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Resumo sobre o sistema digestório animal com base em anotações de aula, slides e revisões de literaturas. Resumo com imagens ilustrativas que auxiliam muito na hora de estudo.
Tipologia: Notas de estudo
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ANATOMIA Beatriz Guidugli Dal’ Pozzo – 2° Período
Formado por órgãos responsáveis pela digestão dos alimentos.
Existem várias diferenças anatômicas adaptativas entre as espécies, pois animais possuem alimentações diferentes.
Bem complexo.
Tubo digestório – é uma passagem única que vai da boca até o ânus. O alimento deve ser digerido,
absorvido o que é bom e excretado o que não interessa.
Além desse tubo, existem glândulas anexas que participam desse sistema ajudando-o. São estruturas que produzem determinadas substâncias que são lançadas no tubo.
Pâncreas, vesícula biliar que se encontra no fígado, o fígado, as glândulas salivares.
Pâncreas:
Emulsifica o quilo por meio da produção do sulco pancreático. Possui uma parte exócrina e outra endócrina. Sua função importante no sistema digestório é a exócrina que produz o sulco pancreático que vai para o duodeno.
Fígado:
Produz a bile que é liberada no duodeno.
Glândulas salivares:
Produzem a saliva lançando-a na cavidade oral.
Para ocorrer a digestão , o alimento precisa ser fracionado (quebrado) para depois ser absorvido. No alimento se retiram as partículas essenciais, ou seja, os nutrientes que irão para o sangue e para isso o alimento precisa ser quebrado.
A quebra começa na cavidade oral por meio da mastigação.
Ocorrem também processos de quebra que são os processos físico (mastigação – quebra por meio dos dentes) e químicos (suco gástrico no estômago – quebra por meio do ácido clorídrico – HCL) que são os processos digestórios de quebra.
Digestão – é o fracionamento/quebra do alimento para depois ser absorvido.
Absorção – passagem dos nutrientes por meio do epitélio intestinal alcançando a circulação sanguínea chegando no local adequado.
Animais podem ser classificados de acordo com o hábito alimentar como – carnívoros, herbívoros e onívoros.
o Carnívoros – se alimentam de proteína animal (caninos e felinos).
ANATOMIA Beatriz Guidugli Dal’ Pozzo – 2° Período
o Herbívoros – se alimentam de proteína vegetal (ruminantes e equinos). Essa digestão não é muito simples. o Onívoros – se alimentam de carnes e vegetais (suínos e aves).
Órgãos anexos – pâncreas, fígado e glândulas salivares. Não se encontram no tubo, porém produzem e lançam substâncias no interior do tubo digestório auxiliando na degradação dos alimentos.
o Boca – cavidade oral; o Dentes – cavidade oral. Realizam a 1ª degradação do alimento por meio do processo físico; o Língua ; o Faringe ; o Esôfago – leva o alimento até o estômago; o Estômago; o Intestino Delgado – dividido em 3 porções. o Intestino Grosso – 2ª parte. Dividido em 3 porções. o Ânus – esfíncter de saída do conteúdo fecal.
Funções:
Apreensão Seleção Mastigação Salivação Deglutição do alimento.
Cada animal possui um diferente tipo de apreensão do alimento.
Alguns animais são mais seletivos do que outros em relação ao alimento.
Toda a mastigação é realizada por meio dos dentes no interior da cavidade oral.
Salivação é feita por meio das glândulas salivares que lançam a saliva nessa cavidade.
Deglutição é o ato de engolir o alimento.
Bovino:
o Apreensão – feita por meio da língua que é espessa e bem móvel. o Dentes – não possuem dentes incisivos superiores (são os rostrais). o Utilizam molares superiores e inferiores para realizar a mastigação. o Não são seletivos, ou seja, comem tudo. o Possuem lábios espessos e insensíveis.
Pequeno ruminante:
o Apreensão – lábios, língua e dentes incisivos. o Possuem lábios e língua muito móveis. o Também não possuem os dentes incisivos superiores. o Mais seletivos que os bovinos. o Lábios são movimentados pelos músculos da face. o Fenda labial – separa o lábio se juntando ao filtro da narina. Equinos:
o Apreensão – lábios e dentes incisivos. o Possuem lábios móveis. o Possuem incisivos superiores e inferiores.
Suíno:
o Apreensão – lábio inferior. o Selecionam o alimento com o focinho, ou seja, revolvem o solo. o Levam o alimento para a cavidade oral por meio do lábio inferior.
ANATOMIA Beatriz Guidugli Dal’ Pozzo – 2° Período Palato mole é a 2ª porção do teto da cavidade oral. Localizado caudalmente.
Constituintes: o Processos palatinos – ossos incisivos, maxilares e osso palatino.
Possui revestimento mucoso espesso e queratinizado em herbívoros.
Estruturas – todos os animais possuem rugas platinas (cristas transversais presentes na mucosa) e papilas incisivas (local onde se abrem ductos do órgão vomeronasal). No centro se encontra a rafe palatina.
Ruminantes possuem a mais o pulvino dentário (região que não possui dentes incisivos superior) que é uma “almofada” queratinizada.
|Palato mole ou véu palatino :
É a parte muscular.
Porção superior constituindo a maior parte da faringe.
É contínuo ao palato duro, porém localizado caudal a ele.
Possui uma relação íntima com a epiglote participando do processo de deglutição.
A deglutição possui dois processos – a primeira parte é voluntária (por meio da língua, do palato e do músculo milo hióideo que auxiliam a empurrar o alimento) e a segunda parte é involuntária (alimento entra em contato com a faringe e vai para o esôfago por conta do fechamento da epiglote).
Frênulo – prende a língua na cavidade oral ventralmente.
Carúnculas sublinguais – onde se abrem os ductos de algumas glândulas salivares. Uma das entradas da saliva na cavidade oral.
Tonsilas palatinas – são do sistema linfoide não encapsulado e são denominadas erroneamente de amígdalas.
Arco palato gloso – ligação do palato mole com a raiz da língua.
3 partes – raiz (parte mais caudal que se inicia na orofaringe), corpo (parte maior e mais volumosa), o ápice (parte móvel) e o frênulo.
Possui mobilidade principalmente o ápice e se prende ao assoalho por meio do frênulo da língua.
ANATOMIA Beatriz Guidugli Dal’ Pozzo – 2° Período
É um órgão muscular. Sua maior parte se encontra na cavidade oral e uma pequena porção na orofaringe.
Função:
o Mastigação (movimenta o bolo alimentar); o Sucção (puxada de líquidos); o Deglutição (consegue empurrar o alimento para a faringe); o Funções gustativas por meio de papilas mecânicas (movimento e alimento) e gustativas (capta sabor de alimentos) e funções táteis (sentir se o alimento está quente ou frio). Caninos – ela também participa na regulação de temperatura. Túnica mucosa:
Em cima ela é mais rígida e em baixo (ventralmente) e lateralmente é fina e mais delicada.
Papilas possuem funções, nomes e formatos diferentes.
o Papilas gustativas – fungiformes, folhosas e valadas/circunvaladas. o Papilas mecânicas – bucais (apenas em ruminantes), filiformes, lenticulares/lentiformes. São as papilas restantes.
As espécies nem sempre vão possuir todas as papilas. Espécies possuem variações.
o Folhosas – localizadas na lateral próximas a raiz da língua. o Filiformes – ficam na língua inteira sendo mais visíveis em umas espécies do que em outras. o Fungiformes – situadas no meio das filiformes. Pontinhos pretos ou brancos.
o Valadas – encontradas na raiz dorsalmente. o Cônicas – localizadas perto da epiglote na região de orofaringe sendo mais caudais às valadas. o Lenticulares – localizadas no toros lingual.
o Cães – somente eles possuem uma linha no meio da língua denominada de sulco mediano. Também possuem a lissa da língua (tecido fibroso localizado na mesma posição do sulco mediano) que auxilia na captação de água por meio da “concha” que eles formam. o Ruminantes – somente eles possuem uma elevação na língua denominada de toros lingual que auxilia na mastigação pressionando o alimento contra o teto da
ANATOMIA Beatriz Guidugli Dal’ Pozzo – 2° Período
Alguns animais possuem também 1º médio e 2º médio. o Caninos o Pré-molares – 1º pré-molar, 2º pré- molar... o Molares – mais caudais. 1º molar, 2º molar... Quanto ao formato da superfície oclusal (parte de cima do dente, onde um dente toca em outro): o Bunodontes – possuem uma superfície oclusal arredondada. Dentes importantes para triturar e esmagar o alimento. Suínos. o Selenodontes – possuem cristas elevadas que auxiliam no corte do alimento. Herbívoros (ruminantes e equinos). o Lofodontes – possuem cristas paralelas transversais formando raladores. Roedores. o Secodontes – possuem lâminas cortantes e afiadas por conta de seu hábito alimentar ser de carne. Carnívoros. Quanto ao número de dentições: o Monofiodontes – apenas uma dentição (dentes nascem e permanecem pelo resto da vida); Golfinhos. o Difiodontes – possuem duas dentições, sendo uma decídua e a outra permanente, pois os primeiros dentes caem e nascem dentes permanentes no lugar. Mamíferos domésticos. o Polifiodontes – caem e nascem dentes diversas vezes ao longo da vida. Crocodilo. Quanto à ação: o Incisivos – cortantes; o Caninos – penetrantes; o Pré-molares e molares – trituradores.
Fórmula dentária nas espécies domésticas (usada para saber a quantidade de dentes em cada espécie):
Bovinos – possuem em torno de 32 dentes e um espaço Inter dentário ( diastema ) e um espaço após o último molar ( espaço retomolar ) ; o Fórmula dentição temporária: 0/4 I (0 incisivos em cima e 4 incisivos em baixo); 0/0 C ( caninos tanto em cima como em baixo); 3/3 P (3 pré-molares em cima e 3 em baixo). o Fórmula dentição permanente: 0/4 I (0 incisivos em cima e 4 incisivos em baixo); 0/0 C ( caninos tanto em cima como em baixo); 3/3 P (3 pré-molares em cima e 3 em baixo); 3/3 M ( molares em cima e 3 em baixo). Suínos – possuem 44 dentes. o Dentição temporária – 3/3 I; 1/ C; 3/3 P; o Dentição permanente – 3/3 I; 1/ C; 4/4 P; 3/3 M. Equinos – possuem de 40 a 42 dentes. o Dentição temporária – 3/3 I; 0/ C; 3/3 P; o Dentição permanente – 3/3 I; 1/ C; 3 ou 4/3 P; 3/3 M. Pode ocorrer do 1º pré- molar ser apenas um vestígio sendo chamado de dente de lobo. Geralmente deve ser arrancado por ocasionar desconforto ao animal. Cães – possuem 42 dentes. o Dentição temporária – 3/3 I; 1/ C; 3/3 P.
É uma fórmula que resulta apenas na quantidade de dentes da hemi arcada (metade da arcada dentária), então o resultado se deve multiplicar por 2. O 1º número está relacionado com a dentição superior e o 2º com a inferior.
ANATOMIA Beatriz Guidugli Dal’ Pozzo – 2° Período
o Dentição permanente – 3/3 I; 1/ C; 4/4 P; 2/3 M. Gatos – possuem 30 dentes. o Dentição temporária – 3/3 I; 1/ C; 3/2 P; o Dentição permanente – 3/3 I; 1/ C; 3/2 P; 1/1 M. Funções do dentes:
Mastigação; Apreensão; Transporte de filhotes; Locomoção – morsas se locomovem pelos dentes; Ataque e defesa; Característica sexual; Fonação; Estética.
É um órgão comum ao sistema digestório e ao sistema respiratório.
Localizada entre as cavidades nasal e oral e laringe e esôfago.
Dividida em 3 regiões – nasofaringe, orofaringe e laringofaringe.
Alimento entre na cavidade oral onde ocorre o processo de mastigação e deglutição indo para orofaringe, passa pela laringofaringe chegando no esôfago.
Nasofaringe é importante para a passagem de ar
Epiglote se fecha para que ocorra a passagem do alimento.
É um órgão tubular que leva o alimento dês da faringe até o estômago.
Fica colabado e à medida que o alimento vai passando ele vai se abrindo.
Em sua parede se tem musculatura lisa com movimentos peristálticos de contração e relaxamento para levar o alimento até o estômago.
Localizado dorsal à traqueia e percorre toda a região do pescoço (esôfago cervical), da cavidade torácica (esôfago torácico) e atravessa o diafragma pelo hiato esofágico chegando ao estômago (esôfago abdominal).
Esôfago abdominal é a porção mais curta.
É uma dilatação entre o esôfago e o intestino.
Alimento chega ao estômago pelo esôfago e vai par ao intestino saindo do estômago.
É um órgão cavitário.
Sua parede média possui musculatura lisa e internamente possui uma mucosa que é diferente em cada espécie.
A mucosa possui glândulas que produzem o suco gástrico (HCl) que age sobre o alimento realizando o início da digestão química.
Localizado em sua maior parte no lado esquerdo do plano mediano do abdômen, porém quando repleto de alimento ele acaba invadindo o lado direito caudalmente.
Possui formatos diferentes entre as espécies, pois ruminantes possuem 4 câmaras gástricas.
Possui 2 óstios (aberturas), pois uma abertura é para a chegada do alimento no esôfago ( óstio cárdico ) e outra abertura é para a saída do alimento para chegar no intestino delgado ( óstio pilórico ).
Pode ser unicavitário ou pluricavitário.
Unicavitário – apenas uma cavidade. Também chamado de monogástricos. Ex.: cães, felinos, equinos e suínos. Pluricavitário – mais de numa cavidade. Também chamado de poligástrico. Ex.: ruminantes e pequenos ruminantes que possuem 4. Estômago Unicavitário:
Morfologia externa:
Externamente o estômago é formado por 2 curvaturas sendo uma denominada maior e outra denominada menor.
ANATOMIA Beatriz Guidugli Dal’ Pozzo – 2° Período
Presente em ruminantes e bovinos.
Vai dês do diafragma até a pelve, tomando conta de todo o antímero esquerdo dos animais.
Realiza a digestão microbiana e a absorção de ácidos graxos voláteis.
Possui uma mucosa queratinizada com papilas ruminais (absorvem ácidos graxos voláteis).
Possui músculo liso em sua parede média, realizando contrações movimentando e misturando o alimento.
Em bovinos ele realiza 3 movimentos a cada 2 minutos. Em pequenos ruminantes realiza de 3 a 4 movimentos a cada 2 minutos.
Por fora possui sulcos e por dentro possui dobras denominadas de pilares ruminais.
Morfologia externa:
Sacos possuem nomes diferentes, porém todos possuem a função de abrigar microrganismo para que ocorra a digestão microbiana.
Face parietal – face esquerda voltada para a parede do abdômen. Face visceral – lado direito voltado para as outras vísceras.
Morfologia interna:
Possui uma mucosa ruminal com pilares e papilas ruminais.
É crânio ventral com uma íntima relação morfofuncional (mesma função) com o rúmen.
Realiza a digestão microbiana e forma os bolos alimentares.
Forma pequenos bolos alimentares que irão retornar para a boca que irão ser novamente mastigados e irá ocorrer novamente outra digestão.
Do retículo para o omaso existe uma abertura denominada de óstio retículo-omasal.
Retículo é observado também no lado esquerdo entre a 6ª e 8ª costela na cavidade abdominal.
Morfologia interna: Possui células reticulares com papilas reticulares em seu interior e ao seu redor são delimitadas pelas as cristas reticulares.
Mucosa reticular
Animais não desmamados o leite é digerido no estômago verdadeiro (abomaso), então ele vai direto para o omaso sem precisar ocorrer toda aquela digestão em animais desmamados que não
ANATOMIA Beatriz Guidugli Dal’ Pozzo – 2° Período
se alimentam apenas de leite. Então, os animais jovens possuem o sulco reticular (goteira esofágica), que funciona como uma “canaleta” um atalho, escorrendo o leite que chegou do esôfago no interior do retículo, direto para o omaso.
É esférico e folhoso.
Voltado para o lado direito.
Sua entrada é realizada por meio do óstio que vem do retículo (óstio retículo-omasal).
Localizado entre a 8ª e a 11ª costela.
Função – reabsorção de líquidos, principalmente de água.
Internamente é formado por folhas/lâminas.
Mucosa é formada por lâminas musculares e por pequenas papilas que realizam a reabsorção de líquidos e nutrientes.
É o estômago químico, verdadeiro.
Possui glândulas gástricas que produzem o suco gástrico.
É semelhante ao estômago dos monogástricos.
Localizado ventralmente no assoalho da cavidade abdominal voltado para o lado direito.
Função – realizar a digestão química.
Sua mucosa é pregueada.
Possui curvatura menor e maior, um toro pilórico, óstio pilórico e região pilórica.
Não possui região cárdica.
Possui uma abertura denominada de óstio omaso- abomasal.
Morfologia interna:
Mucosa abomasal possui pregas espirais altas onde são distribuídas as glândulas gástricas.
Possui regiões glandulares que produzem secreções para a digestão.
Animal se alimenta, ocorre a mastigação e a 1ª deglutição passando pelo esôfago.
Do esôfago o alimento vai para o rúmen e para o retículo, onde ocorrem contrações que misturam o alimento e a ação de microrganismos.
Do retículo inicia a fase de regurgitação em que o alimento vai retornando para o esôfago até chegar na boca onde o animal mastiga novamente o alimento, ocorre mais salivação e a 2ª deglutição.
Na 2ª deglutição após o alimento passar pelo esôfago, ele passa pelo retículo e vai direto para o omaso, abomaso e intestino.
Artéria celíaca vai para o baço, estômago e fígado.
Da celíaca saem artéria esplênica ou lineal (baço), a. gástrica esquerda (estômago) e a. hepática (fígado).
A A. Gástrica esquerda irriga quase todo o estômago.
Da A. Hepática surgem outras duas artérias que são a A. Gástrica Direita (estômago) e a A. Gastroepiplóica Direita que vai para a região do omento.
A A. Gástrica Direita se anastomosa com a Gástrica Esquerda.
Da A. Esplênica sai um ramo que é a A. Gastroepiplóica Esquerda que se anastomosa com a direita.
As artérias gástricas vão para a região de curvatura menor e as artérias gastroepiplóicas vão para a região de curvatura maior.
Ruminantes – além de todas essas artérias, eles possuem mais duas que são a A. Ruminal Esquerda e a A. Ruminal Direita que saem da A. Celíaca.
São órgãos tubulares por onde o bolo alimentar e o bolo fecal passam por meio de movimentos musculares.
ANATOMIA Beatriz Guidugli Dal’ Pozzo – 2° Período
ANATOMIA Beatriz Guidugli Dal’ Pozzo – 2° Período
Possui um diâmetro maior.
Ceco:
1ª porção É uma bolsa em fundo cego É uma câmara de fermentação, principalmente em herbívoros como os equinos. Em carnívoros sua função não é muito conhecida. Em equinos é muito desenvolvido, podendo chegar até 1,5 metros e é dividido em base, corpo e ápice. Em ruminantes ele possui de 45 a 50 cm. Possui formatos diferenciados nas espécies: o Canino – espiralado e pequeno. o Bovino - cilíndrico. o Equino – formato de “C”. o Suíno – cilíndrico. Colo:
É a maior porção do intestino grosso Realiza a reabsorção de líquidos Vai dês da base do ceco até chegar no reto Dividido em ascendente, transverso e descendente (parte final que chega no reto). Seu formato e arranjo variam entre as espécies podendo ter de 3 a 13 metros: o Carnívoros – ascendente, transverso e descendente. o Ruminantes – espiralado com curvas centrípetas e centrífugas. o Suíno – helicoidal com curvas centrípetas e centrífugas. o Equinos – formato de 2 “C” superpostos, dessa forma ele possui um colo ventral e um colo dorsal com várias flexuras.
*Entre o ceco e o colo se tem a prega cecocórica.
Reto:
Parte final do intestino grosso É bem curto Realiza a mesma função do colo de reabsorção de líquido para deixar as fezes
mais secas e não ser eliminado muito líquido Localizado na pelve Macho – é próximo da bexiga urinária, da próstata e da uretra pélvica. Fêmea – é próximo ao útero e a vagina. Ânus:
Porção final do tubo digestório É um esfíncter duplo com uma parte externa (músculo estriado esquelético) e uma parte interna (músculo liso) Existe um plexo hemorroidal (conjunto de vasos) que auxiliam os esfíncteres fornecendo suporte controlando a passagem das fezes para o exterior.
Feita pelas artérias mesentéricas.
A artéria mesentérica cranial leva sangue para a porção inicial do intestino delgado.
A artéria mesentérica caudal irriga o intestino grosso. O duodeno e o reto além da artéria mesentérica, eles também são vascularizados por outras. O começo do duodeno recebe sangue também de ramos da artéria hepática. O reto recebe também sangue da artéria pudenda interna.
- Caminho do alimento dês da boca até o ânus no equino: alimento é deglutido indo de faringe para esôfago chegando no estômago onde sofre os processos gástricos. Em seguida, vai para o duodeno, jejuno, íleo, ceco, cólon ventral direito, flexura external, colo ventral esquerdo, flexura pélvica, colo dorsal esquerdo, flexura diafragmática, colo dorsal direito, colo transverso, colo descendente, reto e ânus.
ANATOMIA Beatriz Guidugli Dal’ Pozzo – 2° Período
Equino é o único que não possui glândula sublingual monostomática.
A glândula bucal dorsal no cão é chamada de glândula zigomática salivar.
Fígado:
É a maior glândula.
É um órgão parenquimatoso.
Localizado caudalmente ao diafragma.
Funções:
Metaboliza carboidratos, lipídios e proteínas Produz, armazena (na vesícula biliar) e lança no duodeno, na papila duodenal maior, a bile (emulsificador que quebra a gordura)
Vesícula biliar se localiza entre o lobo caudado e o lobo medial direito.
Possui 2 faces – face diafragmática (voltada para o diafragma) e a face visceral (voltada para o interior da cavidade abdominal).
Face visceral – local onde se localiza a vesícula biliar e o espaço porta (região onde
chega a artéria hepática, a veia porta, o ducto hepático comum, os vasos linfáticos e os nervos).
Formado por lobos (laterais, médios, quadrado e caudado) com diferenças entre as espécies.
Vascularização:
Irrigado pela artéria hepática que sai da celíaca. Irrigado por veia porta. Drenado (retorno venoso) pelas veias hepáticas que irão para a veia cava caudal.
Vias biliares:
A maioria das espécies possuem a vesícula biliar que armazena a bile produzida pelo fígado. Ductos hepáticos presentes no interior do fígado levam a bile ao local que deve ser encaminhada e se transformam no ducto hepático comum que chegam no ducto cístico que leva a bile para a vesícula biliar. Quando a bile precisa ser liberada o ducto colédopo que realiza a sua condução para o duodeno desembocando na papila duodenal maior.
ANATOMIA Beatriz Guidugli Dal’ Pozzo – 2° Período