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Análise Fundamentada nas Teorias de Michael Porter sobre a Petrobras, Provas de Engenharia de Produção

Trabalho de Economia e Mercado

Tipologia: Provas

2016

Compartilhado em 13/12/2016

eli-goncalves-2
eli-goncalves-2 🇧🇷

4.6

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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................1
1. Uma vitória para petrobras................................................................................................. 2
2. petrobras começa a reverter efeitos da lava jacto..............................................................5
3. A VIRADA DA PETROBRAS............................................................................................. 9
4. A PETROBRAS ELEVA PRODUÇÃO E REDUZ DÍVIDAS........................................12
5. A PETROBRAS APROVA VENDA DA ULTRAGÁS PARA LIQUIGAZ ...................14
6. PETROBRAS NEGOCIA AREAS NO PRÉ SAL COM O GRUPO FRANCÊS
TOTAL.....................................................................................................................................17
7. PETROBRAS REAJUSTA PREÇO DO GLP INDUSTRIAL EM 12,3%....................20
8. LITRO DA GASOLINA JÁ ESTÁ R$0,13 MAIS CARO...............................................20
Introdução
Nesse trabalho procuramos fazer uma análise, baseados nos capítulos 3,4 e
5 do livro "Estratégia Competitiva" de Michael E. Porter, da Estatal Petrobras. É de
conhecimento geral que a Petrobras tenta se reposicionar no mercado financeiro
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Baixe Análise Fundamentada nas Teorias de Michael Porter sobre a Petrobras e outras Provas em PDF para Engenharia de Produção, somente na Docsity!

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.........................................................................................................................

**1. Uma vitória para petrobras................................................................................................. 2

  1. petrobras começa a reverter efeitos da lava jacto..............................................................
  2. A VIRADA DA PETROBRAS............................................................................................. 9
  3. A PETROBRAS ELEVA PRODUÇÃO E REDUZ DÍVIDAS........................................ 12
  4. A PETROBRAS APROVA VENDA DA ULTRAGÁS PARA LIQUIGAZ ................... 14
  5. PETROBRAS NEGOCIA AREAS NO PRÉ SAL COM O GRUPO FRANCÊS**

TOTAL.....................................................................................................................................

**7. PETROBRAS REAJUSTA PREÇO DO GLP INDUSTRIAL EM 12,3%.................... 20

  1. LITRO DA GASOLINA JÁ ESTÁ R$0,13 MAIS CARO...............................................**

Introdução

Nesse trabalho procuramos fazer uma análise, baseados nos capítulos 3,4 e 5 do livro "Estratégia Competitiva" de Michael E. Porter, da Estatal Petrobras. É de conhecimento geral que a Petrobras tenta se reposicionar no mercado financeiro

atual, após uma avalanche de escândalos e roubalheiras deflagrados pela Operação

Lava Jato. Buscamos artigos nos meios de comunicação eletrônicos (sites da

Revista Isto É, Veja, dos jornais Folha de SP e Estadão, entre outros) e os

analisamos à luz dessas teorias. Identificamos o suposto sinal, movimento,

estratégia, etc, e imprimimos nossa análise pessoal desses movimentos, tendo

sempre, como pano de fundo, as "Estratégias Competitivas" de Porter.

É a primeira grande vitória da empresa em anos. Nos últimos tempos, a estatal viu suas projeções para o pré-sal ruírem pelo alto custo da operação de extração. A baixa cotação no preço do barril pode fazer com que os lucros simplesmente não cubram os gastos necessários para o trabalho. Além disso, a companhia se viu afundada em denúncias de desvios de contratos superfaturados firmados em troca de propina das empresas envolvidas no Petrolão. É justamente em função dos prejuízos oriundos das denúncias que os investidores reclamam. São 27 ações individuais e uma ação coletiva – esta pedindo o ressarcimento de US$ 10 bilhões.

Em seu recurso, a Petrobras reclamou que a ação coletiva não preenche os critérios necessários para esse tipo de processo. O tribunal concordou com os questionamentos. Em decisão de uma página, informou: “Depois da devida consideração, fica aqui decidido que a moção foi concedida”. Com a suspensão temporária do pleito, a corte de apelações analisará daqui para frente, em decisão final, se ficará a favor ou contra a estatal.

Por um lado, o veredito é um alívio para a companhia, pois adia o julgamento no mínimo até o ano que vem. Por outro, caso a justiça dos EUA anule de vez o pedido, dará munição para a defesa da empresa, que argumenta que ela foi tão prejudicada pelo esquema de corrupção descoberto durante o Petrolão quanto os investidores que a estão processando. “Sobre o mérito da ação, é importante deixar claro que a Petrobras foi vítima de um cartel, o que já é reconhecido pelas autoridades brasileiras que conduzem a operação Lava Jato”, afirma a advogada da estatal, Taísa Maciel.

Sinal(is) e Movimento(s) Identificado(s):

De uma forma geral, pode-se observar nessa reportagem, uma preocupação em fazer uma análise, não de um ou mais concorrentes diretos do setor petrolífero, mas sim de um concorrente que, até então encontrava-se escondido: a corrupção. A corrupção foi a responsável pelo momento de "vacas magras, nuvens negras e outras tragédias" pela qual a estatal passou e ainda está passando. Porém, a empresa já prepara seus movimentos competitivos para tentar se reerguer no cenário atual. A partir do acontecimento tratado na reportagem, ou seja, a suspensão de todas as ações que corriam contra a Petrobras nos tribunais americanos, destacam-se os seguintes sinais e movimentos:

Anúncios de Ações Posteriores aos Fatos: A estatal aguardou o resultado do despacho do juiz para informar a imprensa sobre tal fato;

Explicações e Discussões dos Concorrentes sobre seus Próprios Movimentos: está relacionado ao fato da estatal argumentar a respeito dos prejuízos que teve com a corrupção das empresas envolvidas no Petrolão;

Movimento Competitivo Ofensivo: no qual a estatal pretende "correr atrás" do prejuízo obtido com o esquema de corrupção e formação de cartel.

Fonte: http://istoe.com.br/uma-vitoria-para-petrobras/ 05.08.2016 edição nº 2435

O banco Credit Suisse, por exemplo, já não acredita que a União, sócia majoritária, deve capitalizar a estatal, como afirmou o presidente do banco, José Olympio Pereira, em entrevista ao Estado , em março. A avaliação do banco é que o cenário internacional ajudou a Petrobrás a superar o pior momento e que a administração passou bem pela turbulência, cortando custos, reduzindo investimentos e vendendo ativos.

Diante desse cenário, a tendência dos financiadores é reduzir a taxa de juros cobrada em empréstimos, o que faz com que a empresa já não dependa do Tesouro para quitar dívidas com vencimento no curto prazo.

Relatório do Bradesco BBI aponta que a mudança regulatória que liberou a operação do pré-sal abriu espaço para que a estatal venda fatias em projetos na região e engorde seu caixa.

Um analista de um grande banco lembra que a recuperação da empresa não pode ser medida só pelo preço da ação. Apenas depois da concretização de todos os projetos financeiros e operacionais é que será possível dizer que a crise na estatal ficou no passado.

No entanto, o mesmo analista diz que ainda há espaço para valorização dos papéis. “No começo do ano, a Petrobrás fazia as contas de quando ia quebrar porque o mercado de dívidas estava fechado e a geração de caixa não cobria as dívidas de curto prazo. Agora, o momento é outro.

‘EMPRESA TEM MUITAS TAREFAS PELA FRENTE’

Entrevista com Nymia Almeida, analista sênior da agência de classificação de risco Moody’s

A analista sênior da Moody’s Nymia Almeida vê a Petrobrás numa trajetória positiva, em meio à venda de ativos e à definição da política de preços dos combustíveis. Apesar disso, destaca que a companhia ainda tem muitas tarefas pela frente, entre elas entregar a redução de custos que está prometendo

Qual a situação da Petrobrás hoje comparada a outros momentos da sua história? O que mais preocupa?

A empresa está muito endividada e tem pouca margem de manobra. O principal problema são os US$ 27,3 bilhões que estão para vencer nos próximos dois anos e meio.

Como está a empresa em relação a outras petroleiras?

A Petrobrás está em um movimento interessante, vendendo ativos, com uma tendência boa de acesso aos mercados. Mas ainda tem muitas tarefas a fazer, principalmente em relação à venda de ativos e à parte operacional, com os custos que ela pretende baixar.

A investigação criminal contra a Petrobrás nos EUA é um ponto de atenção?

O único perigo é que a empresa tenha de vender mais ativos do que espera para pagar a conta. É imprevisível, todos os cenários são especulativos.

Quais os efeitos da nova política de preços de combustíveis?

A empresa está perdendo mercado e, nesse cenário, é uma decisão que faz sentido, porque é preciso oferecer preços mais razoáveis para competir. Em relação à venda de ativos, essa política está dando previsibilidade. Antes, quando o preço (do

petróleo) subia, questionávamos se ela conseguiria subir a gasolina. Agora, começamos a ter um pouco mais de certeza: talvez a empresa tenha uma margem pequena, mas não vai perder aqueles US$ 10 bilhões por ano, como ocorreu de 2011 a 2014.

Sinal(is) e Movimento(s) Identificado(s):

Comunicação com a Comunidade Financeira: no sentido de reduzir custos sem que haja redução de metas, e que ocorra ganho de produtividade. Para tal, pretende reduzir o comprometimento do caixa com pagamentos de dívidas e aumentar o grau de investimentos; Trata-se, também, de um Movimento Competitivo Ofensivo , uma vez que a empresa não possui muitas alternativas para se alavancar do buraco em que se encontra, a não ser "bater de frente" com esses índices desfavoráveis. Temos, num segundo momento da reportagem, uma abordagem de fatores negativistas e positivistas da situação da estatal. Pode-se observar, através da utilização desses fatores, o Sinal de Mercado "Explicações dos Concorrentes sobre seus Próprios Movimentos" , uma vez que há a tentativa de se firmar um compromisso publicamente, comprometendo-se a superar os estragos causados pela corrupção e suborno. Observa-se, no entanto, um Movimento Competitivo diferente do que vinha sendo adotado até então. Pode-se perceber agora uma preocupação na melhoria de suas metas sem, contudo, atrapalhar as metas definidas pelos concorrentes, configurando, dessa forma, um Movimento Cooperativo ou Não Ameaçador. Através das mudanças feitas pelo governo federal, (liberação para exploração do petróleo do pré-sal a qualquer petroleira que se interessar) não só a Petrobras foi privilegiada, mas também suas concorrentes. Trata-se de um indício claro de um Movimento não ameaçador o qual "melhora a posição da empresa e melhora também as posições de suas concorrentes, mesmo que estas não façam nada para responder a tal movimento". No que tange a entrevista, podemos observar dois pontos claros de estratégias competitivas. A primeira delas seria a de uma "análise da concorrência", na qual a estatal define suas metas e elabora suas hipóteses baseada no comportamento do mercado. A partir de então, centrada nessas metas, a empresa coloca em prática suas ações de "capacidade rápida de resposta" e de "adaptação à mudanças". Paralelamente a esses argumentos, observa-se um movimento competitivo ofensivo. À medida que a estatal propõe-se a vender seus ativos e baixar os preços de seus produtos, ela está "arriscando suas fichas" num mercado instável e cheio de incertezas para ela, pós escândalos da lava jato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo Fonte:http://istoe.com.br/petrobras-comeca-a-reverter-efeitos-da-lava-jato/ 24/10/2016 edição 2446

vir. “Essa é definitivamente uma recuperação e ela se baseia em diversos fatores”, afirma Pedro Medeiros, analista de Energia do Citi para América Latina, que destaca a mudança de câmbio no mercado nacional. “O dólar saiu do patamar de R$ 4 e isso foi muito positivo para uma empresa como a Petrobras, que acumulou dívidas majoritariamente na moeda americana”, diz. A redução da dívida da companhia foi acelerada por um programa de desinvestimentos, com a venda de ativos e de participação em outros negócios, e um agressivo programa de corte de custos, promovendo, inclusive, planos de demissão voluntária. “A Petrobras está tentando deixar de ser tudo para ser mais focada em extração, refino e produção”, afirma Ricardo Couto, professor de Finanças do Ibmec/MG.

NOVA GESTÃO

Nesse processo, a entrada do ex-ministro da Casa Civil Pedro Parente na presidência da estatal teve papel-chave. O mercado entendeu que a interferência do governo federal, enfim, acabaria. “A Petrobras estava sendo utilizada para fazer política econômica, principalmente no controle da inflação”, afirma Couto. Além disso, a nova gestão propôs recentemente uma nova política de preços de combustíveis – mais transparente –, assinou um acordo estratégico com a francesa Total, encerrou quatro ações individuais contra a empresa na Justiça americana e se beneficiou da decisão da Câmara dos Deputados de aprovar o texto-base de um projeto de lei que desobriga a Petrobras de participar da exploração de todos os blocos do pré-sal.

Caso seja transformado em lei, segundo os economistas, o projeto permitirá que novos agentes entrem no mercado e isso deverá dinamizar o setor, valorizando os ativos. A mudança ocorreria num momento em que o mercado internacional de óleo e gás retoma a trajetória de alta dos preços dos barris de petróleo. Está longe dos US$ 100 de dois anos atrás, mas aponta para uma perspectiva bem melhor do que no início do ano.

Sinal(is) e Movimento(s) Identificado(s):

Nessa reportagem, podemos observar mais uma vez, um sinal de mercado bastante recorrente à estatal: "Comunicação com a Comunidade Financeira". Isto porque as informações compartilhadas nos levam a crer que a empresa está trabalhando no sentido de melhorar suas ações no mercado comum, bem como aumentar sua participação no mercado financeiro. Por outro lado, podemos observar também um outro sinal, não tão aparente quanto o anterior, mas de suma relevância: os anúncios efetuados estão levando a um comportamento de "Apoio Interno" , uma vez que estão sendo tomadas novas decisões, por parte da diretoria geral da empresa, (a qual também passou por mudanças recentemente) propondo novas políticas de preços - mais justos - de seus produtos, principalmente o combustível. Permite, da mesma forma, a inclusão de "novos entrantes" no setor. Tais sinais podem ser considerados reais ou "blefes" para ludibriar o mercado e atrair investidores à estatal. Dessa forma, podemos considerar tais sinais como "Movimentos Cooperativos ou Não Ameaçadores" a medida que não interferem no desempenho dos concorrentes e lancem mão de argumentos que propiciem crescimento, não só a estatal, mas às outras empresas do ramo petrolífero.

Fonte: http://istoe.com.br/virada-da-petrobras/ 28/10/2016 edição 2447

petroleira ficou em R$ 398,165 bilhões, 19,2% menor que os R$ 493,023 bilhões do fim do ano passado. A dívida líquida no fim de setembro ficou em R$ 325, bilhões, 19% inferior aos R$ 402,3 bilhões apurados em igual período de 2015.

Assim, a relação entre a dívida líquida e a geração de caixa da empresa caiu de 5,03 vezes no segundo trimestre para 4,07 vezes. Desde 2010, quando a Petrobrás fez uma megacapitalização para tornar viável a exploração do pré-sal, a relação entre dívida líquida e geração de caixa da empresa seguia trajetória ascendente, influenciada principalmente pela tendência de apreciação do dólar em relação ao o real.

Desde o primeiro trimestre deste ano, a tendência deu sinais de arrefecimento, dado o impacto positivo da apreciação do real ante o dólar sobre a dívida contraída pela estatal na moeda norte-americana. A meta da estatal é reduzir esse indicador a 2,5 vezes até 2018.

“Continuamos consistentemente reduzindo o endividamento”, disse o diretor financeiro da Petrobrás, Ivan Monteiro, ressaltando que os recursos levantados com o programa de venda de ativos da estatal serão utilizados para antecipar o pagamento da dívida da petroleira. O executivo confirmou a meta de vender US$ 15,1 bilhões no período de 2015 e 2016. /

Sinais e Movimento(s) Identificado(s):

No que se refere a este artigo do Estadão, podemos observar um movimento diferente em relação ao que vínhamos acompanhando até então. A empresa continua empenhada em melhorar sua produção, reduzir sua dívida interna, gerar caixa, etc. Utiliza sinais comuns a estes fins: "Comunicação com a Comunidade Financeira" e também "Apoio Interno". Entretanto, seu movimento competitivo tende mais a um "Movimento Defensivo de Compromisso". Após fazer todas as análises possíveis dos movimentos de seus concorrentes, após estabelecer as metas de crescimento, após o planejamento e execução das ações propostas e após observar que essas ações estão surtindo efeito positivo, a estatal continua firme em sua proposta de convencer o mercado de que "está comprometida com o movimento estratégico" que se propôs a planejar e executar. Esse fato reduz as incertezas e traz um alento a uma situação que parecia estar fora de controle.

Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,petrobras-eleva-producao-e- reduz-divida, 11/11/

5. Petrobras aprova venda da Liquigás para a

Ultragaz por R$ 2,8 bilhões

O grupo Ultra, dono da rede de postos de combustíveis Ipiranga, anunciou nesta quinta-feira, 17, a compra da Liquigás, vice-líder em gás de cozinha, da Petrobrás, por R$ 2,8 bilhões, conforme antecipou o Estado. As conversas entre as duas empresas relativas ao negócio começaram no primeiro trimestre deste ano e avançaram nas últimas semanas.

Mas a assinatura do contrato só ocorreu nesta quinta-feira, 17. Com a aquisição, o Ultra, que já era a primeira do setor, com a Ultragaz, torna-se o líder isolado, com participação no mercado nacional estimada em cerca de 45%. A transação foi coordenada pelo Itaú BBA, que assessorou a estatal; e o Bradesco BBI, que representou o Ultra.

Apontada como favorita desde o início das negociações, a companhia disputou o ativo com suas principais concorrentes em gás no Brasil, com a holandesa Supergasbrás (SHV), a Nacional Gás e a Copagaz, além de investidores estrangeiros, como o grupo turco Aygaz.

A conclusão da operação está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e dos conselhos dos dois grupos. Até o julgamento da operação pelo Cade, as companhias manterão as operações separadas.

A expectativa do mercado é de que o órgão antitruste imponha restrições à aquisição, pois as duas empresas têm forte concentração em Estados como Bahia (61%), Santa Catarina (51%), Rio Grande do Sul (57%) e São Paulo (57%).

Venda de ativos.

A venda da Liquigás faz parte de um pacote de desinvestimentos da Petrobrás, que busca reduzir sua dívida e sair de negócios não estratégicos. Contabilizada a venda da empresa de gás de cozinha, a estatal já se desfez de US$ 11 bilhões em ativos - o negócio mais vultoso foi a venda de 90% do gasoduto NTS para a canadense Brookfield, por US$ 5,2 bilhões, em setembro.

A meta é arrecadar US$ 15,1 bilhões para o biênio 2015/2016, disse a gerente executiva de aquisições e desinvestimentos da estatal, Anelise Quintão Lara, em teleconferência com imprensa.

O grupo Ultra, por meio de comunicado, disse que a união entre as duas empresas vai proporcionar importantes ganhos de eficiência. “O Ultra tem um compromisso histórico com o setor de GLP desde sua fundação e acredita no fortalecimento da economia brasileira”, disse o diretor presidente do Ultra, Thilo Mannhardt, em nota.

A Ultragaz, fundada em 1937, é a primeira distribuidora de GLP do Brasil e atende a aproximadamente 11 milhões de domicílios com o tradicional botijão de 13 kg.

Com atuação em diversos setores, como logística (com a Ultracargo), química (Oxiteno) e varejo farmacêutico (com a rede Extrafarma), o Ultra, que faturou R$ 75 bilhões em 2015, realizou nos últimos anos importantes aquisições para reforçar seu portfólio.

Em junho passado, comprou a rede de postos Ale, por R$ 2,17 bilhões, com o objetivo de consolidar a rede da Ipiranga na vice-liderança em distribuição de combustíveis.

6. Petrobras negocia áreas no pré-sal com grupo

francês Total

A Petrobras negocia a venda de uma participação nas áreas mais cobiçadas do pré- sal –próximas aos megacampos de Lula e Sapinhoá– para o grupo francês Total.

A transação faz parte de um acordo de parceria estratégica anunciado pelas duas empresas em outubro e deve incluir também duas usinas térmicas e o aluguel de um terminal de gaseificação na Bahia.

O objetivo é concluir a operação ainda neste ano, colaborando para a Petrobras obter US$ 15,1 bilhões com a venda de ativos até dezembro. Esses recursos serão utilizados para reduzir o nível de endividamento da estatal.

Até agora, a Petrobras conseguiu US$ 10,7 bilhões ao se desfazer de empresas na Argentina e no Chile, ativos de distribuição e transporte de gás, a distribuidora Liquigás e o campo de Carcará.

Os campos em negociação com a Total ficam nos blocos BMS-9 e BMS-11 na Bacia de Santos –região considerada a jóia da coroa do pré-sal por incluir os dois maiores campos em produção no país.

Lula e Sapinhoá não vão entrar no negócio, mas a infraestrutura montada nesses campos para escoamento de gás natural pode ser compartilhada, reduzindo os custos de novos investimentos.

Além disso, a operação na área permite usar em conjunto recursos como logística de transporte de suprimentos e pessoal para as plataformas.

Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo), Lula é o campo com maior produção do país, com 639,7 milhões de barris por dia, seguido por Sapinhoá, com 264 milhões de barris por dia.

Podem entrar no pacote dos franceses os campos de Iara, Berbigão, Sururu e Oeste de Atapu (situados no bloco BMS-11, onde está Lula) e também o campo Lapa (no BMS-9, vizinho a Sapinhoá).

A expectativa é que haja disputa entre a Total e a Shell pelos campos que estão no bloco BMS-11. A Shell e a portuguesa Galp já são sócias da Petrobras nesse bloco, com 25% e 10% de participação, respectivamente. Como sócias, tem direito de preferência e poderiam cobrir a proposta feita pela Total.

Fonte: Folha

Esclarecimento - Petrobras

A Petrobras esclarece que, no bojo do Memorando de Entendimentos assinado em 24 de outubro de 2016 entre Total e Petrobras, visando a formação de uma parceria estratégica, constam diversas iniciativas, como acordos de cooperação tecnológica, desenvolvimento de estudos conjuntos em áreas no Brasil e no exterior e negociação de parcerias em determinados ativos, de interesse comum.

As negociações dos termos e das condições relacionadas a potenciais transações envolvendo estes ativos encontram-se em estágio inicial.

Fatos julgados relevantes sobre este tema serão tempestivamente comunicados ao mercado.

Sinal(is) e movimento(s) identificado(s):

Podemos observar claramente nesta reportagem, que a estatal continua executando suas "metas futuras" de "desinvestimento". Desta feita, utilizando-se de sinais de avisos prévios de movimentos como "Comunicação com a Comunidade Financeira e Apoio Interno" entre outros, mantém-se firme em reduzir seu nível de endividamento. Pode estar implícito neste anúncio, uma tentativa de "preempção" por parte das empresas envolvidas na negociação e que já são parceiras da

7. Petrobras reajusta preço do GLP industrial em

12,3% a partir da quarta-feira

Estadão Conteúdo

06.12.16 - 16h

A Petrobras informou que aumentou os preços de comercialização do GLP destinado aos usos industrial, comercial e granel às distribuidoras, no porcentual médio de 12,3%. O reajuste irá vigorar a partir da quarta-feira, 7 de dezembro.

A empresa esclareceu, também, que os preços de GLP destinado ao uso residencial, comercializado em botijões de até 13kg (conhecido como P13 ou gás de cozinha), não foram objeto de reajuste.

Na segunda-feira, 5, a estatal anunciou o aumento do preço do diesel nas refinarias em 9,5%, em média, e da gasolina em 8,1%, com vigência a partir desta terça-feira, 6.

Fonte: http://istoe.com.br/petrobras-reajusta-preco-do-glp-industrial-em-123-a-partir- da-quarta-feira/

8. Litro da gasolina já está até R$ 0,13 mais caro, diz

Sincopetro-SP

Estadão Conteúdo

06.12.16 - 16h

As distribuidoras de combustíveis começaram a repassar aos postos paulistas a alta dos preços anunciadas na segunda-feira, 5, pela Petrobras, válida a partir da zero hora desta terça-feira, 6. Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), o litro da gasolina já está de R$ 0,09 a R$ 0,13 mais caro, enquanto a alta do litro do óleo diesel é de R$ 0,15 a R$ 0,17.

Na segunda à noite, a Petrobras anunciou reajuste médio de 8,1% do preço da gasolina e de 9,5%, do óleo diesel. Ao divulgar o reajuste, a estatal projetou repasse ao consumidor final de R$ 0,12, para o litro da gasolina, e de R$ 0,17, para o do óleo diesel – em linha com os números divulgados pelo Sincopetro.

José Alberto Paiva Gouveia, presidente do sindicato, afirma que as distribuidoras ainda contam com combustíveis em seus estoques e que, por isso, é possível que nos próximos dias, à medida que os estoques acabarem, as distribuidoras repassem aos postos valores ainda maiores do que os registrados nesta terça.

Nas duas últimas vezes em que a Petrobras revisou os seus preços, o consumidor não percebeu o efeito na bomba. O preço da gasolina vendida pelas refinarias da estatal caiu 3,1% no dia 9 de novembro e, 3,2% em 15 de outubro. Mas, nos postos, os valores se mantiveram. Em alguns casos, chegaram a subir, segundo levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

“Se as distribuidoras receberam desconto teriam que ter repassado aos postos, o que não aconteceu. Agora, com o aumento, já estão repassando”, afirmou Gouveia.

Fonte: http://istoe.com.br/litro-da-gasolina-ja-esta-ate-r-013-mais-caro-diz-sincopetro- sp/

Sinal(is) e movimento(s) identificado(s):

Nestas duas reportagens, que por acaso vieram bem a calhar, gostaríamos de fazer uma análise mais "brasileirística" e menos apoiada nas teorias de Michael E. Porter

Nosso país vive uma crise sem precedentes. Não estamos nos referindo apenas à crise financeira. Nosso "Congresso Nacional" nos envergonha dia após dia, e na "madrugada da quarta-feira (30/11/2016), a Câmara dos Deputados terminou de enxovalhar o que restava de sua reputação – se é que ainda lhe sobrava algo. Sem corar a face e em meio a gargalhadas de deboche, parlamentares eleitos para representar e atender aos desígnios dos que em neles depositaram a esperança do voto atingiram o apogeu da ousadia e, pouco se lixando para o povo, rejeitaram as medidas que serviam de alicerce ao pacote anticorrupção e aprovaram uma emenda ampliando as possibilidades de punição a juízes e procuradores da Lava Jato, ou seja, no contexto atual, em que a força-tarefa formada por procuradores e policiais federais pode estar prestes a condenar a maioria dos parlamentares ao ostracismo político, essa foi uma tentativa deslavada e debochada de retaliar quem os investiga e pune". (Fonte: http:// istoe.com.br/congresso-contra-o-povo/, ed. 2452, 02/12/2016)

Estamos levantando essa questão pelo fato de que, o povo, em meio a essa avalanche de insultos e barbáries contra a Constituição Federal e contra a Ética e Moral, permanece desamparado assistindo de camarote a essas vergonhosas atitudes. Ademais, toda a conta desses roubalheiras infindáveis recaem a nós, povo brasileiro. Somos o país com a maior taxa de juros existente no mundo. Trabalhamos praticamente metade do ano para pagar impostos. Temos os serviços e produtos mais caros do mundo, enfim, pagamos pelos abusos e regalias desses

nossos políticos. Nas palavras do escritor Eça de Queirós: “Políticos são como

fraldas. Devem ser trocados de tempos e tempos. E pelo mesmo motivo”.

No decorrer das análises destes artigos referentes a Petrobrás foi exatamente isto que observamos. Uma empresa que poderia estar gerando dividendos ao país, os quais poderiam ser usados nas áreas de Saúde, Educação, Transporte, etc, áreas tão vilipendiadas, são utilizados para pagar dívidas da empresa, para que a mesma possa se reerguer após ser afundada pela corrupção e ganância daqueles