuidar para re�rar toda a zona queratógena da base do corno, para que não haja a formação de cornos defeituosos. ANIMAL ADULTO:
  • método rús�co: após o preparo do animal, que consiste em tricotomia ao redor dos cornos, desinfecção do campo operatório (an�-sepsia local) e bloqueio do nervo cornual (5 a 10 ml de anestésico local). É feita uma incisão elíp�ca da pele, sobre a base do corno (a mais ou menos 0,5 cm de distância), e o mesmo é re�rado com serrote ou fio serra. Após a re�rada do corno procede-se a hemostasia por cauterização e a colocação de um tampão de gaze embebido em an�-sép�co, que é trocado a cada 3 ou 5 dias.
  • método de Alexander: após o preparo do animal e bloqueio do nervo cornual, realiza-se uma incisão de pele elíp�ca sobre a base do corno, 3 cm em direção do canto externo do olho e 3 cm em sen�do oposto, na direção da crista nucal. Secciona-se o corno com fio serra, realiza-se hemostasia dos vasos, desprega-se a pele do subcutâneo ao redor da incisão, para a aproximação das bordas, e sutura-se a pele com pontos isolados simples (nylon 0,60).

PÓS – OPERATÓRIO:

  • an�bio�coterapia;
  • an�inflamatório;
  • cura�vo local diariamente;
  • re�rada dos pontos 10 a 14 dias após a cirurgia.

COMPLICAÇÕES:

  • sinusite (mais comum no método rús�co);