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Traumatismo cranio encefalico
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Lesão primária:
Fratura de crânio, contusões, lacerações da substância cinzenta, lesão
axional difusa (substância branca).
Lesão secundária:
Hematomas intracranianos: podem ser epi - subdurais ou intra
parenquimatosos. Podem ser apresentar isolados ou associados a outros tipos
de lesões, como: contusões, lacerações e fraturas.
Hematoma extradural:
É a coleção sangüínea situada entre a dura-mater e o crânio.
Quando o paciente apresenta este tipo de hematoma ele pode
ter como quadro clínico: um intervalo lúcido, ou seja, o
paciente fica inconsciente e de repente ele volta a ter uma
certa consciência; se ocorrer uma progressão da diminuição da
consciência, o paciente pode apresentar uma hemiparesia,
então, este paciente deverá ser encaminhado ao médico.
Dependendo da lesão poderá ser feito o tratamento cirúrgico.
Hematoma subdural:
É uma coleção sangüínea entre a dura-mater e o cérebro. O
hematoma subdural pode ser proveniente de um traumatismo.
Geralmente, tem edema cerebral.
E pode ser dividido em: agudo, subagudo e crônico.
Hipertensão intracraniana:
Manifestação de conflito de espaço que surge quando o crânio resulta
incompetente para alojar e manter as suas relações normais entre seus
componentes habituais do espaço intracraniano, ou seja, existe a
hipertensão intracraniana quando o encéfalo e o líquido cefalorraquidiano
não estão trabalhando harmoniosamente, existindo um conflito deste
espaço, consequentemente a pressão intracraniana tende a se elevar acima
de 15 mmHg.
Os mecanismos mais freqüentes no desenvolvimento da hipertensão
intracraniana (HIC) são: edema cerebral, aumento do volume e da pressão
do LCR e aumento do volume de sangue intracranial.
Lesão cerebral isquêmica:
Ocorre quando há uma redução dos níveis de oxigênio do paciente,
provocando lesões.
Concussão:
É causada por uma aceleração rotacional, provacada por um movimento
súbito da cabeça, que induzirá ao movimento rotacional dos hemisférios
cerebrais ao redor do diencéfalo, ocorrendo alteração da PIC. É um distúrbio
fisiológico reversível das funções de sistema nervoso, com perda ou diminuição
da consciência, ocorrendo amnésia, ou seja, é um problema mais comum
subsequente quando ocorre o TCE ela é provocada por um movimento
rotacional e súbito da cabeça.
Contusão:
Pode ser resultado de traumatismo direto do cérebro no local do impacto,
deslocamentos violentos contra irregularidades ósseas, de fragmentos ósseos
sob traumas ou lesão por contra-golpe. Quando existe hematoma do córtex, o
tratamento deve ser considerado porque pode Ter vários tipos de hemorragias.
*** Edema cerebral. Ocorre devido ao acúmulo excessivo de líquido dentro do**
tecido cerebral, sendo causa de deteriorização neurológica progressiva, tendo o
aumento da PIC que se torna incontrolável.
O tratamento de uma significativa lesão por traumatismo craniano requer
uma abordagem abrangente por uma equipe de reabilitação. Durante a
recuperação muito precoce de uma lesão craniana, o paciente está na
unidade de terapia intensiva, onda a ênfase é dada ao tratamento das lesões
primárias, e à redução das complicações secundárias.
O posicionamento, cuidados com a pele, exercícios de amplitude de
movimento, e higiene pulmonar são componentes importantes do
tratamento inicial. Após torna-se consciente, clinicamente estável e capaz de
seguir alguns comandos, o paciente deve ser encaminhado a uma programa
de reabilitação especializado na lesão por traumatismo craniano.
A fisioterapia motora precoce deve ser realizada em todos os pacientes
vítimas de TCE, mesmo que eles se encontrem na fase aguda e com HIC,
bastando apenas usar o bom senso, para não elevar a PIC de forma significativa.
A postura sentada deve ser adotada o mais rápido possível, mesmo que o
paciente ainda se encontre comatoso.
O ortostatismo deve ser também realizado o mais cedo possível, constituindo
a sequência para uma marcha precoce. A marcha deve ser enfatizada
diariamente, mas para isto é lógico que necessitamos de alguma colaboração
por parte do paciente.
1) Patologia de trauma cranioencefálico. Autor: José EH. Pittella, Sebastião N.S.
Gusmão. Editora Revinter, 1º ed, RJ, 1995.
2) Revista Fisioterapia Brasil ed. Atlântica, ano 4, nº 1 – Janeiro/Fevereiro 2003
3) Fisioterapia neurológica, autor Darcy Ann Umphred, 2ª edição, ed. Manole, 1994
4) Patologia estrutural e funcional, autor Robbins, 4ª edição, ed. Guanabara Koogan,
5) Fisioterapia: Avaliação e tratamento, autor: Susan B. O’Sullivan, Thomas J. Shmitz, 2º
edição, editora Manole, 1993