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apostila clínica cirurgica ITPAC
Tipologia: Resumos
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Compartilhado em 30/04/2021
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Módulo N ABDÔMEN AGUDO Definição: Síndrome dolorosa abdominal aguda que requer tratamento imediato clínico ou cirúrgico. Então, nem todo abdômen agudo é cirúrgico. Exemplo: Paciente chega ao PS referindo dor abdominal há 30 dias. Qual a chance de ser cirúrgico? Grande ou pequeno? Pequena. A não ser, que o mesmo relate que há 30 dias tem essa dor, mas há 3 esta dor piorou, nesse caso a chance é um pouco maior de ser cirúrgico. Se o quadro clínico não for tratado ocorre uma deterioração do estado geral do paciente e risco de morte. Isso, porque o paciente entra num quadro inflamatório, obstrutivo ou perfurativo, que no final acaba levando o paciente a um quadro de choque séptico. Dor abdominal que persiste por mais de 6hs na maioria das vezes é cirúrgico. É o paciente que chega ao PS porque realmente a dor está incomodando. Devemos estar atento durante a abordagem desse paciente. Quando começou a dor? 1 há 2 dias. Nesse caso, já devemos ficar atentos.
Classificação do abdômen agudo segundo causas abdominais Gastrointestinais Apendicite, obstrução intestinal, perfuração intestinal, isquemia mesentérica*, úlcera perfurada, diverticulite de Meckel, diverticulite do colón, doença inflamatória intestinal
Pâncreas, vias biliares, fígado e baço Pancreatite, colecistite aguda, colangite, hepatite, abscesso hepático, ruptura esplênica, tumores hepáticos hemorrágicos
Peritoneal PBE-peritonite bacteriana espontânea Peritonites secundárias a doenças de órgão abdominais e/ou pélvicos (Exemplo: Peritonine secundária a uma apendicite)
Urológica Cálculo ureteral, cistite e pielonefrite Retroperitonial Aneurisma de aorta e hemorragias Ginecológica Cisto ovariano roto, gravidez ectópica, endometriose, torção ovariana, salpingite e rotura uterina Parede abdominal Hematoma do músculo reto abdominal
*Apendicite aguda é uma das causas mais comum. **Isquemia mesentérica não é algo comum. Nem todas as causas citadas acima são de tratamento cirúrgico.
Classificação do abdômen agudo segundo causas extra-abdominais Torácicas IAM, pneumonia, infarto pulmonar, embolia, pneumotórax, pericardite, derrame pleural Hematológica Crise falciforme, leucemia aguda Neurológica Herpes zoster, tabes dorsal, compressão da raiz nervosa Metabólica Cetoacidose diabética, porfiria, hiperlipoproteinemia, crise Addisoniana. Relacionadas a intoxicações Abstinência de narcóticos, intoxicação chumbo, picada de cobra e insetos Etiologia desconhecida Fibromialgia
Obs.:>>Nem todo paciente com dor abdominal a causa é somente intrabdominal. Há também causas extra-abdominais. Exemplo: Idoso, diabético, que queixa de dor epigástrica devemos pensar em infarto. É muito importante está fazendo esses tipos de diagnóstico diferencial, associando com faixa etária. Exemplo: Pneumonia_ principalmente, em crianças, o paciente com acometimento de base pulmonar e muitas vezes apresenta um quadro de dor abdominal. Quando o paciente chega com quadro de dor abdominal, o que é importante para você como clínico? 1° Saber se é cirúrgico ou não. Para isso, deve ser avaliada bem a dor abdominal através de uma história clínica completa. Questionando: Qual a característica da dor? Irradia? Duração? Importante perguntar ao paciente se já sentiu este tipo de dor antes, porque dependendo do que se está suspeitando, a chance de ser cirúrgico é menor. Exemplo: Apendicite aguda. Você já sentiu isso antes? Sim. A chance de ser apendicite diminui um pouco. HDA Localização da dor Quando iniciou e onde iniciou? Muito importante perguntar, pois muitas dores são migratórias. Ex: Apendicite aguda (começa no epigástrio, região periumbilical, e depois migra para fossa ilíaca direita). Tipo de dor Irradiação Fatores de melhora e piora Intensidade Evolução e tratamento realizado. O senhor (a) acha que essa dor melhorou, piorou ou está à mesma coisa? Se, melhorou a dor, qual a chance de ser cirúrgica? Pequena. O paciente que tem uma dor de indicação cirúrgica é uma dor que aumenta de intensidade progressivamente. Se ela continua da mesma forma, pode ter ou não indicação de cirúrgica, mas ficamos mais nos questionando, pode ter ou não? Depende. Sintomas semelhantes anteriores e sintomas associados Importância da idade Intussuscepção: é mais comum em crianças abaixo de 2 anos de idade. * Intussuscepção: Quando uma alça intestina invagina para dentro de outra. Colecistite é rara antes de 20 anos. Obstrução colônica: é rara antes de 35 anos. É raro em jovens, porque a causa mais comum de obstrução colônica são neoplasias. E neoplasias não são comuns nessa idade. Apendicite: Pensar sempre em crianças de 8-9 anos e em adultos jovens. DOR Sintomas mais importantes na avaliação do abdome agudo Visceral: Imprecisa, cólica ou queimação, paciente inquieto. Causas da dor visceral: Distensão, contração, inflamação ou isquemia. Geralmente acompanhada de náusea e vômito. Parietal (somática profunda): aguda, intensa e persistente. Quando acomete o peritônio parietal. Localização precisa. Frequentemente acompanhada de contratura da musculatura abdominal. Leva o doente a permanecer quieto. Ex: Apendicite aguda a dor inicialmente é visceral, quando a inflamação acomete o peritônio parietal é momento em que o paciente consegue indicar a localização da dor. Dor referida ou irradiada: Dor de origem intra-abdominal que se manifesta em área anatomicamente distante, por compartilhar os mesmos circuitos neurais centrais. Exemplo: dor no ombro por irritação do diafragma (Sinal de Kher). Como por exemplo, um paciente está no 1° dia de pós- operatório de uma laparotomia, tinha muito pus em cavidade, depois no 5° dia de pós-operatório começa uma dor no ombro. Devemos, nesse caso, pensar que o paciente esteja fazendo uma nova coleção de pus próximo ao diafragma e isso possa está irritando o diafragma.
40°C de febre é cirúrgico? Não. A não ser, que o paciente tenha uma história arrastada, já esteja complicando, séptico, aí pode ser que tenha indicação. Devemos pensar em diagnóstico diferencial:
Sinal de Cullen
Nota:O Sinal de Cullen é um sinal médico que é caracterizado retroperitoneal, associada principalmente à ruptura de gravidez ectópica, mas também eventualmente presente na pancreatite aguda. Sinal de Grey-Turner refere a equimose de pancreatite aguda, é um sinal raro. PERCUSSÃO: Na prática clínica, onde muitas vezes não temos tempo para fazer um exame físico completo, devem ser percutidos que nos auxilia no diagnóstico mais rápido. em semiologia, percutir em todos os quadrantes. Macicez em HCE = aumento do baço. Timpanismo em HCD= pneumoperitônio, principalmente por úlcera perfurada quando ocorre perfuração de víscera Macicez: Ascite Massa Bexigoma Sinal de Giordano: para avaliar os rins. Qual patologia dar sinal de Giordano +? Pielonefrite, abscesso e cálculo renal. PALPAÇÃO Cuidados: deixar o local doloroso por último O que procurar? [Em um paciente que você acha que é cirúrgico
Sinal de Cullen
Sinal de Grey-Turner é um sinal médico que é caracterizado por equimose azul-preta na região periumbilical devido à hemorragia retroperitoneal, associada principalmente à ruptura de gravidez ectópica, mas também eventualmente presente na pancreatite a equimose nos flancos. Este sinal leva 24-48 horas para aparecer e prediz um ataque severo
clínica, onde muitas vezes não temos tempo para fazer um exame físico completo, há alguns locais espec devem ser percutidos que nos auxilia no diagnóstico mais rápido. Obs.: Em provas, devemos colocar o esquema que aprendemos em semiologia, percutir em todos os quadrantes. = aumento do baço. * espaço de traube o som normal é timpânico. = pneumoperitônio, principalmente por úlcera perfurada (1ª hipótese que devemos pensar quando ocorre perfuração de víscera oca). *O som normal do HCD é macicez.
rins. Qual patologia dar sinal de Giordano +? Pielonefrite, abscesso e cálculo renal.
deixar o local doloroso por último Em um paciente que você acha que é cirúrgico] Tensão abdominal localizada ou difusa? * Se for um abdômen flácido já diminui a chance de ser cirúrgico.
na região periumbilical devido à hemorragia retroperitoneal, associada principalmente à ruptura de gravidez ectópica, mas também eventualmente presente na pancreatite 48 horas para aparecer e prediz um ataque severo
há alguns locais específicos que Obs.: Em provas, devemos colocar o esquema que aprendemos
(1ª hipótese que devemos pensar
rins. Qual patologia dar sinal de Giordano +? Pielonefrite, abscesso e cálculo renal.
abdômen flácido já diminui a chance de ser cirúrgico.
cirúrgica, pois muda o local da incisão. Sinal de irritação peritoneal= descompressão brusca. Como pesquisar se o paciente tem uma irritação peritoneal? Sinal de o paciente já queixa de muita dor, ele grita. Temos que pesquisar se o paciente tem sinal de irritação peritoneal, pois a chance dele ser cirúrgico é grande.
Abdômen em tábua é um abdômen que está rígido. Classicamente, Porém, paciente que está com apendicite aguda n abdômen em tábua, apresentará uma peritonite generaliza. Presença de massa:
Descompressão brusca positiva em todo o abdome Sinal de Mc Burney na suspeita de apendicite. Sinal de Murphy Positivo? Parada da inspiração devido
Onde é o ponto de Murphy? A pesquisa do sinal é feita no ponto subcostal direita, na linha hemiclavicular. Ocorre em qual patologia sinal de Murphy Positivo? Paciente com suspeita de apendicite aguda, você irá Você pesquisa de acordo com sua suspeita clínica. Exemplo e você suspeita que ele tenha colecistite, ai sim você faz sinal de Murphy. Sinal do psoas: patologia do retroperitônio
n que está rígido. Classicamente, quem apresenta abdômen em tábua tem úlcera per apendicite aguda num processo tardio, com infecção, logicamente que não vai uma peritonite generaliza.
processo inflamatório em determinado local, o organismo no intuito de bloquear esse processo infl intestino delgado para o local da inflamação, formando uma massa.
localização???
Ponto de Mc Burney Descompressão brusca positiva em todo o abdome. Sinal de Mc Burney na suspeita de apendicite. Parada da inspiração devido à dor durante a compressão do ponto cístico
A pesquisa do sinal é feita no ponto Cístico, que corresponde ao ponto localizado na borda
Ocorre em qual patologia sinal de Murphy Positivo? Colecistite. ta de apendicite aguda, você irá pesquisar o sinal de Murphy? Lógico que não, para quê?! om sua suspeita clínica. Exemplo: paciente com uma dor importante no pulmão, do tipo cólica, teve febre cistite, ai sim você faz sinal de Murphy. patologia do retroperitônio
retroperitônio
apresenta abdômen em tábua tem úlcera perfurada. logicamente que não vai apresentar um
processo inflamatório em determinado local, o organismo no intuito de bloquear esse processo inflamatório,
Ponto de Mc Burney
dor durante a compressão do ponto cístico
, que corresponde ao ponto localizado na borda
pesquisar o sinal de Murphy? Lógico que não, para quê?! or importante no pulmão, do tipo cólica, teve febre
Cálculos biliares e renais * Na literatura diz que 90% é radiopaco, mas dificilmente conseguimos visualizar pelo Rx. Obstrução de ID: Vários níveis hidroaéreos em posição central Dilatação de alças Válvulas coniventes Íleo paralítico: é um paciente que apresenta um quadro de obstrução intestinal, mas que não tem uma causa para se justificar. O intestino simplesmente para de funcionar, distende-se, e causa como se fosse uma falsa obstrução intestina. Exemplo: Paciente com quadro de apendicite e apresentando pus dentro da cavidade, acaba que fica obstruído. Caso: Paciente, sexo masculino, 35 anos, começou com uma dor epigástrica que irradiou para a fossa ilíaca direita e agora refere que todo abdômen está doloroso. Há 3 dias, que não evacua, não solta flatus, está vomitando e teve febre. A história clássica dele é de apendicite. Mas, porque ele está obstruído? Porque ele está fazendo um íleo paralítico, as alças deixaram de funcionar por causa do pus na cavidade. Níveis desde o estômago até o reto Para que serve o Rx de abdômen deitado? Delinear a distribuição de gases e visualizar uma alça sentinela. Rx de abdômen em pé: É melhor. Podemos ver níveis hidroaéreos (obstrução intestinal) ou uma alça sentinela na fossa ilíaca direita (pode sugerir apendicite). Apagamento do psoas:
Quais as causas de abdômen agudo inflamatório? Várias. Apendicite, diverticulite, colecistite, pancreatite, anexite, abscesso hepático e adenite mesentérica. Nem todos os exemplos citados anteriormente são cirúrgicos, mas são quadros de abdômen agudo inflamatório (geralmente tem febre). Perfurativo: Dor súbita, intensa, aguda e persistente; peritonite generalizada; o paciente pode entrar em choque séptico (não é o hemorrágico) se não tratada. Quais as causas de abdômen agudo perfurativo? Úlceras, trombos, diverticulite ou tumores. No entanto, vamos pensar numa úlcera gástrica duodenal. Obstrutivo: Ele queixa de dor abdominal, mas o que incomoda mais o paciente é distensão abdominal, ele não elimina flatus e fezes, e não consegue comer. Quais as causas de abdômen agudo obstrutivo? As bridas e aderências são as mais comuns. Mas, para pensarmos em brida e aderência o paciente de ter alguma cirurgia prévia. Por isso, você deve perguntar ao paciente se ele já fez alguma cirurgia, se sua suspeita for de abdômen agudo obstrutivo. Já se suspeitamos de algo obstruindo do cólon, a causa mais comum é neoplasia. Outras causas: Diverticulite, intussuscepção (pensamos em criança, pois não é comum em adultos), bezoar (Bolo de cabelo), parasita, cálculo biliar e hérnia encarcerada. Hemorrágico: Dor súbita. O que predomina num paciente com abdômen agudo hemorrágico é instabilidade hemodinâmica. O paciente chega pálido, PA baixa, taquicárdico e sem irritação peritoneal. Pode ter dor abdominal e abdômen distendido (distendido não porque tem muito sangue, e sim por que fez íleo paralítico por causa da presença do sangue na cavidade abdominal) Quais as causas de abdômen agudo hemorrágico? A causa mais comum em mulher é gravidez ectópica rôta. E aneurisma de aorta rôto também é comum. Agora ruptura espontânea de bexiga não é comum. Vascular/isquêmico: Muito difícil de fazer o diagnóstico. Geralmente, quando se faz o diagnóstico o paciente já está num estágio de necrose. O que chama a atenção é a dor desproporcional ao exame físico. O paciente está com abdômen flácido, quando palpamos com pouca intensidade, ele já refere muita dor, desproporcional a intensidade da palpação. Nesse estado, ele já está num estágio de necrose, apresentando já uma peritonite difusa. Estabelece diagnóstico sindrômico. Exames de imagens em Abdômen agudo inflamatório: Em abdômen agudo inflamatório, o Rx ajuda e o USG geralmente define. Exemplo: Você está suspeitando de apendicite aguda, o USG é o primeiro exame de escolha, caso não consiga o diagnóstico clinicamente. Então, na maioria dos casos de abdômen agudo inflamatório é pelo o USG, exemplo: colecistite, diverticulite (difícil de ver, vemos mais na TC). TC só para diverticulite e apendicite aguda grave. Mas, não há necessidade de faz TC, se pela clínica você já fez o diagnóstico, pois às vezes se pede exames desnecessariamente. Exames de imagens em Abdômen agudo perfurativo: Na sua prática, Rx de tórax, na prova Rx de abdômen. USG de abdômen não ajuda no diagnóstico. Se o Rx não visualiza, a TC visualiza. Exames de imagens em Abdômen agudo obstrutivo: Rx simples de abdômen geralmente define diagnóstico, não sendo necessário outro tipo de exame. Decúbito, ortostase e cúpula diafragmática. USG abdômen não ajuda! * Pois, o abdômen vai estar cheio de gás e não vamos visualizar nada com o USG. TC Abdômen com contraste VO e VE se não houver resolução em 48h de tratamento clínico ou de acordo com suspeita clínica Exames de imagens em Abdômen agudo hemorrágico: Rx simples de abdômen: decúbito, ortostase e cúpula diafragmática (apenas para descartar outras causas) USG Abdômen é o exame mais importante, pode ser necessária USG transvaginal. Porque sempre que pensamos em abdômen agudo hemorrágico, pensamos em gravidez ectópica rôta como a causa em caso de mulheres. TC de Abdome em casos selecionados. Exames de imagens em Abdômen agudo vascular: Radiografia simples de abdome: decúbito, ortostase e cúpula diafragmática. USG abdome não ajuda! TC Abdome com contraste EV e VO não ajuda muito. O exame de escolha: Angio TC (fase arterial e portal) é o melhor exame
Nota: Normalmente, o embolo, trombo, empacam na Artéria mesentérica superior. No tronco celíaco não é muito comum e nem na mesentérica inferior. Quanto á etiologia
Exame físico: o Abdome tenso: “tábua” o Sinais de peritonite generalizada o Sinais de sepse o Paciente quieto e imóvel no leito o Sinal de Jobet *A presença de timpanismo na região da linha hemiclavicular direita onde normalmente se encontra macicez hepática, caracteriza pneumoperitônio. Diagnóstico: o Leucocitose o Aumento de amilase o Diagnóstico: Rx de tórax ou Rx de abdome com visualização de cúpula diafragmática. o TC de abdome ESÔFAGO Causa mais comum: iatrogênica o Após dilatação ou retirada de corpo estranho por EDA Locais: cervical, torácico ou abdominal. Tratamento: cirúrgico o Esofagostomia / gastrostomias o Rafia da lesão/ esofagectomia Síndrome de Boerhaave o Ruptura espontânea do esôfago o Devido á vômitos incoercíveis: grávidas ou etilistas ESTÔMAGO/DUODENO Úlcera péptica Mais comum: duodeno- perde anterior do bulbo o HDA: 10% Mais grave: estomago (idoso) o Antro Bloqueio de fígado, delgado, omento: sintomas mais brandos. Dor epigástrica de início súbito, com irradiação para todo abdômen. Vômitos são raros Febre
ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO (AAO)
Introdução: Parada da progressão do conteúdo intestinal; O conteúdo intestinal para o seu percurso normal. Corresponde a 20% dos abdomes agudos; Causas mais comum: aderências e hérnias (hérnias internas e externas); 4 causas principais: 80%; Aderências; Hérnias (principalmente hérnia inguinal encarcerada); Tumores de colón – 15% dos tumores cursam com AAO no primeiro momento; Diverticulite; ↑ morbi-mortalidade; 3 a 7% nas obstruções simples; 20 a 30% nas obstruções complicadas. Classificação: Mecânica ou funcional; Parcial ou total; Com ou sem sofrimento vascular;
Áscaris é comum em crianças; Íleo meconial, é uma forma de obstrução intestinal que ocorre em recém-nascidos causados por um intenso espessamento meconial na válvula ileocecal. CAUSA MAIS COMUM DE OBSTRUÇÃO DE INTESTINO DELGADO? Aderências (bridas) e hérnias em segundo lugar. CAUSA MAIS COMUM DE OBDTRUÇÃO DE CÓLON? Neoplasias QUANDO SUSPEITAR QUE O PACIENTE TENHA UM ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO? 1- Dor abdominal; 2- Distensão abdominal; 3- Parada da eliminação de flatos e fezes; 4- Náuseas e Vômitos. Quando o paciente procura o PS não é tanto pela dor, mas sim porque ele está distendido, não esta eliminando flatos. Entre flatos e fezes o mais importante são os flatos, pois fezes o paciente elimina porque esta depois da obstrução, mas flatos não. Devemos ter atenção se o paciente parou de eliminar flatos. Dor Abdominal Qual tipo de dor clássica da obstrução intestinal? Dor em cólica; aparece em crises. O paciente sente uma dor depois desaparece, daqui a 5 minutos volta novamente. Essa dor é característica da obstrução intestinal, dor difusa. Se a dor se tornar localizada, constante, intensa e associada à sensibilidade dolorosa á percussão ou sinais de peritonite? Este paciente pode estar isquemiando, pois normalmente ele não tem esse sintoma localizado, por isso devemos ter atenção pode ser um Sofrimento intestinal. Sinais que sugerem obstrução incompleta? Passagem de pequena quantidade de fezes e flatos. Às vezes o paciente tem uma obstrução incompleta, ele elimina flatos e fezes em pequena quantidade, às vezes a obstrução é completa e o paciente está eliminando fezes, isso ocorre, pois a obstrução era alta e ele tinha fezes em toda porção do cólon. Não significa que o paciente que está eliminando fezes ele não esteja obstruído. Devemos estar atentos, pois é um conjunto de sinais e sintomas. Qual a diferença clínica entre obstrução alta e baixa? Alta: vômitos são precoces e distensão mínima, alteração precoce do estado geral. Baixa: vômitos tardios e distensão precoce, dor mais discreta, estado geral conservado. Quanto mais baixa a obstrução mais distendido se encontra o paciente. Por exemplo, o paciente está com uma obstrução no jejuno proximal, ele vai distender muito? Não, pois posteriormente temos o duodeno e o estomago. Paciente que tem obstrução no cólon fica muito distendido. Por que o paciente com obstrução alta tem alteração do estado geral? Pois com os vômitos ele tem perdas de eletrólitos, ele fica desidratado. Distensão Abdominal Mais acentuado na obstrução de cólon esquerdo, quanto mais distal for a obstrução mais distendido fica o paciente; Mais acentuado quando a obstrução é baixa; Discreta ou ausente na obstrução alta. Vômitos Inicialmente com conteúdo gástrico, depois bilioso e por fim fecalóide; Aliviam a dor e a distensão; Agravam os distúrbios metabólicos. Quando o vômito tem aspecto fecalóide, devemos ter atenção, pois esse paciente poderá estar obstruído.
Paciente com AAO, obstrução baixa, com vômitos logo no início dos sintomas, devemos pensar em que? Que este paciente está complicando, isquemiando. Estrangulamento; Vômitos frequentes e precoces; Obstrução alta.
Febre Por que a febre é um sinal que preocupa o cirurgião? Pois o paciente pode estar sofrendo um estrangulamento ou perfuração. Exemplo: paciente há 5 dias sem evacuar, está vomitando, com abdome distendido. Perguntar se o abdome sempre foi daquele tamanho... O que mais devemos procurar? SE MINHA HIPOTESE É DE AAO, O QUE MAIS DEVO PROCURAR NA ANAMNESE?
Eletrólitos Perda de Na, K e Cl; Hipopotassemia (HipoK) é mias intensa quanto mais distal a obstrução; LDH, amilase e TGO: indicam sofrimento. Não é necessário pedir TGO e LDH para todos os pacientes. LDH: a Lactato Desidrogenase é uma enzima chave do metabolismo dos glícidos e que pode ser encontrada na maioria dos principais tecidos. Os níveis séricos de LDH são elevados numa grande variedade de patologias, sobretudo em doenças cardíacas e hepáticas. (internet). TGO: Transaminase Glutâmica Oxalacética é indicador sensível de dano hepático em diferentes tipos de doenças. (internet). Rx de Abdome Deitado Distensão proximal a obstrução; Ausência de gás distalmente e no reto (ausência de gás no reto pode indicar uma obstrução completa, pois em um RX normal encontra se gás no reto); Dilatação do intestino grosso sem visualização do intestino delgado: Válvula ileocecal competente (obstrução em alça fechada). Geralmente tem se distensão de cólon e de delgado, o que acontece? Vai distendendo e vai passando para o delgado, se não passou para o delgado quer dizer que a válvula ileocecal é competente, ela não deixa retornar nada para o intestino delgado; chamamos isso de obstrução em alça fechada. O risco é que pode distender muito e romper o ceco. Por exemplo, vólvulo de sigmoide é uma obstrução em alça fechada? Sim, pois tem dois lugares de obstrução. (Prova). Quando a obstrução é no intestino grosso, a válvula íleocecal, que fica na transição dos dois intestinos, se competente, não permite que o conteúdo reflua para o delgado, podendo haver a ruptura do ceco com graves consequências. (Internet) Nesse caso, qual cuidado devemos ter? Observar dilatação do ceco e transverso; Se dilatação maior que 10 cm no ceco ou 8 cm no transverso, há mais risco de perfuração. Rx de Abdome em Pé Níveis Hidroaéreos; Intestino Delgado: níveis centrais, em escada, ausência de distensão do cólon e distensão de delgado;
Intestino Grosso: Alças de cólon distendido em volta das alças de intestino delgado, isso se a válvula for incompetente, geralmente a válvula é incompetente.
Esse RX demonstra níveis hidroaéreos, significa que este paciente está obstruído mecanicamente? Nível hidroaéreo diz muito a favor de obstrução.
É um vólvulo de sigmóide. A USG não vai ser útil nesse caso, pois ela não vai demonstrar nada. Se você tem uma dúvida diagnostica, solicite uma tomografia de abdome e pelve, que irá te ajudar no diagnóstico. Mas, geralmente, fechamos o diagnóstico com história clínica, exame físico e RX, e assim irá decidir o melhor tratamento, se clínico ou cirúrgico. Tc de Abdome e Pelve Quando há dúvida diagnóstica; Sensível para diagnostico, local e causa da obstrução; Menos sensível para obstrução parcial; Útil para determinar estrangulamento, mas quando aparece na TC já denota isquemia irreversível e necrose. QUAL O PAPEL DO CIRURGIÃO? Diferenciar a obstrução mecânica da funcional; Obstrução simples ou estrangulada; Tentar definir o local da obstrução: intestino grosso ou delgado; Definir o tipo de tratamento: clínico ou cirúrgico. Tratamento Se o paciente estiver em choque, estabilizá-lo primeiramente, realizando os procedimentos abaixo. Qual o tratamento inicial? Colocar sonda nasogástrica; Correção de distúrbios hidroeletrolíticos; Hidratar o paciente. Outros procedimentos?