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Apostila Astronomia e Astronáutica-Prof Sabrinna, Notas de estudo de Física

Apostila para estudos preparatório do OBA - seleção de alguns textos já disponíveis na internet.

Tipologia: Notas de estudo

2012
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Compartilhado em 29/02/2012

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CENTRO DE ENSINO MÉDIO ARY RIBEIRO VALADÃO FILHO
Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica
Apostila de
Apostila de Apostila de
Apostila de
Astronomia e Astron
Astronomia e AstronAstronomia e Astron
Astronomia e Astronáutica
áuticaáutica
áutica
Para início de conversa...
Esta apostila reúne vários textos sobre os principais tópicos abordados na Olimpíada Brasileira
de Astronomia e Astronáutica. No entanto, algumas questões mais específicas não são contempladas
nesta apostila.
Recomenda-se que os estudantes participantes da OBA devam pesquisar alguns temas com maior
profundidade, como por exemplo, as características de cada planeta, a origem dos nomes dos planetas
(relacionadas à mitologia), as questões sobre Energia, dentre outras. Enfim, uma sugestão é que estes
estudantes façam as provas anteriores disponíveis no site da OBA (www.oba.org.br).
Aos educadores, sugere-se que a parte de
Energia
não contemplada nesta apostila, seja
trabalhada com os estudantes na forma de trabalhos apresentados na forma de exposição oral. Desta
forma, é possível utilizar a Semana da Ciência e Tecnologia (09 a 13 de abril de 2012) para que estes
conhecimentos sejam socializados entre os demais estudantes da Unidade Escolar.
De igual modo, também é possível trabalhar da mesma forma os conteúdos abordados na apostila,
pois é uma forma interessante de socializar as informações. Devemos tentar, também, trabalhar a
questão da observação do céu com nossos educandos.
Boa Olimpíada!
Profª Sabrinna
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CENTRO DE ENSINO MÉDIO ARY RIBEIRO VALADÃO FILHO

Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica

Apostila deApostila deApostila deApostila de

Astronomia e AstronAstronomia e AstronAstronomia e AstronAstronomia e Astronáuticaáuticaáuticaáutica

Para início de conversa... Esta apostila reúne vários textos sobre os principais tópicos abordados na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. No entanto, algumas questões mais específicas não são contempladas

nesta apostila. Recomenda-se que os estudantes participantes da OBA devam pesquisar alguns temas com maior profundidade, como por exemplo, as características de cada planeta, a origem dos nomes dos planetas

(relacionadas à mitologia), as questões sobre Energia, dentre outras. Enfim, uma sugestão é que estes estudantes façam as provas anteriores disponíveis no site da OBA (www.oba.org.br). Aos educadores, sugere-se que a parte de Energia não contemplada nesta apostila, seja

trabalhada com os estudantes na forma de trabalhos apresentados na forma de exposição oral. Desta forma, é possível utilizar a Semana da Ciência e Tecnologia (09 a 13 de abril de 2012) para que estes conhecimentos sejam socializados entre os demais estudantes da Unidade Escolar. De igual modo, também é possível trabalhar da mesma forma os conteúdos abordados na apostila,

pois é uma forma interessante de socializar as informações. Devemos tentar, também, trabalhar a questão da observação do céu com nossos educandos.

Boa Olimpíada!

Profª Sabrinna 2012

AstronáuticaAstronáuticaAstronáuticaAstronáutica

A missão do centenárioA missão do centenárioA missão do centenárioA missão do centenário –––– viagem ao espaço em março de 2006.viagem ao espaço em março de 2006.viagem ao espaço em março de 2006.viagem ao espaço em março de 2006.

Astronauta brasileiro inicia viagem ao espaço

A "Missão Centenário", que leva o primeiro astronauta brasileiro ao espaço, teve início às 8h29 desta quinta (23h29 da quarta em Brasília - 2006), conforme o previsto. O tenente coronel Marcos Pontes, 43, partiu rumo à ISS (sigla em inglês para Estação Espacial Internacional) a bordo da nave russa Soyuz TMA-8, que decolou da base de lançamento Baikonur, no Cazaquistão. O brasileiro e outros dois astronautas percorrem 350 km antes de chegar à ISS --a distância corresponde a uma viagem da capital paulista até a região de Ribeirão Preto. A título de comparação, um avião de passageiros fica a 10 km do chão durante o vôo. A Soyuz deve demorar cerca de dois dias para se atracar com a ISS; a previsão é de que isso aconteça à 1h68 do dia 1º de abril (horário de Brasília). O processo de volta é mais rápido -- pouco mais de três horas-- e deve trazer o brasileiro ao solo terrestre às 21h26 do dia 8 de abril (horário de Brasília). Para o brasileiro, a missão vai durar dez dias --oito deles dentro da ISS, onde ele vai realizar oito experimentos científicos. Já o russo Pavel Vinogradov e o norte-americano Jeffrey Williams, que também participam da "Centenário", ficarão na ISS por pelo menos seis meses. Pontes voltará à Terra em companhia do russo Valeri Tokariov e do americano William McArthur, os atuais tripulantes da ISS. O nome dado à missão --a 13ª viagem espacial à ISS-- é uma homenagem a Alberto Santos Dumont, brasileiro que há cem anos conseguiu fazer o avião 14 Bis voar pelos céus de Paris. Neste clima de reverência àquele conhecido como "o pai da aviação", Pontes levará na bagagem um chapéu Panamá idêntico ao usado por Dumont. Durante esses oito dias na estação espacial, o astronauta deve fazer três contatos com a Terra --o primeiro deles será com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende. Pontes também deve falar com jornalistas brasileiros e, pouco antes de sua volta, vai conversar do espaço com técnicos da missão.

Seleção

A participação do brasileiro no vôo teve origem quando o Brasil ingressou no grupo de 15 nações envolvidas com o projeto da Estação Espacial Internacional. Isso aconteceu em 1997 e, no ano seguinte, Pontes foi selecionado pela AEB (Agência Espacial Brasileira) e pela Nasa (Agência Espacial Norte-americana) para representar seu país no espaço. Em 18 de outubro do ano passado, a viagem de Pontes foi oficializada quando Sergio Gaudenzi, presidente da AEB, e Anatoli Perminov, presidente da Rocosmos (Agência Espacial da Federação Russa), assinaram em Moscou o contrato que garantia a participação do brasileiro na missão. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o líder russo Vladimir Putin participaram da cerimônia. O custo para a realização da missão aos cofres brasileiros foi de cerca de US$ 10 milhões -- metade do preço "real", segundo a AEB, por conta de uma parceria entre Brasil e Rússia, um dos principais países envolvidos no projeto da ISS.

Pirassununga, São Paulo. Em 1989, Pontes iniciou o curso de engenharia aeronáutica no Instituto Tecnológico de Aeronautica (ITA), em São José dos Campos, São Paulo, tendo recebido o título de engenheiro em 1993. Em 1998, Pontes tornou-se mestre em engenharia de sistemas pela Naval Postgraduate School, localizada em Monterrey, Califórnia. Foi agraciado com a Medalha de Honra ao Mérito da Academia da Força Aérea e a Medalha Santos Dumont. Como piloto da FAB possui mais de 1.900 horas de vôo em mais de vinte modelos de jatos da frota da FAB.

Ingresso no programa espacial

Em junho de 1998, foi selecionado para o programa espacial da NASA, para a candidatura a que o país tinha direito no programa espacial do governo estadunidense, pelo fato de integrar o esforço multinacional de construção da Estação Espacial Internacional. Iniciou o treinamento obrigatório em agosto daquele ano no Centro Espacial Lyndon Johnson, em Houston. Em dezembro de 2000, ao concluir o curso, foi declarado oficialmente "astronauta da NASA". Seu vôo inaugural fora originalmente marcado para o ano de 2001, como parte da construção da Estação Espacial Internacional. Mais especificamente, o objetivo da missão seria transportar e instalar o módulo construído no Brasil (conhecido como "Express Pallet"). Problemas orçamentários da NASA forçaram, no entanto, o adiamento da missão para o ano de

  1. Ao se aproximar a data, persistentes problemas financeiros indicavam novo adiamento, mas o acidente que resultou na destruição do ônibus espacial Columbia, em fevereiro de 2003, suspendeu todos os vôos da NASA por tempo indeterminado.

Missão Centenário

Enquanto esperava por ser lançado ao espaço, Pontes foi designado para o Escritório de Astronautas para Operações na Estação Orbital (em inglês Astronaut Office Space Station Operations Branch), onde trabalhou no setor de missões técnicas. Em outubro de 2005, durante uma visita oficial do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva à Rússia, foi assinado um acordo de cooperação entre os dois países, possibilitando o envio de Marcos Pontes à ISS com um pagamento de dez milhões de dólares americanos. Assim, após vários adiamentos, e mais treinamentos, agora na Cidade das Estrelas para adaptação à nave Soyuz, no dia 29 de março de 2006 (23h30 do horário de Brasília e 8h30 do dia 30 de março no horário do Cazaquistão), foi lançada a nave Soyuz TMA-8 com o tenente-coronel Marcos Pontes. Além do astronauta brasileiro, faziam parte da tripulação o russo Pavel Vinogradov e o estadunidense Jeffrey Williams, sendo estes dois membros da Expedição 13. Por sua simpatia e estar quase sempre sorrindo, além de ser o primeiro astronauta brasileiro, ele foi comparado pela imprensa russa à Yuri Gagarin. Com o lançamento da base russa de Baikonur no Cazaquistão às vinte e três horas e trinta minutos de Brasília e às oito horas e trinta minutos do Cazaquistão, suas imagens foram acompanhadas ao vivo pelo Brasil inteiro, por várias emissoras de TV e para todo o mundo pela NASA TV. Com isso, o país tornou-se o 27º país a ter um cidadão ao espaço. A nave acoplou-se à Estação Espacial Internacional (ISS) na madrugada de sábado, dia 1 de abril. Durante um período de oito dias, Marcos Pontes realizou uma série de experimentos para a Agência Espacial Brasileira (AEB) e para estudantes do Ensino Fundamental. No dia 3 de abril de 2006, foi transmitida a entrevista com homenagem a Santos Dumont, na qual Marcos Pontes usou um chapéu Panamá igual ao do inventor e um lenço com as siglas SD. Retornou à Terra na noite do dia 8 de abril, 20h56 no horário de Brasília, e manhã do dia 9 de abril no horário do Cazaquistão, na nave Soyuz TMA-7, em companhia dos dois astronautas da missão Expedition 12, o russo Valery Tokarev e o americano William McArthur. Marcos Pontes completou 155 órbitas e a duração total de sua missão foi de 9 dias, 21 horas e 17 minutos.

Após o regresso, permaneceu durante um período de oito dias em observação para readaptar-se a um ambiente com gravidade.

Retorno ao Brasil

No dia 20 de abril, foi homenageado na cidade de Brasília em solenidade da Agência Espacial Brasileira (AEB). Recebeu do Presidente Luís Inácio Lula da Silva a condecoração da Ordem Nacional do Mérito. Em 21 de abril de 2006, retornou à sua cidade natal no interior do Estado de São Paulo, Bauru e foi recebido como herói, por um público de mais de 5 mil pessoas, com direito à apresentação da Esquadrilha da Fumaça. Posteriormente participou de uma carreata no topo de um veículo do corpo de bombeiros, além de realizar uma palestra no Teatro Municipal. Após seu retorno, solicitou a reserva da Força Aérea Brasileira, mas ainda trabalha para o Programa Espacial Brasileiro. Ele continua com as suas atividades no Johnson Space Center, em Houston, Texas, e está à disposição para futuros vôos espaciais brasileiros. Em 18 de maio de 2006, de acordo com o Diário Oficial da União, foi publicada sua transferência para a reserva remunerada da FAB.

Aviões, Foguetes e Satélites: o que são e para quê servem?Aviões, Foguetes e Satélites: o que são e para quê servem?Aviões, Foguetes e Satélites: o que são e para quê servem?Aviões, Foguetes e Satélites: o que são e para quê servem?

Os foguetes e satélites tiveram inevitável importância no desenvolvimento da astronomia moderna (assim como em outras ciências), e sem dúvida continuarão a ter por um longo tempo. Eles continuarão dominando o lançamento de objetos ao espaço por um tempo inimaginável, pois as novas tecnologias de propulsão em desenvolvimento se aplicam melhor a naves espaciais: objetos colocados no espaço pelos foguetes para, de lá, seguirem seu caminho pelo espaço e em conjunto com os satélites, eles são poderosos instrumentos de observação espacial e terrestre, além de terem muitas outras aplicações, por sua localização privilegiada. Esses objetos estão entre as invenções mais espetaculares do século XX. Os foguetes servem para enviar objetos ao espaço, sejam eles sondas, satélites, naves espaciais e até mesmo o Homem. Os satélites científicos são utilizados para observar a Terra ou o espaço ou para realizar experiências em micro gravidade. Os satélites de observação da Terra permitem estudar as mudanças climáticas, para estudar os recursos naturais, para observar fenómenos naturais, para o mapeamento de cidades e até para a espionagem (alguns foto-satélites tem o poder de aproximação de 1m de dimensão mas existem especulações de satélites secretos com maior poder de aproximação). Na Astronomia, os satélites são enviados para captar fotografias e estudar o Universo, os planetas, etc, 'mais de pertinho'.

A atmosfera e sua importância para a manutenção da vida na Terra.A atmosfera e sua importância para a manutenção da vida na Terra.A atmosfera e sua importância para a manutenção da vida na Terra.A atmosfera e sua importância para a manutenção da vida na Terra.

A atmosfera é uma camada de gases que envolvem o planeta. Os gases são atraídos pela gravidade do planeta e são retidos por um longo período de tempo se a gravidade for alta e a temperatura da atmosfera for baixa. Alguns planetas consistem principalmente de vários gases e, portanto têm atmosferas muito profundas (um exemplo seria os planetas gasosos). A atmosfera terrestre protege os organismos vivos dos raios ultravioletas e também serve como um estoque, fazendo com que o gás oxigênio não escape.

Phoenix

  • Destino: Marte
  • Chegada: 2008
  • Missão: Desde maio de 2008 no planeta, a sonda tenta descobrir algum sinal de vida. Já encontrou gelo e água a 53oC negativos (isso é possível por causa da concentração de sais em Marte).

Vênus Express

  • Destino: Vênus
  • Chegada: 2006
  • Missão: Até 2009, vai coletar dados para um mapa do relevo e da temperatura de Vênus. Com esse mapa, será muito mais fácil planejar missões de pouso no planeta.

Rosetha-Philae

  • Destino: Cometa 67P
  • Chegada: 2011
  • Missão: A sonda lançará no cometa a Lander Philae, que viajará grudada nele, estudando sua composição e trajetória.

Voyager 1

  • Destino: Vários
  • Missão: Estudou Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, além de forças gravitacionais. Em breve, quando finalmente se libertar da influência da gravidade do Sol, fará a primeira medição do espaço interestelar. Perderá a comunicação com a Terra em 2020.

Cassini-Huygens

  • Destino: Saturno e suas luas
  • Chegada: 2005
  • Missão: Depois de viajarem juntas, as duas se separaram na chegada. Huygens pousou na lua Titan, onde comprovou a existência de grande quantidade de líquidos. Já Cassini orbita Saturno para coletar dados de sua geologia.

New Horizons

  • Destino: Plutão
  • Chegada: 2015
  • Missão: Será a primeira sonda a estudar Plutão e suas 3 luas. Depois disso, a sonda pode continuar a missão e pesquisar outros objetos do cinturão de Kuiper, a periferia do sistema solar. Fonte: Revista Superinteressante, edição 257, out/2008.

Os satélites brasileiros (SCD e CBERS).Os satélites brasileiros (SCD e CBERS). Os satélites brasileiros (SCD e CBERS).Os satélites brasileiros (SCD e CBERS).

CBERS

Os dois anos do CBERS-2 marcam o cumprimento do primeiro acordo sino-brasileiro, já renovado para a construção de mais três satélites. Com o lançamento do primeiro CBERS (sigla para China-Brazil Earth Resources Satellite, que em português significa Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres) , o Brasil passou a dominar a tecnologia para o fornecimento de dados de sensoriamento remoto. Até então, o país dependia exclusivamente de imagens fornecidas por equipamentos estrangeiros. A cooperação entre cientistas brasileiros e chineses no desenvolvimento de tecnologias espaciais resultou no satélite CBERS-1, lançado em 1999 , e no CBERS-2, em órbita desde 2003. Desde a assinatura do acordo de cooperação, em 1988, Brasil e a China já investiram mais de US$ 300 milhões para a implantação de um sistema completo de sensoriamento remoto de nível internacional. Dezessete anos depois, o Brasil hoje é um dos maiores distribuidores de imagens orbitais do mundo. A parceria não inclui a transferência de tecnologia entre os dois países, e cada um precisaram transpor os obstáculos que surgiram no desenvolvimento daquele que era o primeiro satélite do gênero tanto para o Brasil como para a China. A utilidade das imagens foram apresentadas por alguns dos maiores usuários do satélite, como Petrobras , IBGE , Incra , Embrapa , Ibama , ANA , organizações não - governamentais e empresas de geoprocessamento. O IBGE, por exemplo, usa os dados para atualizar seus mapas em projetos de sistematização do solo, assim como o Incra emprega as imagens nos processos ligados à reforma agrária. As aplicações no setor agrícola e de monitoramento ambiental costumam causar maior impacto econômico e social devido às dimensões continentais do Brasil. Sem uma ferramenta acessível, vigiar um território tão extenso seria quase impossível. O CBERS-2 é equipado com câmeras para observações ópticas de todo o globo terrestre, além de um sistema de coleta de dados ambientais. O satélite está em órbita síncrona com o Sol a uma altitude de 778 km, completando 14 revoluções da Terra por dia. Este tipo de órbita faz com que o satélite sempre cruze o Equador às 10h30 da manhã, hora local, provendo assim as mesmas condições de iluminação solar para tornar possível a comparação de imagens adquiridas em dias diferentes.

foguete nacional do então Campo de Lançamento de Foguetes da Barreira do Inferno (CLFBI). Durante um período de 12 anos, foram realizados mais de 200 experimentos com foguetes desse tipo". Resumindo: Foguetes de sondagem, como o próprio nome diz, são foguetes enviados ao espaço com sondas 'embutidas' nele para estudo e exploração do espaço sideral.

Foguetes Brasileiros de Sondagem

"Em 2004, tiveram início os lançamentos do VSB-30, versão do foguete VS-30 acrescido de um estágio para aumentar a capacidade de carga útil e tempo de microgravidade. O desenvolvimento do veículo começou em meados de 2000, fruto de uma cooperação entre a Agência Espacial Alemã e a AEB. Desde então, já foram realizados um lançamento no Brasil e dois na Suécia, todos bem-sucedidos".

SONDA I. Projetado para estudos da alta atmosfera e para transportar cargas úteis meteorológicas de 4,5 kg a 70 km de altitude.

SONDA II. Depois de 1966, o Sonda I evoluiu para o Sonda II, usado para transporte de cargas úteis científicas e tecnológicas, de 20 a 70 Kg, para experimentos na faixa de 50 a 100 Km de altitude, com inovações tecnológicas, como novas proteções térmicas, novos propelentes e testes de componentes eletrônicos.

SONDA III. Em 1969, o IAE iniciou o desenvolvimento do foguete biestágio Sonda III com propulsores do 1º e 2º estágios carregados com propelente sólido, capaz de transportar cargas úteis científicas e tecnológicas de 50 a 150 kg para experimentos na faixa de 200 a 650 km de altitude, com certeza super mais moderno e com novos sistemas, controladores, etc.

SONDA IV. Projeto preliminar do foguete biestágio Sonda IV, com propulsores carregados com propelente sólido, especificado para permitir o domínio das tecnologias imprescindíveis para o desenvolvimento do Veículo Lançador de Satélites (VLS). O Sonda IV foi utilizado para o transporte de cargas úteis científicas e tecnológicas de 300 a 500 kg para experimentos na faixa de 700 a 1000 km de altitude.

Os satélites meteorológicos e de sensoriamento remoto e suas aplicações.Os satélites meteorológicos e de sensoriamento remoto e suas aplicações.Os satélites meteorológicos e de sensoriamento remoto e suas aplicações.Os satélites meteorológicos e de sensoriamento remoto e suas aplicações.

Satélite artificial é um veículo espacial, tripulado ou não, colocado em órbita de um planeta, de um satélite ou do Sol. É utilizado principalmente na pesquisa científica e nas telecomunicações em geral, como na retransmissão de sinais de rádio e de televisão e na interligação de redes de computadores, como a Internet.

Os primeiros satélites postos em órbita foram o Sputnik I (04/10/57) e o Sputnik II (03/11/57), lançados pelos soviéticos, e seguidos pelo Explorer I (31/01/58), lançado pelos norte-americanos. Nas telecomunicações, o satélite pioneiro foi o Telstar, lançado pelos norte-americanos em 1962.

Após o sucesso dessas experiências, imediatamente, o homem colocou satélites artificiais em órbitas de quatro outros astros do sistema solar: O próprio Sol (Luna I, em 1959); a Lua ( Luna X, em 1966); Marte (Marine IX, em 1971) e Vênus (Venua IX, em 1975).

A órbita de um satélite é definida em função de diversos parâmetros , entre eles: raio de inclinação, inclinação do plano da órbita, período de revolução, etc. O número de revoluções diárias , isto é, quantas vezes o satélite gira em torno da Terra num dia é importante porque define a altitude que o satélite deverá ser colocado em órbita. Por exemplo, a órbita de 35.800 a 36.000 Km de altitude desempenha um papel particular. Todos os satélites colocados a essa altitude gastam, para dar uma volta em torno da Terra, 23 h 56 min, que é igual ao período de rotação da Terra. Neste caso, a órbita é denominada geossíncrona. Se o plano da órbita confundir com o do equador, o satélite parecerá imóvel a um observador terrestre, sendo então chamado de geoestacionário.

Os satélites militares são desenvolvidos com objetivo de telecomunicação, observação, alerta avançado, ajuda à navegação e reconhecimento. Um exemplo de satélite militar, muito utilizado hoje, são os 16 satélites de posicionamento global (Global Positioning System - GPS), que fornecem coordenadas geográficas exatas. Os americanos dispõem de satélites fotográficos, como o Big Bird que permitem identificar objetos com poucos centímetros e de satélites denominados Key Hole, que fazem análise das zonas observadas e retransmitem as informações em tempo real.

Cerca de 8.000 objetos orbitam nosso planeta, e mais de 100 podem ser vistos a olho nu, antes do pôr do Sol ou antes do seu nascer. Os objetos de grande tamanho ou de órbita relativamente baixa, tais como a Estação Espacial Internacional, são visíveis a olho nu mais facilmente, mesmo quando as condições não são muito favoráveis.

A Estação Espacial Internacional (ISS).A Estação Espacial Internacional (ISS). A Estação Espacial Internacional (ISS).A Estação Espacial Internacional (ISS).

Em 1984, o presidente Ronald Reagan propôs que os Estados Unidos, em parceria com outras nações, construíssem uma estação espacial habitável e permanente. Reagan previa que a estação ajudaria tanto ao governo quanto a indústria. Os EUA formaram uma força de cooperação com outros 14 países (Canadá, Japão, Brasil e a Agência Espacial Européia - Reino Unido, França, Alemanha, Bélgica, Itália, Holanda, Dinamarca, Noruega, Espanha, Suíça e Suécia). Durante o planejamento da ISS e depois da queda da União Soviética, os Estados Unidos convidaram a Rússia, em 1993, para ajudar na ISS. Isso elevou para 16 o número de participantes no projeto. A NASA está liderando e coordenando a construção. A montagem em órbita começou em 1998. A ISS tem mais de 100 componentes, e precisarão de aproximadamente 44 vôos dos ônibus espaciais, da Soyuz e do foguete de prótons russo para serem transportados. Além disso, serão necessárias 160 incursões de astronautas ao espaço para adaptações e consertos externos. Totalizando, serão gastas 1.920 horas-homem para montar e manter a ISS, que tem sua conclusão prevista para 2010 e uma vida útil estimada em 10 anos. O projeto total custará entre US$35 e US$37 bilhões. Quando completa, a ISS será capaz de abrigar até sete astronautas. Os componentes principais da estação são os seguintes:

  • Módulo de controle (Zayra) ou bloco de carga funcional - contém propulsão (dois sistemas de foguete), comando e sistema de controle.
  • Nodos (três) - conectam porções maiores da ISS.
  • Módulo de serviço (Zveda) - contém alojamentos e recursos salva vidas nas partes mais remotas da ISS, locais de atracagem para naves Progress e sistema de foguetes para controle de altitude e nível da estação.
  • Laboratórios científicos (seis) - contêm equipamentos científicos e braços robóticos para mover cargas na plataforma externa.
  • Módulo de laboratório - ambiente aquecido para facilitar as pesquisas de microgravidade, ciências humanas, terrestres e espaciais.
  • Suporte - uma grande estrutura para junção de módulos, cargas e equipamentos de sistemas.
  • Sistema de serviço móvel - sistema robótico de suporte, equipado com braços remotos para montagem e atividades de manutenção.
  • Veículos de transporte - uma cápsula da Soyuz e um Crew Return Vehicle X-38 (Veículo de Evacuação da Tripulação) para evacuação de emergência.
  • Sistema de energia elétrica - painéis solares e equipamentos para geração, armazenamento, controle e distribuição de energia elétrica.

Em 31 de outubro de 2000, a primeira tripulação da ISS (mostrada abaixo) foi enviada pela Rússia. A equipe com três tripulantes passou quase cinco meses a bordo da ISS ativando sistemas e conduzindo experimentos. A primeira tripulação voltou à Terra em 21 de março de

A ISS tem sido ocupada por uma série de equipes de três e dois tripulantes:

  • Tripulação 2 - de março a agosto de 2001
  • Tripulação 3 - de agosto a dezembro de 2001
  • Tripulação 4 - de dezembro de 2001 a junho de 2002
  • Tripulação 5 - de junho a dezembro de 2002
  • Tripulação 6 - de novembro de 2002 a maio de 2003
  • Tripulação 7 - de abril a outubro de 2003
  • Tripulação 8 - de outubro de 2003 a abril de 2004
  • Tripulação 9 - de abril a outubro de 2004
  • Tripulação 10 - de outubro de 2004 a abril de 2005
  • Tripulação 11 - de abril de 2005 a outubro de 2005
  • Tripulação 12 - de outubro de 2005 a abril de 2006
  • Tripulação 13 - lançada em março de 2006

Por enquanto, a permanência de cada tripulação varia entre três e sete meses.

O Telescópio HubbleO Telescópio Hubble O Telescópio HubbleO Telescópio Hubble

A IMPORTÂNCIA DO HUBBLE

A grande importância do Telescópio Espacial Hubble (nome dado em homenagem ao astrônomo norte-americano Edwin Powell Hubble que viveu de 1889 a 1953) está no fato de ele estar colocado no espaço, fora da atmosfera da Terra. A luz dos astros para chegar a ele não precisa passar por nossa atmosfera. Toda informação que obtemos de um astro está na luz que vem deles. A atmosfera sempre "some" com parte dessa informação e é por isso que os observatórios astronômicos profissionais sempre são construídos em locais bem altos. Mesmo assim um telescópio "de solo" somente conseguirá momentaneamente uma resolução de imagem superior a 1,0 segundo de arco, isso em condições atmosféricas extremamente adequadas à observação. Com essa resolução somos capazes de ver uma bola de futebol a 51,5 km de distância. A resolução do Hubble é cerca de 10 vezes melhor, ou seja, de 0,1 segundo de arco. Com essa resolução e com a ajuda de técnicas de reduções fotográficas feitas por computador, podemos distinguir separadamente objetos suficientemente brilhantes a até menos de dois metros de distância um do outro, como os dois faróis de um carro que estivesse na Lua.

COMO É O HUBBLE

A "potência" de um telescópio está na quantidade de luz que ele pode receber instantaneamente de um objeto. Quanto maior o diâmetro de um telescópio, maior a sua "potência". O Hubble é um telescópio refletor (seu elemento óptico principal é um espelho) com 2,40 metros de diâmetro. Se fosse um telescópio de solo ele seria considerado de porte médio. Os 2 maiores telescópios do mundo estão no observatório de Mauna Kea no Havaí e têm 10 metros de diâmetro cada. Existem 28 telescópios maiores que o Hubble, espalhados pelo mundo, em funcionamento. Mais que um telescópio, o Hubble é um verdadeiro observatório espacial, contendo instrumentação necessária a vários tipos de observação. Contém 3 câmeras, 1 detector astrométrico e 2 espectrógrafos. Além de fotografar os objetos e medir com grande precisão

Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)

O ITA é uma escola pública mantida pelo Comando da Aeronáutica, cujas missões são: ministrar a educação e o ensino, necessários à formação de profissionais de nível superior nos setores da Ciência e da Tecnologia, nas especialidades de interesse da aviação em geral e do Comando da Aeronáutica, em particular; manter cursos de graduação, de especialização e extensão universitária e de pós-graduação; promover, através do ensino e da pesquisa, o progresso da Ciência e da Tecnologia, relacionados com as atividades do Setor Aeroespacial. É constituído pela Reitoria, Congregação, Direção de Ensino e a Direção de Administração e Apoio. Atualmente o Concurso de Admissão é realizado em vinte e cinco cidades cobrindo todas as regiões do território brasileiro. As provas são compostas por questões dissertativas e de múltipla escolha: Física, Química e Matemática – 20 questões de múltipla escolha e 10 dissertativas; Português - 20 questões de múltipla escolha e uma redação; Inglês - 20 questões de múltipla escolha. Possui cinco cursos de graduação em Engenharia nas seguintes especialidades: Aeronáutica, Mecânica-Aeronáutica, Civil-Aeronáutica, Eletrônica e Computação. Todos têm duração de cinco anos, dos quais os dois primeiros constituem o Curso Fundamental comum a todos os alunos, e os três últimos, o Curso Profissional, específico para cada especialidade. Há alguns requisitos para quem deseja se candidatar a uma das suas vagas. No ato da inscrição, o candidato deve optar se deseja ser um aluno militar ou civil. Particularidades do ITA: oferece ensino, alimentação e serviços médico-odontológicos gratuitamente a todos os alunos independentemente da classe social; oferece hospedagem a uma taxa mínima ao mês, porém se o aluno comprovar carência, ele é isento; seu concurso de admissão é realizado na primeira quinzena de dezembro; não aceita transferência de outras instituições; não há dispensa de disciplinas cursadas em outras instituições; não há dispensa do CPORAER mesmo para aqueles que já se alistaram; e o mais interessante é que ministra a Disciplina Consciente, que consiste basicamente da confiança nas relações docente/discente e discente/discente e honestidade na execução de trabalhos escolares. Além da graduação, o ITA oferece cursos de pós-graduação em quatro áreas com diversas subáreas: Engenharia Aeronáutica e Mecânica; Engenharia Eletrônica e Computação; Engenharia de Infra-Estrutura Aeronáutica; e Física. Possui também três cursos de mestrado profissionalizante nas seguintes áreas: Produção; Engenharia Aeronáutica, parceria ITA/EMBRAER; e Engenharia Aeroespacial, parceria ITA/IAE. E possui ainda o Curso de Especialização em Análise de Ambiente Eletromagnético (CEAAE), criado em 1998 e o Programa de Pós-Graduação em Aplicações Operacionais (PPGAO), criado em 2001.

Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE)

Tem como missão as atividades de pesquisa e desenvolvimento no campo aeroespacial, com ênfase às áreas de materiais, foguetes de sondagem, sistemas de defesa, sistemas aeronáuticos, ciências atmosféricas, ensaios em vôo e ensaios de componentes aeroespaciais. Possui um Curso de Extensão em Engenharia de Armamento Aéreo (CEEAA), criado em 1977 no ITA. Tem duração de dois semestres letivos, obedecendo ao calendário letivo do ITA, os quais são destinados a proporcionar a base teórica e os conhecimentos práticos sobre projetos, desenvolvimento, ensaio e instalação de sistemas de defesa, aos Oficiais Subalternos e Intermediários da Aeronáutica, da ativa, possuidores de diploma de engenheiro.

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

Há mais de quarenta anos o INPE, órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, desenvolve atividades de pesquisa e desenvolvimento na área espacial, com estudos que vão desde o desflorestamento de matas, previsão do tempo até as origens do universo. Hoje é uma referência nacional em Sensoriamento Remoto, Meteorologia, Ciências Espaciais e Atmosféricas e Engenharia e Tecnologia Espaciais. A sede do INPE está localizada em São José dos Campos

  • SP e ele possui mais sete unidades no território nacional: Cachoeira Paulista (SP), Cuiabá (MT),

Natal (RN), São Paulo (SP), Brasília (DF), Atibaia (SP), Santa Maria (RS). Além delas, existem postos da ATUS –Atendimento ao Usuário de Imagens de Satélite em São Luís (MA), Eusébio (CE), São Martinho da Serra (RS) e Santa Maria (RS).

Atualmente, suas ações desenvolvem quatro programas do governo federal em sintonia com o Ministério da Ciência e Tecnologia e a Agência Espacial Brasileira. São eles:

  • Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE);
  • Programa Ciência, Natureza e Sociedade;
  • Programa Promoção da Pesquisa e do Desenvolvimento Científico e Tecnológico;
  • Programa Prevenção e Combate a Desmatamentos, Queimada e Incêndios Florestais.

O INPE possui cursos de pós-graduação, níveis de mestrado e doutorado, nas seguintes áreas de concentração: Astrofísica, Geofísica Espacial, Computação Aplicada, Meteorologia, Sensoriamento Remoto e Engenharia e Tecnologia Espaciais. No sítio do INPE é possível encontrar catálogo gratuito de imagens CBERS estendido à América do Sul, Rede Nacional de Monitoramento de Raios e Dados do programa de Detecção de Desmatamento da Amazônia em Tempo Real (DETER).

Agência Espacial Brasileira (AEB)

Com sede localizada em Brasília (DF), a Agência Espacial Brasileira é uma autarquia federal de natureza civil, vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) – foi criada em 10 de fevereiro de 1994. A AEB é responsável pela Política Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (PNDAE), que estabelece objetivos e diretrizes a serem materializados nos programas e projetos nacionais relativos à área espacial, com destaque para o Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE). Em 1996, foi instituído o Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais – SINDAE com a finalidade de organizar a execução das atividades destinadas ao desenvolvimento espacial de interesse nacional. Mais informações: www.aeb.gov.br.

A exploração de marte.A exploração de marte. A exploração de marte.A exploração de marte.

"Mars PathFinder é o segundo projeto da NASA em relação à exploração de Marte. A Missão é composta por uma estação de lançamento e transmissão de dados, chamada de Sagan Memorial Station , e um robô de exploração de superfícies , chamado Sojourner. O objetivo principal é a demonstração de costas baixas para pouso e exploração do solo de Marte." Eles estão fazendo esses projetos para saber se o Homem, assim como fez na Lua, poderá pisar em Marte. Precisam saber como é o solo, a atmosfera, o clima, enfim, todas as condições, bem detalhadamente. O Robô Sojourner foi projetado para captar amostras do solo de Marte e possui seis rodas e um painel de captação de energia solar. A NASA já enviou diversas sondas para saber como é em Marte. Marte é o planeta mais próximo da Terra, ocupando o 4º lugar na ordem das distâncias ao Sol. Tem uma atmosfera bastante ténue, essencialmente constituída por dióxido de carbono, com pequenas quantidades de azoto, oxigénio e vapor de água. O ano marciano é quase o dobro do da Terra. A superfície de Marte está coberta por crateras, tendo até sido observados vulcões. Marte possui dois satélites: Fobos e Deimos. Desde a década de 1960, o homem busca informações sobre Marte. Porém, apenas dois terços dos projetos foram bem sucedidos. A 28 de novembro de 1964 começou a primeira missão bem sucedida a Marte.

Quarto : Porque isso gera muitos empregos e tecnologia de ponta, alavancando o progresso da indústria (mais dinheiro para o Brasil).

Quinto : Incentivar as crianças Brasileiras à estudar matemática e física, desenvolvê-las.

O efeito estufa e o buraco na camada de ozônio.O efeito estufa e o buraco na camada de ozônio.O efeito estufa e o buraco na camada de ozônio.O efeito estufa e o buraco na camada de ozônio.

Efeito Estufa

O Efeito Estufa é a forma que a Terra tem para manter sua temperatura constante. A atmosfera é altamente transparente à luz solar, porém cerca de 35% da radiação que recebemos vai ser refletida de novo para o espaço, ficando os outros 65% retidos na Terra. Isto se deve principalmente ao efeito sobre os raios infravermelhos de gases como o Dióxido de Carbono, Metano, Óxidos de Azoto e Ozônio presentes na atmosfera (totalizando menos de 1% desta), que vão reter esta radiação na Terra, permitindo-nos assistir ao efeito calorífico dos mesmos. Nos últimos anos, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera tem aumentado cerca de 0,4% anualmente; este aumento se deve à utilização de petróleo, gás e carvão e à destruição das florestas tropicais. A concentração de outros gases que contribuem para o Efeito de Estufa, tais como o metano e os clorofluorcarbonetos também aumentaram rapidamente. O efeito conjunto de tais substâncias pode vir a causar um aumento da temperatura global (Aquecimento Global) estimado entre 2 e 6 ºC nos próximos 100 anos. Um aquecimento desta ordem de grandeza não só irá alterar os climas em nível mundial como também irá aumentar o nível médio das águas do mar em, pelo menos, 30 cm, o que poderá interferir na vida de milhões de pessoas habitando as áreas costeiras mais baixas. Se a Terra não fosse coberta por um manto de ar, a atmosfera seria demasiado fria para a vida. As condições seriam hostis à vida, a qual de tão frágil que é, bastaria uma pequena diferença nas condições iniciais da sua formação, para que nós não pudéssemos estar aqui a discutindo.

O Efeito Estufa consiste, basicamente, na ação do dióxido de carbono e outros gases sobre os raios infravermelhos refletidos pela superfície da terra, reenviando-os para ela, mantendo assim uma temperatura estável no planeta. Ao irradiarem à Terra, parte dos raios luminosos oriundos do Sol são absorvidos e transformados em calor, outros são refletidos para o espaço, mas só parte destes chega a deixar a Terra, em consequência da ação refletora que os chamados "Gases de Efeito Estufa" (dióxido de carbono, metano, clorofluorcarbonetos- CFCs- e óxidos de azoto) têm sobre tal radiação reenviando-a para a superfície terrestre na forma de raios infravermelhos. Desde a época pré-histórica que o dióxido de carbono tem tido um papel determinante na regulação da temperatura global do planeta. Com o aumento da utilização de combustíveis fósseis (Carvão, Petróleo e Gás Natural) a concentração de dióxido de carbono na atmosfera duplicou nos últimos cem anos. Neste ritmo e com o abatimento massivo de florestas que se tem praticado (é nas plantas que o dióxido de carbono, através da fotossíntese, forma oxigênio e carbono, que é utilizado pela própria planta) o dióxido de carbono começará a proliferar levando, muito certamente, a um aumento da temperatura global, o que, mesmo tratando-se de poucos graus, levaria ao degelo das calotas polares e a grandes alterações a nível topográfico e ecológico do planeta.

Buraco na camada de Ozônio

O ozônio (O3) se encontra na estratosfera e corresponde a uma camada da atmosfera, esse gás está situado entre 10 e 50 quilômetros de altitude, denominado de camada de ozônio. Essa camada é indispensável para o desenvolvimento e manutenção da vida na Terra, uma vez que essa realiza uma espécie de filtragem dos raios solares promovendo a retenção dos raios ultravioletas que são prejudiciais, impedindo que atinja a superfície terrestre. Por volta de 1930, surgiu o gás CFC (clorofluorcarbono) com finalidade industrial, a empresa pioneira no uso dessa substância foi a General Motors. No decorrer do tempo o uso dispersou-se pelo mundo, especialmente nos países industrializados, então o CFC foi inserido em bens de consumo, como geladeiras, ar condicionado, sprays, entre outros. Nas primeiras décadas da utilização do gás não foram detectados prejuízos ao ambiente, mas a ideia de que tal gás era inofensivo foi superada no fim da década de 70, momento esse que foi realizado diversos tipos de estudos que constatou uma modificação na camada de ozônio na Antártica.