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Apostila de Nutrição para estudantes
Tipologia: Exercícios
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Nutrição e Alimentação Animal Professor João Carlos Mayer Capítulo I -‐ Conceitos Básicos
-‐ Alimentos protéicos (mais de 20% de PB). EXEMPLOS: Energéticos: Milho, sorgo, farelo de arroz, farelo de trigo, etc. Protéicos: Farinha de sangue, de penas, de peixe, de minhoca, farelo de girassol e de soja, etc.
ou destilação com Tolueno, porém esses métodos são muito demorados e caros.
-‐ É a primeira análise feita, pois a composição dos alimentos deve ser comparada em Base Seca; Alimentos secos : -‐ Estado de conservação do alimento; evita fungos ( alfatoxina) e deterioração mais rápida; -‐ Quanto mais seco mais caro; preço pago aos produtores -‐ Alimentos não devem ser totalmente secos; -‐ Processo de silagem 70% de umidade; -‐ Grãos deverão ficar em torno de 12 a 13% de umidade. 16.2) PROTEÍNA BRUTA: Tem 3 fases distintas pelas quais o alimento passa: -‐ Digestão; -‐ Destilação; -‐ Titulação. NPx 6,25= PB Funçao da proteína: produção de tecidos, e produtos;
-‐ Nem toda proteína tem 16% de Nitrogênio; -‐ Nem todo Nitrogênio é protéico (Aminas, Nitratos, anitratos, Amidas). Ruminantes transformam o nitrogenio não protéico em proteico pela ação da flora ruminal. 16.3) ESTRATO ETÉREO: É a determinação do teor de gordura. A substância utilizada para saber o teor de gordura é o Éter, que pode ser Sulfúrico ou Petróleo (mais usado). O aparelho utilizado é chamado de Soxhlet, cuja determinação de proteína é feita em Kjendahl e a determinação de gordura é feita em Soxhlet.
-‐ A gordura produz 2,25 vezes mais energia que carbohidratos e proteínas;
-‐ Dependendo da quantidade de ácidos Graxos insaturados o alimento estragará mais ou menos; -‐ Fazer uma ração Pelletizada através da gordura; -‐ A gordura torna o alimento mais atraente e com maior aceitação (paladar). 16.4) FIBRA BRUTA: É muito importante pois facilita os movimentos peristálticos; é chamado de digestor de fibras, teremos 3 substâncias: -‐ Celulose; -‐ Hemicelulose; -‐ Lignina.
-‐ É uma análise quantitativa e não qualitativa; -‐ Quanto maior a concentração de Lignina, menos aproveitado é o alimento, porque não é carboidrato, não é digestível, contendo mais em pasto velho=mais fibra. 16.5) CINZAS: É a determinação dos minerais através de um aparelho chamado Mulfa, a uma temperatura de 550 a 600 graus C.
-‐ Alguns alimentos como a Farinha de Ossos tem 2 minerais (Ca e P); -‐ Duas partes de Cálcio para uma de Fósforo (Qualitativa e Quantitativa).
existentes nesse ingrediente de ração. 42/3 = 14% Fósforo 14x2 = 28% Cálcio 16.6) EXTRATIVOS NÃO NITROGENADOS: não é uma análise mas faz parte do Esquema de Wendee; é realizado pela diferença de 100 menos as outras 5 análises. ENN = 100 -‐ (UA + PB + EE + FB + C)
#Obs:O Cálculo é feito exatamente igual ao anterior.
-‐ Cinza: 3,3% -‐ FB: 9% -‐ EE: 1,5% -‐ ENN: 14,5% -‐ PB: 4,7% -‐ Cálcio: 0,3% -‐ Fósforo: 0,18% -‐ Caroteno: 125mg/Kg -‐ Energia Bruta: 4,36 mCal/Kg 1 ) Qual a porcentagem de água do alimento na Base Úmida? 100 -‐33 = 67%
Alimento e fezes tem a seguinte composição química: -‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐ Nutriente Alimento Fezes -‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐ Cinza 5,7 1, -‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐ FB 30,6 12, -‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐ EE 2,9 1, -‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐
a) Qual a porcentagem de Matéria Seca do alimento? 91,5% b) Qual a porcentagem de água das fezes? 100 -‐ 25,65 = 74,35% c) Qual a porcentagem de Matéria Seca que o animal consome? 100Kg -‐-‐-‐ 91, 7Kg -‐-‐-‐ x x = 6,40% d) Qual a quantidade de Matéria Seca nas fezes que o animal excretou? 100Kg -‐-‐-‐ 25, 10Kg -‐-‐-‐ x x = 2,56% e) Qual a porcentagem de Fibra Bruta do alimento expresso na Matéria Seca? 91,5 -‐-‐-‐ 30, 100 -‐-‐-‐ x x = 33,44%
mistura de Permanganato de Potássio e Ácido Sulfúrico aplicada a Celulose e a Hemicelulose. Obs: Existe uma relação inversa entre FDN e Consumo de Matéria Seca. IMC= 120 x PESO ANIMAL
-‐ Formação de gordura. -‐Economia de proteínas, III) ALIMENTOS RICOS EM CARBOHIDRATOS: -‐ Milho, Farelo de Arroz, Farelo de Trigo, Pasto, etc. IV) CLASSIFICAÇÃO DOS CARBOHIDRATOS: -‐ MONOSSACARÍDEOS (Glicose); -‐ DISSACARÍDEOS (Maltose e Celobiose); -‐ TRISSACARÍDEOS (Rafinose, Melado, Cana, Semente de Algodão, etc); -‐ POLISSACARÍDEOS (Amido e Celulose). V) DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE CH EM MONOGÁSTRICOS: existem 2 tipos de Amido: um é a Amilose (cerca de 10 a 20% com cadeia linear e ligações Alfa 1.4), outra é a Amilopectina (cerca de 80 a 90% com cadeia linear com ligações Alfa 1.4 e 1.6); sobre a Amilose atua a enzima Alfa Amilase Pancreática originando Maltose, que por sua vez sofre ação da Maltase e origina 2 moléculas de Glicose; sobre a Amilopectina atua a Alfa Amilase Pancreática originando Maltose e Oligossacarídeos; sobre a Maltose age a Maltase e origina Glicose e sobre os Oligossacarídeos atua a enzima Oligo 1.6 Glicosidase que por fim origina Glicose. Obs: Poderá ainda aparecer a Isomaltose; neste caso atuará a Enzima Isomaltase. VI) DESTINOS DA GLICOSE EM MONOGÁSTRICOS: -‐ Energia (ser oxidada até CO2 e Água); -‐ Ser convertida em gordura; -‐ Ser convertida em Glicogênio; -‐ À parte carbonada irá formar Aminoácidos Não-‐Essenciais. VII) DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE CH EM RUMINANTES: no rumem é produzido pelos micro-‐organismos ruminais a Celulase que por sua vez desdobra a Celulose em Celobiose; essa Celobiose sofre a ação da Celobiase originando Glicose; a Celobiose fermenta até chegar a Ácido Pirúvico que via Glicolítica vai até Piruvato; esse Piruvato via Ciclo de Krebs chega até Ácidos Graxos Voláteis (principal fonte de energia), surgindo por fim produtos de Secreção ou perdas (CO2 e CH4). VIII) ÁCIDOS GRAXOS FORMADOS PELA ORDEM:
18% de Proteína Bruta; utilize Milho e Farelo de Soja que tem respectivamente 8 e 46% de teor protéico. 38 -‐-‐-‐28 Milho 100 -‐-‐x x=73,68 Partes,Kilos ou Unidades de Milho 38 -‐-‐-‐26,32 Farelo Soja 100 -‐-‐x x=26,32 Partes,Kilos ou Unidades de Farelo de Soja
PB;utilise 3% de Premix e Sorgo e Farelo de Soja´que tem respectivamente 10 e 43% de teor protéico. Capítulo III -‐ PROTEÍNAS I) Conceito e Características: -‐ São substâncias orgânicas formadas de Carbono, Oxigênio, Hidrogênio e Nitrogênio; -‐ As vezes pode ter Enxofre em sua constituição; -‐ São Polímeros de Aminoácidos. II) FUNÇÕES: -‐ Formação de tecidos; -‐ Função Energética(liberação de energia e formação de gordura). III) CLASSIFICAÇÃO DAS PROTEÍNAS a) SIMPLES: são aquelas que por hidrólise resultam apenas em Aminoácidos (Ex:Albumina). b) CONJUGADAS:
IV) CLASSIFICAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS a) AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS: são aqueles que o organismo animal não consegue sintetisar em quantidade e velocidade do crescimento desse animal.
LEUCINA, ISOLEUCINA, VALINA, FENILALANINA, TREONINA, ARGININA E HISTIDINA.
LEUCINA, ISOLEUCINA, VALINA, FENILALANINA, TREONINA ,ARGININA, HISTINA E
GLICINA (a Glicina é um Aminoácido que faz parte do metabolismo do Ácido Úrico, que é a forma com que é excretado o Nitrogênio em Aves). Obs: Em rações de Suínos o Aa que deve ser suplementado é LISINA e em Aves METIONINA. b) AMINOÁCIDOS SEMI-‐DISPENSÁVEIS: são aqueles sintetisados apartir de outro Aa.
c) AMINOÁCIDOS INDISPENSÁVEIS: são todos Essenciais exceto a ARGININA.
d) DISPENSÁVEIS: são os demais Aminoácidos. V) DIGESTÃO E ABSORÇÃO DAS PROTEÍNAS EM MONOGÁSTRICOS: a digestão e absorção começa no estômago com o Pepsinogênio que em contato com o HCl se transforma em Pepsina, e esta Pepsina vai desdobrar a Proteína em Polipeptídeos; no intestino existe Proteínas que não foram quebradas anteriormente no estômago, e Polipeptídeos misturados com HCl e gordura que em contato com a mucosa intestinal faz com que sejam lançados no sangue 2 Hormônios: Secretina e Pancreozimina que por sua vez estimulam o Pâncreas a lançar Suco Pancreático. Quando chega nessa fase o Suco Entério transforma o Tripsinogênio em Tripsina que possui autoativação e produz ativação das enzimas que estavam inativas; esta Tripsina junto com a Quimiotripsina vai desdobrar as Proteínas em Polipeptídeos e Dipeptídeos; os Polipeptídeos através das CarboxiPeptidases e Amino-‐Peptidases são transformadas em Aminoácidos enquanto que os Dipeptídeos através das Dipeptidases também serão transformadas. O produto final de aproveitamento das proteínas é Aa. VI) DIGESTÃO E ABSORÇÃO DAS PROTEÍNAS EM RUMINANTES: os Aminoácidos tomam três caminhos diferentes no rúmem: Proteína Microbiana, AGV ou Amônia. No Abomaso a proteína alimentar mais a proteína microbiana sofre ação dos micro-‐organismos através da proteose originando Aa,e o que sobra da proteína é
XI) FATOR TEMPO: os Aminoácidos devem estar presentes no momento adequado para que ocorra a síntese protéica. Capítulo IV -‐ DIGESTIBILIDADE -‐só se aplica esse termo para Carbohidrato(Fibra Digestível),Proteína(Proteína Digestível) e Lipídeo(Estrato Etéreo Digestível)e nunca para para Minerais e Vitaminas; Digestibilidade nada mais é que a relação entre a quantidade de alimento que o animal come e digere;quando essa relação é expressada em porcentagem teremos o Coeficiente de Digestibilidade: CD=NUTRIENTE DO ALIMENTO-‐NUTRIENTE DAS FEZES x NUTRIENTE DO ALIMENTO I)FATORES QUE AFETAM A DIGESTIBILIDADE: -‐Conforme a Espécie animal; -‐Varia de indivíduo para indivíduo; -‐Conforme o tipo de alimento(Ex:Pasto ou Grão); -‐Conforme a Maturação das plantas(Ex:Pasto novo ou velho); -‐Conforme o tipo de processamento do alimento(Ex:Pelletisação). -‐Conforme a composição da ração. II)TIPOS DE DIGESTIBILIDADE: a)APARENTE-‐fezes e alimentos não digestivos(Bactérias e Enzimas). b)VERDADEIRA-‐somente as fezes. III)MANEIRAS DE FAZER DIGESTIBILIDADE: a)IN VIVO-‐neste método usaremos arreios e sacolas para coleta de fezes dos animais;estes animais serão confinados por certo período em Gaiolas de Metabolismo ou Digestibilidade;os arreios variam conforme o tamanho do animal;preso na parte posterior dos arreios vai uma sacola com um saco plástico para coleta das fezes,devendo dar preferência aos animais machos,que não misturam fezes com urina;deve se fazer coleta a cada 12 horas. b)IN SITU-‐neste método faremos uma fístula no Rúmem do animal e colocaremos dentro uma placa com 30 furos;preso a esta placa coloca-‐se um saco de nylon com 1 g de alimento para calcular a Digestibilidade;para fechar a fístula coloca-‐se uma
borracha chamada Cânula;nesse processo os Micro-‐organismos farão a digestão dentro do saco. c)IN VITRO-‐neste método o animal deve estar fistulado para coletar líquido do Rúmem;este líquido é colocado em uma garrafa térmica e levado para o laboratório;no laboratório imita-‐se as condições exatas do Rúmem e processa-‐se a análise de Digestibilidade. IV)ETAPAS DA REALIZAÇÃO DO MÉTODO IN VIVO a)PERÍODO PRELIMINAR: -‐Dura 10 dias para eliminar resíduos da ingestão anterior; -‐Utiliza-‐se outro alimento que vai facilitar a digestão; -‐Estabelece consumo voluntário,quantidade de alimento sem deixar sobra. b)PERÍODO EXPERIMENTAL: -‐Para ruminantes a duração é de mais ou menos 1 semana; -‐Para monogástricos a duração é de mais ou menos 3 a 4 dias. V)SUBSTÂNCIA MARCADORA(Ex:Sulfato de Ferro) -‐Se caracteriza por ser digestível e por colorir as fezes; -‐Tem como objetivo indicar o início e o fim do experimento; -‐Coloca-‐se a substância no alimento e quando desaparecer a cor significa que temos que terminar o experimento. VI)SUBSTÂNCIA INDICADORA(Ex:Óxido de Ferro ou Óxido Crômico) -‐Se caracterizam por ser indigestível e inalteráveis; -‐Tem como objetivo dispensar a coleta total de fezes; -‐Coloca-‐se a substância no alimento e retira-‐se nas fezes só uma amostra. Coeficiente Digestivo Utilizando Substância Indicadora CD=% Indicador nas Fezes x % Indicador no Alimento x 100 % Indicador nas Fezes EXERCÍCIO-‐Calcule a digestibilidade de 1 alimento que colocou 3% de uma Substância Indicadora que nas fezes apareceu 4%. CD= 4 -‐3. 4
#SIMPLES-‐lipídeo simples é aquele resultante da esterificação de um állcool(GLICEROL)com um ácido graxo. #COMPLEXOS-‐quando além do éster temos outro componente(COLINA ou ÁCIDO FOSFÓRICO)fosfo lipídeo. #DERIVADOS-‐são os resultantes da hidrólise,isto é,ácidos gráxos livres,glicerol e esteróis. III-‐FUNÇÕES: #A principal função é o FORNECIMENTO de ENERGIA,só que os lipídeos são 2. vezes mais energéticos que os carbohidratos e proteínas,e os carbohidratos são a maior fonte de energia dos animais. #FORMAÇÃO DE GORDURA-‐gordura que pode ser de RESERVA ou pode ser ESTRUTURAL;a gordura de RESERVA tem 3 finalidades: a)Manter a temperatura corporal nos animais homeotérmicos; b)Tem ação mecânica protetora dos orgãos; c)Reverter em energia quando o animal necessitar. A gordura ESTRUTURAL pode ser CELULAR ou de TRANSPORTE ou SUSTENTAÇÃO,situada nos tecidos e é a última gordura que o animal lança mão. #Os lipídeos contém os ácidos graxos essenciais LINOLÉICO (mais importante),LINOLÊNICO e ARAQUIDÔNICO; o segundo e o terceiro podem ser sintetisados apartir do LINOLÉICO,por isso é o mais importante e geralmente não falta nas rações,mas não se pode descartar a possibilidade de estar ausente. IV-‐RELAÇÃO ENTRE LIPÍDEOS E AS VITAMINAS A,D,E e K: #QUALQUER FATOR QUE AFETE OS LIPÍDEOS AFETA AS VITAMINAS E VICE-‐VERSA. V-‐SINTOMAS DA DEFICIÊNCIA DE ÁCIDO LINOLÉICO: a)SUÍNOS: #Há uma queda de crescimento nos animais; #Piora a conversão alimentar; #Ocorre dermatites e queda de pêlos. b)GALINHAS: #Frangos de corte com crescimento retardado; #Piora a conversão alimentar;
#Em Poedeiras há uma piora da conversão alimentar; #Em Poedeiras os ovos saem mais leves com menor produção; #Em Poedeiras causa diminuição da vida útil. VI-‐DIGESTÃO E ABSORÇÃO LIPÍDEOS EM MONOGÁSTRICOS-‐a parede intestinal dos monogástricos é feita de micro-‐vilosidades o que irá aumentar a superfície de contato;a enzima que ataca os lipídeos é a lipase pancreática;esta lipase ataca as posições 1 e 3 liberando ácido graxo da posição 1 e 3,sobrando o monoglicerídeo na posição 2 que será absorvido intacto. No meio intestinal há uma reesterificação(que vem a ser juntar o que estava solto,formando novamente o triglicerídeo)e a esse TG junta-‐se uma capa de proteína formando o QUILOMICROM. Em aves a digestão e absorção de lipídeos se dá sob a forma de uma lipoproteína de baixa densidade que é semelhante ao quilomícrom,mas há diferenças entre a composição dos seus componentes. VII-‐DIFERENÇAS ENTRE AVES E MAMÍFEROS QUANTO AO MEIO DE TRANSPORTE: #Em aves a lipoproteína de baixa densidade se dá via circulação sanguínea pois elas não possuem sistema linfático; #Nos mamíferos o quilomicrom circula via sanguínea se for uma cadeia curta e acima desse valor é via linfática. VIII-‐DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE LIPÍDEOS EM RUMINANTES-‐acontece 2 processos:a hidrólise(quebraque resulta em glicerol segue até ácido propiônico e os ácidos graxos sofrem hidrogenação(tornar os AG insaturados em saturados. EXEMPLO DE HIDROGENAÇÃO:OVINOS EM PASTEJO DE TREVO ÁCIDO GRAXO/PASTO(%)
Àcido Palmítico(C16:O) 8.9% 16.9% Ácido Esteárico(C18:O) 0.8% 48.5% Ácido Linolênico(C18:O) 58.9% 3.3% Os Ácidos Gráxos dos ruminantes ficam saturado devido a esse processo de hidrogenação; os ruminantes tem uma consistência de gordura dura devido ao processo de hidrogenação.