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Identificação de Cátions e Ânions: Porvia Úmida e Seca em Química, Trabalhos de Química

Um laboratório de química sobre a identificação de cátions e ânions por via úmida e seca. Ele explica as reações químicas, os materiais e reagentes utilizados, e os procedimentos para realizar os experimentos. Além disso, são apresentadas tabelas com reações características de alguns cátions e ânions, e questões para reflexão.

O que você vai aprender

  • Os resultados seriam diferentes se os sais utilizados estivessem em solução aquosa? Por que?
  • Por que as cores observadas na chama são diferentes para cada cátion?
  • Qual a distinção entre química analítica qualitativa e química analítica quantitativa?

Tipologia: Trabalhos

2022

Compartilhado em 04/05/2022

fernanda-silva-w9k
fernanda-silva-w9k 🇧🇷

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LABORATÓRIO DE FUNDAMENTOS DE QUIMICA AULA N° 8
IDENTIFICAÇÃO DE CÁTIONS E ÂNIONS
A identificação química de uma substância (A) consiste em geral na transformação
da mesma em outra substância (B) com características conhecida. Para atingir tal fim
lança-se mão de um composto conhecido (R), chamado de reagente.
A + R B
A identificação de uma substância pode ser feita:
1) por via úmida: as reações são feitas com substâncias em solução;
2) por via seca: ensaios de chama ou pérola de bórax por exemplo.
Para as reações de identificação de solução são usadas em geral soluções que
produzem um efeito macroscópico (mudança de cor, formação de precipitado, liberação
de gás) facilmente visível ou que afetem o olfato. Algumas reações são específicas e são
utilizadas como teste da presença ou ausência de determinado íon.
Para as reações de identificação por via seca pode ser utilizado o ensaio de
chama. Estes podem ser realizados na chama do Bico de Bunsen onde na chama os
cátions de sais voláteis transformam-se em átomos livres.
O teste de chama baseia-se no fato de que quando certa quantidade de energia é
fornecida a um determinado elemento químico, alguns elétrons da camada de valência
absorvem esta energia passando para um estado de energia mais elevado, o que
chamamos de estado excitado. Quando um desses elétrons excitados retorna ao estado
fundamental, emite uma quantidade de energia radiante, igual àquela absorvida, cujo
comprimento de onda é característico da diferença de energia entre o estado
fundamental de energia e o estado excitado. Assim, a luz de um comprimento de onda
particular ou cor, é utilizada para identificar o referido elemento.
O espectro da radiação eletromagnética na região do visível é mostrado na Figura
4.1. Pode ser observado que cada faixa de comprimento de onda da radiação
corresponde a uma cor. Cada comprimento de onda da radiação está relacionado à
diferença de energia entre estado excitado e fundamental no átomo.
Figura 8.1. Comprimentos de onda de radiação eletromagnética característicos de
várias regiôes do espectro eletromagnético.
A temperatura da chama do bico de Bunsen é suficiente para excitar uma
quantidade de elétrons de certos elementos que emitem luz ao retornarem ao estado
fundamental de cor e intensidade, que podem ser detectados com considerável certeza e
sensibilidade através da observação visual da chama.
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IDENTIFICAÇÃO DE CÁTIONS E ÂNIONS

A identificação química de uma substância (A) consiste em geral na transformação da mesma em outra substância (B) com características conhecida. Para atingir tal fim lança-se mão de um composto conhecido (R), chamado de reagente. A + R  B A identificação de uma substância pode ser feita:

  1. por via úmida: as reações são feitas com substâncias em solução;
  2. por via seca: ensaios de chama ou pérola de bórax por exemplo.

Para as reações de identificação de solução são usadas em geral soluções que produzem um efeito macroscópico (mudança de cor, formação de precipitado, liberação de gás) facilmente visível ou que afetem o olfato. Algumas reações são específicas e são utilizadas como teste da presença ou ausência de determinado íon. Para as reações de identificação por via seca pode ser utilizado o ensaio de chama. Estes podem ser realizados na chama do Bico de Bunsen onde na chama os cátions de sais voláteis transformam-se em átomos livres. O teste de chama baseia-se no fato de que quando certa quantidade de energia é fornecida a um determinado elemento químico, alguns elétrons da camada de valência absorvem esta energia passando para um estado de energia mais elevado, o que chamamos de estado excitado. Quando um desses elétrons excitados retorna ao estado fundamental, emite uma quantidade de energia radiante, igual àquela absorvida, cujo comprimento de onda é característico da diferença de energia entre o estado fundamental de energia e o estado excitado. Assim, a luz de um comprimento de onda particular ou cor, é utilizada para identificar o referido elemento. O espectro da radiação eletromagnética na região do visível é mostrado na Figura 4.1. Pode ser observado que cada faixa de comprimento de onda da radiação corresponde a uma cor. Cada comprimento de onda da radiação está relacionado à diferença de energia entre estado excitado e fundamental no átomo.

Figura 8.1. Comprimentos de onda de radiação eletromagnética característicos de várias regiôes do espectro eletromagnético.

A temperatura da chama do bico de Bunsen é suficiente para excitar uma quantidade de elétrons de certos elementos que emitem luz ao retornarem ao estado fundamental de cor e intensidade, que podem ser detectados com considerável certeza e sensibilidade através da observação visual da chama.

A cor observada é decorrente destas transições eletrônicas, em espécies de vida curta, que se formam momentaneamente na chama, que é rica em elétrons. Por exemplo, no caso do sódio, os íons são temporariamente reduzidos a seus átomos. Na+^ + elétron → Na

A linha D do sódio, na realidade um dubleto com máximos em 589,0 nm e 589,6 nm, decorre da transição eletrônica 3s^1 → 3p^1 , num átomo de sódio formado na chama. Estes absorvem e depois emitem radiação eletromagnética com comprimentos de onda que correspondem às transições entre os níveis de energia dos átomos.

PARTE EXPERIMENTAL

Objetivo: Identificar cátions e ânions por via úmida e via seca.

Materiais e Reagentes: Bico de Bunsen, fósforo, bateria contendo tubos de ensaio, pipetas conta-gotas, pisseta, fio de níquel-cromo, pinça, dois vidros de relógio, bico de Bunsen, fósforo, fio de platina ou níquel-cromo, pinça e pisseta. Cloreto de bário 0,1 mol L^1 , cloreto de cálcio 0,1 mol L^1 , ácido clorídrico 0,1 mol L^1 , nitrato de prata 0,1 mol L^1 , cromato de potássio 0,5 mol L^1 , carbonato de sódio 0,1mol L^1 , cloreto de estrôncio 0,1 mol L^1 , ferrocianeto de potássio 0,1 mol L^1 , K 4 [Fe(CN) 6 ] 3 ), tiocianato de amônio 0,1mol L^1 , (NH 4 )SCN), sulfato de sódio 0,1mol L^1 (Na 2 SO 4 ), iodeto de potássio 0,1mol L^1 (KI), cloreto férrico 0,1 mol L^1 (FeCl 3 ), cloreto de cobalto(II) 0,1 mol L^1 (CoCl 2 ), cloreto de potássio(s) (KCl), cloreto de sódio(s) (NaCl), cloreto de bário(s) (BaCl 2 ), cloreto de cálcio(s) (CaCl 2 ), cloreto de estrôncio(s) (SrCl 2 ),

Procedimento:

1) Via úmida: a) Colocar, em um tubo de ensaio, 5 gotas da solução do cátion ou ânion e 5 gotas da solução reagente. Para a primeira reação, utilize 5 gotas da solução de cloreto de bário e em seguida adicione 5 gotas da solução de cromato de potássio. b) Observar e anotar as alterações macroscópicas ocorridas no sistema, e escrever a fórmula química do produto.

Tabela 8.1. Reações características de alguns cátions. Cátions Reagentes Alterações nos produtos Ba2+^ 5 gotas de BaCl 2 + 5 gotas de K 2 CrO 4 Sr2+^ 5 gotas de SrCl 2 + 5 gotas de K 2 CrO 4 Ca2+^ 5 gotas de CaCl 2 + 5 gotas de Na 2 CO 3 Fe3+^ 5 gotas de FeCl 3 + 3 gotas de [Fe(CN) 6 ]^4  Excesso de [Fe(CN) 6 ]^4  Co2+^ 5 gotas de CoCl 2 + 3 gotas de (NH 4 )SCN