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Tabuas Eletrônicas: Recurso Novo no Ensino de Matemática a Crianças com Deficiências, Manuais, Projetos, Pesquisas de Sociologia

Um projeto de criação de uma tabuada eletrônica para facilitar o aprendizado de cálculos matemáticos para crianças com deficiências de aprendizagem. O documento discute a importância da abordagem lúdica no ensino fundamental, a pesquisa bibliográfica realizada e os métodos utilizados na criação do protótipo. O projeto inclui a utilização de sensores magnéticos e circuitos eletrônicos para realizar as operações básicas.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2021

Compartilhado em 09/04/2022

joao-marcos-santos-tolentino
joao-marcos-santos-tolentino 🇧🇷

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Tabua de Cálculos Matemáticos
VIEIRA, C.C.F.1; TOLENTINO, J.M.S.1; AVELINO, I.V.A.1; GONÇALVES, L.T.P.1;
OLIVEIRA, J.S.1; MENDES, W.F.1; FREITAS, I.S.O.2; MENDES, L.F.S.2
1Discente do curso superior em engenharia elétrica IFNMG campus Montes Claros; 2Docente do
IFNMG campus Montes Claros;
Resumo
O objetivo do trabalho é apresentar a uma tabua eletrônica para cálculos matemáticos
incentivando o conhecimento, a cidadania, conectividade entre o antigo método de cálculos por
tabuas e o eletrônico bem como o desenvolvimento cognitivo de crianças com déficit de
aprendizagem. A palavra tabuada vem de tábua. Daí o u. Na Grécia antiga, usavam-se tábuas de
argila ou pedra para fazer cálculos. Elas funcionavam como gabaritos para tornar mais rápidas as
transações comerciais. Pitágoras, filósofo e matemático grego do século VI a.C., criou uma tabela
que permite efetuar as operações de multiplicação da tabuada tradicional.
Palavras chaves: cálculos matemáticos; cidadania; conectividade; desenvolvimento cognitivo
Introdução
A chegada de uma à escola, devemos respeitar o desenvolvimento dela, logo que ela traz
consigo toda uma vivência, desenvolvida através de suas experiências do dia-dia, muitas destas vem
de brincadeiras do seu cotidiano e do envolvimento com o meio que vive.
Segundo Nascimento (2007):
Considerar a infância na escola é grande desafio para o ensino fundamental, pressupõe
considerar o universo lúdico, os jogos e as brincadeiras como prioridade, definir
caminhos pedagógicos nos tempos e espaços da sala de aula que favoreçam o encontro
da cultura infantil, valorizando as trocas entre todos que ali estão, em que as
crianças possam recriar as relações da sociedade na qual estão inseridas, possam
expressar suas emoções e formas de ver e de significar o mundo, espaços e tempos
que favoreçam a construção da autonomia. (NASCIMENTO, 2007, p.30).
Pensando nisto devemos usar de uma abordagem do lúdico porque nesta abordagem emos
várias vantagens para incentivar o aprendizado dos anos iniciais, onde podemos utilizar materiais
que auxiliam na construção do conhecimento dos alunos. Dentre as vantagens que permeiam esse
uso podem ser, a construção do raciocínio lógico, a interação dos alunos, aprender brincando e a
prática de atividades de suas vivências na elaboração de conhecimentos.
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Tabua de Cálculos Matemáticos VIEIRA, C.C.F.^1 ; TOLENTINO, J.M.S.^1 ; AVELINO, I.V.A.^1 ; GONÇALVES, L.T.P.^1 ; OLIVEIRA, J.S.^1 ; MENDES, W.F.^1 ; FREITAS, I.S.O.^2 ; MENDES, L.F.S.^2 (^1) Discente do curso superior em engenharia elétrica IFNMG – campus Montes Claros; 2 Docente do IFNMG – campus Montes Claros; Resumo O objetivo do trabalho é apresentar a uma tabua eletrônica para cálculos matemáticos incentivando o conhecimento, a cidadania, conectividade entre o antigo método de cálculos por tabuas e o eletrônico bem como o desenvolvimento cognitivo de crianças com déficit de aprendizagem. A palavra tabuada vem de tábua. Daí o u. Na Grécia antiga, usavam-se tábuas de argila ou pedra para fazer cálculos. Elas funcionavam como gabaritos para tornar mais rápidas as transações comerciais. Pitágoras, filósofo e matemático grego do século VI a.C., criou uma tabela que permite efetuar as operações de multiplicação da tabuada tradicional. Palavras chaves: cálculos matemáticos; cidadania; conectividade; desenvolvimento cognitivo Introdução A chegada de uma à escola, devemos respeitar o desenvolvimento dela, logo que ela traz consigo toda uma vivência, desenvolvida através de suas experiências do dia-dia, muitas destas vem de brincadeiras do seu cotidiano e do envolvimento com o meio que vive. Segundo Nascimento (2007): Considerar a infância na escola é grande desafio para o ensino fundamental, pressupõe considerar o universo lúdico, os jogos e as brincadeiras como prioridade, definir caminhos pedagógicos nos tempos e espaços da sala de aula que favoreçam o encontro da cultura infantil, valorizando as trocas entre todos que ali estão, em que as crianças possam recriar as relações da sociedade na qual estão inseridas, possam expressar suas emoções e formas de ver e de significar o mundo, espaços e tempos que favoreçam a construção da autonomia. (NASCIMENTO, 2007, p.30). Pensando nisto devemos usar de uma abordagem do lúdico porque nesta abordagem emos várias vantagens para incentivar o aprendizado dos anos iniciais, onde podemos utilizar materiais que auxiliam na construção do conhecimento dos alunos. Dentre as vantagens que permeiam esse uso podem ser, a construção do raciocínio lógico, a interação dos alunos, aprender brincando e a prática de atividades de suas vivências na elaboração de conhecimentos.

Material e métodos /Metodologia O Trabalho tem caráter qualitativo e experimental. Os procedimentos técnicos utilizados foram: pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e o levantamento de dados em campo. Segundo Knechtel (2014), a pesquisa quantitativa é uma modalidade de pesquisa que atua sobre um problema humano ou social, é baseada no teste de uma teoria e composta por variáveis quantificadas em números, as quais são analisadas de modo estatístico, com o objetivo de determinar se as generalizações previstas na teoria se sustentam ou não. Nesse sentido, a pesquisa quantitativa está ligada ao dado imediato. O que isso quer dizer? Significa que ela se preocupa com a quantificação dos dados, comprovando se uma teoria é válida ou não a partir de análises estatísticas. A pesquisa exploratória busca uma maior aproximação com o problema, procura esclarecer mais a fundo a questão em estudo, esse tipo de pesquisa visa explorar om fenômeno ainda pouco explorado. Normalmente esse tipo de pesquisa busca elencar hipóteses sobre o tema ou fenômeno estudado para que outras pesquisas as testem e validem. De acordo com Gil (2017), as pesquisas exploratórias tendem a ser mais flexíveis em seu planejamento, pois pretendem observar e compreender os mais variados aspectos relativos ao fenômeno estudado pelo pesquisador. Ainda segundo Gil (2017), as pesquisas exploratórias mais comuns são os levantamentos bibliográficos, porém, em algum momento, a maioria das pesquisas científicas passam por uma etapa exploratória, visto que o pesquisador busca familiarizar-se com o fenômeno que pretende estudar Foi necessário fazer uma pesquisa bibliográfica acerca do tema estudado para melhor compreender sobre o processo de ensino da matemática a deficientes caracterizada pelo funcionamento intelectual inferior à média, e entender todo processo que envolve o ensino nestes casos. Desta forma também foi necessário fazer um levantamento dos documentos utilizados no estudo da matemática para tais processos. Resultados e discussão Primeiramente procuramos a Educadora Gisele Felix Vieira professora de escolas municipal e estadual m montes claros e região que tem muitos anos de pratica no ensino de alunos nos anos iniciais para uma pesquisa sobre a demanda e desenvolvimento do trabalho. Está nos apresentou uma lacuna onde poderia ser explorado com o desenvolvimento cognitivo e intelectual tanto de alunos com (SD) como com (DI) o ensino da matemática.

Educadora para o cálculo da tabuada de 10 foi mais eficiente o uso do método por ela aplicado que e pegar o número que já existe e acrescentar o zero. Quanto as marcações usadas pelo aluno seria pinos que encaixariam nos furos totalizando calculo e respostas. A partir deste foi enviado 02 copias do protótipo um para a educadora e outro para o aluno que concordou com o experimento no intuito de verificar sua eficácia no ensino e evolução do mesmo do educando com o artefato pois no momento de pandemia tal instrumento se mostrou útil nas aula on-line. A pedagoga Gisele Felix Vieira concordou em fazer o experimento com seu aluno J.M.S.G. que tem Transtorno do Espectro Autista (TEA) O TEA é causado por múltiplos fatores, sendo eles genéticos e não genéticos. Meninos são comumente mais afetados que as meninas, numa proporção de 4 meninos para cada 1 menina. O comprometimento cognitivo vai depender do espectro em que cada um se encontra, mas de uma forma geral, cerca de 50% dos pacientes têm deficiência intelectual e os outros têm uma capacidade cognitiva na média ou acima da média. Alguns podem apresentar um perfil cognitivo irregular, com alguns pontos fortes e outros fracos no teste cognitivo. A Professora relata que ao iniciar sua vida acadêmica com alunos com necessidades especiais constatei que os mesmos não compreendem as atividades no mesmo tempo que os ditos "alunos normais". Pensando nesta ideia da matemática onde eles encontram uma certa resistência comecei a trabalhar o jogo com meus alunos, visto que a partir do momento em que as operações passaram para o concreto o entendimento é aprendizado ficou mais interessante e satisfatório para os mesmos. O interesse em realizar as operações ficaram maior, possibilitando acrescentar atividades mais complexas e a execução passou a ser mais dinâmica e o aprendizado mais amplo. Foi feito várias aulas onde o artefato foi utilizado e testado pelo educador e educando conforme figura 04 : Figura 04 : Aulas on-line entre educador e educando. Fonte os Autores. Validado o processo partiu-se para o desenvolvimento da parte digital do mesmo pois além de tornar o processo mais intuitivo para o educando levaria a seu interesse pelo estudo bem como atraindo a curiosidade sobre os resultados dos cálculos obtido.

Foi idealizado então sensores magnéticos que acionariam os contatos para funcionamento da calculadora conforme figura 05. Figura 0 5 : Projeto protótipo contatos eletrônicos Fonte: Os autores. Em baixo da placa seria colocado sensores Reed Switch, que são contatos magnéticos e nas placas com números serão usados imas que acionam os sensores fechando seu contacto e assim acionando o circuito eletrônico da calculadora. Os Reed Switches são formados por um bulbo de vidro com duas lâminas flexíveis internas, hermeticamente seladas, que se movimentam com a ação de campo magnético, fornecendo um contato aberto ou fechado conforme figura 06. Ao aproximar um ímã ao reed, a ação do campo magnético faz com que as lâminas se magnetizem e com isso se unam, fechando o contato elétrico. Para a parte eletrônica foi idealizado com o uso de processador PIC podendo ser usados tanto PIC16F877A como PIC18F4550 de um projeto adaptado do site www.embracados.com, com um software embarcado que possibilitaria as quatro operações básicas (adição, subtração, divisão e multiplicação), tendo como saída um display digital e também a possibilidade de usar display de 7 segmentos tudo testado e validado pelo software Protheus8 © (Labcenter) Conforme Fig. 10 e também pode ser testado com display 7 segmentos utilizando ci 74ls47 conforme diagrama Fig. 11.Foi feito 02 testes com teclado de teclas e teclado por chaves. Figura 10: diagrama teste calculadora Protheus 7. Fonte: Os autores Para acionamento dos Reedshitch seria colocado imas nos números e pinos fazendo o fechamento do sistema indicando por contagem binaria a entrada indicados na figura 10 interligada aos integrados e na figura 8 foi montado em protoboard para teste de funcionamento parte digital do sistema a ser implantado. Figura 06 : Reed Swhitch Fonte :Os Autores Figura 8 : Diagrama esquemático montado protoboard Fonte :Os autores