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Anestesia Local com Bupivacaina em Tigre d'Água, Teses (TCC) de Anestesia

O uso de anestésico local infiltrativo subcutâneo com bupivacaina na sutura de uma pequena ferida em um tigre d'água, com detalhes sobre a espécie, sua manutenção e os benefícios da anestesia. O texto também aborda a importância de utilizar anestésicos em répteis para evitar dor.

O que você vai aprender

  • Qual anestésico local foi utilizado na sutura de uma ferida em um tigre d'água?
  • Quais são as características da espécie Trachemys dorbigni?
  • Por que é importante utilizar anestésicos em répteis durante procedimentos clínicos?

Tipologia: Teses (TCC)

2021

Compartilhado em 24/04/2021

usuário desconhecido
usuário desconhecido 🇧🇷

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ANESTESIA LOCAL INFILTRATIVA SUBCUTÂNEA PARA REALIZAÇÃO DE
SUTURA EM Trachemys dorbigni COM USO DE BUPIVACAINA- RELATO DE CASO
Michele MIRANDA
Palavras Chaves: Tigre d’agua, Tartaruga, Anestésico, Animais Exóticos.
Introdução: Os tigres d’agua, apesar de serem conhecidos como tartarugas, são, na verdade,
cagados, e vivem em água doce. Possuem coloração verde com listras laranjas e podem medir até
30 cm quando adultos. A expectativa de vida é de cerca de 30 anos e possuem hábito alimentar é
onívoro. Como pet não convencional, devem ser mantidos em aquaterrários que mimetizem o seu
habitat, com temperatura entre 23°C e 26°C, controlada por termômetro e termostato. Devem tomar
pelo menos 15 minutos de sol por dia, para evitar doenças como raquitismo e osteoporose. Os
anestésicos locais bloqueiam de forma reversível a condução nervosa, sendo a anestesia infiltrativa,
uma modalidade anestésica muito utilizada em anestesias na pele. A bupivacaina é uma amida
derivada da xiloidina, com ação longa, de 2 a 4 horas, e não produz vasodilatação. Pode ser
utilizada em diversas técnicas, como botão e cordão anestésico, para suturas, excisões tumorais,
retiradas de cistos, biopsias etc. No mês de maio de 2020, um tigre d’agua, microchipado, com três
meses de idade, pesando 0,040 grs., de nome Tortuguita, foi recebido em uma clínica veterinária
situada na cidade de na cidade Belo Horizonte, após ter sido mordido pelo cão da família, da raça
labrador. O animal apresentava edema e pequenas perfurações na pata esquerda, porém, os
parâmetros vitais estavam normais. A pata do animal foi limpa com clorexidine em uma gaze e
enxaguada com soro fisiológico. Após a limpeza foi possível observar uma pequena laceração na
face lateral da pata. Devido ao tamanho da laceração, foi decidido suturar a região. Antes da sutura,
foi feita anestesia local infiltrativa subcutânea, com bupivacaina 0,25% sem epinefrina, sendo feita
a aplicação injetada em pequenos botões, em formato de L. Como a área afetada era pequena,
foram feitos 2 pontos simples separados, com fio de nylon 2-0. O animal passou o dia em
observação, e como não foi observado sinais de dor, não foi prescrito analgésico. O animal retornou
10 dias após o procedimento para retirada dos pontos, onde a ferida se encontrava cicatrizada, livre
de infecções. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo relatar o uso da bupivacaina em anestesia
local, em um quelônio. Metodologia: Para este resumo foi feito uma revisão bibliográfica em
artigos científicos do google acadêmico. Considerações: Há um mito que precisa ser combatido
que diz que répteis são bem tolerantes a dor. Todos os animais possuem receptores de dor e os
procedimentos clínicos devem ser feitos com o uso de anestésicos, e, se necessário, associado a
opioides, pois a utilização promove conforto no paciente, alívio da dor e mais segurança ao médico
veterinário que está fazendo o procedimento.

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ANESTESIA LOCAL INFILTRATIVA SUBCUTÂNEA PARA REALIZAÇÃO DE

SUTURA EM Trachemys dorbigni COM USO DE BUPIVACAINA- RELATO DE CASO Michele MIRANDA Palavras Chaves: Tigre d’agua, Tartaruga, Anestésico, Animais Exóticos. Introdução: Os tigres d’agua, apesar de serem conhecidos como tartarugas, são, na verdade, cagados, e vivem em água doce. Possuem coloração verde com listras laranjas e podem medir até 30 cm quando adultos. A expectativa de vida é de cerca de 30 anos e possuem hábito alimentar é onívoro. Como pet não convencional, devem ser mantidos em aquaterrários que mimetizem o seu habitat, com temperatura entre 23°C e 26°C, controlada por termômetro e termostato. Devem tomar pelo menos 15 minutos de sol por dia, para evitar doenças como raquitismo e osteoporose. Os anestésicos locais bloqueiam de forma reversível a condução nervosa, sendo a anestesia infiltrativa, uma modalidade anestésica muito utilizada em anestesias na pele. A bupivacaina é uma amida derivada da xiloidina, com ação longa, de 2 a 4 horas, e não produz vasodilatação. Pode ser utilizada em diversas técnicas, como botão e cordão anestésico, para suturas, excisões tumorais, retiradas de cistos, biopsias etc. No mês de maio de 2020, um tigre d’agua, microchipado, com três meses de idade, pesando 0,040 grs., de nome Tortuguita, foi recebido em uma clínica veterinária situada na cidade de na cidade Belo Horizonte, após ter sido mordido pelo cão da família, da raça labrador. O animal apresentava edema e pequenas perfurações na pata esquerda, porém, os parâmetros vitais estavam normais. A pata do animal foi limpa com clorexidine em uma gaze e enxaguada com soro fisiológico. Após a limpeza foi possível observar uma pequena laceração na face lateral da pata. Devido ao tamanho da laceração, foi decidido suturar a região. Antes da sutura, foi feita anestesia local infiltrativa subcutânea, com bupivacaina 0,25% sem epinefrina, sendo feita a aplicação injetada em pequenos botões, em formato de L. Como a área afetada era pequena, foram feitos 2 pontos simples separados, com fio de nylon 2-0. O animal passou o dia em observação, e como não foi observado sinais de dor, não foi prescrito analgésico. O animal retornou 10 dias após o procedimento para retirada dos pontos, onde a ferida se encontrava cicatrizada, livre de infecções. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo relatar o uso da bupivacaina em anestesia local, em um quelônio. Metodologia: Para este resumo foi feito uma revisão bibliográfica em artigos científicos do google acadêmico. Considerações: Há um mito que precisa ser combatido que diz que répteis são bem tolerantes a dor. Todos os animais possuem receptores de dor e os procedimentos clínicos devem ser feitos com o uso de anestésicos, e, se necessário, associado a opioides, pois a utilização promove conforto no paciente, alívio da dor e mais segurança ao médico veterinário que está fazendo o procedimento.