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Apostila imobilização ortopédica
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
- Téc. de EnfermagemASTEGO Mat
É composto por todos os ossos localizados no eixo central do corpo ou próximo a este. consiste em 80 ossos e inclui crânio, coluna vertebral, costelas e esterno.
**face; 2lacrimal, 2maxila, 2zigomatico, 2nasal, 2palatinos, 2conchas nasais inferiores, vômer, mandíbula.
É composto por todos os ossos dos membros superiores e inferiores (extremidades) e as cinturas escapular e pélvica.
Cintura escapular Clavículas 2 Escápula 2 Membros superiores Úmero 2 Ulna 2 Rádio 2 Ossos carpais 16 Ossos metacarpais 10 Falanges 28
Ivanildo José CorreiaTéc. de Imobilização Téc. de EnfermagemASTEGO Mat 2263
Cintura pélvica Ossos do quadril 2 Membros inferiores Fêmur 2 Tíbia 2 Fíbula 2 Patela 2 Ossos tarsais 14 Ossos metatarsais 10 Falanges 28 Total de ossos 126
Os ossos são classificado de acordo com a sua forma:
Ossos longos, ossos curtos, ossos planos e ossos irregulares.
Ossos Longos são formados por 1 corpo (diáfise) e 2 extremidades (epífise). são encontrados apenas no esqueleto apendicular. ex: úmero, radio, ulna, fêmur, tíbia e fíbula
Ossos Curtos são aproximadamente cubóide e são encontrados apenas nos punhos e nos pés. Os 8 ossos carpais e os 7 ossos tarsais de cada pé são todos ossos curtos.
Ossos Planos consistem em duas lâminas de osso compacto com osso esponjoso e medula óssea entre elas.
Ex: são os ossos que compõem a calvária (tampa do crânio), o esterno, as costelas e a escápula. Proporcionam proteção para o conteúdo interno e amplas superfícies para a fixação de músculos.
Ossos Irregulares possuem formas peculiares.
Exemplos: vértebras, os ossos faciais, os ossos da base do crânio e os ossos da pelve ( quadril ).
ENTORSE
Entorse é uma torção forçada de uma articulação, resultando em ruptura parcial dos ligamentos de suporte e pode resultar em danos graves aos vasos sanguíneos e tendões.
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Esse termo antigo é usado para descrever uma fratura completa da fíbula distal, com dano importante da articulação do tornozelo, incluindo dano ligamentar associado a fratura da tíbia dista! ou do maléolo medial.
FRATURA ESTRELADA Nessa fratura, as linhas de fratura são radiadas a partir de um ponto central de injúria com padrão em forma de estrela. O exemplo mais comum desse tipo de fratura é a patela, freqüentemente causada pelo impacto dos joelhos no painel em um acidente com veículo automotor.
FRATURA DO TOFO OU EXPLOSIVA
Essa fratura cominutiva da falange distal pode ser causada por um golpe esmagador na porção distal do dedo ou polegar.
FRATURA IMPACTADA
Nessa fratura, um fragmento está firmemente cravado no outro, a diáfise do osso é impelida na cabeça ou no segmento terminal. Isso ocorre mais comumente nas extremidades distais ou proximais do fêmur, úmero ou rádio.
FRATURA DE POTT
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FRATURA COMINUTIVA Nessa fratura, o osso é estilhaçado ou esmagado no local do impacto, resultando em dois ou mais fragmentos.
O técnico em Imobilizações Ortopédicas, no desempenho de suas atividade, deve respeitar integralmente a dignidade do paciente sem distinção de raça, nacionalidade, classe social, religião, política, idade e sexo. Deve o Técnico em Imobilizações Ortopédicas, pautar sua vida profissional observando os mais rígidos princípios morais, para elevação de sua dignidade profissional e de toda a classe. Deve o Técnico de Imobilizações, dedicar-se permanentemente ao aperfeiçoamento de seus conhecimentos técnico-científico. A conduta do Técnico de Imobilizações, em relação aos colegas deve ser pautada nos princípios de consideração, apreço e solidariedade. O espírito de solidariedade, não induz, nem justifica a conivência com erros ou infrações de normas éticas, médicas, técnicas ou legais que regem o exercício da profissão.
Todos os profissionais que executem as seguintes técnicas descritas abaixo, será conceituado como Técnico em imobilizações ortopédicas.
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As principais indicações dos aparelhos gessados podem ser resumidas em:
Para a execução de um aparelho gessado temos necessidade fundamental de:
--- A malha tubular protege e proporciona também um melhor acabamento.
--- O algodão ortopédico deve ser colocado ao nível das saliências ósseas, e em quantidade suficiente para evitar a compressão.
--- As ataduras gessadas existem de diversos tamanhos que devem ser escolhidos em função da região a ser imobilizada.
--A água quente acelera a secagem do gesso
---Vários instrumentos, como tesoura, bisturi, serras elétricas, cortadores de gesso, etc; são utilizados tanto na confecção como na retirada dos aparelhos gessados.
Na confecção de uma imobilização, as seguintes regras devem ser seguidas:
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Colocamos a atadura gessada totalmente submersa em água e somente a retiramos quando cessar o borbulhamento. Uma leve torção em suas extremidades e a atadura esta em condições de envolver o membro, previamente acolchoado pela malha tubular e pelo algodão ortopédico, a primeira de diâmetro proporcional ao membro afetado e o segundo cobrindo as saliências ósseas.
a) Devemos iniciar o aparelho pela sua extremidade distal, pois isto facilita a sua execução e o retorno da circulação.
b) A atadura gessada deve ser enrolada em espirais, observando-se as mudanças no diâmetro do membro. A compressão uniforme é condição fundamental.
c) Em cada passagem da atadura devemos alisá-la para facilitar a adaptação dos cristais com as camadas adjacentes.
d) Após envolvemos totalmente o membro com as camadas necessárias, inicia se a fase de modelagem, de muita importância, pois daremos ai estabilidade do gesso e do segmento corpóreo comprometido.
e) O acabamento e feito com os recortes necessários, tornando o aparelho de bom aspecto e boa função.
f) Devemos esclarecer o paciente da necessidade de secagem completa do gesso para que possa ser dada movimentação total ao membro, inclusive com carga nos aparelhos gessados para marcha, salientando ainda a observação da cor da pele, do edema, da dor, das alterações de sensibilidade e mesmo da paralisia do membro imobilizado, fatos estes que indicariam compressão pelo aparelho e, conseqüentemente, a necessidade da sua abertura e, por vez, de sua retirada. g) Na execução do aparelho deve-se evitar um gesso muito fraco, que quebra-se com facilidade, um gesso muito pesado que dificulta os movimentos e finalmente um gesso não uniforme, apertado, garroteado ou amassado, o qual poderia provocar escaras e prejuízos circulatórios.
h) A retirada do gesso pode fazer-se com serra elétrica ou de aparelho especiais que fendem totalmente o gesso, em duas linhas opostas, tomando cuidado de evitar lesões da pele.
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Indicações; fratura do terço distal do antebraço e nas tendinites do punho.
tamanho da atadura gessada Indicada; 10 cm
Posição do paciente; sentado na da maca ou em um banco com o membro lesionado estendido.
Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da ponta dos dedos até a prega do cotovelo;
2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas,
3º aplicar atadura gessada sempre começando de distal para proximal.
Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs, não molhar o gesso e manter o braço na tipóia pra ajudar nacirculação.
Idicações; fratura dos metacarpos e das falanges da mão. tamanho da atadura gessada indicada; 10 cm
LUVA GESSADA PARA ESCAFÓIDE ( ANTEBRAQUIO PALMAR )
Posição do paciente; sentado na da maca ou em um banco com o membro lesionado estendido.
Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da articulação metacarpofalangeana até a prega do cotovelo e no polegar; 2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas, 3º aplicar atadura gessada sempre começando de distal para proximal.
Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs, não molhar o gesso e mexer bastante os dedos das mãos pra ajudar na circulação.
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Indicações; fratura do osso
Escafóide e tendinites do polegar.
Tamanho da atadura gessada Indicada; 10 cm
Posição do paciente; sentado na da maca ou em um banco com o membro lesionado estendido.
Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da articulação metacarpofalangeana até a prega do cotovelo;
2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas,
3º aplicar tala gessada,
4º prender com crepom sempre começando de distal para proximal.
Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs, não molhar o gesso e mexer bastante os dedos das mãos pra ajudar na circulação.
Indicações; imobilizar provisóriamente fratura do
terço distal do antebraço e nas tendinites do punho.
Tamanho da atadura gessada Indicada; 10 cm
AXILO PALMAR GESSADO ( BRAQUIO PALMAR ) Posição do paciente; sentado na da maca ou em um banco com o cotovelo do membro lesionado em 90º neutro.
Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da articulação metacarpofalangeana até a axila;
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Posição do paciente;em pé ou sentado com ligeira inclinação para o lado lesado, com o cotovelo em 90°,. O enfaixamento é uma calha gessada tipo U.
Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da articulação do cotovelo até acima do ombro;
2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas.
Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs,não molhar o gesso e mexer bastante os dedos das mãos e o cotovelo pra ajudar na circulação.
Indicações; imobilizarfraturas do terço médio do úmero.
Tamanho da atadura gessada
Indicada; 10 ou 15 cm
VELPEAU GESSADO OU DE CREPOM
Posição do paciente; sentado com o cotovelo do membro lesado em 90º, colocar a mão do membro oposto na cabeça.
Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular do punho até a axila e no tórax;
2º colocar algodão em toda extensão do membro superior em especial nas saliências ósseas.
3º aplicar atadura gessada.
Orientação do paciente; pedir para mexer bastante o punho e os dedos das mãos pra ajudar na circulação.
Indicações; imobilizar luxação do ombro, fraturas do terço médio do úmero.
Tamanho da atadura gessada
Indicada; 15 ou 20 cm
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OBS: no velpeau de crepom é só trocar a atadura gessada
por atadura de crepom.
IMOBILIZAÇÃO DE CLAVÍCULA GESSADA OU NÃO GESSADA (TIPO 8)
Posição do paciente; sentado em um banco ou na maca com as mãos na cintura e forçando o ombro para trás
Modo de confeccionar; 1º pega uma malha tubular de 10cm corte do tamanho de toda extensão a ser imobilizada, 2º coloque bastante algodão dentro da malha até ela ficar toda acolchoada, coloque-a no paciente de modo que a parte dorsal fique parecendo um oito.
Orientação do paciente; se ele sentir dormência nos braços
pedir para colocar as mãos na cintura ou deitar de braços
abertos.
Indicações; fraturas de Clavícula.
BOTA GESSADA ( SUROPODÁLICA )
Posição do paciente; sentado na beira da maca com o membro lesionado estendido e tornozelo em 90º neutro.
Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da ponta do dedão(halux) até o joelho, 2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas, 3º aplicar atadura gessada sempre começando de distal para proximal.
Orientação do paciente; pedir para não pisar durante 2 dias, não molhar o gesso e mexer bastante os dedos dos pés pra ajudar na circulação.
Indicações; fratura do terço médio e distal da perna e dos
ossos do tarso ( pé )
Tamanho da atadura gessada Indicada; 15 ou 20 cm
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Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da ponta do dedão (halux) até a raiz da coxa, 2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas, 3º aplicar atadura gessada sempre começando de distal para proximal.
Orientação do paciente; pedir para não fazer força pra dobrar o joelho, não molhar o gesso e mexer bastante os dedos dos pés pra ajudar na circulação.
Indicações; fratura do terço médio e proximal da perna e do terço distal do fêmur.
Tamanho da atadura gessada Indicada; 15 ou 20 cm
TUBO GESSADO ( INGUINOMALEOLAR )
Posição do paciente; sentado na beira da maca com o joelho do membro lesionado fletido de 10 a 15 graus apoiado na escada ou um ajudante segurando.
Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da articulação do tornozelo até a raiz da coxa, 2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas, 3º aplicar atadura gessada sempre começando de distal para proximal.
Orientação do paciente; pedir para não fazer força pra dobrar o joelho, não molhar o gesso e mexer bastante os dedos dos pés pra ajudar na circulação.
Indicações; fratura ou luxação de patela
Tamanho da atadura gessada Indicada; 15 ou 20 cm
TALA TIPO TUBO ( GOTEIRA INGUINOMALEOLAR ) Posição do paciente; sentado na beira da maca com o joelho do membro lesionado fletido de 10 a 15 graus apoiado na escada ou um ajudante segurando.
Ivanildo José CorreiaTéc. de Imobilização Téc. de EnfermagemASTEGO Mat 2263
Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da articulação do tornozelo até a raiz da coxa, 2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas,3º aplicar tala gessada, 4º prender com crepom sempre começando de distal para proximal.
Orientação do paciente; pedir para não fazer força pra dobrar o joelho, não molhar o gesso e mexer bastante os dedos dos pés pra ajudar na circulação.
Indicações; fratura ou luxação de patela
Tamanho da atadura gessada Indicada; 15 ou 20 cm
IMOBILIZAÇÃO COMPRESSIVA ( JONES ) Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular em toda extensão a ser imobilizada, 2º coloque bastante algodão 3º enrole a atadura de crepom de modo que a imobilização fique compressiva.
Indicações; nos pós cirúrgicos, para evitar edema.
Instrução de uso:
1º colocar malha tubular,
2º colocar algodão
3º use luvas, pois a resina adere a pele,
4º selecione o tamanho adequado, abra um rolo de cada
vez, pois o ar iniciara o processo de endurecimento.
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