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Paquímetros: Definição, Características e Tipos, Notas de estudo de Automação

Saiba tudo sobre os paquímetros: sua definição, características construtivas e operacionais, tipos específicos de medição, como paquímetros de profundidades, calibradores de espessura de engrenagens, graminhos (paquímetros de altura) e paquímetros para rasgo de chaveta, além de como ler e calibrar um paquímetro corretamente.

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 04/07/2011

jonathan-piza-10
jonathan-piza-10 🇧🇷

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Capítulo 3Capítulo 3
PAQUÍMETROPAQUÍMETRO
3.1 ASPECTOS GERAIS3.1 ASPECTOS GERAIS
3.1.1 Definição3.1.1 Definição
O Paquímetro (figura 3.1) é o resultado da associação de: uma escala, como
padrão de comprimento; dois bicos de medição, como meios de transporte do
mensurando, sendo um ligado à escala e outro ao cursor; um nônio como interpolador
para a indicação entre traços.
3.1.2 Características Construtivas3.1.2 Características Construtivas
Na figura 3.1a tem-se um paquímetro universal (com bicos para medições internas
e lingueta) e na figura 3.1b um paquímetro simples, porém com parafuso de chamada
que serve para ajuste fino da posição do cursor.
Os paquímetros distinguem-se pela faixa de indicação, pelo nônio, pelas
dimensões e forma dos bicos.
Em geral os paquímetros são construídos para faixa de indicação 120 ... 2000
mm; o comprimento dos bicos de 35 a 200 mm correspondentemente. Para casos
especiais é possível adquirir paquímetros de bicos compridos.
O material empregado na construção de paquímetros é usualmente o aço com
coeficiente de dilatação linear α = 11,5 µm/m.K, de forma que o mesmo tenha
comportamento térmico equivalente à maioria das peças.
As superfícies dos bicos situadas frente a frente destinam-se às medições externas
(figura 3.1). Para medições internas, os extremos dos bicos são rebaixados, com
superfícies externas cilíndricas. Ao usar-se estas superfícies de medição, deve-se
adicionar à indicação a espessura dos ressaltos dos bicos que é, geralmente, um valor
arredondado (10 ou 20 mm). Importante é realizar a calibração desta distância
periodicamente a fim de determinar o seu valor efetivo e fazer a correção do erro
durante o processo de medição.
Nos paquímetros universais os bicos para medições internas são prolongados para cima
e apresentam a forma de gumes, o que permite medir dimensões menores do que
aquele valor arredondado.
Paquímetros pequenos podem ter, na parte traseira, uma lingueta que se move
junto com o cursor e serve para medir profundidades.
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Capítulo 3 Capítulo 3

PAQUÍMETROPAQUÍMETRO

3. 1 A S P E C T O S G E R A I S 3. 1 A S P E C T O S G E R A I S

3. 1. 1 D e f i n i ç ã o 3. 1. 1 D e f i n i ç ã o

O Paquímetro (figura 3.1) é o resultado da associação de: uma escala, como padrão de comprimento; dois bicos de medição, como meios de transporte do mensurando, sendo um ligado à escala e outro ao cursor; um nônio como interpolador para a indicação entre traços.

3. 1. 2 C a r a c t e r í s t i c a s C o n s t r u t i v a s 3. 1. 2 C a r a c t e r í s t i c a s C o n s t r u t i v a s

Na figura 3.1a tem-se um paquímetro universal (com bicos para medições internas e lingueta) e na figura 3.1b um paquímetro simples, porém com parafuso de chamada que serve para ajuste fino da posição do cursor.

Os paquímetros distinguem-se pela faixa de indicação, pelo nônio, pelas dimensões e forma dos bicos.

Em geral os paquímetros são construídos para faixa de indicação 120 ... 2000 mm; o comprimento dos bicos de 35 a 200 mm correspondentemente. Para casos especiais é possível adquirir paquímetros de bicos compridos.

O material empregado na construção de paquímetros é usualmente o aço com coeficiente de dilatação linear α = 11,5 μm/m.K, de forma que o mesmo tenha comportamento térmico equivalente à maioria das peças.

As superfícies dos bicos situadas frente a frente destinam-se às medições externas (figura 3.1). Para medições internas, os extremos dos bicos são rebaixados, com superfícies externas cilíndricas. Ao usar-se estas superfícies de medição, deve-se adicionar à indicação a espessura dos ressaltos dos bicos que é, geralmente, um valor arredondado (10 ou 20 mm). Importante é realizar a calibração desta distância periodicamente a fim de determinar o seu valor efetivo e fazer a correção do erro durante o processo de medição.

Nos paquímetros universais os bicos para medições internas são prolongados para cima e apresentam a forma de gumes, o que permite medir dimensões menores do que aquele valor arredondado.

Paquímetros pequenos podem ter, na parte traseira, uma lingueta que se move junto com o cursor e serve para medir profundidades.

F i g u r a 3. 1 : P a q u í m e t r o s : T i p o u n i v e r s a l e d e A j u s t e F i n o. F i g u r a 3. 1 : P a q u í m e t r o s : T i p o u n i v e r s a l e d e A j u s t e F i n o.

3. 1. 3 T i p o s d e P a q u í m e t r o s 3. 1. 3 T i p o s d e P a q u í m e t r o s

Além do tipo universal, o paquímetro pode ser apresentado de diversas formas específicas para cada uso:

  • paquímetro de profundidades (figura 3.2a);
  • calibrador de espessura de dentes de engrenagens (figura 3.2b);
  • graminho (paquímetro de altura) (figura 3.2c) ;
  • paquímetro para rasgo de chaveta (figura 3.2d).

Além destes tipos existem muitas outras variantes, no formato e tamanho dos bicos, da faixa de indicação, etc.

A escala de um paquímetro poderá ser (figura 3.6):

  • mecânica com indicação via nônio;
  • cremalheira com indicação via sistema relógio comparador;
  • magnética ou eletroóptica, com indicação eletrônica e indicação digital.

Alguns paquímetros digitais podem ser interfaceados a pequenas impressoras com módulos estatísticos ou até a microcomputadores, onde os dados podem ser processados rapidamente, facilitando o trabalho dos cálculos intermediários em operações mais complexas como as vistas na figura 3.8.

F i g u r a 3. 3 : P a q u í m e t r o s A n a l ó g i c o sF i g u r a 3. 3 : P a q u í m e t r o s A n a l ó g i c o s.

F i g u r a 3. 4 : P a q u í m e t r o s c o m n ô n i o. F i g u r a 3. 4 : P a q u í m e t r o s c o m n ô n i o.

F i g u r a 3. 5 : P a q u í m e t r o s D i g i t a l F i g u r a 3. 5 : P a q u í m e t r o s D i g i t a l.

F i g u r a 3. 6 : P a q u í m e t r o s : T i p o s d e l e i t u r aF i g u r a 3. 6 : P a q u í m e t r o s : T i p o s d e l e i t u r a.

3. 2 C O M P O R T A M E N T O M E T R O L Ó G I C O 3. 2 C O M P O R T A M E N T O M E T R O L Ó G I C O

A leitura do nônio deve ser realizada com o paquímetro perpendicular à vista do operador para evitar o "erro de paralaxe". Entretanto, a maioria das pessoas possui maior acuidade visual com uma das vistas, o que provoca um erro associado ao processo de leitura. Por isso, recomenda-se fazer a leitura com uma só das vistas, apesar das dificuldades em encontrar-se a posição certa. Em experiência feita com um grupo de mecânicos, constatou-se que as indicações feitas em paquímetros de precisão, abertos em uma dada dimensão, apresentaram uma dispersão de ± 0,02 mm.

A incerteza de medição de um paquímetro depende:

  • dos erros da divisão da escala principal;
  • dos erros da divisão do nônio;
  • da retilineidade dos bicos de medição;
  • da perpendicularidade dos bicos de medição em relação à haste e paralelismo entre si;
  • dos erros da guia do cursor.

F i g u r a 3. 8 : A p l i c a ç õ e s u s u a i s d e p a q u í m e t r o s F i g u r a 3. 8 : A p l i c a ç õ e s u s u a i s d e p a q u í m e t r o s.