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Uma revisão sistemática de estudos publicados sobre o uso do método pilates na população idosa no brasil. O método pilates é descrito como um sistema de exercícios que promove flexibilidade, resistência física, força, equilíbrio e coordenação motora. Os estudos citados mostram que o pilates pode ajudar na prevenção e tratamento de desordens geriátricas, melhorando a qualidade de vida, autonomia funcional, equilíbrio estático e dinâmico, força muscular, mobilidade funcional e reduzindo dor e níveis de proteína c reativa. Os autores destacam a importância de realizar os exercícios de forma progressiva e respeitando os princípios do método.
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Tipologia: Resumos
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(^90) Figueiredo TM, Damázio LCM Métodos Este é um estudo de revisão sistemática, que de acordo com Sampaio e Mancini^15 é uma forma de investigação científica que tem por objetivo bus- car, conduzir, avaliar e integrar uma síntese dos re- sultados de vários estudos primários sobre o tema proposto neste estudo. A busca eletrônica foi conduzida nas seguintes bases de dados: Scielo, Lilacs/Bireme, Medline/ Bireme, Index Psicologia/Bireme e Pedro. Os Des- critores em Ciência da Saúde (DeCS) utilizados foram: pilates method, elderly, aging, physiothe- rapy, no idioma inglês e seus correspondentes em português. Os descritores foram usados com as seguintes combinações: pilates method and elder- ly, pilates method and aging, pilates method and physiotherapy. Os critérios de inclusão foram artigos originais de origem brasileira com populações adultas (≥ 60 anos), sem restrição ao ano de publicação e idio- mas português, inglês ou espanhol, textos com- pletos disponíveis. Os critérios de exclusão foram artigos de revisão, teses e dissertações. Resultados Após a busca nas diferentes bases de dados, foram identificados 156 artigos, sendo que, 117 foram descartados em função do tema não rela- cionar aos objetivos da presente revisão. Desses, 02 foram excluídos por serem duplicados, 19 fo- ram excluídos após a leitura dos resumos. Dessa forma, foram selecionados 18 artigos que preen- cheram os critérios de inclusão e compuseram a revisão sistemática, conforme mostra o organo- grama da figura 1. Em relação aos estados brasileiros em que os estudos foram feitos, identificaram-se um estudo na Bahia^4 , um em Minas Gerais^11 , dois no Pará5,16, três no Paraná2,13,17, um em Pernambuco^18 , dois no Piauí19,20, um no Rio de Janeiro^10 , dois no Rio Grande do Sul3,7, dois em Santa Catarina21,22^ e três estudos em São Paulo6,23,24. Na tabela 1 está demonstrada as principais ca- racterísticas dos artigos que compõe o presente es- tudo de revisão sistemática. Dentre esses artigos, encontraram-se 04 estudos de ensaios controlados randomizados6,7,17,19, 01 estudo quantitativo com delineamento transversal^10 , 01 com delineamento experimental de caso único^21 , 01 descritivo de cor- te transversal^3 , 01 experimental controlado^22 , 01 de ensaio clínico, longitudinal e prospectivo^11 , 01 de projeto de extensão universitária^18 , 01 randomi- zado e longitudinal^23 , 01 descritivo quantitativo e comparativo^20 , 01 de ensaio clínico randomizado^4 , 01 quase-experimental^2 , 02 estudos quantitativos de caráteres aleatórios5,16, 01 estudo qualitativo de caráter exploratório^24 e 01 pré-experimental^13. As publicações compreenderam o período de 2002^18 a 2018^7 , sendo que, as amostras dos estudos varia- ram de 07^11 a 116^3 idosos. A idade mínima relata- da foi de 60 anos. Um estudo apresentou amostra entre 52 a 84 anos^24 e outro apresentou amostra entre 58 a 60 anos^13. Estes estudos foram incluídos, pois havia participantes idosos que praticaram o método pilates. Houve 06 estudos com amostras compostas por ambos os sexos 3, 4, 10, 21, 22, 24^ e 12 por mulheres. O período de intervenção variou de 04 semanas19, 20^ a 11 meses^18. De acordo com os parâmetros utilizados nos exercícios, a frequência variou entre 2 a 3 vezes por semana, com duração de 40 a 60 minutos. Os principais efeitos observados com o método pilates foram: melhora na percepção de saúde^7 ; qualida- de de sono^7 ; sociabilidade^10 ; prazer^10 ; melhora das condições emocionais^10 ; prevenção à depressão^3 ; melhora da flexibilidade do quadril e da cintura escapular^22 ; da pressão expiratória máxima (PE- máx)^11 ; do equilíbrio estático e dinâmico13,16,19,23; da funcionalidade5,17^ e da força muscular dos membros superiores17,18; da musculatura abdomi- nal^18 ; estabilizadores lombares^20 ; glúteos^18 ; adutores e abdutores^18 ; redução da dor6,18; da diminuição da hipercifose torácica^23 ; redução dos níveis séricos de proteína C reativa de alta sensibilidade (PCR-hs)^4 ; redução das medidas antropométricas^4 ; melhora na execução das atividades de vida diárias^18 ; prevenção de quedas e risco de lesões^18 ; melhora da autonomia funcional5,21^ e da qualidade de vida6,21. Discussão Joseph Pilates era reconhecido pelo receio da disseminação de seus exercícios. As notas sobre a técnica foram publicadas somente após seu faleci-
91 Intervenção do Método Pilates em Idosos no Brasil: Uma Revisão Sistemática Pilates Method Intervention in Elderly on Brazil mento. Desde então, a técnica foi objeto de muitos estudos, que confirmaram seus benefícios e en- contraram novas aplicações^9. Curi et al.^7 , ao realizar um estudo com 61 ido- sas, dividiram as participantes em Grupo Expe- rimental (GE= 31) e Grupo Controle (GC=30) fizeram o treinamento do mat pilates (pilates no solo) por 16 semanas; verificaram a melhora sig- nificativa da percepção de saúde e alguns índices de qualidade de sono em mulheres idosas. Nasci- mento et al.^18 também corroboram os benefícios do método na qualidade do sono em idoso. Os pesquisadores realizaram o método pilates por 11 meses, associada à técnica de respiração/rela- xamento. Os autores observaram avanços no grau de amplitude articular dos membros superiores, na força da musculatura abdominal, dos glúteos, adutores e abdutores, como também na muscula- tura dos braços. De acordo com Queiroz et al.^2 ao realizarem por 3 meses o pilates solo e a utilização (ou não) de alguns acessórios como, bolas, elásticos e rolo (macarrão), verificaram uma diferença estatistica- mente significativa (p<0,002) entre o valor da mé- dia da área muscular do braço, antes (35,56cm2) e após a prática dos exercícios (42,72cm2). A me- lhora da força muscular também foi observada no estudo de Oliveira et al.^17 onde realizaram um estudo com 30 idosas, sendo 15 idosas no grupo controle que mantiveram suas atividades diárias e 15 idosas no grupo pilates com aparelhos. Ve- rificaram a influência do método pilates na força muscular isocinética dos músculos flexores e ex- tensores do cotovelo, sobre a funcionalidade dos membros superiores por um período de 12 se- manas. Na comparação intra-grupo, o grupo que realizou o pilates melhorou a força dos extenso- res do cotovelo e a funcionalidade dos membros superiores (p <0,05). Após a intervenção, o grupo que realizou pilates foi superior ao grupo controle em todas as variáveis (p <0,05), com um grande tamanho de efeito (d>0,80). Pestana et al.^4 também relataram que exercícios baseados em mat pilates após 20 semanas, promo- veram uma redução significativa dos níveis séricos de proteína C reativa de alta sensibilidade PCR-hs e medidas antropométricas em idosos. A prática de exercício físico regular contribui para a prevenção da depressão, independentemen- te da modalidade praticada^3. Dantas et al.^10 relata- ram que os fatores relacionados à saúde, sociabili- dade e prazer foram determinantes motivacionais em idosos praticantes do método pilates. Silveira, Lodovici, Bitelli^24 consideram que o pilates, ioga, dança, excursões, entre outras, são as atividades de maior interesse ou prazer entre os idosos. As- pectos sociais e emocionais também foram avalia- dos por Duarte, Souza, Nunes^21 , ao verificarem o efeito de um protocolo de intervenção com mé- todo pilates e rodas de conversa, concluíram que os idosos melhoraram suas condições emocionais, harmonia corporal, mobilidade global, autonomia funcional e níveis de qualidade de vida, reduzindo o índice de massa corporal. No estudo de Rodrigues et al.^5 foram analisa- dos dois grupos. Um grupo que realizou o méto- do Pilates em 27 idosas e o grupo controle, sem o método, em 25 idosas. No primeiro grupo, foi realizado o método usando uma bola Bobath e os aparelhos específicos. A intensidade foi controla- da pelo uso das molas do método com constante elástica preestabelecida para todas as participan- tes. Utilizaram molas de 8,3kgf/m para os movi- mentos de flexão e extensão, abdução e adução de ombros e quadris; de 10kgf/m para flexão e extensão de cotovelos e, 29,8kgf/m para flexão e extensão de joelhos. A pesquisa teve duração de 08 semanas. Os autores observaram uma melhora significativa do desempenho funcional das idosas que praticaram o método Pilates. Em outro es- tudo, realizado pelos mesmos autores no ano de 2009, observou-se que o grupo que realizou o mé- todo pilates ocorreu uma evolução de 1,03 na pon- tuação total do teste de Tinetti, já o grupo controle não apresentou uma evolução tão expressiva (0, pontos) na escala. Na análise da relação intra-gru- po houve uma melhora estaticamente significativa no equilíbrio estático para o grupo que realizou o pilates (p<0,0001), sendo uma ferramenta impor- tante para a redução do risco de quedas, comuns no processo de envelhecimento. Sendo assim, Souza et al.^13 , avaliaram os efeitos de um programa do método Pilates sobre o equilí- brio de 15 mulheres pós-menopausa iniciantes na modalidade Pilates durante 3 meses e concluíram que as participantes obtiveram no pré-teste uma média de 49,73 pontos com ±3,34 e no pós-teste obteve uma média de 53,20 pontos e ±2,24; de-
93 Intervenção do Método Pilates em Idosos no Brasil: Uma Revisão Sistemática Pilates Method Intervention in Elderly on Brazil estudos descreveram a frequência e duração do tratamento. No entanto, quanto ao tempo das sessões, alguns autores4,5,6,7,13,16,17,18,22,23, menciona- ram que o tempo da sessão deverá ser de sessenta minutos, mas não houve justificativa sobre essa indicação. Ainda não há uma definição do tempo necessário para alcançar os objetivos propostos pelo tratamento e qual deve ser a frequência de aplicação; sendo que a maioria dos estudos brasi- leiros recomenda que o método seja aplicado duas vezes por semana. As diferenças apresentadas de- vem estar relacionadas às características de cada população idosa e às diferentes indicações. Isso ocorre devido à resposta ao exercício que se mo- difica de acordo com a condição de saúde. Sendo assim, cada disfunção exige um tempo e intensi- dade diferentes durante o tratamento. Todos os estudos analisados nesta revisão, mesmo com adaptações, enfatizaram os princí- pios básicos do método, como: a respiração e a centralização. Os estudos não apresentaram con- traindicações; entretanto, chamaram atenção aos cuidados na execução do método e na evolução dos praticantes. Conclusões Diante dos resultados alcançados conclui-se que este estudo demonstra que o Pilates pode ser um método eficaz para o fisioterapeuta na prevenção e tratamento das desordens geriá- tricas, apresentando vários benefícios e alguns cuidados ao realizá-lo; como os exercícios de- vem ocorrer de forma progressiva, sempre res- peitando os princípios do método e a evolução dos praticantes. São escassos os estudos com base científi- ca comprovando o efeito do método Pilates em idosos brasileiros, necessitando, portanto, de um maior número de estudos contemplando amostras mais amplas em ambos os sexos; principalmente, incluindo, se possível, idosos do sexo masculino; realização de pesquisas que comparem o método Pilates com outros tipos de exercício físico, bem como estudos que confrontem os exercícios do método no solo com os que utilizam aparelhos e/ ou acessórios. Referências
(^94) Figueiredo TM, Damázio LCM
(^96) Figueiredo TM, Damázio LCM Continuação da Tabela 1: Estudos das intervenções do método Pilates em idosos no Brasil: Autor-ano/ estado de origem do trabalho Tipo de estudo Amostra Idade Intervenção Frequência/ Intensidade/ Duração^ Principais resultados encontrados Nascimento et al.-2002/ Pernam- buco. Projeto de extensão universitária. 22 mulheres. Entre 60 e 69 anos. Exercícios do método Pi- lates associados a técnicas de respiração/relaxamento, postura e percepção corpo- ral e uso de bola suíça. Associação a um programa de palestras de saúde e atividades criativas. 2X por semana, distribuídas em 4 fases, de forma grada- tiva, 1 série de 15 exercícios do método original Pilates/ Duração 11 meses. Avanços no grau de amplitude articular e melhora da força mus- cular dos membros superiores, abdômen, glúteos, adutores e abdutores, qualidade do sono, realização das atividades diárias e equilíbrio dinâmico, redução de queixas sobre dor em várias regiões. Navega et al.- 2016/ São Paulo. Estudo randomizado, longitudinal. 31 mulheres: GC (n=17) GP (n=14)
anos. GC: 65,4±4, anos. GP: MP no solo, formados por no máximo 9 voluntá- rias, a aplicação ocorreu de modo progressivo. GC: 4 palestras de duração de 45 min. 60 min., 2X por semana/ de 3 a 10 exercícios, séries com 2 min. e 30 s. a 5 min., e intervalo de 1 a 2 min. Duração: 8 semanas. O GP apresentou ma- nutenção no equilíbrio (p>0,05) e diminuição da hipercifose torácica em média de 6 graus (p<0,001), enquanto o GC não apresentou diferença significativa. Oliveira et al.- 2017/ Paraná Ensaio controlado randomizado. 30 mulheres: GP (n= 15) GC (n=15) 60 a 70 anos Exercícios do MP com uso de aparelhos. Realizaram 19 exercícios. GP: 60 min., 2X por semana. / Duração: 12 semanas./ 1 série de 10 repetições/ Nível de esforço mantido: moderado. GC: manteve suas atividades diárias. Na comparação intra-grupo, o GP melhorou a força dos extensores do cotovelo e a funcionalidade dos membros superiores (p <0,05). Fonte: Elaborado pelas autoras, 2018. Continuação da Tabela 1: Estudos das intervenções do método Pilates em idosos no Brasil: Autor-ano/ estado de origem do trabalho Tipo de estudo Amostra Idade Intervenção Frequência/ Intensidade/ Duração Principais resultados encontrados Pestana et al.- 2016/ Bahia. Ensaio clínico rando- mizado. 45 idosos: GP (n=23) GR (n=22). Média de 69 anos de ambos os sexos. Programa de exercícios de resistência: tornozeleiras, esteiras e cadeiras. Mat Pilates: bandas elásticas, esteiras e cadeiras. 60 minutos, 2X por sema- na durante um total de 20 semanas. Intensidade moderada. Foram realizadas 10 repetições com intervalo de 30 segundos entre as séries. Exercícios do Mat Pilates promoveram uma redução significa- tiva dos níveis séricos de PCR-hs e medidas antropométricas em idosos. Pinheiro et al.- 2014/ Piauí. Estudo descritivo quantitativo e com- parativo. 13 mulheres. 68.63 ± 6. anos. Pilates solo e acessórios: Bola Suíça, Thera-Band e Anel Flex. 50 min., 3X por semana./ As repetições e os exercícios foram aumentando ao longo das semanas, 5 a 10 repeti- ções. Duração: 4 semanas. Melhora significativa da força e da condu- tibilidade elétrica dos músculos estabiliza- dores lombares das voluntárias. Queiroz et al.- 2016/ Paraná. Quase-experimental 43 idosas. 71,23 ±6, anos. Pilates solo e a utilização (ou não) de alguns acessó- rios, como bolas, elásticos e rolo (macarrão). 3X por semana por 40 min cada. Intensidade leve e moderada, entre 1 a 3 séries e de 4 a 10 repetições./ Duração: 3 meses. Diferença estatistica- mente significativa (p<0,002) entre o valor da média da área muscular do braço, an- tes (35,56cm2) e após a prática dos exercí- cios (42,72cm2). Rodrigues et al.- 2009/ Pará. Quantitativo de caráter aleatório. 52 idosas. GP (n=27) GC (n=25) 66,±4 anos. Exercícios do MP com uso de aparelhos e Bola Bobath (55 cm). GP: 60 minutos, 2X na semana, a sessão foi composta por 10 exercícios com um máximo de 10 repetições cada/ Duração 8 semanas. GC: Não sofreu nenhum tipo de intervenção. Intensidade foi controlada pelo uso das molas. Melhora estaticamente significativa no equilí- brio estático para o GP (p<0,0001), redução do risco de quedas. Fonte: Elaborado pelas autoras, 2018.
97 Intervenção do Método Pilates em Idosos no Brasil: Uma Revisão Sistemática Pilates Method Intervention in Elderly on Brazil Continuação da Tabela 1: Estudos das intervenções do método Pilates em idosos no Brasil: Autor-ano/ estado de origem do trabalho Tipo de estudo Amostra Idade Intervenção Frequência/ Intensidade/ Duração^ Principais resultados encontrados Rodrigues et al.- 2010/ Pará. Quantitativo de caráter aleatório. 52 idosas: GP (n= 27) GC (n= 25)
anos GC: 65,2±3, anos GP: Prática de Pilates, usando uma bola Bobath e os aparelhos específicos do método. GP: 60 minutos, série de 10 exercícios, máximo de 10 repetições, 2X por semana/ Duração 8 semanas. Intensidade foi controla- da pelo uso das molas do método com constante elástica preestabelecida para todas as participantes. Houve melhora sig- nificativa do desem- penho funcional das idosas que praticaram o MP. Silveira, Lodovi- ci, Bitelli- 2013/ São Paulo. Qualitativo de cará- ter exploratório. 23 indivíduos 52 e 84 anos. Utilizaram um questionário aplicado em entrevista em indivíduos voluntários. A aplicação do instrumento metodológico foi individual. Consideram que o Pilates, ioga, dança, excursões entre outras, são as atividades de maior interesse ou prazerosas. Souza et al.-2013/ Paraná. Pré-experimental. 15 mulheres. 58 a 60 anos. Exercícios do MP com uso de aparelhos. 60 minutos, 2X na semana. Intensidade nível básico, intermediário e avançado. 10 a 12 exercícios de 2 séries com máximo de 10 repetições. Duração 3 meses. As idosas obtiveram um ganho de 6,9% no equilíbrio motor (p=0,000). Tozim et al.-2014/ São Paulo. Ensaio controlado randomizado. 31 idosas: GP (n=14) GC (n=17) 65,84±3,64 anos. GP= Exercícios do MP no solo, uso de bola e faixa elástica. Em grupos com no máximo 9 participantes. GC= recebeu palestras. 60 min., 2X por semana./ Intensidade progressiva. Duração: 8 semanas. O GP apresentou melhora da flexibili- dade no teste Sentar e Alcançar, Ângulo Poplíteo, diminuição do nível de dor e ma- nutenção da qualidade de vida. Fonte: Elaborado pelas autoras, 2018. Legenda da tabela 1: GE: grupo experimental, GC: grupo controle, GP: grupo Pilates, n=: número igual (número de indivíduos da amostra), min.: minutos, 2X: duas vezes, MP: método Pilates, IMPRAF-54: In- ventário de Motivação à Prática Regular de Atividades Físicas, GDS: Geriatric Depression Scale, PEmáx: pressão expiratória máxima, GFNP: grupo de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva, GR: grupo de resistência, PCR-hs: Proteína C reativa de alta sensibilidade. Fonte: Elaborado pelas autoras, 2018.