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O protocolo integral de assistência à gestante, incluindo exames físicos específicos no ginecologia-obstétrico, rotina de pré-natal, avaliação nutricional, sinais e sintomas da gestação, atividades da equipe de saúde e solicitação de exames. O documento também aborda casos de risco e precauções especiais.
Tipologia: Notas de estudo
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LONDRINA - 2006 1ª EDIÇÃO
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
LONDRINA. Prefeitura do Município. Autarquia Municipal de Saúde. Assistência integral à Gestante de Baixo Risco e Puérpera: protocolo/. Prefeitura do Município. Autarquia Municipal de Saúde-- 1. ed.-- Londrina, PR: [s.n], 2006. 98 p. : il. color.-- Vários colaboradores. Bibliografia.
L838p
Produção, distribuição e informações:
SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE LONDRINA Superintendência Municipal: Josemari S. de Arruda Diretoria de Ações em Saúde: Sonia Regina Nery Endereço: Rua Jorge Casoni, 2350. CEP: 86010- Telefone (43)3376- FAX (43)3376- E-mail: das@asms.londrina.pr.gov.br Site: www.londrina.pr.gov.br/saude 1ª Edição. 2006
CAPA/CONTRACAPA: Marcelo Ribeiro Máximo - Artes Gráficas/Informática/AMS/PML PROJETO GRÁFICO: Visualitá Programação Visual
CATALOGAÇÃO: Sueli Alves da Silva CRB 9/
EQUIPE RESPONSÁVEL
ORGANIZADORES
Eni do Carmo de Souza Marilda Kohatsu
AUTORES
Ahmed Ali Geha Médico Ginecologista Obstetra UBS Santiago Cyntia Harumi Taira Enfermeira Obstetra UBS Jardim do Sol Eni do Carmo de Souza Enfermeira Obstetra UBS Cafezal Lílian de Fátima Macedo Enfermeira UBS Chefe Newton Marilda Kohatsu Médica Clínica Geral DAS Norma R. Holtz Médica Ginecologista Obstetra UBS Maria Cecília Rosângela Aurélia Libanori Médica Clínica Geral DAS Tatiana Antonio e Silva Enfermeira UBS Tokio Vera Lúcia Pereira Mendes dos Santos Enfermeira Obstetra UBS Parigot
COLABORADORES
Inácio T. Inoue Ambulatório de Patologia Obstétrica HC/UEL Jaqueline D. Capobiango Ambulatório de Infectologia Pediátrica HC/UEL Fabiana Costa Centrofarma/AMS Fátima R. Alves de Castro Centro de Apoio Diagnóstico/AMS Rosangela Alvanhan Coordenação DST/AIDS Thelma M. Sodré Depto de Enfermagem da UEL Marta Carvalho Depto de Enfermagem da UEL Maria Elisa Wotzacek Depto de Enfermagem da UEL Kátia M. Kreling Vezozo Depto de Enfermagem/Univ Filadélfia Josemary Campos e Simone Narciso Diretoria de Epidemiologia e Saúde Ambiental da AMS Satílio Kasai e Cyntia Fiori Gerência de Odontologia da AMS Márcia Carolina de Melo Enfermeira Obstetra UBS Warta Luiz Carlos Baldo Médico Ginecologista Obstetra UBS Fraternidade Rodrigo Rosseto Avanso Maternidade Municipal Lucila Balallai Rosana Hashimoto Maternidade Municipal Lucila Balallai Marlene Nonaka Maternidade Municipal Lucila Balallai Erica C. Souza Maternidade Municipal Lucila Balallai Lianne Namie Hachiya Maternidade Municipal Lucila Balallai Regina M. Breganó, Italmar Navarro UEL
CONSULTORA
Maria Emi Shimazaki
APRESENTAÇÃO
O estabelecimento da missão da Autarquia Municipal de Saúde pressupõe a promoção da saúde e qualidade de vida da população, por meio de ações integrais e intersetoriais, confere centrali- dade à política de qualidade como um dos maiores desafios a serem alcançados. Acredita-se que o alcance desse objetivo envolva a ampliação da satisfação dos usuários com os serviços. Entretanto, na área pública, o conceito de qualidade deve ser ampliado à aplicação dos recursos públicos de forma eficiente, eficaz e efetiva. É neste contexto que se insere a utilização adequada da tecnologia disponível, visando ao aprimoramento da qualidade técnico-científica, sendo a proposição de protocolos uma das ferramentas fundamentais neste processo. Os protocolos, sob a forma de uma documentação sistematizada, normatizam o padrão de atendimento à saúde. Na rede municipal de saúde de Londrina, sentiu-se a necessidade de um instrumento que orientasse a atuação, estabelecendo fluxos integrados na rede de assistência e medidas de suporte, definin- do competência e responsabilidade dos serviços, das equipes e dos diversos profissionais que compõem as Equipes de saúde da família. Para a elaboração desses protocolos, foram identifi- cadas as principais demandas para atenção primária à saúde e instituídos grupos-tarefa para a elaboração dos mesmos. As áreas priorizadas foram:
Livro 1 – Saúde da Criança Livro 2 – Saúde da Mulher - Protocolo de atenção integral à gestante de baixo risco e puérpera;
Sendo assim, espera-se que na continuidade do empenho do grupo tarefa na produção deste material, ocorra a incorporação pelos atores no cotidiano da gestão clínica do cuidado, a se traduzir na melhoria das condições de saúde e de vida das populações sob nossa responsabili- dade.
Para a implantação dos protocolos foram seguidas as seguintes etapas: - valida- ção externa realizada por experts de cada área, Sociedades e Associações de classe e Instituições de Ensino e validação interna – por meio de seleção de algu- mas unidades – com reorganização dos processos de trabalho, capacitação dos profissionais e monitoramento das ações para avaliar necessidades de adequa- ções. Para a validação externa, foram encaminhadas cópias dos protocolos para apreciação e formulação de sugestões, às seguintes entidades e seus represen- tantes:
VALIDAÇÃO DOS PROTOCOLOS
INTRODUÇÃO
FAZENDO A DIFERENÇA
Este protocolo destina-se aos profissionais das equipes de Saúde da Família, médicos, gineco- logistas e enfermeiros do Serviço Municipal de Londrina e têm por objetivo sistematizar os proce- dimentos considerados mínimos para um bom padrão de assistência à gestante e à puérpera. Deve-se considerar que um serviço resolutivo no atendimento ao pré-natal, deverá ultrapassar os aspectos burocráticos e mudar a forma de acolhimento à gestante e para isso, é necessário que o profissional esteja capacitado e sensibilizado e principalmente, que a unidade reorganize seu pro- cesso de trabalho e altere o fluxo de atendimento. O acompanhamento do pré-natal deve ser realizado com vistas a atender as necessidades da gestante, obtendo, assim, melhores efeitos sobre a saúde da mãe e do recém-nascido. A assistência pré-natal deve ser considerada um momento privilegiado para discutir e esclare- cer questões que são únicas para cada mulher e seu parceiro. A história de cada gravidez, o con- texto em que ocorrem, as relações familiares envolvidas, as emoções e sentimentos percebidos são únicos e, devem ser considerados para que se possa desenvolver uma boa assistência à mulher grávida. Isto significa que devemos ter como prioridade à humanização da assistência pré-natal através do acolhimento da gestante e de seus acompanhantes, de toda a sua história, dúvidas, queixas, temores e sentimentos. O acolhimento requer uma escuta ativa, aberta, sem julgamentos ou preconceitos, e que ofere- ça segurança e possibilite a esta mulher tranqüilidade para gestar e chegar ao parto com informa- ções, cuidado e de forma saudável. A atenção integral à saúde das gestantes e das puérperas é a melhor estratégia para prevenir mortes maternas, abortamentos, natimortalidades, óbitos neonatais e seqüelas de intercorrências ocorridas no ciclo grávido – puerperal. Cabe à equipe de saúde o desenvolvimento de um atendimento de qualidade, que significa não apenas estar atento aos aspectos técnicos da assistência, mas principalmente, compreender os múltiplos significados da maternidade para a mulher e sua família, os aspectos sociais envolvidos, além de acolher para cuidar melhor e de maneira mais eficaz.
Protocolo de Assistência Integral à Gestante de Baixo Risco e Puérpera
1. AS DIRETRIZES
1.1. O OBJETIVO GERAL
Tomar a estratégia de Saúde da Família como eixo estruturante da atenção básica, propondo assistência integral as mulheres no período grávido – puerperal nas unidades de saúde, caracteri- zadas como principal porta de entrada do sistema de saúde, onde são firmados os vínculos com a comunidade.
1.2. OS OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Protocolo de Assistência Integral à Gestante de Baixo Risco e Puérpera - 1. AS DIRETRIZES
1.4.2. AUXILIAR DE ENFERMAGEM
1.4.3. ENFERMEIRO (A)
Protocolo de Assistência Integral à Gestante de Baixo Risco e Puérpera - 1. AS DIRETRIZES
1.4.4. MÉDICO (A)
Protocolo de Assistência Integral à Gestante de Baixo Risco e Puérpera
2. O PRÉ-NATAL
2.1. O DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ
São sinais de certeza de gravidez:
Protocolo de Assistência Integral à Gestante de Baixo Risco e Puérpera - 2. O PRÉ-NATAL
Avaliar o ciclo menstrual, a data da última menstruação e a atividade sexual.
Solicitar TIG e agendar retorno com a (o) enfermeira (o).
Atraso menstrual em mulheres com atividade sexual ≥ 15 dias.
Agendamento e/ou coleta de citologia oncótica
Iniciar Pré-natal: exame físico, orientações, solicitação dos exames de rotina com aconselhamento pré-teste para HIV/DST..
Consultas alternadas com o (a) médi- co (a) e com o (a) enfermeiro (a) até o término do puerpério.
Encaminhar à odontologia
Orientar Planejamento familiar
Repetir TIG após 15 dias
Investigar causas ginecológicas, agendar consulta médica.
Persiste amenorréia