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Aula-23-Teorema-do-Valor-Médio, Notas de aula de Cálculo

Aula-23-Teorema-do-Valor-Médio

Tipologia: Notas de aula

2020

Compartilhado em 19/06/2020

usuário desconhecido
usuário desconhecido 🇧🇷

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Universidade do Estado do Rio de Janeiro
alculo I e alculo Diferencial I - Professora: Mariana G. Villapouca
Aplica¸oes da Derivada
Aula 23 - Teorema do Valor edio
Teorema de Rolle e Teorema do Valor edio
Teorema 1 (de Rolle).Se f´e cont´ınua em [a, b], deriv´avel em (a, b)ef(a) = f(b), ent˜ao existe um
c(a, b)tal que f0(c) = 0.
c
ab
f(a) = f(b)
f
demonstra¸ao:
Se ffor constante em [a, b], ent˜ao f0(x)=0,x(a, b).
Suponhamos, ent˜ao, que fao ´e constante em [a, b].
Como f´e cont´ınua em [a, b], pelo Teorema do Valor Extremo, existem x1, x2[a, b] tais que
f(x1)6f(x)6f(x2),x[a, b]
isto ´e, f(x1) e f(x2) ao, respectivamente, os valores m´ınimo e aximo globais de fem [a, b],
logo, pelo Teorema de Fermat, f0(x1) = 0 e f0(x2) = 0.
Agora, como fao ´e constante em [a, b], ent˜ao f(x1)6=f(x2) e ainda como, por hip´otese,
f(a) = f(b), ent˜ao x1(a, b) ou x2(a, b).
Portanto, existe um c(a, b) (x1ou x2) tal que f0(c) = 0.
Teorema 2 (do Valor M´edio (T.V.M.)).Se f´e cont´ınua em [a, b]e deriv´avel em (a, b), ent˜ao existe
um c(a, b)tal que f0(c) = f(b)f(a)
ba.
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro C´alculo I e C´alculo Diferencial I - Professora: Mariana G. Villapouca Aplica¸c˜oes da Derivada Aula 23 - Teorema do Valor M´edio

Teorema de Rolle e Teorema do Valor M´edio Teorema 1 (de Rolle). Se f ´e cont´ınua em [a, b], deriv´avel em (a, b) e f (a) = f (b), ent˜ao existe um c ∈ (a, b) tal que f ′(c) = 0.

a c b

f (a) = f (b)

f

demonstra¸c˜ao:

  • Se f for constante em [a, b], ent˜ao f ′(x) = 0, ∀x ∈ (a, b).
  • Suponhamos, ent˜ao, que f n˜ao ´e constante em [a, b]. Como f ´e cont´ınua em [a, b], pelo Teorema do Valor Extremo, existem x 1 , x 2 ∈ [a, b] tais que f (x 1 ) 6 f (x) 6 f (x 2 ), ∀x ∈ [a, b] isto ´e, f (x 1 ) e f (x 2 ) s˜ao, respectivamente, os valores m´ınimo e m´aximo globais de f em [a, b], logo, pelo Teorema de Fermat, f ′(x 1 ) = 0 e f ′(x 2 ) = 0. Agora, como f n˜ao ´e constante em [a, b], ent˜ao f (x 1 ) 6 = f (x 2 ) e ainda como, por hip´otese, f (a) = f (b), ent˜ao x 1 ∈ (a, b) ou x 2 ∈ (a, b). Portanto, existe um c ∈ (a, b) (x 1 ou x 2 ) tal que f ′(c) = 0.

Teorema 2 (do Valor M´edio (T.V.M.)). Se f ´e cont´ınua em [a, b] e deriv´avel em (a, b), ent˜ao existe um c ∈ (a, b) tal que f ′(c) = f^ (b) b^ −−^ fa^ ( a).

a c b

f (a)

f (^) reta de inclina¸c˜ao f (b) b−−fa (a)

reta tangente ao gr´afico de f no ponto c f (b)

demonstra¸c˜ao: Defina h(x) = f (x) − f (a) − f^ (b b)^ −−^ fa^ (a)(x − a). Temos que

  • h ´e cont´ınua em [a, b] (pois f o ´e)
  • h ´e deriv´avel em (a, b) (pois f o ´e)
  • h(a) = h(b) (pois h(a) = f (a) − f (a) − f^ (b) b^ −−^ fa^ (a)(a − a) = 0 e h(b) = f (b) − f (a) − f (b) − f (a) b − a (b^ −^ a) =^ f^ (b)^ −^ f^ (a)^ −^ f^ (b) +^ f^ (a) = 0) Logo, pelo Teorema de Rolle, existe um f (b) − f (a) c ∈ (a, b) tal que h′(c) = 0. Assim, como h′(x) = f ′(x) − b − a , ent˜ao 0 = h′(c) = f ′(c) − f^ (b) b^ −−^ fa^ ( a)⇒ f ′(c) = f^ (b) b^ −−^ fa^ (a).

Proposi¸c˜ao 1. Se f ′(x) = 0, ∀x ∈ (a, b), ent˜ao f ´e constante em (a, b). demonstra¸c˜ao: Sejam x 1 < x 2 em (a, b). Assim, como [x 1 , x 2 ] ⊂ (a, b), ent˜ao

  • f ´e cont´ınua em [x 1 , x 2 ]
  • f ´e deriv´avel em (x 1 , x 2 )

logo, pelo Teorema do Valor M´edio, existe um c ∈ (x 1 , x 2 ) tal que f ′(c) = f^ (x x^22 ) −−^ fx^1 (x^1 ). Por outro lado, por hip´otese f ′(c) = 0, pois c ∈ (a, b). Portanto, 0 = f ′(c) = f^ (x x^2 ) 2 −−^ fx^ ( 1 x^1 ) ⇒ f (x 2 ) − f (x 1 ) = 0 ⇒ f (x 2 ) = f (x 1 ). Como os pontos x 1 e x 2 foram tomados de maneira arbitr´aria, temos que f ´e constante.

Corol´ario 1. Se f ′(x) = g′(x), ∀x ∈ (a, b), ent˜ao existe um K ∈ R constante tal que f (x) = g(x) + K, ∀x ∈ (a, b). demonstra¸c˜ao: Seja h(x) = f (x) − g(x). Temos que h′(x) = f ′(x) − g′(x) = 0, ∀x ∈ (a, b). Logo, pela Proposi¸c˜ao acima, h ´e constante em (a, b), isto ´e, existe um K ∈ R tal que h(x) = K, ∀x ∈ (a, b), isto ´e, f (x) = g(x) + K, ∀x ∈ (a, b).