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Guias e Dicas
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Apostila Freios me0960 edição 2008 FINAL parte1 vfinal, Notas de estudo de Engenharia Mecânica

Apostila Freios Engenharia Automobilistica

Tipologia: Notas de estudo

2018

Compartilhado em 13/06/2018

felipe-santos-antonele-10
felipe-santos-antonele-10 🇧🇷

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Dimensionamento / Desenvolvimento / Freios Convencionais e o ABS / Brake by Wire e o Sistema de Freios Seguro em Veículo Inteligente. Raszlg setembro/ 2008 1
Centro Universitário da FEI
ENGENHARIA MECÂNICA - Enfase MECÂNICA AUTOMOBILÍSTICA
Disciplina: ME 960_NMC96 - FREIOS
Teoria básica / Dimensionamento / Desenvolvimento de
Sistemas de freios / A expansão do ABS / Sistema de Freios
Seguro para Veículos Inteligentes
PROF.GUILHERME RASZL
SETEMBRO 2008
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Centro Universitário da FEI ENGENHARIA MECÂNICA - Enfase MECÂNICA AUTOMOBILÍSTICA

Disciplina: ME 960_NMC96 - FREIOS

Teoria básica / Dimensionamento / Desenvolvimento de

Sistemas de freios / A expansão do ABS / Sistema de Freios

Seguro para Veículos Inteligentes

PROF.GUILHERME RASZL

SETEMBRO 2008

PREFÁCIO

O propósito desta apostila é contemplar as metodologias desde o dimensionamento de sistemas de freios convencionais até as inovações implementadas no inicio deste século. O constante repotenciamento dos veículos levou os fabricantes de freios a preocupar-se mais em conhecer as leis naturais e físicas que regem o funcionamento dos freios. Com isso o conteúdo abordado sobre os sistemas convencionais e dos sistemas avançados foram distribuidos da seguinte maneira:

_- Teoria básica e princípios fundamentais sobre sistemas de freios

  • Tipos de freios
  • Sistema de atuação
  • Projeto de servo mestre para freios hidráulicos.
  • Válvulas de corte.
  • Materiais de atrito e processo de fabricação
  • Fluido de freio
  • Desempenho dinâmico do eixo
  • Análise da distribuição das forças de frenagem.
  • Dimensionamento de sistemas de freios
  • Gráfico das forças ótimas de frenagem
  • Tipos de projetos, configurações e instalações do ABS
  • A expansão das configurações do ABS
  • Veículos inteligentes
  • Aplicações envolvendo tecnologias para automação Veicular
  • Controle inteligente de veículos autônomos
  • Sistema de freio por fio“Brake by Wire” BbW
  • O conceito do “X by Wire”
  • Freios pneumáticos
  • ABS para freios pneumáticos_

Grande parte dos controles inteligentes foram implementadas para ambos objetivos: segurança e o conforto na interface humana. Muitos dos materiais contidos aqui foram desenvolvidos durante meu trabalho como engenheiro de projetos de sistemas de freios, estudando mecanismos Mecatrônicos, consultor como especialista em freios e ensinando projetos de freios. Estudantes em graduação de engenharia e/ou técnicos automotivos serão beneficiados com esse material encontrando fundamentos de conceitos essenciais, e muitos casos típicos com abordagens profundas sobre o projeto de um freio seguro.

Nota : Esta apostila destina-se ao curso de graduação de engenharia do Centro Universitário da FEI (projeto/desenvolvimento de freios para o Curso de Engenharia Mecânica – Ênfase Automobilismo da uniFEI). Organizada pelo Prof. Msc Guilherme Raszl, é vedada sua reprodução total ou parcial sem prévia consulta.

Indice Introdução

Tópicos Fundamentais Sobre Sistemas De Freios

Introdução – Histórico

Teoria Básica Do Freio.

Elementos Do Desempenho De Frenagem.

Sistemas De Freios

Princípios Fundamentais Do Sistema

Importantes Considerações Devem Ser Feitas Para A Temperatura Do Freio

Princípios Fundamentais

Considerações De Natureza Física, Para O Cálculo Do Processo De Frenagem.

Aplica-Se A Seguinte Relação: Fluido Requerido/Eixo = 8 X S’ X Área Do Cilindro De Roda.

2.0 Tipos De Projeto De Freios: Disco E Tambor

Diferentes Projetos De Freios

Freio A Tambor

O Conceito Do Arranjo De Projeto Guiado-Arrastado.

Sapatas Do Sistema A Tambor.

Freio A Tambor

Tipos De Atuação

Fator De Freio

Freio A Disco

Freio À Disco Com Cáliper Do Tipo Fixo

Variantes Construtivas De Cáliper E Disco De Freio:

O Projeto De Freio A Disco Quanto Ao Arranjo Guiado Arrastado

Freio À Disco Com Cáliper Do Tipo Fixo

Freio À Disco Com Cáliper Do Tipo Flutuante Freio A Disco Pneumático

Tipo Com Alavanca Automática De Ajuste Com Deslocamento Axial

Disco De Freio Sólido

Há Dois Tipos De Rotores Disponíveis Atualmente;

Disco De Freio Ventilado

Fadiga Térmica. Trincas Térmicas E Choque Térmico

Montagem E Manutencão De Discos De Freio.

Montagem Do Sistema De Freios:

Substituição Das Pastilhas De Freio Para Discos Série “V” Pick-Ups D-20 E F1000.

Reparacão Do Disco Para Utilizacão (Acamar)

Princípios – Válvulas De Corte

Válvulas Do Sistema De Frenagem

Válvula Proporcionadora De Corte Fixo Válvula Proporcionadora De Corte Variável Em Função Da Altura Da Suspensão Válvula Proporcionadora De Corte Variável Em Função Da Desaceleração.

Válvula De Corte Fixo

Funcionamento – Posição Aberta

Funcionamento – Posição De Equilíbrio

Válvula De Corte Variável Em Função Da Altura Da Suspensão (LCRV)

LCRV X Sistemas Eletrônicos

Válvula De Corte Variável Em Função Da Desaceleração Do Veículo

Funcionamento – Posição Fechada

Funcionamento – Posição De Equilíbrio

Funcionamento – Gráfico

Cálculo De Sistemas De Freios Parâmetros

Balanceamento Ideal Dianteiro

Aplicação Para Sistemas Com Freio À Disco

Componentes que influem na curva de graduação Instalação típica do Servo - Freio - Vácuo assistido com circuito duplo

Componentes Que Influem Na Curva De Graduação

Instalação Típica Do Servo Freio Vácuo Assistido Com Circuito Duplo.

Cilindro Mestre.

Cilindro Mestre Simples:

Funções Principais Dos Vedador Primário.

Principais Componentes Do Cilindro Mestre Duplo:

Freios Hidráulicos De Atuação Direta

Servo Freio Assistido A Vácuo

Colapso Dos Lábios Do Vedador Primário

Análise Do Servo Master Vac

Desempenho Dinâmico Do Eixo

O Balanceamento De Frenagem Para Veículos Classe M1 E N2.

Balanceamento Ideal De Frenagem E Os Regulamentos

Min % Balanceamento Dianteiro

Máx. % Balanceamento Dianteiro

Cálculo Do Balanceamento Real

Balanceamento De Frenagem Carga No Pneu (Tyre Drag)

Carga No Tambor (Drum Drag)

Carga No Material De Atrito

Folga No Centro Da Sapata (Scl)

Requisitos De Fluido De Freio

Absorção Das Mangueiras E Tubos

Seleção Do Cilindro Mestre

Auxílio Á Vácuo

Auxílio À Ar

Detalhes Sobre Cálculo Do AF e AR

Exercício: Veículo De Sucata Com Gvw= 10 Toneladas

Curvas Para Execução Dos Exercícios Acima: Gráfico 1 Gráfico 2 Gráfico 3

A Função Básica Do Sistema

Dinâmica De Frenagem De Um Veículo Simples

Análise Da Distribuição Das Forças De Frenagem.

Cargas Estáticas No Eixo

Cargas Dinâmicas No Eixo.

Forças Ótimas De Frenagem.

Forças De Frenagem Dinâmica.

Frenagem Ótima Em Linha Reta.

Eficiência De Frenagem.

Análise Da Estabilidade Do Veículo.

Análise Da Estabilidade De Frenagem Simplificada

Materiais E Processos.

Materiais De Atrito E Materiais Dos Componentes De Freios

Histórico E Evolução Dos Materiais De Atrito:

Características Dos Materiais De Atrito:

Matérias-Primas Básicas Que Compõem O Material De Atrito:

Tipos De Materiais De Fricção: Material Trançado –

Material Extrudado

Material Enrolado

Tipos De Freios:

Freios A Tambor:

Formulações De Abnt 5.1 (“Dot 5.1”) Análises Físicoquímicas De Performance De Fluidos Hidráulico Enchimento Do Fluído De Freio Em Uma Linha De Montagem De Veículos

Propriedades Do Fluido

Ponto De Ebulição Viscosidade Ação Sobre As Vedações.

Principios, Projetos E Instalação De ABS

Princípios, Tipos De Projetos, Configurações E Instalação De ABS

  • Princípio Da Frenagem
  • Limitações No Desempenho De Frenagem
  • Princípio Do ABS
  • O Adicionado E O Integrado
  • Componentes Principais
  • ABS Com Arranjos De 4x4 Até 2x
  • ABS Para Carros Passageiros (Circuitos Hidráulicos)
  • ABS Para Caminhões (Circuitos Hidráulicos E Pneumáticos)

ABS – Antilock Braking System (Sistema De Freios Antitravamento)

Conceito Do Freio Automotivo

Sistema De Freio Anti-Travante & Controle Eletrônico De Tração

Informações Gerais

Tipo Integrado

Tipo Integrado Montado No Circuito

Terminologias Utilizadas Em ABS

Sistema Com Uma Válvula Solenóide E Uma Válvula Hidráulica

Sistema Com 2 Válvulas Solenóide E 2 Válvulas Hidráulicas

Sistema Com 4 Válvulas Solenóide E 4 Válvulas Hidráulicas- ABS 4x

Comparativo Dos Diversos Sistemas: Frenagens Plenas Sob A Mesma Velocidade.

Sistema De Freio Anti-Travante ( ABS)

Sistema De Controle De Tração (ETC)

DESCrição Geral

Visão Geral Do Sistema ABS/ETC

Princípio Operacional Básico

Controle ABS

Condições Normais Durante Frenagem Anti-Travante E Intervenção Do Controle De Tração

Componentes Do Sistema ABS E ABS / ETC

Sensores De Velocidade Da Roda E Aneis De Pulso

Sensores De Velocidade Das Rodas Dianteiras

Sensores De Velocidade Das Rodas Traseiras

Modulador Hidráulico

Lâmpada De Advertência ABS

Lâmpadas De Advertência Do Controle Eletrônico De Tração (ETC)

Interruptor Do Controle Eletrônico De Tração (ETC)

Cilindro-Mestre Do Freio

Posição De Instalação Dos Componentes ABS E ABS / ETC

Princípios De Funcionamento - Exceto ABS/ETC

Frenagem Sem Sistema Anti-Travante

Frenagem Anti-Travante

Funcionamento Do Módulo De Controle ABS

Funcionamento Do Modulador Hidráulico

Frenagem Sem ABS

Manutenção De Pressão

Redução De Pressão

Sistemas De Controle De Tração (TCS, ASR);

Sistemas De Controle De Estabilidade (YCS, ESC, ESP).

Controle Ativo De Guinada Active Yaw Control (AYC Ou YCS)

O S-AWC Super Controle Nas Quatro Rodas – Sistematic

Os Sistemas Atuais De Estabilidade ESC E RSA / RSC

Objetivo Alertas De Estabilidade Do Rolamento (RSA) Controle Da Estabilidade De Rolamento (RSC Objetivos Do Desenvolvimento Da Assistência Da Estabilidade Do Veículo Vehicle Stability Assist (VSA) O Sistema De Assistência Da Estabilidade Do Veículo (VSA) Como O Sistema Opera Controle Comportamento Sobresterçante:

Deteção E Controle

Controles Subesterçante Na Manobra Em Curva Sistema Energizado

Deteção E Controle

Controle Do Inicio Do Deslizamento Em Linha Reta.

Controle Freando Sob Manobra Em Curva

Frenagem Normal

ABS Ativo – Liberação Da Pressão

Intervenção Do VSA – Aumento Da Pressão

Intervenção Do VSA – Liberação Da Pressão

Sistemas De Freio “X By Wire” Ou “Brake By Wire” (Bbw)

Veículos Inteligentes

Estrutura De Um Veículo Inteligente Sistemas Mecatrônicos Embarcados

Destacam-Se Os Seguintes Sistemas Mecatrônicos

Instrumentação

Aplicações Envolvendo Tecnologias Para Automação Veicular

Sistemas De Apoio Ao Motorista

Identificação De Obstáculos Em Pontos Cegos Ao Motorista

Aviso De Abandono De Pista: Pode Ser Alertado.

Sistema De Navegação:

Sistema De Comunicação Inter-Veicular:

Frenagem De Emergência:

Estacionamento Automático Em Vagas Paralelas: Manobra De Veículos Articulados:

Controle Inteligente De Veículos Autônomos

Pirâmide De Controle

Estrutura Dos Diferentes Níveis De Controladores

Sistemas De Controle De Velocidade (ACC).

Controle Dos Sub-Sistemas Mecatrônicos

Controle Do Desvio Lateral

Veículos Em Comboio

X-By-Wire

11 Freios Pneumáticos

Tipos De Projetos, Configurações E Instalação De ABS

ABS Para Caminhões (Circuitos Hidráulicos E Pneumáticos) Sistema Pneumáticos De Freios ABS Norma Ece – Anexo 13 “2010”

Componentes ABS ASR

Unidade Eletrônica Ecu

Ciclo Do ABS Diagrama De Freio Pneumático ABS Cavalo Mecânico

Aumento De Pressão

ABS Cavalo Mecânico

Redução De Pressão

ABS Cavalo Mecânico

Tópicos fundamentais sobre Sistemas de Freios

Introdução – Histórico Teoria Básica Do Freio.

Introdução – Histórico Há relatos que os freios hidráulicos não existiam até o inicio do século 20, e os automóveis da época utilizavam cabos metálicos para acionarem o seu sistema de freios.

Antes de 1925 os automóveis usavam freios de contração externa, montadas na transmissão ou nas rodas do eixo traseiro, com o propósito de evitar influencia do freio na dirigibilidade.

Freio de contração externa com

  1. Alavanca
  2. Articulação
  3. Guarnição única ou em duas peças

Esta configuração de freio expunha o material de atrito ao tempo, lama, água e areia, o que prejudicava bastante a sua ação.

A partir de 1927 passaram a ser utilizado os freios com sapatas internas e, a partir desta época verificou-se um acentuado desenvolvimento dos materiais de atrito, junto com a industria fornecedora de pastilhas e lonas.

Outros projetos de Freios de contração externa:

A necessidade de um atritante que conferisse ao material de atrito boa resistência mecânica e suportasse altas temperaturas redundou à utilização do amianto

Após esta etapa, verificou-se maior desenvolvimento com fibras alternativas, com puro propósito de substituir o amianto. Entretanto as características conferidas pelo amianto a consistência do material dificilmente foram encontradas em sua totalidade para um único tipo de fibra.

Dessa maneira, a resistência térmica, baixo custo, estabilidade do atrito e facilidade de processamento com equipamentos convencionais, são características encontradas apenas no amianto.

Teoria básica do freio.

Energia – Conceito

Efeito do Peso e Velocidade sobre os freios

Energia de Frenagem e a Potência do Veículo

Como o tempo afeta a Potência

Os fabricantes de freio hoje estão mais preocupados em conhecer mais sobre as leis naturais e físicas que regem o funcionamento do freio;

Efeito do Peso e Velocidade sobre os freios

1-Energia de frenagem deve ser aumentada à medida que aumenta a massa do veículo. Ex.: Um veículo com 4,6 toneladas precisa de duas vezes de energia de frenagem que necessitaria um veículo com 2,3 toneladas rodando com a mesma velocidade

2 - A cada unidade de tempo a velocidade é quadrática, isto é, a velocidade é multiplicada dois a dois.

Energia de Frenagem e a Potência do Veículo

Exemplo:

1 HP é a energia requerida para levantar 14.968,8 Kg (33.000 lbs) na altura de 0,3048 m (1 pé) no tempo de 1minuto.

Para ver quanto de energia o freio deve absorver, vamos considerar um "trailer" puxado com um caminhão com peso total combinado de 27200 Kg rodando a 96 Km/h.

Referência: V1=30Km/h

Se o peso é dobrado a energia de

frenagem deve ser dobrada

Se a velocidade é (2V1)dobrada a eenneerrggiiaa

ddee ffrreennaaggeemm ddeevvee sseerr qquuaaddrrááttiiccaa oouu 22xx22 == 4^4

V2=60Km/h

Referência: V1=30Km/h

Se o peso e a velocidade são ambos

dobrado a energia de frenagem deve ser

aumentada em 8 vezes.

Se Se aa vveelloocciiddaaddee éé aauummeennttaaddaa mmaaiiss umumaa vveezz

nonovvaammeennttee ddaa mmeessmmaa vveelloocciiddaaddee ((VV11xx33 == 33VV11)) aa

eneneerrggiiaa ddeevvee sseerr aauummeennttaaddaa ddee 33xx33 == 9 9

V3=90Km/h

Usando a fórmula da energia cinética ( * *^2 2

E = M V ), a energia pode ser calculada:

M = massa (o peso do veículo dividido pela gravidade de 9,81 m/s²) V = velocidade do veículo em m/s,

Substituindo os valores na fórmula: ( )

2 2 2

s

m Kg s

m

E

2 2 2

s

m Kg s

m

E E = 988308 ⋅ Kgm ⋅≅⋅ 10000000 ⋅ Kgm

Se o veículo fosse requerido parar em 1 minuto poderíamos dizer que este valor dividido por 14968,8 x 0,3048, isto é, 4562,5 Kgm (equivalente a 1 HP) resultaria em uma potência de 220 HP. Entretanto, em frenagens de pânico o veículo deve ser parado em 6 segundos ou menos. Seis segundos são 1/10 de um minuto, assim a potência que o freio deve absorver seria de 2200 HP ao invés de 220 HP. Seis segundos são 1/10 de um minuto, assim a potência que o freio deve absorver seria de 2200 HP ao invés de 220 HP. A energia pode ser convertida na forma de calor. Um BTU (British Thermal Unit) é a quantidade de calor necessária para aumentar a temperatura de 0,45 Kg (1 lb) de água de 1,8°C (1 °F). Isto é também equivalente a aproximadamente 0,252 Kcal (778 ft x lb) de ENERGIA.

O calor gerado no nosso exemplo de uma única parada é suficiente para aumentar a temperatura de 23,5 Kg de água a partir do ponto de congelamento até a ebulição em 6 segundos.

Assim; 0,1781 Kcal/Seg. = 1HP

Quantidade de calor gerada para 2200 HP em 6 segundos Q = 0,1781 * 2200 * 6 seg. => Q = 2350 Kcal

c = 1 Kcal/Kg * °C Q = m * c * (∆t) m = Q/c*∆ t

m = 2350/1 * 100 = 23,5 Kg

Massa equivalente a 23,5 Kg de água