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Artigo de TCC - Smart City:Cidades conectadas e inclusivas, Teses (TCC) de Engenharia Civil

Artigo sobre meu tcc Smart City:Cidades conectadas e inclusivas

Tipologia: Teses (TCC)

2020

Compartilhado em 29/07/2020

vinicius-alvarez
vinicius-alvarez 🇧🇷

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SMART CITY:CIDADES CONECTADAS E INTEGRADAS
Vinicius Theodoro Zanetta Alvarez
Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) R Alagoas 903, viniciustza@gmail.com
Resumo.
Este trabalho tem como objetivo caracterizar e definir o conceito de Smart City, o
que ainda é muito vago para a maioria. Apoiado sobre normas e definições reconhecidas
mundialmente, foi possível definir objetivamente o que é uma cidade inteligente, quais são os
componentes tecnológicos que a envolvem, o quanto sustentável e qual o seu objetivo para
com seus habitantes. Os pilares de apoios conceituais são 19 segundo a ISO 37122 -
Indicadores de Smart City - e baseado nesses pilares foi escolhido um destes para a
aplicação de projeto. Dentro da região metropolitana de São Paulo, foi priorizado as três
bacias que mais ocorrem enchentes, a fim de estabelecer uma gestão tecnológica para o
monitoramento, manutenção e combate a enchentes. Assim como qualquer cidade inteligente
é pré requisito a conexão em rede e integrada, e portanto estabelecer um canal de
comunicação direto com os que habitam a cidade, seja por meio de aplicativo ou por páginas
online. Portanto o trabalho discorre sobre o cenário atual da cidade de São Paulo quanto ao
seus processos de digitalização, captação de dados hidrológicos e uma gestão sustentável
com o auxílio da tecnologia, priorizando a qualidade de vida de seus cidadãos.
Palavras-chave:
Smart City, Normas, Sustentável, Enchentes, Hidrologia, Dados.
1. INTRODUÇÃO
Segundo a ONU mais de 180.000 pessoas estão se deslocando para as cidades todos
os dias, que irá trazer uma densidade demográfica mais alta em menos espaço dentro das
metrópoles. Sabe-se que as cidades são as principais consumidoras de energia mundial e
também de emissões de gases de efeito estufa, portanto é de suma importância que a
engenharia civil faça uso das tecnologias de ponta para ter um comportamento mais vivo
diante de seus habitantes.
Este comportamento orgânico das metrópoles é possível através de captação de
dados e disponibilização de informações em tempo real, que estejam disponíveis a todos os
cidadãos conectados. Isto torna possível o envolvimento de cada cidadão sem exceção na
construção do meio em que julga certo para se viver, afinal nosso habitat é uma eterna
mudança para atender nossos objetivos de qualidade de vida.
Na região metropolitana de São Paulo (RMSP) é possível apontar alguns pilares como
críticos, ou seja, que necessitam uma gestão tecnológica em tempo real. Neste trabalho foi
escolhido a hidrologia, que foi a raiz de toda a construção da cidade e que se tornou
esquecida aos quais os cidadãos se tornaram alienados. Disponibilizar informações apuradas
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SMART CITY:CIDADES CONECTADAS E INTEGRADAS

Vinicius Theodoro Zanetta Alvarez Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) R Alagoas 903, viniciustza@gmail.com

Resumo. Este trabalho tem como objetivo caracterizar e definir o conceito de Smart City, o que ainda é muito vago para a maioria. Apoiado sobre normas e definições reconhecidas mundialmente, foi possível definir objetivamente o que é uma cidade inteligente, quais são os componentes tecnológicos que a envolvem, o quanto sustentável e qual o seu objetivo para com seus habitantes. Os pilares de apoios conceituais são 19 segundo a ISO 37122 - Indicadores de Smart City - e baseado nesses pilares foi escolhido um destes para a aplicação de projeto. Dentro da região metropolitana de São Paulo, foi priorizado as três bacias que mais ocorrem enchentes, a fim de estabelecer uma gestão tecnológica para o monitoramento, manutenção e combate a enchentes. Assim como qualquer cidade inteligente é pré requisito a conexão em rede e integrada, e portanto estabelecer um canal de comunicação direto com os que habitam a cidade, seja por meio de aplicativo ou por páginas online. Portanto o trabalho discorre sobre o cenário atual da cidade de São Paulo quanto ao seus processos de digitalização, captação de dados hidrológicos e uma gestão sustentável com o auxílio da tecnologia, priorizando a qualidade de vida de seus cidadãos.

Palavras-chave: Smart City, Normas, Sustentável, Enchentes, Hidrologia, Dados.

1. INTRODUÇÃO

Segundo a ONU mais de 180.000 pessoas estão se deslocando para as cidades todos os dias, que irá trazer uma densidade demográfica mais alta em menos espaço dentro das metrópoles. Sabe-se que as cidades são as principais consumidoras de energia mundial e também de emissões de gases de efeito estufa, portanto é de suma importância que a engenharia civil faça uso das tecnologias de ponta para ter um comportamento mais vivo diante de seus habitantes. Este comportamento orgânico das metrópoles só é possível através de captação de dados e disponibilização de informações em tempo real, que estejam disponíveis a todos os cidadãos conectados. Isto torna possível o envolvimento de cada cidadão sem exceção na construção do meio em que julga certo para se viver, afinal nosso habitat é uma eterna mudança para atender nossos objetivos de qualidade de vida. Na região metropolitana de São Paulo (RMSP) é possível apontar alguns pilares como críticos, ou seja, que necessitam uma gestão tecnológica em tempo real. Neste trabalho foi escolhido a hidrologia, que foi a raiz de toda a construção da cidade e que se tornou esquecida aos quais os cidadãos se tornaram alienados. Disponibilizar informações apuradas

sobre a hidrologia da cidade é importante para desalienar os habitantes, conscientizar, informar sobre o cenário atual. Para isso é necessário iniciar com a captação de dados, todo início de aplicação tecnológica parte de algum dado captado por meio de sensores. O segundo passo é processar estes dados a partir dos objetivos definidos pela gestão hidrológica. E o terceiro passo é disponibilizar a informação a todos os interessados para que possam participar da construção de seus habitats. Portanto para iniciar o processo de tornar uma cidade inteligente é necessário uma cobertura completa em rede, digitalizar os processos e então aplicar sensores e tecnologias que auxiliarão a gestão. Por fim o projeto tem como objetivo monitorar, prever e simular cenários, bem como auxiliar na manutenção da hidrologia que é o início de toda grande metrópole.

2. GRAU DE MATURIDADE DE SMART CITY

A fim de entender a evolução de uma Smart City o SEBRAE disponibilizou um gráfico que detalhe objetivamente o que deve ser feito, a seguir:

Fonte: Graus de maturidade de uma Smart City, SEBRAE, SP. Os graus de maturidade partem de uma cidade comum, entretanto qualquer investimento em tecnologia e gestão que um município faça, automaticamente está dando um passo para se tornar Smart City. Para explicar detalhadamente é explicado pelos níveis I,II,III e IV a seguir:

● Estações fluviométricas de vazão.

Portanto durante o levantamento foi possível apontar que existem algumas deficiências na captação de dados fluviométricos de vazão como mostra a figura a seguir:

Fonte: SIBH, Sistema Integrado de Bacias Hidrográficas, RMSP, 2020.

O projeto de expansão prevê uma captação de dados de vazão a cada 5km em cada bacia, podendo variar com o nível de detalhe que deseja extrair do sistema. Esta proposição é objetiva ao que se diz para trechos assoreados e obstruídos, que são um dos motivos que causam enchentes. O maior fator que contribui para as enchentes é o nível de impermeabilização da RMSP, entretanto isto é um problema que não seria possível resolver neste estudo. Portanto a abordagem do projeto é ampliar a captação para uma malha com trechos de 5km de análise se assoreamento, processar estes dados em modelos matemáticos de concentração de sedimentos e por fim disponibilizar estas informações a prestadores de serviços e a população através de mapas de calor. É extremamente importante entender que a interface de mapas de calor expõe o desgaste que no caso é a concentração de sedimentos, através de cores em tempo real. O objetivo é informatizar aos órgãos responsáveis sobre a situação atual das bacias quanto assoreamento. Entretanto o modelo matemático usado é para engenharia portuária, que também é usado no estudo de canais sedimentados, mas existe uma pequena imperfeição quanto a aplicação de resíduos sólidos como o esgoto. Mas isto ficará para um próximo estudo para se aprofundar.

4. AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer minha família pelo apoio, meus amigos pela paciência em me ouvir e a Fundação Armando Alvares Penteado a qual pude me desenvolver pessoalmente e profissionalmente.

SMART CITY: CONNECTED AND INTEGRATED CITIES

Vinicius Theodoro Zanetta Alvarez

Abstract. This work aims to characterize and define the concept of Smart City, which is still very vague for most. Based on standards and definitions recognized worldwide, it was possible to objectively define what a smart city is, what are the technological components that involve it, how sustainable and what is its goal for its inhabitants. The pillars of conceptual support are 19 according to ISO 37122 - Smart City Indicators - and based on these pillars, one of these was chosen for the project application. Within the metropolitan region of São Paulo, priority was given to the three basins that most frequently occur in order to establish technological management for monitoring, maintenance and combating floods. Just like any smart city, a networked and integrated connection is a prerequisite, and therefore establish a direct communication channel with those who inhabit the city, either through an application or through online pages. Therefore, the work discusses the current scenario of the city of São Paulo regarding its digitalization processes, capture of

hydrological data and sustainable management with the help of technology, prioritizing the quality of life of its citizens.

Keywords: Smart City, Standards, Sustainability, Floods, Hydrology, Data.