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Lâminas histológicas com a explicação das patologias.
Tipologia: Trabalhos
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Ulcera gástrica A úlcera péptica é, por definição, a perda de tecido que ocorre nas áreas do tubo digestório que estão expostas à ação das substâncias cloridropépticas. Dentre as regiões que são afetadas, estão o estômago e o duodeno. Esta doença ulcerosa pode ser classificada de duas maneiras: quanto à etiologia (primária e secundária) e quanto à localização (gástrica e/ou duodenal). Seu aparecimento é decorrente do desequilíbrio entre a produção do ácido clorídrico e o muco protetor da mucosa, o qual pode ser ocasionado por uso de medicamentos como anti- inflamatórios, infecção por bactéria Helicobacter pylori e estresse” A úlcera pode não gerar sintoma, mas há possibilidade de senti dor abdominal na parte superior, próxima à região abaixo do diafragma. Ela ainda piora com estômago vazio, causando náuseas e vômitos, inclusive com sangue. Muitas vezes, os sintomas são resultados de complicações de úlceras assintomáticas. Por isso, é preciso ficar atento aos fatores de risco. Além disso, crianças e idosos, podem não reclamar de desconforto algum e só perceberem o problema num estágio mais grave. Lâmina com patologia A análise histológica, apresenta a presença de infiltrado inflamatório, células caliciformes e a percentagem da mucosa ocupada por glândulas gástricas, pois as mucosas que apresentavam gastrite revelavam aumento do infiltrado inflamatório em relação às mucosas ulceradas, como também a manifesta de restos necróticas, tecido de granulação e fibrose. Para o diagnóstico de úlcera deve ser observada a presença do infiltrado, que representa a análise qualitativa. Lâmina patológico Lâmina normal (Parede do estômago)
Melanoma O melanoma é tumor maligno originário dos melanócitos (células que produzem pigmento) e ocorre em partes como pele, olhos, orelhas, trato gastrointestinal, membranas mucosas e genitais. Um dos tumores mais perigosos, o melanoma tem a capacidade de invadir qualquer órgão, criando metástases, inclusive no cérebro e coração. Portanto, é um câncer com grande letalidade. O melanoma cutâneo tem incidência bem inferior aos outros tipos de câncer de pele, mas sua incidência está aumentando no mundo inteiro. Há diversos tipos clínicos de melanoma, como o melanoma nodular, melanoma lentigioso acral, melanoma maligno disseminado e melanoma maligno lentigo A maioria dos melanomas tem duas fases de crescimento biológico: radial e vertical. Os tipos específicos de melanoma com fase de crescimento radial incluem o lentigo maligno melanoma, o melanoma extensivo superficial e o melanoma lentiginoso acral/mucoso. Com o decorrer do tempo, o padrão de crescimento assume um componente vertical, quando o melanoma se aprofunda, invadindo camadas dérmicas mais profundas na forma de massa em expansão, porém sem maturação celular. Lâmina patológica Os laudos de melanoma cutâneo primário detectam ocorrência de infiltrado linfocitário. A presença de linfócitos invadindo o tumor associa-se a prognóstico mais favorável. Os melanomas mostram graus variados de infiltrado linfocitário, principalmente na fase radial de crescimento, os quais formam faixa na derme papilar ou podem estar limitados à periferia do tumor. Além da presença de mitose, que é indicado pela contagem do número de mitoses por 10 campos de grande aumento, considerado um valor prognóstico. Lâmina patológico Lâmina normal (Pele)
A hepatite crônica, ainda que ocorra com muito menos frequência do que a hepatite aguda, pode durar anos e mesmo décadas. Na maioria das pessoas, a hepatite crônica é bastante leve e não provoca lesões hepáticas significativas. No entanto, em algumas pessoas, a inflamação contínua deteriora lentamente o fígado, acabando por resultar em cirrose (cicatrização grave do fígado – Cirrose do fígado), insuficiência hepática (Insuficiência hepática) e, por vezes, câncer hepático (Cânceres primários do fígado). Uma hepatite aguda é toda inflamação do fígado que dura até 6 meses, sendo solucionada durante este período de tempo. Existem diversas causas para uma hepatite, sendo que as principais incluem infecções por vírus, uso de medicamentos, alcoolismo ou doenças da imunidade. Lâmina patológica Ao passar por analise, as alterações agudas que pode surgi é a presença de células que sofreram apoptose, outras tentaram realizar a degeneração hidrópica, por isso o motivo de conter glândula por tentar se regenerar, macrófagos hipertrofiados, obstrução de vasos, células com tamanha anormal e o acumulo de bile nos hepatócitos. Já as alterações crônicas são observadas alterações agudas em doenças crônicas que resultam a atividade da doença. Essas alterações são a presença infiltrado inflamatório com presença de plasmócitos, linfócitos, eosinófilos, fibrose; pode ocorre o aparecimento de agressão aos ductos (raros), mas indica uma afecção específica Lâmina patológica Lâmina normal (Fígado) Esteatose hepática
Esteatose hepática é um acúmulo de gordura nas células do fígado, também chamada de Infiltração gordurosa do fígado ou doença gordurosa do fígado. Ela pode ser dividida em doença gordurosa alcoólica do fígado (quando há abuso de bebida alcoólica) ou doença gordurosa não alcoólica do fígado, quando não existe história de ingestão de álcool significativa. A Esteatose hepática é comum nos pacientes com sobrepeso, obesos ou diabéticos. Em parte desses pacientes, uma inflamação das células hepáticas associada à Esteatose pode estar presente, lembrando a hepatite alcoólica, e que é chamada de Esteatose-hepatite. Se não controlada, a esteato-hepatite não alcoólica tem o potencial de evoluir para a cirrose hepática em alguns pacientes. É preciso realizar exames para que seja avaliado o risco de progressão da doença. Lâmina patológica Os lipídios são dissolvidos pelo processamento histológico do tecido, restando vacúolos claros intracitoplasmáticos que deslocam o núcleo e demais organelas para a periferia da célula. A Esteatose se caracteriza pelo acúmulo de grandes vacúolos de gordura, as áreas claras correspondendo a zonas de hepatócitos estatóticos, localizadas predominantemente na zona centro lobular. Lâmina patológica Lâmina normal (fígado) Tumor de Ovário
Arteriosclerose Este processo ocorre de forma gradual e é causado, principalmente, por acúmulo de placas de gordura no interior destas. Essas placas, denominadas ateromas, comprometem a elasticidade por enrijecer as paredes das artérias, além de diminuir seus calibres. Tal tipo de arteriosclerose é denominado aterosclerose. Na aterosclerose, os ateromas podem levar a um aumento da pressão arterial na sístole e diminuição desta na diástole e formação de coágulos e obstruções arteriais, uma vez que comprometem as artérias de grande e médio calibre trazendo, inclusive, um déficit sanguíneo aos tecidos irrigados por elas. Pode ocorrer em qualquer região do corpo, sendo mais grave quando acomete as carótidas, coronárias e região das pernas. No primeiro caso, pode provocar derrame cerebral e no segundo, fortes dores no peito e enfarte do miocárdio. Nas pernas, além de dor, pode bloquear o fluxo sanguíneo desta região, podendo ser necessária a amputação do membro. Lâmina patológica A aterosclerose como doença de artérias de grande ou médio calibre caracterizada por alterações da íntima representadas por acúmulo de lipídeos, carboidratos complexos, componentes do sangue, células e material intercelular. Esse espessamento pode ser difuso ou localizado, formando placas. Nas placas é comum as deposições de lipídeos têm cor amarela e consistência mole, por isso o centro da placa frequentemente tem aspecto de papa, que origina o nome da lesão, também é comum calcificação, que no corte aparece como material amorfo de cor roxa. Lâmina patológica
Carcinoma de esôfago O câncer de esôfago (CE) é uma neoplasia com uma incidência crescente, com taxas de mortalidade próximas às taxas de incidência. Sua etiologia está associada ao tipo histológico da doença, sendo o carcinoma de células escamosas o mais comum e fortemente relacionado ao tabagismo e etilismo, e o adenocarcinoma associado ao esôfago de Barrett. Além desses fatores sabidamente conhecidos, o risco de desenvolver este tumor está aumentado em pessoas que ingerem alimentos e bebidas quentes (mate) e que possuem nutrição deficiente (hipovitaminose A, C e E); há também uma predisposição genética que ainda é pouco definida. Manifestações clínicas comuns durante a evolução dessa doença incluem: disfagia, odinofagia, desconforto retroesternal, hiporexia, náusea, vômitos, emagrecimento. Tais queixas merecem uma avaliação criteriosa, pois, quando essas se manifestam, a doença já se encontra, na maioria das vezes, em um estágio avançado, não sendo possível uma abordagem curativa destes pacientes. Os protocolos de tratamento do CE incluem cirurgia, quimioterapia e radioterapia, mas o melhor tratamento ainda é motivo de estudos. Lâmina patológica O diagnóstico histológico descreve três tipos epitélio com aspecto de alterações histopatológicas. O epitélio gástrico fúndico com células parietais e principais, o epitélio gástrico juncional da cárdia com glândulas secretoras de muco e o epitélio colunar especializado com metaplasia intestinal (células caliciformes), apesar que somente a metaplasia intestinal correlaciona com progresso para câncer. Lâmina patológica Lâmina normal (esôfago)
Câncer pulmonar Câncer de pulmão é um dos tumores malignos mais comuns. A doença pode ser de dois tipos diferentes: o de pequenas células e o de não pequenas células (o tipo mais frequente). A maior causa do câncer de pulmão é o tabagismo. Numerosos estudos epidemiológicos e laboratoriais, assim como estudos in vitro, ligaram a presente pandemia de câncer de pulmão com os efeitos carcinogênicos da fumaça do tabaco. O tabagismo é responsável por aproximadamente 85% a 90% de todos os casos de câncer de pulmão. Outros riscos podem ser considerados, como riscos ocupacionais e exposição ambiental (como arsênico, cromo, níquel, radônio, poluição atmosférica, exposição à radiação e exposição passiva à fumaça do tabaco). O tabagismo é a principal causa dos mais frequentes tipos de câncer de pulmão, apesar de que a maior relação dose- -dependente é reportada no câncer de pulmão de pequenas células, doença que incide quase que exclusivamente em tabagistas. Lâmina patológica Na análise histopatológica, notamos uma baixa incidência do carcinoma de grandes células. No passado, sua incidência foi maior, provavelmente pela limitação em diferenciá-lo somente pela microscopia ótica. Esta dificuldade foi superada pelo advento da microscopia eletrônica e, mais recentemente, pelos métodos imuno-histoquímicos. Lâmina patológica Lâmina normal (pulmão)
Apendicite aguda É a infecção do apêndice cecal. Esse último, por sua vez, é uma extensão do intestino grosso, que mede de 6 a 10 cm de comprimento. Esta afecção pode acontecer em indivíduos de todas as idades, mas é mais comum em adolescentes. A inflamação do apêndice pode ocorre em consequência de sua obstrução por fecalitos (fezes). Como resultado dessa obstrução, há a proliferação de bactérias nessa região, instalando-se um processo infeccioso, variando de leve a intenso, de acordo com o tempo que o tratamento demora a ser iniciado. Essa obstrução pode se dar também devido a parasitas intestinais, cálculos biliares ou aumento de volume de gânglios linfáticos locais. Lamina patológica A análise histopatológica pode apresentar aumento folículo linfoide em mucosa, um pequeno aumento do órgão por preenchimento do exsudado fibrina- leucocitário predominância de neutrófilos com hemorragia, além de inflamação na parede do órgão. Lâmina patológica Lâmina normal (apêndice)
Trombo É uma coagulação de sangue no interior do vaso sanguíneo. Ocorre pela agregação plaquetária, diferente do coágulo, que ocorre pela formação de polímeros de fibrinogênio (fibrina). A formação de trombos no interior das veias profundas, em geral nas pernas, pode causar uma doença grave chamada trombose venosa profunda (TVP). Seus sintomas incluem edema (inchaço), dor, rubor (vermelhidão) e calor no local em que se forma o trombo. A principal complicação da TVP é a embolia pulmonar, que ocorre quando um coágulo ou parte dele se desprende e é liberado na corrente sanguínea, alojando-se nos pulmões. Os principais sintomas da embolia pulmonar incluem dificuldade para respirar, muitas vezes acompanhada de tosse e sem motivo aparente, e dor súbita no peito que piora quando a pessoa inspira profundamente. Lâmina patológica A análise do trombo encontra-se superposta a uma lesão aterosclerótica apesar estar envolvida outras formas como doença vascular, pode apresentar hemácia por meio da coagulação ou estase, e se propagar e levam obstrução de vasos fundamentais, além induzir uma inflamação e uma fibrose organização. Lâmina patológica
Referências http://www.facene.com.br/wp-content/uploads/2018/12/CAP-05_N3.pdf Carvalho A. Úlcera péptica. Jornal de Pediatria. 2000; 76(2):127- http://www.scielo.br/pdf/abd/v82n3/v82n03a03.pdf http://atlasvirtualuneb.blogspot.com/2017/04/ http://www.hepcentro.com.br/histologia.htm https://www.ufrgs.br/patologiageral/esteatose-hepatica/ https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/hospital/especialidades/nucleo-avancado- figado/Paginas/esteatose-hepatica.aspx https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/ neoplasias-ginecol/ http://anatpat.unicamp.br/lamcard5.html http://www1.inca.gov.br/rbc/n_55/v01/pdf/06_artigo_cancer_de_esofago.pdf http://www.scielo.br/pdf/jbpml/v40n3/a09v40n3.pdf http://www.scielo.br/pdf/aib/v83/1808-1657-aib-83-e0592014.pdf http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo= https://www.sboc.org.br/sboc-site/revista-sboc/pdfs/22/artigo14.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806- https://www.infoescola.com/doencas/apendicite-aguda/ https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-e-cirrose-causas-sintomas-e-tratamento/ http://www.pathology.com.br/cirrosecompl.htm http://anatpat.unicamp.br/lamgin20.html