Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Apostila de EQUIPAMENTOS SUBMARINOS, Notas de estudo de Tecnologia Industrial

Tecnologia em Produção de Petróleo e Gás

Tipologia: Notas de estudo

2010
Em oferta
30 Pontos
Discount

Oferta por tempo limitado


Compartilhado em 11/09/2010

waniton-carrasco-3
waniton-carrasco-3 🇧🇷

4.8

(12)

2 documentos

1 / 34

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
* Apostila baseada em estudos realizados por TAVARES, José C. V.; CABELINO, Karina;
QUINTAES, Marcelo e BARAÚNA, Leonardo – 2008.
Apostila de Equipamentos
Submarinos
Professor: Guilherme Zogaib Biral
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
Discount

Em oferta

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Apostila de EQUIPAMENTOS SUBMARINOS e outras Notas de estudo em PDF para Tecnologia Industrial, somente na Docsity!

  • Apostila baseada em estudos realizados por TAVARES, José C. V.; CABELINO, Karina;

Apostila de Equipamentos

Submarinos

Professor: Guilherme Zogaib Biral

* Apostila baseada em estudos realizados por TAVARES, José C. V.; CABELINO, Karina;

  • 1 - DEFINIÇÃO SUMÁRIO
    • 3.1 – C ABEÇA DE P OÇO 2 – ARRANJO SUBMARINO........................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
    • 3.2 – ANM ( ÁRVORE DE NATAL MOLHADA )................................................................
      • 3.2.1 – ANM Convencional ou Vertical.............................................................
        • 3.2.1.1 - ANM Propriamente Dita................................................................
        • 3.2.1.2 - Base Adaptadora da Produção.....................................................
        • 3.2.1.3 - Suspensor de Coluna de Produção (tubing hanger).....................
        • 3.2.1.4 - MCV – Módulo de Conexão Vertical.............................................
        • 3.2.1.5 - Capa da ANM – Tree Cap
        • 3.2.1.6 - Principais Ferramentas de uma ANM...........................................
      • 3.2.2 – ANM Horizontal
    • 3.3 – D UTOS S UBMARINOS
      • 3.3.1 - Quanto à sua Estrutura
        • 3.3.1.1 – Dutos Rígidos
        • 3.3.1.2 – Dutos Flexíveis
        • 3.3.1.3 – Elementos Acessórios
      • 3.3.2 - Quanto à sua Função..........................................................................
      • 3.3.3 - Quanto à Configuração
      • 3.3.4 – Umbilicais...........................................................................................
      • 3.3.5 – Risers
    • 3.4 – M ANIFOLD
    • 3.5 – PLEM ( PIPELINE END MANIFOLD )
    • 3.5 – PLEM ( PIPELINE END MANIFOLD )
    • 3.6 – PLET ( PIPELINE END TERMINATOR)
  • 4 – NOVAS TECNOLOGIAS
    • 4.1 – S-BCSS (BCSS SOBRE SKID)......................................................................
    • 4.2 – VASPS ( VERTICAL ANNULAR SEPARATION AND PUMPING SYSTEM)...................
    • 4.3 – RWI ( RAW WATER INJECTION).......................................................................
  • Apostila baseada em estudos realizados por TAVARES, José C. V.; CABELINO, Karina;

2 – Arranjos Submarinos

Conceitua-se como arranjo submarino de produção, a escolha dos equipamentos que serão utilizados e de que maneira eles estarão dispostos (layout).

O arranjo final de um campo é o resultado de um processo de otimização que envolve diversas variáveis, tais como:

  • Número de poços e posicionamento dos mesmos,
  • Comprimento e diâmetro dos dutos de produção,
  • Posicionamento da unidade produção flutuante,
  • Tipo de ancoragem,
  • Meios de instalação,
  • Perfil de produção desejado,
  • Necessidade de utilização de meios de elevação artificial, etc...
  • Apostila baseada em estudos realizados por TAVARES, José C. V.; CABELINO, Karina;

3 – Equipamentos Submarinos

Em um sistema submarino de produção, basicamente encontramos os seguintes equipamentos:

  • Cabeça de Poço
  • ANM (árvore de natal molhada)
  • Dutos Submarinos
  • Manifold
  • PLEM (pipeline end manifold)
  • PLET (pipeline end terminator)

3.1 – Cabeça de Poço

As cabeças de poço submarinas suportam os revestimentos dos poços, resistem aos esforços do riser e fornecem vedação para o BOP. Na fase de produção, servem de alojamento, travamento e vedação para o “suspensor” de tubulação e para a árvore de natal. A Figura A.1 mostra um arranjo de uma cabeça de poço. Modernamente, as cabeças de poço são preparadas para receber a base adaptadora de produção (BAP).

  • Apostila baseada em estudos realizados por TAVARES, José C. V.; CABELINO, Karina;

modo de energização do conjunto de vedação ( packoff ) e poderiam ser classificados em sistemas torque-set e weight-set respectivamente, por aplicação de rotação ou de peso, sendo esta última forma a mais moderna. Em 1992, com o aumento da profundidade e a mesma se aproximando dos 1000 m, estes equipamentos foram expostos a uma nova realidade operacional. Tendo em vista, que muitos ainda traziam consigo algumas das características dos sistemas antigos deficiências foram aparecendo. Tais deficiências se manifestavam principalmente nas ferramentas que, expostas a uma viagem longa dentro do riser de perfuração, ficavam impregnadas de argila e cascalho, comprometendo seus mecanismos de funcionamento. Esses e outros fatores de menor importância provocavam um considerável aumento no tempo das operações e seu atrelado custo, o que culminava por tornar inviável a utilização desses sistemas.

A partir de então, surgiriam os equipamentos da presente geração, os quais se destacam pelas seguintes características:

  • Totalmente weight-set;
  • Permite testar o blow-out preventor (BOP) à pressão máxima de trabalho (PMT) em qualquer fase do poço. Ou seja, com ferramenta isoladora e ou teste plugue universal (TPU) assentada diretamente no alojador de alta, no suspensor de revestimento e/ou nas buchas de desgaste;
  • Permite testar o BOP mesmo com o terceiro suspensor instalado;
  • Permite que a bucha nominal instalada no alojador de alta e testar o BOP à PMT;
  • Conjunto de vedação universal metal/metal e totalmente recuperável em uma única manobra;
  • A força necessária para atuar (energizar) o conjunto de vedação universal é gerada através da pressão;
  • Dispositivo anti-torque (DAT);
  • Apostila baseada em estudos realizados por TAVARES, José C. V.; CABELINO, Karina;
  • Ferramentas exclusivas desenvolvidas (conjunto de vedação universal (CVU) e casing patch );

3.2 – ANM (árvore de natal molhada)

De uma forma mais genérica atualmente podemos classificar as ANM’s quanto ao serviço e configuração.

Quanto ao serviço:

  • ANM de Produção
  • ANM de Injeção

Quanto à configuração:

  • ANM Convencional ou Vertical
  • Apostila baseada em estudos realizados por TAVARES, José C. V.; CABELINO, Karina;

ANM vertical

3.2.1.1 - ANM Propriamente Dita

É constituída por um bloco forjado, onde são montadas as válvulas de bloqueio manuais e hidráulicas. Na sua parte inferior é montado o conector hidráulico, com perfil externo H4, que permite a conexão e desconexão da ANM no alojador de alta pressão da BAP, podendo ter o nominal de 18 ¾ ou 16 ¾”(mais usual hoje em dia no Brasil). Na sua parte superior é montado o manifold da ANM ( tree manifold), de onde partem todas as linhas de controle das funções da ANM e chegam as linhas de controle da plataforma. Possui perfil interno nos bores de 4”e 2” para assentamento de plugs e perfil externo para travamento da ferramenta de

  • Apostila baseada em estudos realizados por TAVARES, José C. V.; CABELINO, Karina;

instalação da ANM (TRT) e para o conector da capa da ANM quando utilizada (tree cap). As válvulas montadas nesta unidade e suas funções são:

  • Válvula mestra de produção (master) – M
  • Válvula lateral de produção (wing) – W
  • Válvula mestra do anular – M
  • Válvula lateral de acesso ao anular - W
  • Válvula de interligação da linha de produção com o anular (crossover) – CO
  • Válvula de “pistoneio” da produção (swab) – S
  • Válvula de “pistoneio” do anular – S

3.2.1.2 - Base Adaptadora da Produção

É o conjunto que suporta as linhas de fluxo e controle, nivelando-as em relação a ANM. Na sua parte inferior recebe uma estrutura guia (funil down ) para orientação na cabeça de poço, um conector hidráulico e anéis para travamento e vedação do tipo metal versus metal. Na sua parte superior, um alojador especial (denominado housing ou tubing head ), dotado de um perfil interno padronizado e preparado para receber o “suspensor” de coluna e com um segundo perfil interno também padronizado, este do tipo H4, para receber o conector da ANM. Dispõe ainda de: uma luva helicoidal interna ao alojador, a qual proporciona a orientação do “suspensor”; um funil up para orientação no assentamento da ANM; e, por ultimo, um berço (cradle) para ancoragem e apoio das linhas de fluxo, permitindo a retirada da ANM sem que seja necessário desconectar as linhas de fluxo e controle.

As ANM mais recentes foram padronizadas de acordo com a profundidade de utilização da mesma, ou seja com 1 ou 3 módulos de conexão vertical, sendo 1 MCV para profundidades até 1500 m e 3 MCV’s (linha de produção, linha de

  • Apostila baseada em estudos realizados por TAVARES, José C. V.; CABELINO, Karina;

Tal MCV tem a finalidade de conectar as linhas de produção, acesso ao anular e controle à BAP, possibilitando o escoamento da produção, a injeção de gás para operação de gas lift, a passagem de fluido hidráulico de controle da ANM e, por último, a injeção de produtos químicos (usualmente inibidores de hidratos).Recebeu este nome devido ao seu método de instalação (por barco e verticalmente), possibilitando uma melhor logística para operação e movimentação de sondas e barcos de lançamento de linhas.

3.2.1.5 - Capa da ANM – Tree Cap

É o equipamento, quando instalado, responsável por fazer a interligação entre os controles da plataforma de produção e as funções da ANM. Na sua maioria tais equipamentos são do tipo controle direto, onde existe uma linha de controle da plataforma para cada função a ser controlada na ANM.

3.2.1.6 - Principais Ferramentas de uma ANM

As principais ferramentas da ANM são:

  • Ferramenta de instalação e recuperação da BAP - FIBAP,
  • Ferramenta de instalação e recuperação do “suspensor” de coluna – THRT
  • Ferramenta de instalação e recuperação da ANM e Capa – TRT
  • Riser para operação de instalação e intervenção da ANM (será descrito com mais detalhes adiante).

3.2.2 – ANM Horizontal

A finalidade básica de uma ANM-H é a mesma que de uma convencional. Numa forma simplificada, a mesma pode ser descrita como sendo uma base adaptadora

  • Apostila baseada em estudos realizados por TAVARES, José C. V.; CABELINO, Karina;

de produção (BAP) com válvulas montadas na sua lateral, permitindo assim a intervenção no poço e eventual substituição de sua coluna de produção sem que seja necessário retirar tal ANM. O “suspensor” de coluna é assentado no interior da ANM e direciona o fluxo de hidrocarbonetos para a sua lateral – a vedação deste componente é de fundamental importância nesta configuração de árvore horizontal. Esta árvore foi concebida inicialmente para utilizações pioneiras de poços submarinos equipados com o método de bombeamento centrifugo submerso (BCS) – uma vez que tal aplicação é considerada como demandando alta taxa de intervenção no poço.

ANM horizontal (parte inferior)

As principais diferenças desta concepção em relação à convencional são:

  • Eliminação da BAP;
  • Eliminação da utilização de riser dual-bore nas operações de instalação e workover, já que o acesso ao anular pode ser feito pela kill line do BOP;
  • Apostila baseada em estudos realizados por TAVARES, José C. V.; CABELINO, Karina;

abrasão e/ou erosão. Também podem ser revestidas externamente com a finalidade de manter a temperatura do fluído transportado, evitando assim atingir a temperatura de formação de hidratos e/ou depósitos orgânico (e.g., parafinas), garantindo o escoamento da produção de forma econômica.

Duto rígido com revestimento

3.3.1.2 – Dutos Flexíveis

As linhas flexíveis são constituídas por diferentes camadas, que tem funções distintas na sua operação e, podem ser descritas da parte interna para a parte externa como:

Carcaça Interna de Aço Intertravado

Sua função principal é o de prevenir o tubo flexível do colapso quando submetido à pressão aplicada externamente, seja a hidrostática ou seja aquela decorrente do lançamento e/ou e pelas armaduras de tração. Ë composta de uma fita de aço intertravada e o material normalmente utilizado nesta é aço inoxidável AISI 304.

  • Apostila baseada em estudos realizados por TAVARES, José C. V.; CABELINO, Karina;

Barreira de Pressão Interna

Esta camada confere ao tubo flexível sua estanqueidade aos fluídos em condução. O material usado é a poliamida que garante uma excelente resistência aos hidrocarbonetos, pressão e temperatura (altas).

Armaduras de Pressão (Espiral Zeta)

Sua função principal é sustentar os esforços radiais, sejam induzidos pela pressão interna, sejam induzidos pelos meios de lançamento e/ou pelas armaduras de tração. Em casos específicos, essa camada zeta permite aumentar a resistência do tubo ao colapso hidrostático e as pressões mecânicas externas. O material usado é o aço carbono

Camada Intermediária de Plástico

Sua função única é a de diminuir a fricção entre a espiral zeta e as armaduras de aço e, assim, evitar a sua abrasão em caso de utilização da linha sob solicitações dinâmicas (e.g., risers ou jumpers ). O material usado é o poliamida ou o polietileno de alta densidade (PEHD).

Armaduras de Tração

Sua função principal é a de suportar as cargas axiais. São constituídas de duas camadas cruzadas de fio chato de aço, com um passo grande ao longo do comprimento, de forma a se obter boa resistência à cargas de tração. As duas camadas são dispostas a 35º em relação ao eixo do tubo, uma para a direita e a outra para a esquerda. O material usado é o aço carbono. Haverá uma camada de fita adesiva, a qual circundará a segunda camada de fios de aço de forma a segurar as armaduras durante a fabricação da camada seguinte.

Camada Externa de Plástico

  • Apostila baseada em estudos realizados por TAVARES, José C. V.; CABELINO, Karina;

3.3.1.3 – Elementos Acessórios

Vários acessórios podem ser instalados em um duto flexível. Abaixo relacionamos alguns desses.

  • Riser Joint
  • Bend Stiffener
  • Bellmouth
  • Vértebras
  • Conectores
  • Colares
  • Flutuadores
  • Apostila baseada em estudos realizados por TAVARES, José C. V.; CABELINO, Karina;

3.3.2 - Quanto à sua Função

  • Escoamento
  • Umbilical
  • Misto

3.3.3 - Quanto à Configuração

  • Riser
  • Flowline

3.3.4 – Umbilicais