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Apostila de Desenho Técnico, Notas de estudo de Video e Cinema

Apostila de Desenho Técnico

Tipologia: Notas de estudo

2014

Compartilhado em 12/05/2014

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marina-reis-15 🇧🇷

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Não perca as partes importantes!

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DESENHO TÉCNICO
______________________________________________
Profª Regiane Rezende
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DO TOCANTINS
APOSTILA DE
DESENHO TÉCNICO
Organização: Regiane Rezende e Silva
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DO TOCANTINS

APOSTILA DE

DESENHO TÉCNICO

Organização: Regiane Rezende e Silva


1. APRESENTAÇÃO

A presente apostila faz parte do material didático das disciplinas de Desenho Técnico do curso Técnico em Edificações do Instituto Federal do Tocantins – IFTO Campi. A mesma foi elaborada com o objetivo de auxiliar o estudante na compreensão e execução dos desenhos de arquitetura com uso de meios e recursos computacionais. Dentre os temas abordados encontram-se:

 Instrumentos e materiais para execução de desenho técnico;  Normas técnica;  Letras técnica;  Figuras geométricas; principais construções básicas;  Formato de papéis e layout da folha;  Dobradura de folha de desenho;  Tipos de linhas para desenho técnico e suas utilização;  Principais hachuras para o desenho técnico;  Noções de geometria descritiva;  Projeções ortogonais;  Perspectivas;  Escalas;  Cotagem;  Introdução ao desenho arquitetônico;  Informações complementares.  Simbologias e convenções técnicas  Introdução à computação gráfica: comandos, formatação de folhas de desenho, escalas e plotagem.

A elaboração dessa apostila não dispensa de forma alguma a complementação do estudo de desenho técnico através de consultas na bibliografia indicada, exercícios práticos de teoria ensinada na sala de aula e treinamento extraclasse.


3. INSTRUMENTOS E MATERIAIS PARA EXECUÇÃO DE DESENHO TÉCNICO

Lápis ou lapiseiras

Ambos possuem vários graus de dureza:

 Grafite mais dura: pontas finas e traços muito claros. (H) - Por "H" entende-se "Hard" - uma mina dura

 Grafite mais macia: cria traços mais escuros. (B) - Por "B" entende-se "Brand" ou "Black" - uma mina macia ou preta.

 Grafite médio: mais usual. (HB) - Por "HB" entende-se "Hard/Brand"- uma mina de dureza média.

A mesma classificação apresentada acima se aplica aos grafites utilizadas em lapiseiras também. Os lápis devem estar sempre apontados, de preferência com estilete. Para lapiseiras, recomenda-se usar grafites de diâmetro 0,5 ou 0,3 mm.

Borracha: deve ser macia e própria para grafite.

Pasta com grampo: para guardar os desenhos formando ao final do curso um portfólio contendo todos os desenhos executados em sala de aula. Esta pasta não deve conter plásticos para colocação do trabalho, pois isso dificulta a correção.

Flanela: para limpeza da mesa de trabalho, mãos e folhas de desenho.

Fita Crepe: para fixar o papel na prancheta, sempre prendendo-o nas quatro extremidades. Não deve ser usado outro tipo de fita, pois dessa forma o desenho pode ser danificado.

Papel: inicialmente tamanho A4 branco com margens e legendas conforme indicação abaixo:

OBS: quando necessário será solicitado com antecedência tamanhos diferentes da A para execução de desenhos maiores.


Esquadros: São usados em pares: um de 45º e outro de 30º x 60º. O modelo ideal é aquele que não possui chanfro. A combinação de ambos permite obter vários ângulos comuns nos desenhos, bem como traçar retas paralelas e perpendiculares. Para traçar retas paralelas, segure um dos esquadros, guiando o segundo esquadro através do papel conforme exemplo abaixo:


4. NORMAS PARA EXECUÇÃO DO DESENHO TÉCNICO

No Brasil, a entidade responsável pelas normas técnicas a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) apresenta algumas das normas referentes ao desenho técnico.

 NBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL, cujo objetivo é definir os termos empregados em desenho técnico. A norma define os tipos de desenho quanto aos seus aspectos geométricos (Desenho Projetivo e Não- Projetivo), quanto ao grau de elaboração (Esboço, Desenho Preliminar e Definitivo), quanto ao grau de pormenorização (Desenho de Detalhes e Conjuntos) e quanto à técnica de execução (À mão livre ou utilizando computador)  NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES, cujo objetivo é padronizar as dimensões das folhas utilizadas na execução de desenhos técnicos e definir seu lay-out com suas respectivas margens e legenda. As folhas podem ser utilizadas tanto na posição vertical como na posição horizontal, conforme mostra a Figura 1.2. Os tamanhos das folhas seguem os Formatos da série “A”, e o desenho deve ser executado no menor formato possível, desde que não comprometa a sua interpretação.

 NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO, que normaliza a distribuição do espaço da folha de desenho, definindo a área para texto, o espaço para desenho etc.. Como regra geral deve-se organizar os desenhos distribuídos na folha, de modo a ocupar toda a área, e organizar os textos acima da legenda junto à margem direita, ou à esquerda da legenda logo acima da margem inferior.

 NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS, que fixa a forma de dobramento de todos os formatos de folhas de desenho: para facilitar a fixação em pastas, eles são dobrados até as dimensões do formato A4.


 NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS

que, visando à uniformidade e à legibilidade para evitar prejuízos na clareza do desenho e evitar a possibilidade de interpretações erradas, fixou as características de escrita em desenhos técnicos.

Nesta apostila, além das normas citadas acima, como exemplos, os assuntos abordados nos desenhos seguintes estarão em consonância com as seguintes normas da ABNT:

 NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS– LARGURAS DAS LINHAS  NBR10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO  NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS  NBR 12298 – REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DE HACHURAS EM DESENHO TÉCNICO  NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO  NBR8404 – INDICAÇÃO DO ESTADO DE SUPERFÍCIE EM DESENHOS TÉCNICOS  NBR 6158 – SISTEMA DE TOLERÂNCIAS E AJUSTES  NBR 8993 – REPRESENTAÇÃO CONVENCIONAL DE PARTES ROSCADAS EM DESENHO TÉCNICO

Existem normas que regulam a elaboração dos desenhos e têm a finalidade de atender a uma determinada modalidade de engenharia. Como exemplo, pode-se citar: a NBR 6409, que normaliza a execução dos desenhos de eletrônica; a NBR 7191, que normaliza a execução de desenhos para obras de concreto simples ou armado; NBR 11534, que normaliza a representação de engrenagens em desenho técnico.

Uma consulta aos catálogos da ABNT mostrará muitas outras normas

2007 - 2007 - Eficiência de indicadores de degradação dos Plintossolos na sub-bacia do ribeirão Taboca


Agora que já está treinado, veja o modelo de carimbo abaixo e preencha conforme a orientação da professora, depois repita o mesmo modelo na sequência:


No espaço abaixo, copie o parágrafo a seguir organizando o texto de forma adequada. Atenção: deve ser usado letras maiúsculas e minúsculas.

As principais exigências que norteiam a escrita de desenho técnico são: legibilidade, uniformidade e adequação à microfilmagem e outros processos de reprodução. Para preencher os requisitos acima deve se observar a seguinte regra: Os caracteres devem ser claramente distinguíveis entre si para prevenir qualquer troca ou algum desvio mínimo da forma ideal. A proporção entre letra maiúscula e minúscula deve seguir a seguinte regra: a letra maiúscula ocupa 3/4 da altura, o corpo da letra minúscula ocupa 2/4 da altura da maiúscula e 1/3 para cima ou para baixo são para pernas ou hastes particulares de cada letra.


Figuras geométricas planas: Uma figura qualquer é plana quando todos os seus pontos situam-se no mesmo plano. As figuras planas com três ou mais lados são chamadas polígonos.

Sólidos geométricos: figura geométrica com pontos situados em diferentes planos. Os sólidos geométricos têm três dimensões: comprimento, largura e altura. Os sólidos geométricos são separados do resto do espaço por superfícies que os limitam. E essas superfícies podem ser planas ou curvas.

Prismas: é um sólido geométrico limitado por polígonos. O prisma pode também ser imaginado como o resultado do deslocamento de um polígono. Ele é constituído de


vários elementos. Para quem lida com desenho técnico é muito importante conhecê-los bem.

Obs: partes do prisma.

Note que a base desse prisma tem a forma de um retângulo. Por isso ele recebe o nome de prisma retangular. Dependendo do polígono que forma sua base, o prisma recebe uma denominação específica. Por exemplo: o prisma que tem como base o triângulo é chamado prisma triangular. Quando todas as faces do sólido geométrico são formadas por figuras geométricas iguais, temos um sólido geométrico regular. O prisma que apresenta as seis faces formadas por quadrados iguais recebe o nome de cubo.

Pirâmides: conjunto de polígonos semelhantes, dispostos uns sobre os outros, que diminuem de tamanho indefinidamente. Outra maneira de imaginar a formação de uma pirâmide consiste em ligar todos os pontos de um polígono qualquer a um ponto P do espaço. O nome da pirâmide depende do polígono que forma sua base. Na figura ao lado, temos uma pirâmide quadrangular, pois sua base é um quadrado. O número de faces da pirâmide é sempre igual ao número de lados do polígono que forma sua base mais um.


Esfera: A esfera também é um sólido geométrico limitado por uma superfície curva chamada superfície esférica. Podemos imaginar a formação da esfera a partir da rotação de um semicírculo em torno de um eixo, que passa pelo seu diâmetro.

Sólidos geométricos truncados: sólido geométrico cortado por um plano resultando em novas figuras geométricas: os sólidos geométricos truncados.


Sólidos geométricos vazados: Os sólidos geométricos que apresentam partes ocas são chamados sólidos geométricos vazados.

CONSTRUÇÃO GEOMÉTRICA:

Retas Perpendiculares: Duas retas são perpendiculares quando são concorrentes e formam quatro ângulos retos.

Retas Paralelas: Duas retas são paralelas quando estão no mesmo plano e não se cruzam.

Mediatriz: é uma reta perpendicular a um segmento da reta que divide este segmento em duas partes iguais. A reta M é a mediatriz do segmento de reta AB. Os segmentos de reta AM e MB têm a mesma medida. O ponto M chama-se ponto médio do segmento de reta AB.

Bissetriz: é uma semi-reta que tem origem no vértice de um ângulo e divide o ângulo em duas partes iguais. A semi-reta r é uma bissetriz do ângulo A.