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Apostila icaro pronto, Notas de estudo de Engenharia Civil

BRIGADA DE INCÊNDIO

Tipologia: Notas de estudo

2012

Compartilhado em 02/11/2012

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maria-clara-maciel-10 🇧🇷

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NÓS ENSINAMOS VOCÊ A SALVAR VIDAS
O ACIDENTE OCORRE ONDE A PREVENÇÃO FALHA
Copyright 2011 Rivelino de Moura Silva Maj. QOBM/Comb. All rights reserved
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RIVELINO DE MOURA SILVA MAJOR BM
INSTRUTOR
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“NÓS ENSINAMOS VOCÊ A SALVAR VIDAS”

“O ACIDENTE OCORRE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”

RIVELINO DE MOURA SILVA – MAJOR BM

INSTRUTOR

“NÓS ENSINAMOS VOCÊ A SALVAR VIDAS”

“O ACIDENTE OCORRE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”

AO FINAL O PARTICIPANTE DEVERÁ SABER:

o ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DA BRIGADA DE INCÊNDIO

o O CONCEITO DE FOGO E INCÊNDIO;

o A DIFERENÇA ENTRE FOGO E INCÊNDIO;

o QUAIS SÃO OS ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGO;

o QUAIS SÃO AS CLASSES DE INCÊNDIO;

o PROCESSOS DE EXTINÇÃO DO FOGO;

o PONTOS DE COMBUSTÃO;

o PROCESSOS DE TRANSMISSÃO DE CALOR;

o QUAIS SÃO OS AGENTES EXTINTORES;

o O QUE SÃO APARELHOS EXTINTORES;

o MANUSEAR UM APARELHO EXTINTOR;

o COMBATER PRINCÍPIOS DE INCÊNDIO;

INTRODUÇÃO

“NÓS ENSINAMOS VOCÊ A SALVAR VIDAS”

“O ACIDENTE OCORRE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”

em grupo, fundamental para se realizar o controle das emergências, tanto no local de

trabalho como na comunidade.

BRIGADA DE INCÊNDIO: É um grupo organizado de pessoas voluntárias ou não, treinadas e

capacitadas para atuar na prevenção, abandono de área, combate a princípio de incêndio e

incêndio, e prestar os primeiros socorros, dentro de uma área pré-estabelecida.

Quem deverá constituir brigada de incêndio: Todas as empresas, condomínios e

estabelecimentos comerciais legalmente constituídos.

ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DA BRIGADA DE INCÊNDIO

BRIGADA DE INCÊNDIO

A Brigada de Incêndio deve ser organizada funcionalmente como segue:

BRIGADISTA: Membro da Brigada de incêndio que executam as ações de prevenção e ações

de emergências.

AÇÕES DE PREVENÇÃO

 Avaliação dos riscos existentes;

 Inspeção geral dos equipamentos de combate a incêndio;

 Inspeção geral das rotas de fuga;

 Elaboração de relatórios das irregularidades encontradas;

 Encaminhamento do relatório aos setores competentes;

 Orientar a população fixa e flutuante;

 Exercícios simulados.

AÇÕES DE EMERGÊNCIA

 Identificação da situação;

 Alarme/Abandono da área;

 Acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa;

 Corte de energia;

 Primeiros Socorros

 Combate a princípios de Incêndio;

 Recepção e orientação do Corpo de Bombeiros.

LIDER - Pessoa responsável pela coordenação e execução das ações de emergência em sua

área de atuação.

CHEFE DA BRIGADA - Pessoa responsável por uma edificação ou uma determinada área.

COORDENADOR GERAL - Responsável geral pela coordenação e funcionamento da Brigada.

ATRIBUIÇÕES DE UMA BRIGADA DE INCÊNDIOS

“NÓS ENSINAMOS VOCÊ A SALVAR VIDAS”

“O ACIDENTE OCORRE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”

a) Combater princípios de incêndio, efetuar salvamentos e exercer a prevenção de acordo

com as normas existentes.

b) Avaliar todos os riscos existentes na planta.

c) Realizar inspeções gerais dos equipamentos de combate a incêndio.

d) Conhecer todas as rotas de fuga existente e realizar inspeções gerais nas mesmas.

e) Elaborar relatórios das irregularidades encontradas.

f) Promover as medidas de segurança propostas pelo Coordenador de Emergência (Técnico

de Segurança).

g) Conhecer os locais de alarme de incêndio e o princípio de acionamento de todo o

sistema.

h) Conhecer todas as instalações da fábrica.

i) Conhecer o princípio de funcionamento e acionamento de todos os extintores.

j) Atender rapidamente à qualquer chamado de emergência.

k) Agir de maneira rápida, enérgica e convincente em situações de emergência qualquer que

seja ela.

l) Verificar se os locais onde existe a proibição de se acender fósforos, utilizar chamas ou

fumar estão sendo respeitados.

m) Atuar nos sinistros sempre utilizando os seus EPI’s, sem se esquecer jamais que deve

servir de exemplo para os outros.

n) Orientar a população fixa e flutuante sobre as normas de segurança e prevenção, bem

como das rotas de fuga e áreas de escape.

o) Participar ativamente de exercícios e simulados.

p) Controlar o tráfego de pessoas e veículos de modo a facilitar a atuação das equipes de

combate e socorristas.

q) Prestar qualquer tipo de apoio, na ocasião do sinistro, caso não lhe caiba missão

específica.

r) Remover materiais combustíveis com o intuito de facilitar a entrada de equipamentos de

combate a incêndios.

s) Isolar e proteger equipamentos, máquinas, arquivos etc., ainda não atingidos pelo fogo.

t) Orientar o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar quando da sua chegada.

PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

TEORIA DO FOGO

O fogo é um tipo de queima, de oxidação. É um fenômeno químico, uma reação que provoca

profundas alterações nas substâncias que queimam.

“NÓS ENSINAMOS VOCÊ A SALVAR VIDAS”

“O ACIDENTE OCORRE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”

FOGO - É Um Fenômeno Químico, Denominado Combustão Caracterizado pela presença de

luz e calor.

COMPONENTES DO FOGO

Podemos dizer que o fogo é a parte visível de uma combustão e consequentemente este

pode apresentar-se de duas maneiras diferentes as quais podem aparecer isoladamente ou

em conjunto:

 Como brasas

 Como Chamas

Normalmente estas apresentações físicas do fogo são determinadas pelo combustível, sendo

que se for líquido ou gasoso, o fogo terá sempre a forma de chamas, pois os líquidos se

transformam em vapores antes de queimar.

Se for sólido, o fogo poderá apresentar-se na forma de chamas e brasas ou somente brasas.

TEMPERATURA DAS CHAMAS E BRASAS

É muito importante o conhecimento das temperaturas das chamas e brasas em um incêndio.

Com a prática e como a cor das mesmas variam de acordo com as temperaturas, observou-

se o seguinte:

CHAMAS

O

C

O

F

Vermelho visível à luz do dia 515 957

Vermelho pálido 1.000 1.

Vermelho alaranjado 1.100 2.

Amarelo alaranjado 1.200 2.

Amarelo esbranquiçado 1.300 2.

Branco brilhante 1.400 2.

BRASAS

O

C

O

F

Início da combustão = vermelho 400 752

Vermelho escuro 700 1.

Vermelho pálido 900 1.

Amarelo 1.100 2.

Começo de azul 1.300 2.

Azul claro 1.500 2.

“NÓS ENSINAMOS VOCÊ A SALVAR VIDAS”

“O ACIDENTE OCORRE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”

Os corpos quando submetidos à temperaturas muito elevadas ou acima de seu normal, se

dilatam. Este fenômeno é responsável pelo desmoronamento de edificações durante um

incêndio, quando a temperatura é muito elevada.

INCÊNDIO - É o fogo que foge ao controle do homem, destruindo vidas e bens materiais,

sendo necessário o emprego de homens e equipamentos para controlá-lo.

ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGO: Para que haja fogo. é necessária a presença de 3

elementos:

COMBUSTÍVEL - É o elemento que serve de campo de propagação para o fogo, que alimenta

o fogo. Os combustíveis podem ser sólidos, líquidos e gasosos.

CALOR - É o elemento que serve para dar início ao fogo.

OXIGÊNIO OU COMBURENTE - É o elemento que dá vida as chamas e intensifica a

combustão.

CLASSES DE INCÊNDIO

Os incêndios são classificados de acordo com as características do material, levando-se em

conta ainda, as condições em que queimam, sendo divididos em quatro classes principais

que veremos a seguir.

É de suma importância que, no combate ao fogo, o brigadista saiba identificar

imediatamente à que classe de incêndio pertence aquele que está à sua frente. Somente

com o conhecimento do material que está queimando, poderá descobrir o melhor método à

ser utilizado para uma extinção rápida e segura.

INCÊNDIOS CLASSE “A” - Nesta classe enquadram-se os incêndios produzidos por materiais

sólidos ou fibrosos tais como o papel, a madeira, tecidos, algodão, e outros.

Uma característica importante, é que estes materiais queimam em superfície e

profundidade, formando brasas em pontos profundos.

Outra característica é que deixam como resíduos da queima, brasas e cinzas, necessitando

para sua extinção um agente extintor que absorva calor e tenha poder de penetração (água

e seus derivados ).

“NÓS ENSINAMOS VOCÊ A SALVAR VIDAS”

“O ACIDENTE OCORRE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”

elétricos energizados, onde a

extinção deve ser feita com

material não condutor de

eletricidade

Não deixa

resíduos, não

danifica e não

conduz

eletricidade

Não conduz

energia

elétrica

É condutora e

danifica o

equipamento

DO

É condutora

CLASSE “D”

Fogo em metais como o

magnésio, titânio, alumínio em

pó e outros onde a extinção

deverá ser feita por meios

especiais.

NÃO

RECOMENDAD

O

RECOMENDA

DO

Compostos

químicos

especiais, sal

gema, grafite,

areia,

monofosfato

de amônia

NUNCA NUNCA

PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS

Para que possamos realizar uma boa prevenção de incêndio, torna-se imperativo que

conheçamos perfeitamente as causas básicas que levam a dar início ao incêndio.

São cinco estas causas básicas:

CHAMA EXPOSTA - Quando em contato com qualquer material dá aquecimento capaz de

gaseificá-lo, dando início à combustão.

São exemplos de trabalhos que geram chama exposta:

 Corte e solda a oxiacetileno

 Solda elétrica

 Esmerilhamento

 Quaisquer outras operações que produzam chamas ou centelhas

ELETRICIDADE - As principais causas que provocam a transformação da energia elétrica em

energia calórica são:

 Super aquecimento devido a sobrecarga nos circuitos calculados.

 Arcos e centelhas devido principalmente à curtos circuitos

 Faíscas provenientes de chaves e circuitos elétricos

 Falta de proteção no circuito

ATRITO - O u fricção é a transformação da energia mecânica em energia calórica, desde que

não estejam devidamente lubrificadas, que têm como principais agentes :

 Mancais

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 Polias

 Esteiras

REAÇÕES QUÍMICAS - Inúmeras substâncias químicas podem ocasionar incêndios devido à

sus reações, e dentre elas podemos destacar o ácido sulfúrico e a cal virgem, que em

contato com a água reagem despendendo uma grande quantidade de calor.

COMBUSTÃO EXPONTÂNEA - É o processo pelo qual os corpos se inflamam sem a

necessidade de uma chama ou faísca de ignição.

Podemos tomar como exemplo materiais de origem orgânica que durante sua estocagem ou

decomposição podem dar início à uma combustão espontânea gerando um incêndio.

Existem ainda outras causas que podem provocar incêndios como raios, calor solar, vulcões,

meteoros, etc..

CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE INCÊNDIO

1. Causas naturais: São as causas que não dependem da vontade do homem, como os raios,

vulcão, terremoto, combustão expontânea, etc...

  1. Causas acidentais: Chamas expostas, eletricidade, balões, etc...
  2. Causas criminais: Fraudes para recebimento de seguros, para ocultação de crimes,

piromania, etc...

MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Após a exposição das causas mais comuns de incêndios podemos adotar algumas medidas

que podem minimizar o risco de incêndios:

 Quando do trabalho com chama exposta certificar-se de que o local da realização dos

trabalhos não possui materiais inflamáveis ou combustíveis próximos;

 Cobertura de tubulações de passagem de produtos

 Manter sempre um extintor de incêndio próximo aos trabalhos com chama exposta;

 Não permitir “gatos ou gambiarras” em circuitos elétricos;

 Não aumentar as saídas das tomadas utilizando-se benjamins;

 Verificar se máquinas e equipamentos estão desligados e seus plugs retirados das tomadas

ao término do expediente;

 Manter equipamentos de combate a incêndios desobstruídos;

 Não deixar materiais combustíveis ou inflamáveis próximos a tomadas ou painéis elétricos;

 Identificar os processos de produção que possam gerar energia calórica e adotar as

medidas preventivas necessárias;

“NÓS ENSINAMOS VOCÊ A SALVAR VIDAS”

“O ACIDENTE OCORRE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”

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O

O

PONTO DE FULGOR - É a temperatura na qual os corpos combustíveis, ao entrarem em

contato com uma fonte de calor, inflamam-se, mas não mantém a combustão quando a

mesma é retirada.

PONTO DE COMBUSTÃO - É a temperatura na qual os corpos combustíveis, ao entrarem em

contato com uma fonte de calor, se inflamam, mesmo após a mesma ser retirada.

PONTO DE IGNIÇÃO - É a temperatura na qual os corpos combustíveis, ao entrarem apenas

em contato com o oxigênio do ar atmosférico, se inflamam independente de qualquer fonte

externa de calor.

METODOS DE TRANSMISSÃO DO CALOR

CONDUÇÃO - é o processo pelo qual o calor se transmite de matéria para matéria, de

molécula para molécula.

CONVECÇÃO - característico dos gases e líquidos, sendo feita através de correntes

ascendentes, que faz com que a massa mais quente suba e a mais fria desça.

FERRO

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IRRADIAÇÃO - é a transmissão de calor por meio de ondas de energia que se desloca através

do espaço.

A AGGEENNTTEESS EEXXTTIINNTTOORREESS

S

São substâncias empregadas para extinguir a combustão. Existem inúmeros agentes

extintores, sendo os mais empregados os de mais baixo custo, facilidade de obtenção e bom

rendimento operacional.

É tudo que pode ser usado para combater e extinguir o incêndio. Ex: Água,

Espuma, Gás Carbônico, Pós Químico, Areia, etc.

ÁGUA - É o agente extintor universal, sendo o de mais fácil obtenção, mais baixo custo e de

maior rendimento operacional.

É o mais comum e mais utilizado agente extintor utilizado no combate ao fogo, sendo

também o mais barato e o mais fácil de encontrar na maioria dos casos.

É utilizada principalmente nos incêndios de classe A, quando necessitamos extinguir as

brasas em pontos profundos do material incendiado. Para aumento da capacidade de

penetração da água nestes materiais é comum que se misture à mesma detergentes ou

agentes umectantes, que quebram a tensão superficial da água, solução esta que recebe o

nome de “água molhada”.

Com o esguicho regulável, a água pode ser aplicada em jatos de 30

o

aumentando o seu

rendimento no que se refere a área a ser resfriada, além de proteger ao mesmo tempo o

brigadista ou bombeiro que se encontra manejando o esguicho. Também com o esguicho

regulável, podemos utilizá-la em forma de neblina, aumentando ainda mais o campo de

aplicação, sendo muito utilizada nesta forma para combater incêndios da classe B.

Há ainda, o vapor d’água, muito utilizado em locais onde os agentes convencionais não

podem ser utilizados ou por qualquer motivo se tornem ineficazes, agindo, neste caso, por

abafamento.

“NÓS ENSINAMOS VOCÊ A SALVAR VIDAS”

“O ACIDENTE OCORRE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”

PÓ QUÍMICO SECO (PQS) - É uma mistura de pós micropulverizados constituídos

basicamente, de bicarbonato de sódio ou bicarbonato de potássio.

Os principais produtos químicos utilizados na produção industrial normal dos pós químicos

para agentes extintores são:

 bicarbonato de sódio

 bicarbonato de potássio

 cloreto de potássio

 uréia-bicarbonato de potássio

 fosfato de monoamônio

Também diversos aditivos são misturados à estes produtos básicos a fim de melhorar suas

características de armazenamento, fluidez, repelência à água, resistência à aglomeração e

resistência à vibração.

Os aditivos mais comuns utilizados são os estearatos metálicos, tricloreto de fosfato e

polímeros de silicone, que recobrem as partículas do pó para torná-las soltas e fluentes,

resistentes ao empedramento, à umidade e à vibração.

O pó necessita ser estável à temperaturas normais e baixas, entretanto, como alguns de seus

aditivos podem se fundir tornando-se pegajosos sob a ação de altas temperaturas,

normalmente se recomenda uma temperatura máxima para armazenamento de 60

o

C (

o

F).

Os ingredientes utilizados atualmente nos pós químicos não são tóxicos, mas uma descarga

de grande volume pode causar dificuldades respiratórias temporárias durante e

imediatamente após, além de dificultar seriamente a visão.

O tamanho das partículas de pó variam entre 10 e 75 micras, sendo que, seu tamanho é

muito importante na sua eficiência extintora, exigindo um cuidadoso controle não excedam

ou fiquem além do tamanho ideal (média ideal entre 20 e 25 micras).

O sucesso na aplicação de qualquer agente extintor depende quase sempre da forma que

este é utilizado pelo operador, no caso do pó químico segue abaixo algumas regras básicas:

 O efeito extintor aumenta na proporção que a área de queima seja envolvida por nuvem

de pó, pois abrangendo toda a superfície de queima, esta interrompe a reação em cadeia a

um só tempo;

 A nuvem de pó deve pairar sobre a superfície em chamas a uma altura entre 30 e 40

centímetros;

“NÓS ENSINAMOS VOCÊ A SALVAR VIDAS”

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 A nuvem de pó somente será obtida sobre a superfície em combustão, se for respeitada

uma determinada distância entre a pistola do aparelho extintor e a superfície em chamas,

variando de três a cinco metros para extintores e de cinco a dez metros para unidades

móveis providas de pistolas.

 Não havendo distância, ou sendo ela muito pequena, entre a pistola do aparelho extintor

e a superfície em chamas, o pó atingirá as chamas em forma de jato e terá seu efeito muito

reduzido, aumentando o consumo;

 Sendo muito grande a distância a nuvem de pó se formará antes da área de queima e o

efeito será praticamente nulo;

 Em qualquer circunstância o fogo deverá ser atacado na direção do vento, não só para

que este não desfaça a nuvem de pó, como também para que o brigadista esteja protegido

pela própria nuvem;

 Para uma rápida e melhor formação da nuvem de pó recomenda-se logo após o

acionamento da pistola, realizar movimentos laterais com a mão, como um pêndulo,

realizando um trajeto em zig-zag;

 Outra forma de produzir a nuvem de pó, é dirigir o jato sólido para o solo, nas

proximidades do incêndio. A nuvem se forma próximo a parede de chamas e é empurrada

para dentro do incêndio à medida que o brigadista avança, saturando o ambiente e

extinguindo o fogo rapidamente;

 Na extinção com PQS, como com qualquer outro agente extintor, é importante notar que

a vazão do agente influi decisivamente no sucesso. Quando a vazão é pequena nenhuma

quantidade de agente extintor é capaz de controlar o incêndio;

 Se um aparelho extintor for insuficiente para garantir boa vazão de PQS, em razão do

volume do fogo, recomenda-se a utilização conjunta de dois ou mais aparelhos;

 Há casos onde existe obstáculos na área do fogo, os quais seriam uma barragem para o

pó, atrás do qual o fogo não se extingue. Deve-se então utilizar um segundo extintor para

extinção dos focos secundários.

GÁS CARBÔNICO (CO

2

) - É um gás incolor, inodoro (sem cheiro), não tóxico e não condutor

de eletricidade.

Trata-se de um gás mais pesado que o ar e age por abafamento. Possui também a ação de

resfriamento e pode ser utilizado em qualquer tipo de incêndio, sendo porém mais eficiente

em incêndios em equipamentos elétricos energizados.

O dióxido de carbono ou simplesmente gás carbônico, é composto de carbono e oxigênio.

Neste gás o carbono está ligado ao máximo de átomos de oxigênio que quimicamente pode

adquirir, portando não pode ocorrer nova oxidação e consequentemente isto determina que

este gás é incombustível.

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Todos os estabelecimentos deverão ser dotados de extintores de incêndio portáteis,

inclusive os dotados de chuveiros automáticos, a fim de combater as chamas em seu início,

devendo serem apropriados à classe do fogo a extinguir, conforme descrito abaixo:

 Espuma Mecânica deverá ser utilizado em incêndios das classes A e B.

 Dióxido de Carbono (CO 2

) deverá ser utilizado em incêndios das classes B E C, embora

possa ser utilizado nos de classe A.

 Pó Químico Seco deverá ser utilizado para os incêndios das classes B e C.

 Água Pressurizada ou “Água Gás” deverá ser utilizado em incêndios da classe A.

Os extintores deverão ser inspecionados pelo menos uma vez por mês, examinando-se o seu

aspecto externo, os lacres e os manômetros quando o extintor for do tipo pressurizado.

Os cilindros dos extintores de pressão injetada devem ser pesados semestralmente, e se a

perda de peso for além dos 10%, deverá ser providenciada a sua recarga.

Devem, os extintores, possuir uma etiqueta de identificação presa em seu bojo, constando

data da carga, data para recarga, e número de identificação, devendo esta ser

convenientemente protegida a fim de que estes dados não sejam danificados.

Chamamos de extintores portáteis as unidades extintoras que possuem as seguintes

características referentes à sua capacidade:

Água Pressurizada

Pó Químico Seco

CO

2

Espuma Mecânica

10 litros

1, 4, 6, 8 e 12 kg

4 e 6 Kg

9 litros

Acima destas capacidades os extintores obrigatoriamente devem ser sobre rodas, já sendo

caracterizados como carretas.

Ainda podem ser pressurizados, ou seja, já possuem pressão interna de trabalho ou de

pressão injetada, quando o extintor possui em sua lateral uma ampola de nitrogênio que

deve ser aberta antes do uso, a fim de pressurizar o cilindro tornando-o apto para o uso.

Os extintores de água pressurizada, pó químico seco e espuma mecânica possuem

manômetros que indicam as condições de pressão de trabalho, sendo normalmente

compostos de três cores:

VERMELHO : o extintor está sem pressurização ou descarregado

VERDE : o extintor está em condições normais de operacionalidade

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BRANCO OU AMARELO : o extintor está com pressão acima do normal.

Os extintores deverão estar localizados em locais onde haja menos probabilidades do fogo

bloquear o seu acesso, e bem sinalizados além de terem que ter fácil acesso.

Devem possuir sinalização aérea e de solo, imediatamente abaixo do extintor, a qual não

poderá ser obstruída de forma alguma, devendo esta área ter no mínimo 1m x 1m, não

podendo os mesmos terem a sua parte superior a mais de 1,60 m acima do piso.

NOMENCLATURA DE EXTINTOR DE ÁGUA

MANÔMETRO; GATILHO;

ALÇA DE TRANSPORTE;

MANGUEIRA;

RECIPIENTE; TUBO SIFÃO

NOMENCLATURA DE EXTINTOR DE CO

GATILHO;

MANGUEIRA; ALÇA DE TRANSPORTE;

PUNHO

RECIPIENTE;

DIFUSOR