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Aparelho Digestivo, Notas de estudo de Fisioterapia

Pesquisa sobre Aparelho Digestório

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 25/06/2013

arodo-da-silva-8
arodo-da-silva-8 🇧🇷

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Aparelho Digestivo
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aparelho digestivo, digesto ou digestório ou ainda sistema digestório é o sistema
que, nos humanos, é responsável por obter dos alimentos ingeridos os nutrientes
necessários às diferentes funções do organismo, como crescimento, energia para
reprodução, locomoção, etc. É composto por um conjunto de órgãos que têm por
função a realização da digestão. Sua extensão desde a boca até o ânus é de 6 a 9
metros em um ser humano adulto.
Divisões
O tubo digestivo é dividido em trato gastrointestinal superior, trato gastrointestinal
inferior e glândulas acessórias.
Trato gastrointestinal superior
O trato gastrointestinal superior é composto pela boca, pela faringe, pelo esôfago e pelo
estômago.
Na boca, ocorre o processo de mastigação que, junto com a salivação, secreção das
glândulas salivares (água, muco e enzima), degrada o amido pela ação da ptialina (que
inicia o processo de digestão dos carboidratos presente no alimento), em maltose, e
ainda faz os movimentos impulsionatórios que ajudam a deglutir o alimento, fazendo-o
passar ao esôfago.
A faringe auxilia no processo de deglutição (ato de engolir). O esôfago é o canal de
passagem para onde o bolo alimentar é empurrado por meio de contrações musculares (
movimentos peristálticos) até o estômago.
No estômago, inicia-se o processo de quimificação, aonde atua a pepsina, enzima que
transforma (quebra) as proteínas em peptídeos (cadeias menores de aminoácidos). O
estômago é um órgão em formato de bolsa com o ph em torno de 2 (muito ácido). Ele
pode ficar horas misturando o bolo alimentar em seu interior com a secreção gástrica
(água, muco, ácido clorídrico e enzimas). O bolo alimentar torna-se mais líquido e ácido
passando a se chamar quimo e vai sendo, aos poucos, encaminhado para o duodeno.
Trato gastrointestinal inferior
Intestinos
Intestino delgado: São produzidas em sua parede as enzimas: peptidase
(digestão de proteínas), maltase (digere a maltose), lactase (digere a
lactose) e a sacarase (digere a sacarose). A superfície interna, ou mucosa,
dessa região, apresenta, além de inúmeros dobramentos maiores, milhões
de pequenas dobras, chamadas vilosidades (aumenta a superfície de
absorção intestinal). As membranas das próprias células do epitélio
intestinal apresentam, por sua vez, dobras microscópicas denominadas
microvilosidades. O intestino delgado também absorve a água ingerida,
os íons e as vitaminas. Ele se divide em duodeno, jejuno e íleo.
Intestino delgado
Duodeno: Dividido em quatro partes com forma de C, é no duodeno que
o suco pancreático (neutraliza acidez do quimo e faz a digestão de
proteínas, de carboidratos e de gorduras) e a secreção biliar
(emulsificação de gorduras) agem atacando a quimo e a transformando
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Aparelho Digestivo

0 0 0 1

  • aparelho digestivo , digesto ou digestório ou ainda sistema digestório é o sistema

que, nos humanos, é responsável por obter dos alimentos ingeridos os nutrientes

necessários às diferentes funções do organismo, como crescimento, energia para

reprodução, locomoção, etc. É composto por um conjunto de órgãos que têm por

função a realização da digestão. Sua extensão desde a boca até o ânus é de 6 a 9

metros em um ser humano adulto.

Divisões

O tubo digestivo é dividido em trato gastrointestinal superior, trato gastrointestinal

inferior e glândulas acessórias.

Trato gastrointestinal superior

O trato gastrointestinal superior é composto pela boca, pela faringe, pelo esôfago e pelo

estômago.

Na boca, ocorre o processo de mastigação que, junto com a salivação, secreção das

glândulas salivares (água, muco e enzima), degrada o amido pela ação da ptialina (que

inicia o processo de digestão dos carboidratos presente no alimento), em maltose, e

ainda faz os movimentos impulsionatórios que ajudam a deglutir o alimento, fazendo-o

passar ao esôfago.

A faringe auxilia no processo de deglutição (ato de engolir). O esôfago é o canal de

passagem para onde o bolo alimentar é empurrado por meio de contrações musculares (

movimentos peristálticos) até o estômago.

No estômago, inicia-se o processo de quimificação, aonde atua a pepsina, enzima que

transforma (quebra) as proteínas em peptídeos (cadeias menores de aminoácidos). O

estômago é um órgão em formato de bolsa com o ph em torno de 2 (muito ácido). Ele

pode ficar horas misturando o bolo alimentar em seu interior com a secreção gástrica

(água, muco, ácido clorídrico e enzimas). O bolo alimentar torna-se mais líquido e ácido

passando a se chamar quimo e vai sendo, aos poucos, encaminhado para o duodeno.

Trato gastrointestinal inferior

  • Intestinos
    • Intestino delgado: São produzidas em sua parede as enzimas: peptidase

(digestão de proteínas), maltase (digere a maltose), lactase (digere a

lactose) e a sacarase (digere a sacarose). A superfície interna, ou mucosa,

dessa região, apresenta, além de inúmeros dobramentos maiores, milhões

de pequenas dobras, chamadas vilosidades (aumenta a superfície de

absorção intestinal). As membranas das próprias células do epitélio

intestinal apresentam, por sua vez, dobras microscópicas denominadas

microvilosidades. O intestino delgado também absorve a água ingerida,

os íons e as vitaminas. Ele se divide em duodeno, jejuno e íleo.

  • Intestino delgado
    • Duodeno: Dividido em quatro partes com forma de C, é no duodeno que

o suco pancreático (neutraliza acidez do quimo e faz a digestão de

proteínas, de carboidratos e de gorduras) e a secreção biliar

(emulsificação de gorduras) agem atacando a quimo e a transformando

em quilo. Possuí as glândulas de Brunner que secretam muco nas paredes

do intestino delgado.

  • Jejuno: Começa a absorção dos nutrientes. Faz continuação ao duodeno,

recebe este nome porque sempre que é aberto se apresenta vazio.

  • Íleo: É o último segmento do intestino delgado que faz continuação ao

jejuno. Recebe este nome por relação com osso ilíaco. É mais estreito e

suas túnicas são mais finas e menos vascularizadas que o jejuno.

  • (^) Intestino grosso: Dividido em quatro partes: ceco (cecumico ou cecum), cólon,

apêndice e o reto. É o local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a das

secreções digestivas. Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco,

que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo ânus.

Fortíssimas ondas peristálticas, denominadas ondas de massa, ocorrem

eventualmente e são capazes de propelir o bolo fecal, que se solidifica cada vez

mais, em direção às porções finais do tubo digestório: os cólons, sigmoide e

reto.

  • Ceco: É a porção inicial do intestino grosso segmento de maior calibre,

que se comunica com o íleo. Para impedir o refluxo do material

proveniente do intestino delgado, existe uma válvula localizada na

junção do íleo com o ceco - válvula ileocecal. No fundo do ceco

encontramos uma ponta chamada apêndice cecoide ou vermicular.

  • Apêndice: É uma pequena extensão tubular terminada em fundo cego.
  • Cólon: É a região intermediária, um segmento que se prolonga do ceco

até o ânus.

  • Sigmoide: O sigmoide ou porção pélvica, é a seção do intestino grosso

que liga a porção transversal do mesmo ao reto. Recebe o nome

sigmoide pela sua aparência que lembra a letra "S" do alfabeto grego

(sigma). O nome porção pélvica refere-se à região em que se encontra.

É caracterizado por ser a parte do intestino na qual os movimentos peristálticos fazem

maior pressão no bolo alimentar a fim de solidificá-lo e transformá-lo em fezes.

  • Reto: É a parte final do tubo digestivo e termina-se no canal anal. Ele possui

geralmente três pregas em seu interior e é uma região bem vascularizada. Pode

ser avaliado através do toque retal, retoscopia ou retosigmoideoscopia. É no

canal anal que ocorrem as hemorroidas que nada mais são que varizes nas veias

retais inferiores.

  • (^) Ânus: Controla a saída das fezes, localizado na extremidade do intestino grosso

Glândulas acessórias

Ao tubo digestivo estão associadas glândulas que produzem sucos digestivos ricos em

enzimas e outras substâncias que ajudam a dissolver os alimentos. O fígado intervem,

ainda que não produza qualquer suco digestivo mas, sim, a bílis que funciona como

emulsificante (ajuda a quebrar a gordura em gotas de pequena dimensão, de forma a

facilitar a absorção, ou seja, a digestão). As glândulas/órgãos/estruturas anexas são:

  • Glândulas salivares
  • Glândulas gástricas (na parede interna do estômago)
  • Glândulas intestinais (na parede interna do intestino delgado)
  • Pâncreas

Ao final deste processo no intes�no, o bolo alimentar se transforma em um material escuro e pastoso denominado quilo, contendo os produtos finais da digestão de proteínas, carboidratos e lipídios.

As úl�mas partes do intes�no delgado, jejuno e íleo, são formados por um canal longo onde são absorvidos os nutrientes. Apresentam em sua super�cie interna, vilosidades que são vários dobramentos.

Intestino Grosso

O intes�no grosso é um órgão divido em três partes: ceco, cólon e reto, onde ocorre a reabsorção de água, absorção de eletrólitos (sódio e potássio), decomposição e fermentação dos restos alimentares, e formação e acúmulo das fezes.

O ceco é a primeira parte do intes�no grosso, que tem como função receber o conteúdo vindo do intes�no delgado e iniciar o processo de reabsorção de nutrientes e água.

A segunda e maior parte do intes�no grosso recebe o nome de cólon, subdividindo-se em cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente e cólon sigmóide

Ânus

A úl�ma e menor parte do intes�no grosso é o reto, responsável por acumular as fezes, até que o ânus as libere, finalizando o processo da digestão. Durante todo esse processo, o muco é secretado pela mucosa do intes�no para facilitar o percurso das fezes até sua eliminação.