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É um trabalho sobre o EVA, analise Dinâmica e Estática e introdução a analise de riscos.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
1.Introdução
O presente trabalho visa a abordar questões relacionadas com a origem e conceitualização do EVA, suas vantagens e desvantagens, bem como método utilizado para o seu cálculo, abordaremos também sobre os tipos de riscos que podem surgir no decorrer de um investimento. Será desenvolvido ainda, por meio deste trabalho um estudo sobre a análise estática e dinâmica financeira de uma empresa empírica, tendo por base os balanços patrimoniais dos últimos 2 anos, avaliando paralelamente o seu crescimento e a situação financeira.
Estudar a situação economico-financeira de uma empresa
Descrever os procedimentos para avaliar os riscos Entender o significado e fundamento de riscos Avaliar a gestão de uma empresa com base no indicador de criação de valor EVA Apresentar um exemplo prático do cálculo do EVA Apresentar as diferenças entre os modelos ou análise estáticas e análises dinâmicas
2.1 Vantagens da utilização do EVA
Permite proporcionar uma informação económica e financeira de síntese, mais aderente à realidade da criação de valor e, por isso, mais capaz de ponderar todos os factores (níveis de proveitos, custos, activos e passivos) que contribuem para a sua formação;
Facilidade de compreensão por parte dos responsáveis pela gestão da entidade económica.
2.2 Desvantagens do EVA
Em períodos iniciais de novos investimentos o EVA tenderá a ser baixo e elevado em períodos de maturidade da actividade; Em investimentos de maior dimensão, o EVA tende a ser superior em termos absolutos, mas pode ser menos rentável em termos relativos; Não permite a comparação entre unidades económicas com níveis de investimento diferentes;
O EVA pode apresentar os seguintes resultados: EVA> 0 : A entidade económica gera excedentes superiores aos necessários para remunerar os capitais investidos, de acordo com a remuneração exigida, verificando-se assim a criação de valor; EVA = 0 : A entidade económica gera excedentes suficientes para remunerar os capitais investidos, de acordo com a remuneração exigida, não se verificando criação de valor. EVA<0 : A entidade económica não gera excedentes suficientes para remunerar os capitais investidos, de acordo com a remuneração exigida, verificando a destruição de valor.
2.3 Método de Cálculo do EVA Podemos seguir os seguintes passos na determinação do EVA: Calcular o resultado operacional depois do Imposto; Identificar o valor do capital que representa o financiamento indispensável às operações da empresa; Determinar a média ponderada do custo de capital (WACC), obtido através dos capitais próprios e de terceiros; Calcular o EVA que é obtido pela diferença entre o resultado gerado e o custo do capital;
𝑬𝑽𝑨 = 𝑹𝑶𝑰 − 𝑾𝑨𝑪𝑪 ∗ 𝑰𝑵𝑽𝑬𝑺𝑻𝑰𝑴𝑬𝑵𝑻𝑶𝑺
Em geral o conselho dos accionistas estabelece uma taxa de remuneração para o capital investido, que traduz as expectativas dos accionistas e serve de metas para a empresa nas suas projecções orçamentais. essa taxa varia de empresa para empresa, mas no mínimo os accionistas esperam algo que recupere a inflação e acrescente algum ganho ao capital. Essa taxa de juros é deduzida dos activos operacionais das empresa.
Balanço patrimonial
Demonstrações de resultado por natureza
Estrutura do Balanço Patrimonial Investimentos TOTAL DO ACTIVO
Passivo Total Patrimônio Líquido TOTAL DO P & PL
DRE Simplificado VENDAS CUSTOS DAS MERCADORIAS VENDIDAS
3. Introdução à análise de risco Risco é a possibilidade de ocorrência de um evento que venha a ter impacto no cumprimento dos objetivos; Ou é o grau de incerteza sobre o retorno de um determinado investimento financeiro. (GIDDENS, 1991)
A análise de riscos deve fazer parte da rotina de planeamento estratégico de todas as empresas. Por meio dessa prática, é possível evitar diversos tipos de problemas inclusive, os de ordem financeira
Assegurar aos tomadores de decisão o acesso tempestivo às informações dos riscos aos quais a organização está exposta. Ampliar o nível de alcance dos objetivos da organização, reduzindo os riscos e controlando as situações adversas. Agregar valor à organização na melhoria dos processos e no tratamento adequado dos riscos e dos impactos negativos decorrentes de sua materialização.
Existem vários tipos de riscos mas iremos destacar apenas quatro tipos.
Risco de Mercado Entende-se como Risco de Mercado a possibilidade de perdas provenientes das variações de preços e taxas, considerando as posições tomadas pelo fundo (por meio de compra e venda) e o quanto este se expõe às oscilações do mercado. (GROUHY, 2004)
Risco de Liquidez
É definido como a possibilidade que se incorre de a instituição não ser capaz de honrar eficientemente as suas obrigações. (CULP, 2001)
Risco de crédito
É definido como a possibilidade de perda em que se ocorre quando há incapacidade de uma contrapartida, numa operação de conseção de crédito. (GROUHY, 2004)
Risco operacional
É definido como a possibilidade de perda que se incorre na falha do sistema ou processo interno ou externo. (CULP, 2001)
Permite a criação de um plano de emergência; Possibilita efectuar análise de quais são as ameaças prováveis e traçar estratégias para reduzir a possibilidade de que elas ocorram além de determinar medidas para lidar com o pior cenário.
Como fazer uma análise de riscos
Para analisar os riscos é necessário obedecer quatro passos básicos; por meio destes, é possível identificar os riscos e lidar com eles da melhor maneira.
1. Determinar a situação a ser analisada Uma análise de riscos é sempre feita a respeito de uma situação específica, não se pode fazer uma única análise para várias decisões ou para atividades diferentes. 2. Definir os possíveis resultados negativos da situação referenciada
Qualquer situação tem um risco inerente (ou mais de um). Nessa etapa em relação à situação analisada surge a pergunta : “o que pode dar errado?”
3. Estipular o grau de cada risco
Nesta fase determina-se o grau de cada um risco. Essa técnica permite priorizar as ações para riscos de alto grau, aqueles que têm alta probabilidade de ocorrer e, ao mesmo tempo, geram resultados mais graves. Enquanto isso, os riscos que dificilmente vão acontecer, e aqueles que geram resultados de baixa gravidade, podem ser analisados posteriormente.
4. Análise Estática e Análise Dinâmica das demontrações financeiras Um dos principais objectivos dos gestores ou administradores é de saber ou ter conhecimento da situação real da estrutura financeira da empresa.
A estrutura financeira de uma empresa é analisada pelo conjunto de bens e direitos de que a empresa dispõe e dos valores que utiliza para os financiar. A analise da estrutura financeira pode ser feita segundo duas opticas que são a Analise Estatica e a Analise Dinamica.
No presente trabalho não nos preocupamos em apresentar tudo o que envolvido na analise estatica e dinamica, preocupamos em demonstrar as principais diferenças existentes entre estes dois modelos de analise financeira.
4.1 Análise Estatica ou Tradicional financeira A análise tradicional mostra o balanço como no quadro 1, no qual as diversas contas encontram-se agrupadas de acordo com dois critérios de classificação. O primeiro distingue, verticalmente, as contas do ativo das contas do passivo. De maneira ampla, as contas do ativo representam aplicações ou uso de fundos, enquanto as contas do passivo representam as origens ou fontes de fundos realizados pela empresa. O segundo agrupa, horizontalmente, as contas do ativo e passivo de acordo com os prazos das aplicações e das origens de fundos numa ordem de disponibilidades crescente. (Moreira, 2001)
Quadro1: Usos e fontes de capital pela análise Tradicional ou estática
Desvantagens
PRAZO CONTA ACTIVO-USO DE CAPITAL
PASSIVO-FONTES DO CAPITAL
Longo Prazo
Permanente Longo prazo
Investimentos fixos Realizável a longo Prazo
Patrimônio Líquido Exigivel a longo Prazo
Curto prazo
Circulante Estoques Duplicatas descontadas Duplicatas a receber Caixas e Bancos
Impostos e Taxas Salários Fornecedores Emprestimos Bancários
1. Leva o analista financeiro a um grave erro de avaliação das condições econômicas da empresa, se estiver comparando a fonte com os respectivos usos, pois agrupando as contas de ativo e passivo quanto a prazo e comparando-as diretamente, estará desconsiderando o nível de liquidez destas mesmas contas. 2. Mistura itens operacionais e financeiros, os quais, embora diretamente ligados no dia a dia da empresa, tem influência diferente na análise e especialmente no nível de solvência da empresa.
Balanço Patrimonial da análise estatica e dinâmica
Balanço corrigido pela analise estática
BALANÇO ESTATICO DESIGNAÇÃO ANO N ANO N- ACTIVO- USOS DE CAPITAL PERMANENTE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS 67 500,00 36 000, AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS - 18 000,00 -15 000, TOTAL DO ACTIVO PERMANENTE 49 500,00 21 000, ACTIVO CIRCULANTE EXISTÊNCIAS 4 000,00 6 000, CLIENTES 9 300,00 (^) 16 000, PROVISÕES P/ COBRANÇAS DUVIDOSAS - 200,00 (^) -1 500, OUTROS DEVEDORES 1 200,00 (^) 800, DEPOSITO A ORDEM 1 000,00 2 400, CAIXA 200,00 300, TOTAL DO ACTIVO CIRCULANTE 15 500,00 24 000, TOTAL DO ACTIVO 65 000,00 45 000, PASSIVO- FONTES DE CAPITAL PERMANENTE CAPITAL SOCIAL 8 000,00 (^) 10 000, RESERVAS 2 300,00 (^) 700, RESULTADOS TRANSITADOS 12 600,00 (^) 0, RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 400,00 500, EMPRESTIMOS 6 000,00 3 500, FORNECEDORES DE IMOBILIZADOS c/c 2 600,00 2 000, TOTAL DO PASSIVO PERMANENTE 31 900,00 16 700,0 0 PASSIVO CIRCULANTE EMPRESTIMOS 9 600,00 6 500, FORNECEDORES c/c 15 900,00 15 600, FORNECEDORES DE IMOBILIZADOS c/c 3 100,00 (^) 1 000, ESTADOS 3 700,00 (^) 5 100, OUTROS CREDORES 800,00 (^) 100, TOTAL DO PASSIVO CORRENTE 33 100,00 28 300, TOTAL DO PASSIVO-FONTES DE CAPITAL 65 000,00 45 000,
ANO N ANO N- 1 FORMULA LIQUIDEZ CORRENTE 0,468277946 0,848056537 LC=AC/PC LIQUIDEZ SECA 0,347432024 0,
LS=(AC- EXISTEN)/PC CAPITAL CIRCULANTE LIQUIDO -17 600,00 -4 300,00 CCL=AC-PC
Analise dos valores óbtidos
Liquidez Geral : a empresa em questão teve a liquidez geral de 0, 84 no ano N-1 E 0, no ano N valores que indicam que a empresa não se encontra capacitada para liquidar os seus compromissos a curto prazo nos dois anos.
Fazendo uma compraração para ver a sua evolução podemos observar ,que o indice de liquidez da emoresa diminuiu de um ano para outro.
Liquidez Reduzida : no N-1 a empresa teve a liquidez de 0,63 e no ano N de 0,34, o que mostra que sem o peso da sua existencia a liquidez diminui, e torna-se mas dificil para ela liquidar as suas obrigações de curto prazo.
Capital Circulante Liquido ou Capital de Giro Liquido : é o dinheiro que permite um negocio funcionar e girar o seu stock de forma conveniente. Olhando para o capital de giro dos dois anos pode observar que a empresa não consegue fazer o seu negocio funcionar correctamente e nem girar o seu stock de forma conveniente do dois anos, porque obteve no ano N-1 (4300) e noano N (17600) de capital de giro liquido.
Cálculo O cálculo para este modelo, teve por base o balanço apresentado na análise estatica.
Balanço corrigido pela analise dinâmica BALANÇO DINAMICO DESIGNAÇÃO ANO N ANO N- 1 ACTIVO- USOS DE CAPITAL PERMANENTE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS 67 500,00 36 000, AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS
FORNECEDORES DE IMOBILIZADOS c/c MLP 2 600,00 (^) 2 000, TOTAL DO PASSIVO PERMANENTE 31 900,00 16 700, PASSIVO OPERACIONAL FORNECEDORES c/c 15 900,00 (^) 15 600, ESTADO 3 700,00 5 100, TOTAL DO PASSIVO OPERACIONAL 19 600,00 20 700, PASSIVO DE TESOURARIA EMPRESTIMOS CURTO PRAZO 9 600,00 (^) 6 500, FORNECEDORES DE IMOBILIZADOS c/c CP 3 100,00 1 000, OUTROS CREDORES 800,00 100, TOTAL DO PASSIVO DE TESOURARIA 13 500,00 7 600, TOTAL DO PASSIVO-FONTES DE CAPITAL 65 000,00 45 000,
ANO N ANO N- 1 FORMULA CAPITAL DE GIRO - 17 600,00 - 4 300,00 CG=PP-AP NECESSIDADES DE CAPITAL DE GIRO - 6 500,00 - 200,
NCG=AO- PO TESOURARIA - 11 100,00 - 4 100,00 T=AT-PT
Analise do Valores Obtidos
O capital de Giro da empresa foi de -4300 no ano N-1 e -1600 no ano N, valores que indicam que os investimentos a longo prazo são maiores que as fontes de longo prazo.E essa situação, leva a empresa levar recursos de curto prazo para finacniar estes investimentos.
Necessidade de capital de giro
Os capitais de giro foram de -200 no ano N-1 e -6500 no ano N, o que quer dizer o passivo operacional é maior que o activo operacional e a empresa esta financiando as suas sctividades operacionais com recursos de terceiros nos dois anos.
É de referir, que analise estatica e dinamica não é só feita em balanço, tambem é feita na demonstração de resultados, onde calcula-se os seguintes indicadores financeiros
Lucratividade sobre as vendas
Rentabilidade dos capitais proprios
Grau de rotação das mercadorias, entre outos indicadores.