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ANEXO III PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE CONTAGEM 1. TÉCNICAS DE CONTAGEM, Notas de estudo de Engenharia Química

utilizada para análises de coliformes pelo método dos tubos múltiplos

Tipologia: Notas de estudo

2010
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ANEXO III
PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE CONTAGEM
1. TÉCNICAS DE CONTAGEM EM PLACAS
As técnicas de contagem em placas permitem a visualização da formação de colônias a
partir de um número "fixo" de células viáveis.
São utilizadas, portanto, para se obter a contagem de unidades formadoras de colônias
(UFC) presentes na amostra sob análise.
Os meios de cultura usados para a obtenção do número de colônias em uma amostra
podem ser de uso geral (meios com ingredientes nutritivos básicos), enriquecidos (meios com
nutrientes adicionais, como sangue, gema de ovo e soro), acrescidos ou não de sistemas
inibidores e/ou indicadores.
A aplicação das técnicas de contagem tem por base o uso de diluições seriadas, obtidas
a partir da homogeneização de amostras sólidas e semi-sólidas ou a partir de inoculações diretas
de amostras líquidas e de suas diluições.
As técnicas básicas de contagem em placas incluem:
1.1 Semeadura em profundidade: Distribuir as alíquotas das diluições escolhidas em
placas de Petri estéreis.
Acrescentar 12 a 15 mL do ágar a 46-48ºC. Homogeneizar imediata e adequadamente.
Deixar solidificar e incubar as placas (invertidas ou não), de acordo com as exigências de
tempo, temperatura, tensão de oxigênio etc, requeridas pelo microrganismo a ser enumerado.
1.2 Semeadura em superfície: Usar placas em que, previamente, tenha sido distribuído o
meio específico para o microrganismo a ser enumerado.
Promover a secagem da superfície deixando as placas invertidas, semi-abertas com a
base apoiada na tampa, por cerca de 15 minutos em estufa a 45-50ºC.
Inocular 0,1 mL, ou no máximo 0,5 mL, das diluições selecionadas, lembrando que 0,1
mL de uma diluição oferece resultado correspondente à diluição seguinte, isto é, 0,1 mL de 10-1
oferece resultado para a diluição 10-2.
Observar que o inóculo deve ser depositado no centro da superfície do ágar, evitando
tocar a ponta da pipeta no meio, mantendo-a, entretanto, o mais próximo possível.
Espalhar o inóculo, com auxílio de alça de Drigalski ou bastão de vidro tipo "hockey",
estéreis, por toda a superfície do ágar, até absorção completa.
Inverter as placas após a absorção completa do inóculo e incubar como requerido, o
mais rápido possível.
1.3 Semeadura por Sobrecamada: Proceder como para semeadura em profundidade.
Após homogeneização do meio de cultura com o inóculo e solidificação do ágar,
acrescentar uma nova camada de 10 a 12 mL do ágar correspondente, fundido e mantido a 46-
48ºC. Deixar solidificar sem misturar e incubar conforme requerido.
A técnica por sobrecamada poderá ser feita a partir de uma semeadura em superfície,
acrescentando-se uma sobrecamada de 10 a 12 mL de ágar fundido após a semeadura,
distribuição e absorção total do inóculo pelo ágar.
Deixar solidificar sem misturar e incubar o mais rápido possível.
Quando se pretende a recuperação de células em "stress", o tempo decorrido entre a
inoculação da primeira camada e a adição da sobrecamada pode ser dilatado, deixando as placas
invertidas emtemperatura ambiente, conforme indicação da metodologia específica.
2. TÉCNICA DE NÚMERO MAIS PROVÁVEL
A técnica de Número Mais Provável (NMP) é um método que permite estimar a
densidade de microrganismos viáveis presentes em uma amostra sob análise.
Esta técnica não permite a contagem "fixa" de células viáveis ou de unidades formadoras
de colônias (UFC), como acontece com a técnica de contagem em placas.
A análise por NMP é recomendada quando:
a) É esperado, no alimento em análise, um baixo número do microrganismo alvo
(<100/g ou mL) ou quando, em função de limitações do método e das diluições necessárias para
o alimento específico, o padrão de aceitação/rejeição não pode ser atendido por meio de provas
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ANEXO III

PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE CONTAGEM

1. TÉCNICAS DE CONTAGEM EM PLACAS

As técnicas de contagem em placas permitem a visualização da formação de colônias a partir de um número "fixo" de células viáveis. São utilizadas, portanto, para se obter a contagem de unidades formadoras de colônias (UFC) presentes na amostra sob análise. Os meios de cultura usados para a obtenção do número de colônias em uma amostra podem ser de uso geral (meios com ingredientes nutritivos básicos), enriquecidos (meios com nutrientes adicionais, como sangue, gema de ovo e soro), acrescidos ou não de sistemas inibidores e/ou indicadores. A aplicação das técnicas de contagem tem por base o uso de diluições seriadas, obtidas a partir da homogeneização de amostras sólidas e semi-sólidas ou a partir de inoculações diretas de amostras líquidas e de suas diluições.

As técnicas básicas de contagem em placas incluem: 1.1 Semeadura em profundidade: Distribuir as alíquotas das diluições escolhidas em placas de Petri estéreis. Acrescentar 12 a 15 mL do ágar a 46-48ºC. Homogeneizar imediata e adequadamente. Deixar solidificar e incubar as placas (invertidas ou não), de acordo com as exigências de tempo, temperatura, tensão de oxigênio etc, requeridas pelo microrganismo a ser enumerado.

1.2 Semeadura em superfície: Usar placas em que, previamente, tenha sido distribuído o meio específico para o microrganismo a ser enumerado. Promover a secagem da superfície deixando as placas invertidas, semi-abertas com a base apoiada na tampa, por cerca de 15 minutos em estufa a 45-50ºC. Inocular 0,1 mL, ou no máximo 0,5 mL, das diluições selecionadas, lembrando que 0, mL de uma diluição oferece resultado correspondente à diluição seguinte, isto é, 0,1 mL de 10- oferece resultado para a diluição 10-^. Observar que o inóculo deve ser depositado no centro da superfície do ágar, evitando tocar a ponta da pipeta no meio, mantendo-a, entretanto, o mais próximo possível. Espalhar o inóculo, com auxílio de alça de Drigalski ou bastão de vidro tipo "hockey", estéreis, por toda a superfície do ágar, até absorção completa. Inverter as placas após a absorção completa do inóculo e incubar como requerido, o mais rápido possível.

1.3 Semeadura por Sobrecamada: Proceder como para semeadura em profundidade. Após homogeneização do meio de cultura com o inóculo e solidificação do ágar, acrescentar uma nova camada de 10 a 12 mL do ágar correspondente, fundido e mantido a 46- 48ºC. Deixar solidificar sem misturar e incubar conforme requerido. A técnica por sobrecamada poderá ser feita a partir de uma semeadura em superfície, acrescentando-se uma sobrecamada de 10 a 12 mL de ágar fundido após a semeadura, distribuição e absorção total do inóculo pelo ágar. Deixar solidificar sem misturar e incubar o mais rápido possível. Quando se pretende a recuperação de células em "stress", o tempo decorrido entre a inoculação da primeira camada e a adição da sobrecamada pode ser dilatado, deixando as placas invertidas emtemperatura ambiente, conforme indicação da metodologia específica.

  1. TÉCNICA DE NÚMERO MAIS PROVÁVEL A técnica de Número Mais Provável (NMP) é um método que permite estimar a densidade de microrganismos viáveis presentes em uma amostra sob análise. Esta técnica não permite a contagem "fixa" de células viáveis ou de unidades formadoras de colônias (UFC), como acontece com a técnica de contagem em placas. A análise por NMP é recomendada quando: a) É esperado, no alimento em análise, um baixo número do microrganismo alvo (<100/g ou mL) ou quando, em função de limitações do método e das diluições necessárias para o alimento específico, o padrão de aceitação/rejeição não pode ser atendido por meio de provas

de contagem. b) Quando, devido ao processo tecnológico sofrido pelo alimento, as células presentes estejam lesadas fisiologicamente (células estressadas), não tendo portanto condições de formar colônias em meios sólidos seletivos.

A técnica de NMP deve ser realizada incluindo as seguintes etapas analíticas: a) Teste presuntivo (leitura dos resultados obtidos na série de tubos múltiplos). b) Teste confirmatório (subcultivo dos tubos positivos do teste presuntivo em caldo de maior impediência ou em ágar seletivodiferencial para o microrganismo pesquisado). c) Teste completo (identificação bioquímica da(s) espécie(s)`microbiana(s) presente(s)). Esta técnica tem por base a probabilidade estatística relacionada com a freqüência da ocorrência de resultados positivos mais prováveis em função do número real de microrganismos presentes. É necessário que a amostra seja preparada de modo que as bactérias não se encontrem agrupadas, que estejam aleatóriamente distribuídas na amostra; e que os meios e condições de incubação permitam a recuperação e detecção de ao menos uma célula viável do organismo alvo. Para a determinação do NMP, a amostra deverá ser diluída tantas vezes quantas necessárias para que a última diluição de 3, 5 ou 10 tubos apresente todos os resultados negativos. Quanto maior o número esperado do microrganismo pesquisado, maiores deverão ser as diluições usadas. Quando não se pode estimar qual a diluição do alimento que oferecerá essa situação, são inoculadas mais de 3 séries com diluições decimais (por exemplo 10^0 até 10-4^ , ou mais diluições). Entretanto, na leitura final do NMP deverão ser consideradas somente as 3 diluições mais significativas. Como na rotina de laboratórios analíticos esse procedimento aumenta em muito o volume de trabalho e de material a ser usado, normalmente são utilizadas apenas três diluições, considerando a estimativa do número esperado do microrganismo em estudo. Então, o número de células viáveis presentes é obtido por meio de 3 diluições decimais sucessivas e transferência de alíquotas determinadas (também decimais, como 10 e 1mL) de cada diluição em séries de tubos. O número de tubos por série é variável, podendo ser de 2 a 10. Mais comumente são usadas séries de 3 ou 5 tubos por diluição. Quando houver necessidade de inocular grande volume (10 mL) da amostra diluída ou não, na primeira série de tubos, estes deverão conter meio em concentração dupla. O arranjo de número de tubos positivos das 3 diluições (ou as mais significativas) é transposto para tabelas estatísticas que informam o NMP para as diferentes combinações de tubos positivos e que também incluem os limites de confiança dos números mais prováveis dos microrganismos pesquisados em função da tabela em questão. Os intervalos de confiança 95% constantes das tabelas de NMP oferecem a informação de que, em pelo menos 95% das vezes, há a chance da concentração real do microrganismo alvo estar incluido no intervalo de confiança calculado para cada arranjo de tubos positivos. Por exemplo, o arranjo de tubos positivos 3-1-0 oferece como NMP o valor 43/g. Nesse caso, o intervalo de confiança 95% corresponde aos valores compreendidos entre 9 e 180. Isto significa que a chance do número real presente na amostra estar incluído no intervalo de valores entre 9 e 180 UFC/g é de 95%. A expressão do NMP é feita somente por meio do número mais provável que corresponda ao arranjo de tubos positivos por série. Em geral, as tabelas já estão corrigidas considerando g ou mL (e consequentemente, as diluições), para a obtenção do NMP. Os exemplos a seguir permitem a seleção das diluições mais significativas, dentre as possibilidades descritas.

TABELA 1

Casos Diluição (g ou mL) 1,0 0,1 0,01 0.001 0,

Combinação de tubos

0,1, 0,01 e 0,001 g ou mL. Poderá também ser usada a tabela de NMP para inóculos de 1, 0,1 e 0,01 mL desde que o resultado da tabela seja multiplicado por 10, já que a quantidade de amostra inoculada neste caso foi 10 vezes menor que a quantidade para a qual a tabela se refere.

2.2 Casos específicos a) Inoculação de mais de 3 diluições seriadas Quando da inoculação de mais de 3 diluições seriadas, selecionar a maior diluição na qual todos os tubos inoculados são positivos e considerar as 2 diluições maiores seguintes que a selecionada (casos 2 e 3 da tabela 1 acima e exemplos abaixo).

Exemplo 1 : Amostra de alimento líquido que foi inoculada nas diluições abaixo e apresentou os seguintes resultados: 100 3 tubos positivos 10 -1^ 3 tubos positivos 10 -2^ 3 tubos positivos 10 -3^ 2 tubos positivos 10 -4^ 0 tubos positivos 10 -5^ 0 tubos positivos

O valor de NMP a ser lido na tabela seria aquele para o arranjo de tubos positivos 3/2/0, que corresponde ao valor 9,3 NMP/g ou mL. Como neste caso a amostra estava diluída a 10-2^ , o resultado obtido na tabela deve ser multiplicado por 100 para a obtenção do valor do NMP real por grama ou mL do alimento em análise. Assim, o resultado final seria 930 NMP/g ou mL.

Exemplo 2 : Amostra de alimento líquido da qual foram inoculadas apenas as diluições 10 0 , 10-1^ , 10-2^ e 10 -3^ , e os resultados obtidos foram os seguintes: 100 3 tubos positivos 10 -1^ 3 tubos positivos 10 -2^ 3 tubos positivos 10 -3^ 2 tubos positivos O valor de NMP a ser lido na tabela seria aquele para o arranjo de tubos positivos 3/3/2, que corresponde ao valor 110 NMP/g ou mL. Como neste caso a amostra estava diluída a 10-1^ , o resultado deve ser multiplicado por 10 para se obter o valor do NMP por grama ou mL do alimento em análise. Assim, o resultado final seria 1100 NMP/g ou mL.

Exemplo 3 : Na análise do mesmo alimento acima, caso as diluições inoculadas fossem as seguintes: 10 -3^ 2 tubos positivos 10 -4^ 0 tubos positivos 10 -5^ 0 tubos positivos 10 -6^ 0 tubos positivos

O valor de NMP a ser lido na tabela seria aquele para o arranjo de tubos positivos 2/0/0, que corresponde ao valor 0,92 NMP/g ou mL. Como neste caso a amostra estava diluído a 10-3^ , o resultado deve ser multiplicado por 1000 para se obter o valor do NMP/g ou mL do alimento em análise. Assim, o resultado final seria 920 NMP/g ou mL. Exemplo 4 : No mesmo exemplo acima, se as diluições inoculadas fossem 10 0 , 10-1^ e 10-2^ , considerando os mesmos resultados:

100 3 tubos positivos 10 -1^ 3 tubos positivos 10 -2^ 3 tubos positivos O valor de NMP a ser lido na tabela seria aquele para a combinação de tubos positivos 3/3/3, que corresponde ao valor >110 NMP/g ou mL. Como neste caso a amostra não estava diluída (10^0 ), o resultado final a ser emitido é obtido diretamente da tabela. As diferenças de resultados observadas nos diferentes exemplos de trabalho com a mesma amostra e diluições diferentes demonstram a importância de se fazer diluições da amostra considerando o número estimado do microrganismo teste, pois a mesma amostra

analisada conforme os exemplos 4 (sem suficiente diluição) e 1 (com diluições adequadas) apresentam resultados bem diferentes (> 110 NMP/g ou mL e 930 NMP/g ou mL). O resultado >110 NMP/g ou mL é vago e pode não ser adequado para a tomada de decisão a respeito do destino do lote a que se refere o alimento analisado, especialmente quando há uma tolerância em números maiores que este.

Exemplo 5 : Nos casos de inoculação em que se utilizam 5 diluições em séries de 3 tubos e que apresente os resultados abaixo:

100 3 tubos positivos 10 -1^ 3 tubos positivos 10 -2^ 1 tubo positivo 10 -3^ 0 tubos positivos 10 -4^ 0 tubos positivos

Considerar o arranjo 3-1-0, já que o resultado mais próximo do real é obtido quando a primeira série considerada contém os 3 tubos positivos e a última série os 3 tubos negativos. b) Inoculação de mais de 3 diluições seriadas em que ocorreram tubos positivos em mais de duas diluições subseqüentes à escolhida. Neste caso, repassar um tubo positivo da maior diluição positiva para a imediatamente anterior, sucessivamente, até obter arranjo de tubos que se enquadre na situação anterior (casos 5 e 6 da tabela 1).

Exemplo 6 : Amostra de alimento líquido que foi inoculada nas diluições abaixo, apresentando os seguintes resultados:

100 3 tubos positivos 10 -1^ 3 tubos positivos 10 -2^ 2 tubos positivos 10 -3^ 1 tubo positivo 10 -4^ 1 tubo positivo

O resultado final, neste caso, será o valor da tabela NMP correspondente ao arranjo 3-2- 2 tubos positivos. Este arranjo é obtido pela transposição do tubo positivo da diluição 10-4^ para a diluição anterior.

Exemplo 7 : Amostra de alimento líquido que foi inoculada nas diluições abaixo, apresentando os seguintes resultados:

100 3 tubos positivos 10 -1^ 2 tubos positivos 10 -2^ 0 tubos positivos 10 -3^ 1 tubo positivo 10 -4^ 0 tubos positivos

O resultado final, neste caso, será o valor da tabela NMP correspondente ao arranjo 3-2- 1 de tubos positivos. Esse arranjo de tubos positivos é obtido pela transposição do tubo positivo da diluição 10 -3^ para a diluição 10-^. c) Nos casos de inoculação em que se utilizam 5 diluições em séries de 3 tubos, cujos resultados indicam duas possibilidades de todos os tubos da primeira série serem positivos e todos os da última série serem negativos, considerar o maior valor de NMP apresentado pela tabela correspondente.

100 3 tubos positivos 10 -1^ 3 tubos positivos 10 -2^ 0 tubos positivos 10 -3^ 0 tubos positivos

Fonte: Bacteriological Analytical Manual Online, 2001. OBS : Para obter o NMP/g ou mL, para séries de 3 tubos, com inóculos de 1,0, 0,1 e 0,01 g ou mL, e respectivos intervalos de confiança 95%, dividir por 10 os valores da Tabela 1 correspondente ao arranjo de tubos positivos obtido na análise.

Tabela 2. Número Mais Provável por 100mL, para séries de 3 tubos com inóculos de 10 mL, 1,0 mL e 0,1 mL, e respectivos intervalos de confiança 95%.

Número de Tubos Positivos NMP/g ou mL Intervalo Confiança (95%)

10 1,0 0,1 Inferior Superior 0 0 0 <3,0 -.- 9, 0 0 1 3,0 0,15 9, 0 1 0 3,0 0,15 11 0 1 1 6,1 1,2 18 0 2 0 6,2 1,2 18 0 3 0 9,4 3,6 38 1 0 0 3,6 0,17 18 1 0 1 7,2 1,3 18 1 0 2 11 3,6 38 1 1 0 7,4 1,3 20 1 1 1 11 3,6 38 1 2 0 11 3,6 42 1 2 1 15 4,5 42 1 3 0 16 4,5 42 2 0 0 9,2 1,4 38 2 0 1 14 3,6 42 2 0 2 20 4,5 42 2 1 0 15 3,7 42 2 1 1 20 4,5 42 2 1 2 27 8,7 94 2 2 0 21 4,5 42 2 2 1 28 8,7 94 2 2 2 35 8,7 94 2 3 0 29 8,7 94 2 3 1 36 8,7 94 3 0 0 23 4,6 94 3 0 1 38 8,7 110 3 0 2 64 17 180 3 1 0 43 9 180 3 1 1 75 17 200 3 1 2 120 37 420 3 1 3 160 40 420 3 2 0 93 18 420 3 2 1 150 37 420

Fonte: Bacteriological Analytical Manual Online, 2001. Tabela 3. NMP por grama ou mL para séries de 10 tubos com inóculos de 10 mL, 1,0 mL e 0,1mL e respectivos intervalos de confiança 95%. Número de Tubos Positivos NMP/g ou mL Intervalo Confiança (95%)

  • 0 0 0 <0,9 -.- 3, 10 1,0 0,1 Inferior Superior
  • 0 0 1 0,9 0,04 3,
  • 0 0 2 1,8 0,35 5,
  • 0 1 0 0,9 0,04 3,
  • 0 1 1 1,8 0,33 5,
  • 0 2 0 1,8 0,33 5,
  • 0 2 1 2,7 0,8 7,
  • 0 3 0 2,7 0,8 7,
  • 1 0 0 0,94 0,05 5,
  • 1 0 1 1,9 0,33 5,
  • 1 0 2 2,8 0,8 7,
  • 1 1 0 1,9 0,33 5,
  • 1 1 1 2,9 0,8 7,
  • 1 1 2 3,8 1,4
  • 1 2 0 2,9 0,8 7,
  • 1 2 1 3,8 1,4
  • 1 3 0 3,8 1,4
  • 1 3 1 4,8 2,1
  • 1 4 0 4,8 2,1
  • 2 0 0 2 0,37 7,
  • 2 0 1 3 0,81 7,
  • 2 0 2 4 1,4 4,
  • 2 1 0 3 0,82 7,
  • 2 1 1 4 1 4,
  • 2 1 2 5 2,1
  • 2 2 0 4 1,4 9,
  • 2 2 1 5 2,1
  • 2 2 2 6,1
  • 2 3 0 5,1 2,1
  • 2 3 1 6,1
  • 2 4 0 6,1
  • 2 4 1 7,2 3,1
  • 2 5 0 7,2 3,1
  • 3 0 0 3,2 0,9
  • 3 0 1 4,2 1,4 9,
  • 3 0 2 5,3 2,1
  • 3 1 0 4,2 1.4
  • 3 1 1 5,3 2,1
  • 3 1 2 6,4
  • 3 2 0 5,3 2,1
  • 3 2 1 6,4
  • 3 2 2 7,5 3,1
  • 3 3 0 6,5

Fonte: Adaptado Bacteriological Analytical Manual Online, 2001.

  1. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BRASIL. Ministério da Agricultura do Abastecimento e da Reforma Agrária. Secretaria de Defesa Agropecuária. Departamento de Defesa Animal. Manual de métodos microbiológicas para alimentos. Coordenação Geral de Laboratório Animal. 1991/1992 2ª revisão. 136p. MATURIN,L.J.; PEELER, J.T. Aerobic Plate Count. In: Bacteriological Analytical Manual. 8 ed. Arlington, AOAC International, 1995. p. 3.01 - 3.10. SWANSON, K.M.J.; PETRAN, R.L.; HANLIN, J.H. Culture Methods for Enumeration of Microorganisms. In: Compendium of Methods for the Microbiological Examination of Foods. 4 ed. Frances Pouch Downes & Keith Ito (Eds.), Washington: American Public Health Association,
  2. p. 53-62. FDA. Bacteriological Analytical Manual Online. 2001. Disponível em: http://www.cfsan.fda.gov