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Saiba como é produzida uma vacina, as etapas envolvidas, os quatro níveis de biossegurança e os laboratórios necessários. Um relato de um trabalho apresentado na faculdade de engenharia civil do centro universitário de jaguaríuna, com foco na produção de vacinas.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Trabalho apresentada à Faculdade de Jaguariúna, Curso de Engenharia Civil, como parte das APS Emerson Lúcio Gallo RA 11717709 Letícia Barbin Bazeio RA 11718827 Mayara Cristina Colisse RA 11718307 Rafael Gonçalves RA 11717685 Vinicius Galvão RA 11717655 Prof.ª APS
SUMÁRIO 1.0 POR DENTRO DE UM LABORATÓRIO DE PRODUÇÃO DE VACINA ............................. 3 2.0 - CONHEÇA O PROCESSO DE PRODUÇÃO DE UMA NOVA VACINA ........................... 3 3.0 - NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA ............................................................................................ 4 3.1 SÃO QUATRO OS NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA, RELACIONADOS AO GRAU DE CONTENÇÃO E À COMPLEXIDADE DE PROTEÇÃO. ........................................................ 5 3 .1.3 NÍVEIS 1,2,3 E 4 ........................................................................................................... 5 4 .0 CURIOSIDADES E CUIDADOS COM A MÁSCARA ........................................................... 7 5 .0 REFERÊNCIA .......................................................................................................................... 8
Experimentos em animais: Inicia-se com camundongos infectados e outros animais. O objetivo nesta etapa é descobrir se a vacina é segura e se estimula adequadamente a resposta imune. Entre 20 e 100 voluntários: é o primeiro estudo a ser realizado em humanos adultos saudáveis. Os objetivos são avaliar a segurança e a capacidade da vacina em induzir resposta imune. Centenas de voluntários: avalia-se mais detalhadamente a resposta imune induzida e a segurança da vacina. Já pode ser possível observar se a vacina apresenta alguma eficácia. Milhares de voluntários: avalia-se a eficácia da formulação no público-alvo, ou seja, semelhante à população que receberá a vacina (por exemplo, bebês para um novo produto infantil). Oficialização: a aprovação e licenciamento é feita pelos órgãos reguladores. No Brasil é a ANVISA; nos EUA é o FDA (Food and Drug Administration) Processo Industrial: Uma vez comprovada a eficácia, a vacina passa a ser produzida em escala industrial. Da elaboração à produção, o processo pode demorar até dois anos No mercado: Mesmo após aprovação, a nova vacina continua sendo monitorada, em busca de possíveis reações adversas.
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças) definem quatro níveis de biossegurança (NB-1, NB-2, NB- 3 e NB-4) para laboratórios. Eles estão relacionados às condições em que os agentes biológicos podem ser manipulados. Esta classificação existe para garantir os requisitos de segurança e níveis de contenção necessários. No Brasil, não existem laboratórios de nível 4 para pesquisas em humanos. Devido à complexidade, custo e risco, existem apenas 61 laboratórios NB-4 no mundo operando em condições diferentes. Somente laboratórios catarinenses podem fornecer os níveis de biossegurança I e II para experimentos básicos e ciência pré-clínica. As principais instituições são o Laboratório de Imunobiologia e o Laboratório de Imunobiologia Aplicada da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Atualmente, os profissionais responsáveis estudam pelo menos cinco projetos de SARS-CoV-2 (novo coronavírus), mas encontram dois obstáculos principais: a falta de laboratórios de nível de biossegurança 3 (NB-3) e a insuficiência de recursos.
Nível 01 - Manipulação de agentes que não causam doenças em seres humanos ou em animais de laboratório. Ex: Saccharomyces cerevisae. NÍVEL 2 - Manipulação de agentes capazes de causar doenças em seres humanos ou em animais, mas com baixo risco de disseminação. Ex: Dengue vírus. NÍVEL 3- Manipulação de agentes capazes de causar doenças em seres humanos ou em animais, com risco de se disseminarem na comunidade. Ex: coronavírus NÍVEL 4- Manipulação de agentes que causam doenças graves em humanos ou animais, de fácil transmissão e sem medidas de prevenção ou tratamento. Ex: vírus Ebola NIVEL 1 NIVEL 2
NIVEL 4 Somente laboratórios catarinenses podem fornecer os níveis de biossegurança I e II para experimentos básicos e ciência pré-clínica. As principais instituições são o Laboratório de Imunobiologia e o Laboratório de Imunobiologia Aplicada da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Atualmente, os profissionais responsáveis estão trabalhando em pelo menos cinco projetos de SARS-CoV- 2 (novo coronavírus), mas encontram dois grandes obstáculos: a falta de experimentos de nível de biossegurança 3 (NB-3) Sala e fundos insuficientes.
A diferença é que o laboratório NB-3 é altamente controlado, para que todos os patógenos não saiam de lá pelo ar. No prédio novo do CCB (Centro de Ciências Biológicas) está prevista a elaboração de um deles. Entretanto, faltam equipamentos. Entre eles um que permita a manutenção da diferença de pressão e garanta que os patógenos fiquem contidos apenas naquele ambiente. O outro é uma autoclave de barreira, que através de altas temperaturas esteriliza equipamentos e
lixo antes de sair para o ambiente externo. O valor necessário para a construção de um espaço adequado gira em torno de R$ 1,5 milhão. Até agora conseguiram R$ 450 mil pelo CNPq. Daniel Mansur, professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e coordenador do Laboratório de Imunobiológica, ressalta a importância do investimento.
https://www.nsctotal.com.br/noticias/como-funciona-um-laboratorio-de- producao-de-vacinas