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Apostila nutrição animal, Exercícios de Ciência e Tecnologia de Alimentos

Apostila de Nutrição para estudantes

Tipologia: Exercícios

2015
Em oferta
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Compartilhado em 04/11/2015

paulagrde
paulagrde 🇧🇷

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Não perca as partes importantes!

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Nutrição)e)Alimentação)Animal)
Professor)João)Carlos)Mayer)
)
Capítulo)I):)Conceitos)Básicos)
)
1))NUTRIÇÃO:)É)uma)série)de)processos)pelos)quais)os)animais)ingerem)e)assimilam)
os) alimentos) para) promover) crescimento) ou) para) repor) os) tecidos) gastos) ou)
afetados.)
)
2)) ALIMENTAÇÃO) SEGUNDO) ALBA:) “É) uma) parte) específica) da) nutrição.) Essa)
alimentação) envolve) uma) série) de) conhecimentos) científicos) e) empíricos) para)
tornar) os) animais) domésticos) mais) produtivos) através) do) uso) adequado) dos)
alimentos”.)
)
3)) NUTRIÇÃO) E) ALIMENTAÇÃO) SEGUNDO) BORGIOLI:) ”Alimentação) é) a) escolha,) o)
preparo) e) o) fornecimento) do) alimento) para) o) animal,) enquanto) que) nutrição) é) a)
digestão,)a)absorção)e)o)metabolismo)desse)alimento”.)
)
4))IMPORTÂNCIAS)DA)ALIMENTAÇÃO:)
:) O) animal) só) manifesta) seu) potencial) genético) quando) adequadamente)
alimentado;)
:)A)alimentação)se)torna)um)fator)indireto)do)melhoramento;)
:)Fator)econômico)(busca)de)alimento)barato,)mas)eficiente);)
:)Fator)sanitário)(prevenção)de)enfermidades).)
)
5))TIPOS)DE)ALIMENTOS:)
a))Concentrado;)
b))Volumoso.)
)
I)) VOLUMOSO:) Fornece) muita) fibra) e) pouca) energia,) por) unidade) de) volume) de)
alimento,)sendo)mais)utilizado)como)ração)de)ruminantes.)
)
EX:)Feno)e)Silagem,)pasto.)
)
II)) CONCENTRADO:) Fornece) pouca) fibra) e) muita) energia,por) unidade) de) volume,)
sendo) mais) utilizado) como) ração) de) monogástricos.) O) alimento) concentrado) se)
divide)em)duas)categorias:)
:)Alimentos)energéticos)ou)básicos)(até)20%)de)proteína)bruta);)
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Nutrição e Alimentação Animal Professor João Carlos Mayer Capítulo I -­‐ Conceitos Básicos

  1. NUTRIÇÃO: É uma série de processos pelos quais os animais ingerem e assimilam os alimentos para promover crescimento ou para repor os tecidos gastos ou afetados.
  2. ALIMENTAÇÃO SEGUNDO ALBA: “É uma parte específica da nutrição. Essa alimentação envolve uma série de conhecimentos científicos e empíricos para tornar os animais domésticos mais produtivos através do uso adequado dos alimentos”.
  3. NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO SEGUNDO BORGIOLI: ”Alimentação é a escolha, o preparo e o fornecimento do alimento para o animal, enquanto que nutrição é a digestão, a absorção e o metabolismo desse alimento”.
  4. IMPORTÂNCIAS DA ALIMENTAÇÃO: -­‐ O animal só manifesta seu potencial genético quando adequadamente alimentado; -­‐ A alimentação se torna um fator indireto do melhoramento; -­‐ Fator econômico (busca de alimento barato, mas eficiente); -­‐ Fator sanitário (prevenção de enfermidades).
  5. TIPOS DE ALIMENTOS: a) Concentrado; b) Volumoso. I) VOLUMOSO: Fornece muita fibra e pouca energia, por unidade de volume de alimento, sendo mais utilizado como ração de ruminantes. EX: Feno e Silagem, pasto. II) CONCENTRADO: Fornece pouca fibra e muita energia,por unidade de volume, sendo mais utilizado como ração de monogástricos. O alimento concentrado se divide em duas categorias: -­‐ Alimentos energéticos ou básicos (até 20% de proteína bruta);

-­‐ Alimentos protéicos (mais de 20% de PB). EXEMPLOS: Energéticos: Milho, sorgo, farelo de arroz, farelo de trigo, etc. Protéicos: Farinha de sangue, de penas, de peixe, de minhoca, farelo de girassol e de soja, etc.

  1. ALIMENTO: É todo material que se ingerido pelo animal é capaz de ser digerido, absorvido e utilizado.
  2. EXEMPLO DE NÃO ALIMENTO: Plásticos, pedriscos, pêlos, etc.
  3. PARTES DE UM ALIMENTO: É formado basicamente por 2 partes: Água e Matéria Seca. A Matéria Seca se divide em 2 partes: Orgânica (Lipídios, Glicídios, Proteínas e Vitaminas) e a Inorgânica que são os Minerais.
  4. NUTRIENTE: Parte ou partes dos alimentos com uma mesma composição química e que participa da manutenção da vida. EX: Proteínas, Carbohidratos, Lipídios, Vitaminas, Minerais, Água, Ar, etc.
  5. NUTRIENTE DIGESTIVO: Parte do nutriente que é capaz de ser digerida e absorvida. Só se aplica o termo digestível para proteína, carbohidrato e lipídio, não se aplicando para minerais e vitaminas. Não se aplica para minerais porque alguns são re-­‐excretados. Não se aplica para vitaminas porque algumas são sintetizadas.
  6. RAÇÃO: É a quantidade de alimento ingerido por um animal em um período de 24 horas em uma ou mais vezes.
  7. RAÇÃO BALANCEADA: É aquela que fornece vários nutrientes em quantidades de proporções de modo que o animal tenha uma nutrição adequada.
  8. DIFERENÇAS NUTRICIONAIS ENTRE VEGETAIS E ANIMAIS: -­‐ Os vegetais possuem a parede celular formada por carbohidrato e os animais por proteínas e lipídios; -­‐ Os vegetais utilizam o carboidrato como forma de reserva, enquanto que os animais utilizam a gordura;

ALTERNATIVA: Utilização de uma estufa a vácuo a uma temperatura de 75 graus

ou destilação com Tolueno, porém esses métodos são muito demorados e caros.

IMPORTÂNCIA DA DETERMINAÇÃO DE UMIDADE:

-­‐ É a primeira análise feita, pois a composição dos alimentos deve ser comparada em Base Seca; Alimentos secos : -­‐ Estado de conservação do alimento; evita fungos ( alfatoxina) e deterioração mais rápida; -­‐ Quanto mais seco mais caro; preço pago aos produtores -­‐ Alimentos não devem ser totalmente secos; -­‐ Processo de silagem 70% de umidade; -­‐ Grãos deverão ficar em torno de 12 a 13% de umidade. 16.2) PROTEÍNA BRUTA: Tem 3 fases distintas pelas quais o alimento passa: -­‐ Digestão; -­‐ Destilação; -­‐ Titulação. NPx 6,25= PB Funçao da proteína: produção de tecidos, e produtos;

PROBLEMAS:

-­‐ Nem toda proteína tem 16% de Nitrogênio; -­‐ Nem todo Nitrogênio é protéico (Aminas, Nitratos, anitratos, Amidas). Ruminantes transformam o nitrogenio não protéico em proteico pela ação da flora ruminal. 16.3) ESTRATO ETÉREO: É a determinação do teor de gordura. A substância utilizada para saber o teor de gordura é o Éter, que pode ser Sulfúrico ou Petróleo (mais usado). O aparelho utilizado é chamado de Soxhlet, cuja determinação de proteína é feita em Kjendahl e a determinação de gordura é feita em Soxhlet.

SUBSTÂNCIAS COM VALOR ENERGÉTICO: Triglicerídios, Lecitina e Ácido Graxo.

SUBSTÂNCIAS SEM VALOR ENERGÉTICO: Clorofila, Aldeídos, Ésteres, etc.

POR QUAIS MOTIVOS SE DEVE FAZER A DETERMINAÇÃO DE GORDURA?

-­‐ A gordura produz 2,25 vezes mais energia que carbohidratos e proteínas;

-­‐ Dependendo da quantidade de ácidos Graxos insaturados o alimento estragará mais ou menos; -­‐ Fazer uma ração Pelletizada através da gordura; -­‐ A gordura torna o alimento mais atraente e com maior aceitação (paladar). 16.4) FIBRA BRUTA: É muito importante pois facilita os movimentos peristálticos; é chamado de digestor de fibras, teremos 3 substâncias: -­‐ Celulose; -­‐ Hemicelulose; -­‐ Lignina.

PROBLEMAS:

-­‐ É uma análise quantitativa e não qualitativa; -­‐ Quanto maior a concentração de Lignina, menos aproveitado é o alimento, porque não é carboidrato, não é digestível, contendo mais em pasto velho=mais fibra. 16.5) CINZAS: É a determinação dos minerais através de um aparelho chamado Mulfa, a uma temperatura de 550 a 600 graus C.

PROBLEMA: é uma determinação Quantitativa e não qualitativa.

EXCEÇÕES:

-­‐ Alguns alimentos como a Farinha de Ossos tem 2 minerais (Ca e P); -­‐ Duas partes de Cálcio para uma de Fósforo (Qualitativa e Quantitativa).

EXERCÍCIO 1: Uma Farinha de osso tem 42% de cinzas. Qual é teor dos minerais

existentes nesse ingrediente de ração. 42/3 = 14% Fósforo 14x2 = 28% Cálcio 16.6) EXTRATIVOS NÃO NITROGENADOS: não é uma análise mas faz parte do Esquema de Wendee; é realizado pela diferença de 100 menos as outras 5 análises. ENN = 100 -­‐ (UA + PB + EE + FB + C)

PROBLEMA: Qualquer erro nas outras 5 análises vai acarretar erro nos ENN.

#Obs:O Cálculo é feito exatamente igual ao anterior.

EXERCÍCIO 2: Um alimento tem a seguinte composição de Base Úmida:

-­‐ Cinza: 3,3% -­‐ FB: 9% -­‐ EE: 1,5% -­‐ ENN: 14,5% -­‐ PB: 4,7% -­‐ Cálcio: 0,3% -­‐ Fósforo: 0,18% -­‐ Caroteno: 125mg/Kg -­‐ Energia Bruta: 4,36 mCal/Kg 1 ) Qual a porcentagem de água do alimento na Base Úmida? 100 -­‐33 = 67%

  1. Qual a porcentagem de ENN na Base Seca? 33 -­‐-­‐-­‐ 14, 100 -­‐-­‐ x x = 43,93%
  2. Qual a porcentagem de ENN em Base de 90%? 33 -­‐-­‐-­‐ 14, 90 -­‐-­‐-­‐ x x = 39,54%

EXERCÍCIO 3: Um terneiro consumiu 7 Kg de ração e excretou 10 Kg de fezes.

Alimento e fezes tem a seguinte composição química: -­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐ Nutriente Alimento Fezes -­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐ Cinza 5,7 1, -­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐ FB 30,6 12, -­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐ EE 2,9 1, -­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐

ENN 40 8,

PB 12,3 2,

a) Qual a porcentagem de Matéria Seca do alimento? 91,5% b) Qual a porcentagem de água das fezes? 100 -­‐ 25,65 = 74,35% c) Qual a porcentagem de Matéria Seca que o animal consome? 100Kg -­‐-­‐-­‐ 91, 7Kg -­‐-­‐-­‐ x x = 6,40% d) Qual a quantidade de Matéria Seca nas fezes que o animal excretou? 100Kg -­‐-­‐-­‐ 25, 10Kg -­‐-­‐-­‐ x x = 2,56% e) Qual a porcentagem de Fibra Bruta do alimento expresso na Matéria Seca? 91,5 -­‐-­‐-­‐ 30, 100 -­‐-­‐-­‐ x x = 33,44%

  1. MÉTODO DE VAN SOEST: É um método quantitativo e qualitativo utilizado com ruminantes que divide a célula vegetal em 2 compartimentos:
  2. CONTEÚDO CELULAR: substâncias mais solúveis como Açúcares, Amido, Proteína, Lipídios e Ácidos Orgânicos.
  3. PAREDE CELULAR: substâncias e compostos menos solúveis.

FDN (Fibra Detergente Neutra): separa o Conteúdo Celular da Parede celular.

FDA (Fibra Detergente Ácida): separa a Celulose da Hemicelulose, através de uma

mistura de Permanganato de Potássio e Ácido Sulfúrico aplicada a Celulose e a Hemicelulose. Obs: Existe uma relação inversa entre FDN e Consumo de Matéria Seca. IMC= 120 x PESO ANIMAL

-­‐ Formação de gordura. -­‐Economia de proteínas, III) ALIMENTOS RICOS EM CARBOHIDRATOS: -­‐ Milho, Farelo de Arroz, Farelo de Trigo, Pasto, etc. IV) CLASSIFICAÇÃO DOS CARBOHIDRATOS: -­‐ MONOSSACARÍDEOS (Glicose); -­‐ DISSACARÍDEOS (Maltose e Celobiose); -­‐ TRISSACARÍDEOS (Rafinose, Melado, Cana, Semente de Algodão, etc); -­‐ POLISSACARÍDEOS (Amido e Celulose). V) DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE CH EM MONOGÁSTRICOS: existem 2 tipos de Amido: um é a Amilose (cerca de 10 a 20% com cadeia linear e ligações Alfa 1.4), outra é a Amilopectina (cerca de 80 a 90% com cadeia linear com ligações Alfa 1.4 e 1.6); sobre a Amilose atua a enzima Alfa Amilase Pancreática originando Maltose, que por sua vez sofre ação da Maltase e origina 2 moléculas de Glicose; sobre a Amilopectina atua a Alfa Amilase Pancreática originando Maltose e Oligossacarídeos; sobre a Maltose age a Maltase e origina Glicose e sobre os Oligossacarídeos atua a enzima Oligo 1.6 Glicosidase que por fim origina Glicose. Obs: Poderá ainda aparecer a Isomaltose; neste caso atuará a Enzima Isomaltase. VI) DESTINOS DA GLICOSE EM MONOGÁSTRICOS: -­‐ Energia (ser oxidada até CO2 e Água); -­‐ Ser convertida em gordura; -­‐ Ser convertida em Glicogênio; -­‐ À parte carbonada irá formar Aminoácidos Não-­‐Essenciais. VII) DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE CH EM RUMINANTES: no rumem é produzido pelos micro-­‐organismos ruminais a Celulase que por sua vez desdobra a Celulose em Celobiose; essa Celobiose sofre a ação da Celobiase originando Glicose; a Celobiose fermenta até chegar a Ácido Pirúvico que via Glicolítica vai até Piruvato; esse Piruvato via Ciclo de Krebs chega até Ácidos Graxos Voláteis (principal fonte de energia), surgindo por fim produtos de Secreção ou perdas (CO2 e CH4). VIII) ÁCIDOS GRAXOS FORMADOS PELA ORDEM:

  1. Ácido Acético-­‐relacionado com o teor de gordura no leite;
  1. Ácido Propiônico-­‐relacionado com o crescimento e com o grau de engorde;
  2. Ácido Butírico. IX) CONSEQUÊNCIAS DO USO DEMASIADO DE CONCENTRADO: -­‐ Baixa o PH do rúmem, causando acidose; Para reduzir a acidose utiliza-­‐se substância tamponante(Bicarbonato de Sódio). -­‐ Com a acidose os Micro-­‐organismos do rúmem ficarão prejudicados; -­‐ Aumento de Ácido propiônico; -­‐ Diminuição da salivação dos ruminantes; -­‐ Os Ionóforos diminuem o Metano e aumentam o ácido Propiônico; Obs: -­‐ O principal alimento para Monogástricos é o Milho; -­‐ Quando se fornece grãos junto com pasto há um aumento de Ácido Propiônico; -­‐ Os Carbohidratos de fácil fermantação são misturados com a Uréia; -­‐ Com o Ácido Propiônico há menos perdas pois tem a mesmo nº de carbonos que o Ác.Pirúvico; -­‐ Os AGV fornecem cerca de 60 a 70% de energia para os ruminantes; -­‐ Os Carboidratos são grande fonte de AGV. Capítulo III -­‐ CÁLCULO DE RAÇÃO
  3. MÉTODO ALGÉBRICO
  4. MÉTODO QUADRADO DE PEARSON
  5. MÉTODO DE COMPUTAÇÃO

EXERCÍCIO 8: Calcule pelo Quadrado de Pearson,uma ração para frangos com

18% de Proteína Bruta; utilize Milho e Farelo de Soja que tem respectivamente 8 e 46% de teor protéico. 38 -­‐-­‐-­‐28 Milho 100 -­‐-­‐x x=73,68 Partes,Kilos ou Unidades de Milho 38 -­‐-­‐-­‐26,32 Farelo Soja 100 -­‐-­‐x x=26,32 Partes,Kilos ou Unidades de Farelo de Soja

PROVA REAL: 26,31+73,69=

EXERCÍCIO 11: Calcule pelo Método Algébrico uma ração para suínos com 16% de

PB;utilise 3% de Premix e Sorgo e Farelo de Soja´que tem respectivamente 10 e 43% de teor protéico. Capítulo III -­‐ PROTEÍNAS I) Conceito e Características: -­‐ São substâncias orgânicas formadas de Carbono, Oxigênio, Hidrogênio e Nitrogênio; -­‐ As vezes pode ter Enxofre em sua constituição; -­‐ São Polímeros de Aminoácidos. II) FUNÇÕES: -­‐ Formação de tecidos; -­‐ Função Energética(liberação de energia e formação de gordura). III) CLASSIFICAÇÃO DAS PROTEÍNAS a) SIMPLES: são aquelas que por hidrólise resultam apenas em Aminoácidos (Ex:Albumina). b) CONJUGADAS:

CROMOPROTEÍNA: proteína ligada a pigmentação (Ex:Hemoglobina).

GLICOPROTEÍNA (Ex:Mucina).

LIPOPROTEÍNA (Ex:Caseína do leite).

NUCLEOPROTEÍNA (Ex:Desoxi-­‐Ribo-­‐Nucléico-­‐Proteína).

IV) CLASSIFICAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS a) AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS: são aqueles que o organismo animal não consegue sintetisar em quantidade e velocidade do crescimento desse animal.

AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS PARA SUÍNOS (10): LISINA, TRIPTOFANO, METIONINA,

LEUCINA, ISOLEUCINA, VALINA, FENILALANINA, TREONINA, ARGININA E HISTIDINA.

AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS PARA AVES (11 ) -­‐LISINA, TRIPTOFANO, METIONINA,

LEUCINA, ISOLEUCINA, VALINA, FENILALANINA, TREONINA ,ARGININA, HISTINA E

GLICINA (a Glicina é um Aminoácido que faz parte do metabolismo do Ácido Úrico, que é a forma com que é excretado o Nitrogênio em Aves). Obs: Em rações de Suínos o Aa que deve ser suplementado é LISINA e em Aves METIONINA. b) AMINOÁCIDOS SEMI-­‐DISPENSÁVEIS: são aqueles sintetisados apartir de outro Aa.

ARGININA: é sintetisado, mas essa síntese é insuficiente.

CISTINA: é sintetisado apartir de METIONINA.

TIROSINA: é sintetisado apartir de FENILALNINA.

c) AMINOÁCIDOS INDISPENSÁVEIS: são todos Essenciais exceto a ARGININA.

PARA SUÍNOS (9): LIS, TRI, MET, LEU, ISO, VAL, FEN, TRE, HIS.

PARA AVES (10): LIS, TRI, MET, LEU, ISO, VAL, FEN, TRE, HIS, GLI.

d) DISPENSÁVEIS: são os demais Aminoácidos. V) DIGESTÃO E ABSORÇÃO DAS PROTEÍNAS EM MONOGÁSTRICOS: a digestão e absorção começa no estômago com o Pepsinogênio que em contato com o HCl se transforma em Pepsina, e esta Pepsina vai desdobrar a Proteína em Polipeptídeos; no intestino existe Proteínas que não foram quebradas anteriormente no estômago, e Polipeptídeos misturados com HCl e gordura que em contato com a mucosa intestinal faz com que sejam lançados no sangue 2 Hormônios: Secretina e Pancreozimina que por sua vez estimulam o Pâncreas a lançar Suco Pancreático. Quando chega nessa fase o Suco Entério transforma o Tripsinogênio em Tripsina que possui autoativação e produz ativação das enzimas que estavam inativas; esta Tripsina junto com a Quimiotripsina vai desdobrar as Proteínas em Polipeptídeos e Dipeptídeos; os Polipeptídeos através das CarboxiPeptidases e Amino-­‐Peptidases são transformadas em Aminoácidos enquanto que os Dipeptídeos através das Dipeptidases também serão transformadas. O produto final de aproveitamento das proteínas é Aa. VI) DIGESTÃO E ABSORÇÃO DAS PROTEÍNAS EM RUMINANTES: os Aminoácidos tomam três caminhos diferentes no rúmem: Proteína Microbiana, AGV ou Amônia. No Abomaso a proteína alimentar mais a proteína microbiana sofre ação dos micro-­‐organismos através da proteose originando Aa,e o que sobra da proteína é

XI) FATOR TEMPO: os Aminoácidos devem estar presentes no momento adequado para que ocorra a síntese protéica. Capítulo IV -­‐ DIGESTIBILIDADE -­‐só se aplica esse termo para Carbohidrato(Fibra Digestível),Proteína(Proteína Digestível) e Lipídeo(Estrato Etéreo Digestível)e nunca para para Minerais e Vitaminas; Digestibilidade nada mais é que a relação entre a quantidade de alimento que o animal come e digere;quando essa relação é expressada em porcentagem teremos o Coeficiente de Digestibilidade: CD=NUTRIENTE DO ALIMENTO-­‐NUTRIENTE DAS FEZES x NUTRIENTE DO ALIMENTO I)FATORES QUE AFETAM A DIGESTIBILIDADE: -­‐Conforme a Espécie animal; -­‐Varia de indivíduo para indivíduo; -­‐Conforme o tipo de alimento(Ex:Pasto ou Grão); -­‐Conforme a Maturação das plantas(Ex:Pasto novo ou velho); -­‐Conforme o tipo de processamento do alimento(Ex:Pelletisação). -­‐Conforme a composição da ração. II)TIPOS DE DIGESTIBILIDADE: a)APARENTE-­‐fezes e alimentos não digestivos(Bactérias e Enzimas). b)VERDADEIRA-­‐somente as fezes. III)MANEIRAS DE FAZER DIGESTIBILIDADE: a)IN VIVO-­‐neste método usaremos arreios e sacolas para coleta de fezes dos animais;estes animais serão confinados por certo período em Gaiolas de Metabolismo ou Digestibilidade;os arreios variam conforme o tamanho do animal;preso na parte posterior dos arreios vai uma sacola com um saco plástico para coleta das fezes,devendo dar preferência aos animais machos,que não misturam fezes com urina;deve se fazer coleta a cada 12 horas. b)IN SITU-­‐neste método faremos uma fístula no Rúmem do animal e colocaremos dentro uma placa com 30 furos;preso a esta placa coloca-­‐se um saco de nylon com 1 g de alimento para calcular a Digestibilidade;para fechar a fístula coloca-­‐se uma

borracha chamada Cânula;nesse processo os Micro-­‐organismos farão a digestão dentro do saco. c)IN VITRO-­‐neste método o animal deve estar fistulado para coletar líquido do Rúmem;este líquido é colocado em uma garrafa térmica e levado para o laboratório;no laboratório imita-­‐se as condições exatas do Rúmem e processa-­‐se a análise de Digestibilidade. IV)ETAPAS DA REALIZAÇÃO DO MÉTODO IN VIVO a)PERÍODO PRELIMINAR: -­‐Dura 10 dias para eliminar resíduos da ingestão anterior; -­‐Utiliza-­‐se outro alimento que vai facilitar a digestão; -­‐Estabelece consumo voluntário,quantidade de alimento sem deixar sobra. b)PERÍODO EXPERIMENTAL: -­‐Para ruminantes a duração é de mais ou menos 1 semana; -­‐Para monogástricos a duração é de mais ou menos 3 a 4 dias. V)SUBSTÂNCIA MARCADORA(Ex:Sulfato de Ferro) -­‐Se caracteriza por ser digestível e por colorir as fezes; -­‐Tem como objetivo indicar o início e o fim do experimento; -­‐Coloca-­‐se a substância no alimento e quando desaparecer a cor significa que temos que terminar o experimento. VI)SUBSTÂNCIA INDICADORA(Ex:Óxido de Ferro ou Óxido Crômico) -­‐Se caracterizam por ser indigestível e inalteráveis; -­‐Tem como objetivo dispensar a coleta total de fezes; -­‐Coloca-­‐se a substância no alimento e retira-­‐se nas fezes só uma amostra. Coeficiente Digestivo Utilizando Substância Indicadora CD=% Indicador nas Fezes x % Indicador no Alimento x 100 % Indicador nas Fezes EXERCÍCIO-­‐Calcule a digestibilidade de 1 alimento que colocou 3% de uma Substância Indicadora que nas fezes apareceu 4%. CD= 4 -­‐3. 4

II-­‐CLASSIFICAÇÃO:

#SIMPLES-­‐lipídeo simples é aquele resultante da esterificação de um állcool(GLICEROL)com um ácido graxo. #COMPLEXOS-­‐quando além do éster temos outro componente(COLINA ou ÁCIDO FOSFÓRICO)fosfo lipídeo. #DERIVADOS-­‐são os resultantes da hidrólise,isto é,ácidos gráxos livres,glicerol e esteróis. III-­‐FUNÇÕES: #A principal função é o FORNECIMENTO de ENERGIA,só que os lipídeos são 2. vezes mais energéticos que os carbohidratos e proteínas,e os carbohidratos são a maior fonte de energia dos animais. #FORMAÇÃO DE GORDURA-­‐gordura que pode ser de RESERVA ou pode ser ESTRUTURAL;a gordura de RESERVA tem 3 finalidades: a)Manter a temperatura corporal nos animais homeotérmicos; b)Tem ação mecânica protetora dos orgãos; c)Reverter em energia quando o animal necessitar. A gordura ESTRUTURAL pode ser CELULAR ou de TRANSPORTE ou SUSTENTAÇÃO,situada nos tecidos e é a última gordura que o animal lança mão. #Os lipídeos contém os ácidos graxos essenciais LINOLÉICO (mais importante),LINOLÊNICO e ARAQUIDÔNICO; o segundo e o terceiro podem ser sintetisados apartir do LINOLÉICO,por isso é o mais importante e geralmente não falta nas rações,mas não se pode descartar a possibilidade de estar ausente. IV-­‐RELAÇÃO ENTRE LIPÍDEOS E AS VITAMINAS A,D,E e K: #QUALQUER FATOR QUE AFETE OS LIPÍDEOS AFETA AS VITAMINAS E VICE-­‐VERSA. V-­‐SINTOMAS DA DEFICIÊNCIA DE ÁCIDO LINOLÉICO: a)SUÍNOS: #Há uma queda de crescimento nos animais; #Piora a conversão alimentar; #Ocorre dermatites e queda de pêlos. b)GALINHAS: #Frangos de corte com crescimento retardado; #Piora a conversão alimentar;

#Em Poedeiras há uma piora da conversão alimentar; #Em Poedeiras os ovos saem mais leves com menor produção; #Em Poedeiras causa diminuição da vida útil. VI-­‐DIGESTÃO E ABSORÇÃO LIPÍDEOS EM MONOGÁSTRICOS-­‐a parede intestinal dos monogástricos é feita de micro-­‐vilosidades o que irá aumentar a superfície de contato;a enzima que ataca os lipídeos é a lipase pancreática;esta lipase ataca as posições 1 e 3 liberando ácido graxo da posição 1 e 3,sobrando o monoglicerídeo na posição 2 que será absorvido intacto. No meio intestinal há uma reesterificação(que vem a ser juntar o que estava solto,formando novamente o triglicerídeo)e a esse TG junta-­‐se uma capa de proteína formando o QUILOMICROM. Em aves a digestão e absorção de lipídeos se dá sob a forma de uma lipoproteína de baixa densidade que é semelhante ao quilomícrom,mas há diferenças entre a composição dos seus componentes. VII-­‐DIFERENÇAS ENTRE AVES E MAMÍFEROS QUANTO AO MEIO DE TRANSPORTE: #Em aves a lipoproteína de baixa densidade se dá via circulação sanguínea pois elas não possuem sistema linfático; #Nos mamíferos o quilomicrom circula via sanguínea se for uma cadeia curta e acima desse valor é via linfática. VIII-­‐DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE LIPÍDEOS EM RUMINANTES-­‐acontece 2 processos:a hidrólise(quebraque resulta em glicerol segue até ácido propiônico e os ácidos graxos sofrem hidrogenação(tornar os AG insaturados em saturados. EXEMPLO DE HIDROGENAÇÃO:OVINOS EM PASTEJO DE TREVO ÁCIDO GRAXO/PASTO(%)

CONTEÚDO RÚMEM(%)

Àcido Palmítico(C16:O) 8.9% 16.9% Ácido Esteárico(C18:O) 0.8% 48.5% Ácido Linolênico(C18:O) 58.9% 3.3% Os Ácidos Gráxos dos ruminantes ficam saturado devido a esse processo de hidrogenação; os ruminantes tem uma consistência de gordura dura devido ao processo de hidrogenação.