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Anatomia interna para endodontia
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
O conhecimento da morfologia dos canais radiculares é um dos requisitos básicos para se atingir os objetivos do preparo químico-mecânico: a completa remoção do tecido pulpar, dos microrganismos e da dentina infectada, além da adequada modelagem, propiciando condições ideais para o selamento da cavidade pulpar e reparo dos tecidos perirradiculares. O dente recebe vascularização e inervação que vem da parte óssea e penetrará pelo forame apical oferecendo vitalidade ao órgão. Quando o órgão responde a uma infecção com inflamação ou necrose, é necessário muitas vezes o tratamento endodôntico. As radiografias convencionais podem nos fornecer informações básicas, como número de raízes, severidade da curvatura radicular, presença de calcificações e reabsorções; porém, como as imagens são bidimensionais, elas não possibilitam visualizar detalhes importantes da anatomia interna, como o grau de achatamento dos canais, a presença de istmos, canais acessórios e deltas apicais.
A cavidade pulpar é subdividida em câmara pulpar e canal radicular. As projeções em direções a cúspide são chamadas de corno pulpar. Teto da câmara é mais superior e o assoalho da câmara é uma convexidade inferior.
Paredes:
Forma (da câmara):
Localização(do orifício de entrada dos canais)
A principal característica desta região é sua variabilidade e imprevisibilidade, o que tem alimentado inúmeras controvérsias a respeito do limite apical de instrumentação e obturação, da dimensão do alargamento apical, bem como da realização de procedimentos complementares como a patência apical e a ampliação foraminal. A porção apical do canal radicular que apresenta menor diâmetro e que, às vezes, coincide com a zona de união entre a dentina e o cemento, é chamada de constrição apical ou forame menor. A topografia da constrição apical não é constante, e, quando presente, normalmente se localiza de a partir de um ponto de referência virtual no centro do forame. A partir da constrição apical, o canal se amplia à medida que se aproxima do forame apical (forame maior), estrutura que separa o término do canal da superfície externa da raiz. O forame apical é a principal abertura do canal radicular na região apical através do qual os tecidos da polpa e do ligamento periodontal se comunicam e por onde penetram os vasos sanguíneos que vão suprir a polpa dentária, enquanto o ápice anatômico é a ponta ou a extremidade da raiz. O forame não apresenta formato uniforme, e, na maioria dos dentes, se encontra lateralmente à superfície da raiz, em uma distância que pode variar de 0,2 a 3,8 mm do ápice anatômico.
O ápice radicular pode ainda conter o delta apical, definido como múltiplas derivações do canal principal que se encontram próximas no mesmo ápice radicular e que originam o aparecimento de várias foraminas, em um quantitativo que pode variar de 1 a 16 mm em uma mesma raiz.
Anatomia interna Canal Principal: o maior de todos, visualizado na radiografia. Canal que desemboca no forame apical (1); Canal Colateral: canal menor que o principal e paralelo a ele (2); Canal Lateral: perpendicular ao principal. Se estendedo canal principal ao periodonto lateral, mais em terço médio e cervical (3); Canal secundário: canal que se estende do principal até o periodonto lateral, no entanto no terço apical (muitas vezes seu trajeto não é perpendicular igual ao anterior) (4); Canais acessórios: são ramificações dos canais secundários (5); Canal interradicular: em dentes com mais de uma raiz, será o canal que vai do assoalho da câmara em direção a furca (6); Delta apical: saídas secundárias ao ápice radicular, foramíneas ao redor do forame apical, menores que o principal (7); Interconduto: canal que liga o canal principal ao colateral (8).
Terço Apical Temos dois cones truncados pelas suas bases: um cone maior, que é o canal dentinário, e o menor, que é o canal cementário. Então temos o chamado limite CDC (cemento-dentina-canal), local que une dentina com cemento, sendo o ponto de maior constrição do terço apical do canal radicular, sendo muito importante, já que ele é o limite do trabalho do endodontista; Junção dos cones: 0,5 a 0,7mm do ápice