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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Tipologia: Notas de aula
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O GEN I Grupo Editorial Nacional, a maior plataforma editorial no segmento CTP (cienti~ fico, técnico e profissional), publica nas áreas de saúde, ciências exatas, jurídicas, sociais aplicadas, humanas e de concursos, além de prover serviços direcionados a educação, capacitação médica continuada e preparação para concursos. Conheça nosso catálogo, composto por mais de cinco mil obras e três mil e~books, em www.grupogen.com.br. As editoras que integram o GEN, respeitadas no mercado editorial, construíram catálogos inigualáveis, com obras decisivas na formação acadêmica e no aperfeiçoamento de várias gerações de profissionais e de estudantes de Administração, Direito, Engenharia, Enfer~ magem, Fisioterapia, Medicina, Odontologia, Educação Física e muitas outras ciências, tendo se tornado sinônimo de seriedade e respeito. Nossa missão é prover o melhor conteúdo científico e distribuí-lo de maneira flexível e conveniente, a preços justos, gerando benefícios e servindo a autores, docentes, livreiros, funcionários, colaboradores e acionistas. Nosso comportamento ético incondicional e nossa responsabilidade social e ambiental são reforçados pela natureza educacional de nossa atividade, sem comprometer o cresci- mento contínuo e a rentabilidade do grupo.
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"' O titular cuja obra seja fraudulentamente reproduzida, divulgada ou de qualquer forma utilizada poderá requerer a apreensão dos exemplares reproduzidos ou a suspensão da divulgação, sem prejulzo da indenização cabível (art. 102 da Lei n. 9.610, de 19.02.1998). Quem vender, expuser à venda, ocultar, adquirir, distribuir, tiver em depósito ou utilizar obra ou fonograma reproduzidos com fraude, com a finalidade de vender, obter ganho, vantagem, proveito, lucro direto ou indireto, para si ou para outrem, será solidariamente responsável com o contrafator, nos termos dos artigos precedentes, respondendo como contrafatores o importador e o distribuidor em caso de reprodução no exterior (art. 104 da Lei n. 9.610/98).
l® Coordenador da Série: Sylvio Motta
11\Y Editoração Eletrônica: SBNigri Artes e Textos Ltda. 1 Revisão Gráfica: Hugo de Uma Corrêa IW: Data de fechamento: 09/11/
~ CIP - Brasil. Catalogação·na·fonte. Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ. Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo.
Dedicatória
De tudo, ficam três coisas: A certeza de que estamos sempre começando, A certeza de que é preciso continuar, A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar.
Portanto devemos: Fazer da interrupção um caminho novo, Da queda, um passo de dança, Do medo, uma escada, Do sonho, uma ponte, Da procura, um encontro.
Poema atribuído a Fernando Sabino
Dedico este livro aos meus filhos, Luis Otávio, Aoa Laisa e José Pedro.
Apresentação
Caros alunos, Passou o tempo em que bastava decorar os conceitos para o acerto de questões em concursos públicos nessa disciplina. A ampliação da concorrên- cia por uma vaga no serviço público forçou as bancas de concursos a elaborar questões mais difíceis, envolvendo também conhecimentos práticos sobre o funcionamento do processo orçamentário, em todas as suas etapas. A luta pela aprovação em concursos públicos me fez ver a importãncia de bons livros para o estudo das disciplinas. E o que é um bom livro? É aquele que aborda o conteúdo cobrado pelas bancas, facilita o aprendizado e pos- sibilita o acerto das questões na hora da prova. Tendo vivido essa dificuldade como concurseiro (questões mais diliceis) e como professor (ausência de um livro de excelência), e considerando minha experiência de mais de vinte anos na área federal de Planejamento, Orça- mento, Finanças, Contabilidade Pública e Gestão, decidi escrever este livro. Orçamento Público, Administração Financeira e Orçamentária e LRF constitui uma matéria essencial em grande parte dos concursos de nível superior dos Poderes Executivo, Legislativo e área-meio do Poder Judiciá- rio. Em alguns, é a matéria mais importante (consultor de Orçamento do Senado); em outros, uma das principais. Ex.: concursos para o ciclo de gestão do Poder Executivo, Tribunal de Contas da União, Senado, Câmara Federal, área-meio do Poder Judiciário e cargos equivalentes no Distrito Federal e nos Estados. Assim, numa linguagem clara e objetiva, este livro reúne conhecimen- tos práticos, teóricos e de docência; contém inúmeras dicas importantes e chega com esta finalidade: facilitar o aprendizado e possibilitar a segurança e o acerto de questões em provas relacionadas com Orçamento Público, Administração Financeira e Orçamentária e LRF.
Vl11 Orçamento Público, AFO e LRF I Augustinho Paludo
Por abordar o aspecto prático, este livro também se destina aos profissio- nais que atuam na área de Planejamento e Orçamento e Finanças, podendo ainda ser utilizado para pesquisas acadêmicas. Conquistar uma vaga no serviço público só depende de você: se você estiver disposto a estudar com dedicação e perseverança, então, a vaga já é sua, trata-se apenas de uma questão de tempo!
Boa sorte a todos! O Autor
1.4. Tipos/Técnicas orçamentárias .......................................................................................... lO
Orc;amento Público
O Direito financeiro compreende a disciplina jurídica da atividade financeira do Estado, envolvendo receita, despesa, orçamento e crédito público. Ele disciplina a organização e a administração das finanças públicas, ou seja, disciplina a atividade financeira do Estado: é mais amplo que o Direito tributãrio. Já o Direito tributário trata da disciplina jurídica apenas dos tributos (receitas tributãrias: impostos, taxas e contribuições). Compreende o conjunto de normas que regulam a instituição e arrecadação desses tributos e a relação jurídica do Estado com os contribuintes.
Atividade Financeira do Estado Direito FINANCEIRO
~ Impostos/Taxas/Contribuições ....,., Direito TRIBUTÁRIO
A atividade financeira é exercida pelo Estado visando ao bem comum da coletividade. Ela estã vinculada à arrecadação de recursos destinados à concretização dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil
na ordem jurídico-constitucional, atendidas mediante a prestação de serviços públicos, a intervenção no domínio econômico, o exercício regular do poder de polícia e o fomento às atividades de interesse público/social.
Capítulo 1 I Orçamento Público 3
economia com vistas a evitar a recessão, manter a estabilidade e fomentar o crescimento econômico, quanto a utilização do orçamento público como principal instrumento dessa intervenção, foram fortalecidos.
:.. Teoria das Finanças Públicas As finanças públicas fazem parte da economia e se referem especificamente às Receitas e Despesas do Estado, que são objetos da política fiscal, Finanças públicas é o ramo da economia que trata da gestão dos recursos públicos: compreende a gestão e o controle financeiro públicos. As finanças públicas se materializam por meio da política fiscal (conjunto de medidas pelas quais o governo arrecada receitas e realiza despesas para atender às necessidades da coletividade e do próprio Estado). O principal objetivo da política fiscal é assegurar a gestão equilibrada dos recursos públicos, contribuindo, assim, para o alcance dos objetivos da intervenção do governo na economia: estabilidade e crescimento. A teoria das finanças públicas trata dos fundamentos do Estado e das funções de governo, e dá suporte teórico (fundamentação) à intervenção do Estado na economia. De forma geral, a teoria das finanças públicas gira em tomo da existência das falhas de mercado que tornam necessária a presença do Governo, o estudo das funções do Governo, da teoria da tributação e do gasto público. As falhas de mercado são fenômenos que impedem que a economia alcance o estágio de WelfareEconomic~ ou máximo Estado de Bem-Estar Social (ótimo de Pare to), através do livre mercado, sem interferência do Governo. As falhas de mercado normalmente citadas são: Existência dos bens públicos - bens que são consumidos por diversas pessoas ao mesmo tempo (exs.: rua, praça, segurança pública, justiça). Os bens públicos puros são de consumo indivisível e não excludente (não rival). Assim, uma pessoa utilizando um bem público não tira o direito de outra também utilizá-lo. Bens públicos puros são oferecidos diretamente pelo Estado porque são essenciais ao bem-estar da população - ao mesmo tempo que não são passíveis de comércio pelo mercado (são indivisíveis e não excludentes). Os bens semipúblicos ou meritórios são oferecidos tanto pelo Estado como pelo mercado porque não possuem as características de indivisibilidade e não exclusão. Existência de monopólios natutais - monopólios que teuâêm'!. surgir devido ao ganho de escala que o setor oferece (ex.: água, energia eiétrica).
4 Orçamento Público, AFO e LRF I Augustinho Paludo
Considerando o bem-estar coletivo, o Governo acaba assumindo a produção desses bens/ serviços com vistas a assegurar preços razoáveis e o acesso de todos a esses bens/ serviços- ou, quando transfere para a iniciativa privada, cria agências para regular/fiscalizar e impedir a exploração dos cidadãos/ consumidores. Extemalidades - uma fubrica pode poluir um rio e ao mesmo tempo gerar empregos. Assim, a poluição é uma extemalidade negativa porque causa danos ao meio ambiente, e a geração de empregos é uma externalidade positiva por aumentar o bem-estar e diminuir a criminalidade. O Governo deverá agir no sentido de inibir atividades que causem externalidades negativas e incentivar atividades causadoras de extemalidades positivas. Desenvolvimento, emprego e estabilidade - há regiões que não se desenvolvem sem a ação do Estado. Principalmente nas economias em desenvolvimento a ação governamental é muito importante no sentido de gerar crescimento econômico por meio de bancos de desenvolvimento (como o BNDES), criar postos de trabalho e buscar a estabilidade econômica e social. Assimetria de Informação- o Governo atua para obrigar empresários e fornecedores a prestar informações em geral de interesse dos consumidores. A informação assimétrica ocorre quando "um dos agentes do mercado possui informação superior ao outro, seja qualitativa ou quantitativa, que pode interferir nas relações econômicas estabelecidas" Lenise Secchin (2015).
)> Funções Orçamentãrias Para atingir esses objetivos - estabilidade, crescimento e correção das falhas de mercado -, o Governo intervém na economia, utilizando-se do Orçamento Público e das funções orçamentárias. As três funções orçamentárias clássicas apontadas pelos autores são: Função alocativa - relaciona-se à alocação de recursos por parte do Governo a fim de oferecer bens e serviços públicos puros (ex.: segurança, justiça) que não seriam oferecidos pelo mercado ou o seriam em condições ineficientes; bens meritórios ou semipúblicos (ex.: educação e saúde); e criar condições para que bens privados sejam oferecidos no mercado pelos produtores; e, ainda, corrigir imperfeições no sistema de mercado (como oligopólios) e corrigir os efeitos negativos de externalidades. Função distributiva- visa tomar a sociedade menos desigual em termos de renda e riqueza, por meio da tributação e de transferências financeiras,