Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público, Administração Financeira e Orçamentária e LRF - Série Provas e Concursos - 2017 (Pdf), Notas de aula de Direito Administrativo

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

Tipologia: Notas de aula

2017

Compartilhado em 30/08/2017

ricardo-pinto-aragao-6
ricardo-pinto-aragao-6 🇧🇷

4.7

(176)

275 documentos

1 / 322

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
Material
complementar
on-line:
717
eJCerOC\01
de
lixaçio
76 queatões
comentadas
Orçamento
Público,
AFO
eLRF
Teoria e
Questões
revista
e
atualizada
Utilizado
pelu
principal•
bancao
d e
co
n
cunos
Guia
prático-conceituai
pua
o
geator
público
Fo.ntt! dt!
pt!squisa
para
trabalhos
acadirnicos
Df!
acordo
com.
M&nual
Técnico
de
Orçamemo
de
2017
Le1
de
Duemzes
Orçamentánu
para
2017
Manual
do
Siali
Análises
de
provas recentes
Novo
capitulo
sobre
Sistemas
do
Poder
Executivo
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27
pf28
pf29
pf2a
pf2b
pf2c
pf2d
pf2f
pf31
pf32
pf33
pf35
pf36
pf37
pf38
pf39
pf3b
pf3c
pf3d
pf3e
pf3f
pf40
pf41
pf42
pf43
pf44
pf45
pf46
pf47
pf48
pf49
pf4a
pf4b
pf4c
pf4d
pf4e
pf4f
pf50
pf51
pf52
pf53
pf54
pf55
pf56
pf57
pf58
pf59
pf5a
pf5b
pf5c
pf5d
pf5f
pf60
pf61
pf62
pf63
pf64

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público, Administração Financeira e Orçamentária e LRF - Série Provas e Concursos - 2017 (Pdf) e outras Notas de aula em PDF para Direito Administrativo, somente na Docsity!

Material complementar on-line:

  • 717 eJCerOC
    de lixaçio
  • 76 queatões comentadas

Orçamento

Público, AFO

eLRF

Teoria e Questões
revista e atualizada
  • Utilizado pelu principal• bancao d e co n cunos
  • Guia prático-conceituai pua o geator público
  • Fo.ntt! dt! pt!squisa para trabalhos acadirnicos Df! acordo com.
  • M&nual Técnico de Orçamemo de 2017
  • Le1 de Duemzes Orçamentánu para 2017
  • Manual do Siali
  • Análises de provas recentes
  • Novo capitulo sobre Sistemas do Poder Executivo

O GEN I Grupo Editorial Nacional, a maior plataforma editorial no segmento CTP (cienti~ fico, técnico e profissional), publica nas áreas de saúde, ciências exatas, jurídicas, sociais aplicadas, humanas e de concursos, além de prover serviços direcionados a educação, capacitação médica continuada e preparação para concursos. Conheça nosso catálogo, composto por mais de cinco mil obras e três mil e~books, em www.grupogen.com.br. As editoras que integram o GEN, respeitadas no mercado editorial, construíram catálogos inigualáveis, com obras decisivas na formação acadêmica e no aperfeiçoamento de várias gerações de profissionais e de estudantes de Administração, Direito, Engenharia, Enfer~ magem, Fisioterapia, Medicina, Odontologia, Educação Física e muitas outras ciências, tendo se tornado sinônimo de seriedade e respeito. Nossa missão é prover o melhor conteúdo científico e distribuí-lo de maneira flexível e conveniente, a preços justos, gerando benefícios e servindo a autores, docentes, livreiros, funcionários, colaboradores e acionistas. Nosso comportamento ético incondicional e nossa responsabilidade social e ambiental são reforçados pela natureza educacional de nossa atividade, sem comprometer o cresci- mento contínuo e a rentabilidade do grupo.

~~: A EDITORA FORENSE se responsabiliza pelos vícios do produto no que concerne à sua edição (impressão e apresentação a fim de possibilitar ao consumidor bem manuseá-lo e lê-lo). Nem a editora nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventuais danos ou perdas a pessoa ou bens, decorrentes do uso da presente obra. Todos os direitos reservados. Nos termos da Lei que resguarda os direitos autorais, é proibida a reprodução total ou parcial de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, Inclusive através de processos xerográficos, fotocópia e gravação, sem permissão por escrito do autor e do editor. Impresso no Brasil - Printed in Brazil

\ Direitos exclusivos para o Brasil na llngua portuguesa Copyright © 2017 by EDITORA FORENSE LTDA. Uma editora integrante do GEN I Grupo Editorial Nacional Rua Conselheiro Nébias, 1384 - Campos Eliseos - 01203-904 - São Paulo - SP Tel.: (11) 5080-0770 I (21) 3543- faleconosco@grupogen.com.br I www.grupogen.com.br

"' O titular cuja obra seja fraudulentamente reproduzida, divulgada ou de qualquer forma utilizada poderá requerer a apreensão dos exemplares reproduzidos ou a suspensão da divulgação, sem prejulzo da indenização cabível (art. 102 da Lei n. 9.610, de 19.02.1998). Quem vender, expuser à venda, ocultar, adquirir, distribuir, tiver em depósito ou utilizar obra ou fonograma reproduzidos com fraude, com a finalidade de vender, obter ganho, vantagem, proveito, lucro direto ou indireto, para si ou para outrem, será solidariamente responsável com o contrafator, nos termos dos artigos precedentes, respondendo como contrafatores o importador e o distribuidor em caso de reprodução no exterior (art. 104 da Lei n. 9.610/98).

l® Coordenador da Série: Sylvio Motta

11\Y Editoração Eletrônica: SBNigri Artes e Textos Ltda. 1 Revisão Gráfica: Hugo de Uma Corrêa IW: Data de fechamento: 09/11/

~ CIP - Brasil. Catalogação·na·fonte. Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ. Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo.

    1. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017. Inclui bibliografia ISBN 978-85-309·7379·
  1. Finanças públicas - Problemas, questões, exercícios. 2. Administração financeira - Problemas, questões, exercícios. 3. Serviço público - Brasil - Concursos. I. Titulo. li. Série. ' 15-20326 : 336. CDU: 336.13(81)

Dedicatória

De tudo, ficam três coisas: A certeza de que estamos sempre começando, A certeza de que é preciso continuar, A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar.

Portanto devemos: Fazer da interrupção um caminho novo, Da queda, um passo de dança, Do medo, uma escada, Do sonho, uma ponte, Da procura, um encontro.

Poema atribuído a Fernando Sabino

Dedico este livro aos meus filhos, Luis Otávio, Aoa Laisa e José Pedro.

Apresentação

Caros alunos, Passou o tempo em que bastava decorar os conceitos para o acerto de questões em concursos públicos nessa disciplina. A ampliação da concorrên- cia por uma vaga no serviço público forçou as bancas de concursos a elaborar questões mais difíceis, envolvendo também conhecimentos práticos sobre o funcionamento do processo orçamentário, em todas as suas etapas. A luta pela aprovação em concursos públicos me fez ver a importãncia de bons livros para o estudo das disciplinas. E o que é um bom livro? É aquele que aborda o conteúdo cobrado pelas bancas, facilita o aprendizado e pos- sibilita o acerto das questões na hora da prova. Tendo vivido essa dificuldade como concurseiro (questões mais diliceis) e como professor (ausência de um livro de excelência), e considerando minha experiência de mais de vinte anos na área federal de Planejamento, Orça- mento, Finanças, Contabilidade Pública e Gestão, decidi escrever este livro. Orçamento Público, Administração Financeira e Orçamentária e LRF constitui uma matéria essencial em grande parte dos concursos de nível superior dos Poderes Executivo, Legislativo e área-meio do Poder Judiciá- rio. Em alguns, é a matéria mais importante (consultor de Orçamento do Senado); em outros, uma das principais. Ex.: concursos para o ciclo de gestão do Poder Executivo, Tribunal de Contas da União, Senado, Câmara Federal, área-meio do Poder Judiciário e cargos equivalentes no Distrito Federal e nos Estados. Assim, numa linguagem clara e objetiva, este livro reúne conhecimen- tos práticos, teóricos e de docência; contém inúmeras dicas importantes e chega com esta finalidade: facilitar o aprendizado e possibilitar a segurança e o acerto de questões em provas relacionadas com Orçamento Público, Administração Financeira e Orçamentária e LRF.

Vl11 Orçamento Público, AFO e LRF I Augustinho Paludo

Por abordar o aspecto prático, este livro também se destina aos profissio- nais que atuam na área de Planejamento e Orçamento e Finanças, podendo ainda ser utilizado para pesquisas acadêmicas. Conquistar uma vaga no serviço público só depende de você: se você estiver disposto a estudar com dedicação e perseverança, então, a vaga já é sua, trata-se apenas de uma questão de tempo!

Boa sorte a todos! O Autor

Sumário

1.4. Tipos/Técnicas orçamentárias .......................................................................................... lO

  • Capítulo 1 Orçamento Público - 1. 1. Atividade finan<eira do estado - 1.2. Aspectos gerais do orçamento público .................................................•......................•..... - 1.3. Conceitos - 1.4.2. Orçamento de desempenhojfunciona1 1.4.1. Orçamento tradidonaljclássiw 1o - 1.4.3. Orçamento programa - 1.4.4. Orçamento base~zero - 1.4.5. Orçamento parti<ipativo - 1.4.6. Orçamento incrementa1 - 1.5. Principias orçamentários - 1.5.1. Prin<ípio da legalidade ......................................................................................•...... - 1.5.2. Princípio da anualidade ou periodicidade - 1.5.3. Princípio da universalidade - 1.5.4. Princípio do orçamento bruto - 1.5.5. Principio da exclusividade - 1.5.6. Prin<ípio da unidade/Totalidade - 1.5. 7. Princípio da especificação 1 especialização ou discriminação - 1.5.8. Princípio da não afetação de receitas - 1.5.9. Prindpio da publi<idade - 1.5.10. Prin<ípio do equilíbrio - 1.5.11. Princípios do planejamento e da programação - 1.5.12. Princfpio do não estorno - 1.5. 13. Princípio da clareza
    • 1.6. Histórico do orçamento público - 1.6.1. Histórico do orçamento público no Brasil
    • 1.7. Orçamento programa no Brasil
    • 1.8. Principais normas do orçamento público - 1.8.1. Normas da Lei n' 4.320/1964 - 1.8.2. Normas da Lei de Responsabilidade Fis<al.. - 1.8.3. Normas constitucionais sobre orçamento público
    • Capítulo 2 Lei Orçamentária Anual (LOA) XII Orçamento Público, AFO e lRF I Augustinho Paludo - 2.1. Composição e estrutura do orçamento público atual - 2.2. Elaboraçao da proposta orçamentária - 2.2.1. Papel da Secretaria de Orçamento Federal - 2.2.2. Papel dos órgãos setoriais - 1.13. Papel das unidades orçamentárias - 2.2.4. Detalhamento da proposta- momentos- SIOP - 2.2.5. Análise final e consolidação da proposta orçamentária - 2.2.6. Orçamento das estatais independentes - 2.3. Aprovação legislativa
  • Capítulo 3 Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) - 3.1. Conceito e competências constitucionais - 3.2. Vigência - 3.3. Atribuições conferidas à LOO pela LRF - 3.4. Metas de resultado primário e nominal
  • Capítulo 4 Plano Plurianual- PPA - 4.1. Conceito, regionalização e vigência - 4.2. Modelo de gestao e estrutura do PPA - 4.3. Participação social - 4.4. Etapas do PPA - 4.4.1. Elaboração - 4.4.2.1mplementaçao - 4.4.3. Monitoramento - 4.4.4. Avaliação - 4.4.5. Revisão - 4.5. Histórico dos PPAs
  • Capítulo 5 O Ciclo Orçamentário - 5. 1. Ciclo orçamentário anual - 5.2. Ciclo orçamentário ampliado
  • Capítulo 6 Receitas Públicas - 6.1. Conceitos - 6.2. Casos especiais - 6.2.1. Regra de ouro - 6.2.2. Receitas de capital x despesas correntes - 6.2.3. Princípio do equilibrio - 6.2.4. Reconhecimento da receita pública - 6.2.4.1. Enfoque patrimonial - 6.2.4.2. Enfoque orçamentário Sumário XHI - 6.2.5. Regime para as receitas públicas - 6.3. Classificações da receita pllblica - 6.3.1. Classificação sob o enfoque patrimonial - 6.3.2. Classificação sob o enfoque orçamentário - 6.3.3. classificação por natureza da receita - 6.3.4. Classificação por categoria econômica - 6.3.4.1. Categoria econômica: receitas correntes - 6.3.4.2. Categoria econômica: receitas de capita1... - 6.3.5. Classificação por grupos de receita........................................................................ - 6.3.6. Classificação quanto à destinação da receita - 6.3.6.1. Classificação por grupo·fonte/Grupo de destinação - 6.3.7. Classificação por identificador de uso - 6.3.8. Classificação por identificador de resultado primário - 6.3.9. Classificação por esfera orçamentária - 6.3.10. Quanto à coercibilidade, obrigatoriedade - 6.3. 11. Quanto à regularidade ou à constância - 6.3.12. Quanto à origem - 6.4. Etapas da receita pública - 6.4.1. Planejamento - 6.4.2. Execução - 6.4.2.1.Lançamento - 6.4.2.2. Arrecad~ão - 6.4.2.3. Recolhimento - 6.4.3. Cronologia das etapas da receita
    • 6.5. Olvida ativa
      • 6.6. Fundos especiais
  • Capítulo 7 Despesa Pública
    • 7 .1. Conceitos
      • 7.2. Reconhecimento da despesa
    • 7.3. Classificações da despesa - 7.3.1. Despesa sob o enfoque patrimonial.. - 7 .3.2. Despesa sob o enfoque orçamentário - 7.3.2.1. Diferenciação: despesa orçamentária; extraorçamentária; intraorçamentária - 7.3.3. Quanto à programação orçamentária - 7.3.3.1. Classificação qualitativa- por esfera orçamentária - 7.3.3.2. ClassificaçãQ qualitativa- instituciona1 - 1 .3.3.3. Classificação qualitativa- funciona1 - 7 .3.3.4. Classificação qualitativa por estrutura programática - 7.3.3.5. Classificação financeira por natureza de despesa - 7.3.3.6. Classificação financeira por categoria econômica - 7.3.3.7. Classificação financeira por grupo de natureza XIV Orçamento Público, AFO e LRF t Augustinho Paludo - 7.3.3.8. Classificação financeira por modalidade de aplicação - 7 .3.3. 9. Classificação financeira por elemento de despesa - 7 .3.3.1 o. Classificação financeira por identificadOr de uso - lduso - 7 .3.3.11. Classificação financeira por identificador de operação de crédito- ldoc - 7.3.3.12. Classificação financeira por identificador de resultado primário - 7.3.4. Classificação quanto à regularidade - 7.4. Fonte de recursos para a despesa orçamentária - 7.5. Etapas da despesa - 7.5.1. Planejamento - 7.5.2. Execução - 7.5.1.1. Empenho - 7.5 .1.1. liquidação - 7.5.1.3. Pagamento - 7.6. Dívida passiva
    • Capítulo 8 Créditos Adicionais - 8.1. Tipos de créditos orçamentários - 8.1.1. Créditos suplementares - 8.1.2. Créditos especiais - 8.1.3. Créditos extraordinários - 8.2. Fonte de recursos para a abertura de créditos adicionais - 8.3. Outras alterações orçamentárias
  • Capítulo 9 Restos a Pagar - 9 .1. Classificação - 9.2. Vigência - 9.3. Prescrição - 9.4. Despesa orçamentária x pagamento extraorçamentário
  • capítulo 1 O Despesas de Exercícios Anteriores
  • Capítulo 11 Suprimento de Fundos - 11.1. Não pode conceder suprimento - 11.2. Tipos de suprimento - 11.3. Concessão, utilização e prestação de contas - 11.4. Responsabilidade pelo suprimento - 11.5. Regras específicas para suprimento via cartão corporativo - Capítulo 12 Noções de Programação Financeira e Descentralizações Sumário XV - 12.1.1ntrodução, conceito e aspectos gerais - 12.2. Elaboração e aprovação da programação financeira - 12.3. Descentralização de créditos e recursos - Capítulo 13 Transferências - 13.1. Classificação e espécies de transferências - 13.2. Diferenciação entre transferência e descentralização - Capítulo 14 Sistemas do Poder Executivo Federal. - 14.1. Sistema de planejamento e orçamento - 14.2. Sistema de administração financeira - 14.3. Sistema de contabilidade - 14.4. Sistema de controle intemo - 14.5. Outros sistemas - Capítulo 15 Noções de Siafi - 15.1. Objetivos - 15.2. Formas de acesso - 15.3. Modalidades de uso - 15.4. Níveis de acesso - 15.5. Evento - 15.6. Segurança - 15.7. Novo Siafi Web - 15.8. Conceitos utilizados pelo Siafi - 15.9. Principais documentos
    • Capítulo 16 Conta Única do Tesouro Nacional - 16.1. Princípio da unidade de caixa - 16.2. Conta única do Tesouro Naciona1 - 16.3. Documentos de entrada e sa!da
    • Capítulo 17 Noções de Sidor e SIOP - 17.1. Sidor - 17.2. 510P
  • Capítulo18 Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) - 18.1. Motivo, objetivos, foco e princípios - 18.2. Oplanejamento na LRF - 18.3. Transparência da gestão fisca1 - 18.4. Tipos de regras XVI Orçamento Público, AFO e LRF I Augustinhu Paludo - 18.5. lei Orçamentária e lei de Oiretrizes - 18.6. Transferências voluntárias - 18.7. Receita corrente líquida - 18.8. Receita pública - 18.9. Renúncia de receita - 18.10. Geração de despesa - 18.10.1. Despesa obrigatória de caráter continuado - 18.11. Gastos com pessoal
    • 18.12. Dívida pública e operações de crédito - 18.12.1. Regras para divida pública e operações de crédito - 18.12.2.limites para dfvida pública e operações de crédito
    • 18.13. Controle e recondução dos gastos aos limites - 18.13.1. Despesas com pessoal - 18.13.2. Dívida e operações de crédito
    • 18.14. Relatório resumido da execução orçamentária
    • 18.15. Relatório de gestão fisca1
    • 18.16. Fiscalização da gestão fiscal
    • 18.17. Vedações da LRF
    • 18.18. Outras afirmativas extraídas da lRF
  • Capítulo 19 Exercícios (disponíveis na web-página do Grupo GEN)
  • Referências Bibliográficas

Orc;amento Público

1. 1. Atividade financeira do Estado

O Direito financeiro compreende a disciplina jurídica da atividade financeira do Estado, envolvendo receita, despesa, orçamento e crédito público. Ele disciplina a organização e a administração das finanças públicas, ou seja, disciplina a atividade financeira do Estado: é mais amplo que o Direito tributãrio. Já o Direito tributário trata da disciplina jurídica apenas dos tributos (receitas tributãrias: impostos, taxas e contribuições). Compreende o conjunto de normas que regulam a instituição e arrecadação desses tributos e a relação jurídica do Estado com os contribuintes.

Atividade Financeira do Estado Direito FINANCEIRO

~ Impostos/Taxas/Contribuições ....,., Direito TRIBUTÁRIO

A atividade financeira é exercida pelo Estado visando ao bem comum da coletividade. Ela estã vinculada à arrecadação de recursos destinados à concretização dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil

(art. 32 da CF I 1988) e à satisfação de necessidades públicas básicas inseridas

na ordem jurídico-constitucional, atendidas mediante a prestação de serviços públicos, a intervenção no domínio econômico, o exercício regular do poder de polícia e o fomento às atividades de interesse público/social.

Capítulo 1 I Orçamento Público 3

economia com vistas a evitar a recessão, manter a estabilidade e fomentar o crescimento econômico, quanto a utilização do orçamento público como principal instrumento dessa intervenção, foram fortalecidos.

:.. Teoria das Finanças Públicas As finanças públicas fazem parte da economia e se referem especificamente às Receitas e Despesas do Estado, que são objetos da política fiscal, Finanças públicas é o ramo da economia que trata da gestão dos recursos públicos: compreende a gestão e o controle financeiro públicos. As finanças públicas se materializam por meio da política fiscal (conjunto de medidas pelas quais o governo arrecada receitas e realiza despesas para atender às necessidades da coletividade e do próprio Estado). O principal objetivo da política fiscal é assegurar a gestão equilibrada dos recursos públicos, contribuindo, assim, para o alcance dos objetivos da intervenção do governo na economia: estabilidade e crescimento. A teoria das finanças públicas trata dos fundamentos do Estado e das funções de governo, e dá suporte teórico (fundamentação) à intervenção do Estado na economia. De forma geral, a teoria das finanças públicas gira em tomo da existência das falhas de mercado que tornam necessária a presença do Governo, o estudo das funções do Governo, da teoria da tributação e do gasto público. As falhas de mercado são fenômenos que impedem que a economia alcance o estágio de WelfareEconomic~ ou máximo Estado de Bem-Estar Social (ótimo de Pare to), através do livre mercado, sem interferência do Governo. As falhas de mercado normalmente citadas são: Existência dos bens públicos - bens que são consumidos por diversas pessoas ao mesmo tempo (exs.: rua, praça, segurança pública, justiça). Os bens públicos puros são de consumo indivisível e não excludente (não rival). Assim, uma pessoa utilizando um bem público não tira o direito de outra também utilizá-lo. Bens públicos puros são oferecidos diretamente pelo Estado porque são essenciais ao bem-estar da população - ao mesmo tempo que não são passíveis de comércio pelo mercado (são indivisíveis e não excludentes). Os bens semipúblicos ou meritórios são oferecidos tanto pelo Estado como pelo mercado porque não possuem as características de indivisibilidade e não exclusão. Existência de monopólios natutais - monopólios que teuâêm'!. surgir devido ao ganho de escala que o setor oferece (ex.: água, energia eiétrica).

4 Orçamento Público, AFO e LRF I Augustinho Paludo

Considerando o bem-estar coletivo, o Governo acaba assumindo a produção desses bens/ serviços com vistas a assegurar preços razoáveis e o acesso de todos a esses bens/ serviços- ou, quando transfere para a iniciativa privada, cria agências para regular/fiscalizar e impedir a exploração dos cidadãos/ consumidores. Extemalidades - uma fubrica pode poluir um rio e ao mesmo tempo gerar empregos. Assim, a poluição é uma extemalidade negativa porque causa danos ao meio ambiente, e a geração de empregos é uma externalidade positiva por aumentar o bem-estar e diminuir a criminalidade. O Governo deverá agir no sentido de inibir atividades que causem externalidades negativas e incentivar atividades causadoras de extemalidades positivas. Desenvolvimento, emprego e estabilidade - há regiões que não se desenvolvem sem a ação do Estado. Principalmente nas economias em desenvolvimento a ação governamental é muito importante no sentido de gerar crescimento econômico por meio de bancos de desenvolvimento (como o BNDES), criar postos de trabalho e buscar a estabilidade econômica e social. Assimetria de Informação- o Governo atua para obrigar empresários e fornecedores a prestar informações em geral de interesse dos consumidores. A informação assimétrica ocorre quando "um dos agentes do mercado possui informação superior ao outro, seja qualitativa ou quantitativa, que pode interferir nas relações econômicas estabelecidas" Lenise Secchin (2015).

)> Funções Orçamentãrias Para atingir esses objetivos - estabilidade, crescimento e correção das falhas de mercado -, o Governo intervém na economia, utilizando-se do Orçamento Público e das funções orçamentárias. As três funções orçamentárias clássicas apontadas pelos autores são: Função alocativa - relaciona-se à alocação de recursos por parte do Governo a fim de oferecer bens e serviços públicos puros (ex.: segurança, justiça) que não seriam oferecidos pelo mercado ou o seriam em condições ineficientes; bens meritórios ou semipúblicos (ex.: educação e saúde); e criar condições para que bens privados sejam oferecidos no mercado pelos produtores; e, ainda, corrigir imperfeições no sistema de mercado (como oligopólios) e corrigir os efeitos negativos de externalidades. Função distributiva- visa tomar a sociedade menos desigual em termos de renda e riqueza, por meio da tributação e de transferências financeiras,