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Guias e Dicas
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Aula Parasitologia - Parasitos do sangue e dos tecidos, Slides de Parasitologia

Parasitos do sangue e dos tecidos

Tipologia: Slides

2020

Compartilhado em 24/05/2020

ithayara-moraes
ithayara-moraes 🇧🇷

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4/11/2010
1
Doença de Chagas
Introdução
Doença de Chagas
Carlos Chagas em 1909
Tripanossomíase ou tripanossomose americana
Trypanosoma cruzi
Fase aguda e uma crônica
OMS (2002)
12 a 18 milhões de indivíduos parasitados nas
Américas
18 países
Epidemiologia
Distribuição geográfica
Exclusivamente americano
Sul dos EUA até Sul da Argentina e Chile
Domiciliação dos triatomíneos
Razões históricas e geoecológicas
O desenvolvimento do parasito no continente
Existência dos vetores e dos mamíferos de médio e
pequeno porte
Epidemiologia
DHC
2 a 3 milhões infectados no Brasil
Cardiopatia chagásica
60% na área urbana
Principais formas de transmissão: vetorial e oral
Ingestão de vetores e animais infectados
DCH
Homem como reservatório
Transmissão vetorial, em seguida transfusional
Epidemiologia
Elementos da cadeia epidemiológica
Triatomíneos (Triatoma infestans, Panstrongylus
megistus e Rhodnius prolixus etc)
Capacidade de reprodução
Susceptível a infecção pelo T. cruzi
Alto grau de antropofilia, ingerir grandes volumes de
sangue, tempo curto de repasto, e entre repasto e a
defecação
Silvestres, peridomiciliárias e domiciliários
Transmissão pelas dejeções do triatomíneo
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Doença de Chagas

Introdução

  • Doença de Chagas ▫ Carlos Chagas em 1909
  • Tripanossomíase ou tripanossomose americana ▫ Trypanosoma cruzi ▫ Fase aguda e uma crônica
  • OMS (2002) ▫ 12 a 18 milhões de indivíduos parasitados nas Américas  18 países

Epidemiologia

  • Distribuição geográfica ▫ Exclusivamente americano ▫ Sul dos EUA até Sul da Argentina e Chile ▫ Domiciliação dos triatomíneos ▫ Razões históricas e geoecológicas  O desenvolvimento do parasito no continente  Existência dos vetores e dos mamíferos de médio e pequeno porte

Epidemiologia

• DHC

▫ 2 a 3 milhões infectados no Brasil  Cardiopatia chagásica ▫ 60% na área urbana ▫ Principais formas de transmissão: vetorial e oral  Ingestão de vetores e animais infectados ▫ DCH  Homem como reservatório  Transmissão vetorial, em seguida transfusional

Epidemiologia

  • Elementos da cadeia epidemiológica ▫ Triatomíneos ( Triatoma infestans, Panstrongylus megistus e Rhodnius prolixus etc )  Capacidade de reprodução  Susceptível a infecção pelo T. cruzi  Alto grau de antropofilia, ingerir grandes volumes de sangue, tempo curto de repasto, e entre repasto e a defecação ▫ Silvestres, peridomiciliárias e domiciliários ▫ Transmissão pelas dejeções do triatomíneo

Epidemiologia

  • Elementos da cadeia epidemiológica ▫ Hospedeiros vertebrados ▫ Mamíferos silvestres (marsupiais, morcegos, roedores, carnívoros, primatas etc) ▫ Mamíferos domésticos ▫ Aves, anfíbios, répteis e grandes mamíferos  A infecção é inviável

Epidemiologia

  • Elementos da cadeia epidemiológica ▫ A doença de Chagas humana (DCH) aparece pela interação do homem com o vetor, agente e reservatórios  DCH é uma antropozoonose que evolui de uma enzootia primitiva ▫ Fatores socioeconômicos e culturais  Relações de classe e trabalho, além do modo de morar

Epidemiologia

  • Elementos da cadeia epidemiológica ▫ A doença de Chagas humana (DCH) tem como o centro o homem infectado ▫ Importância de novas formas de transmissão  Transfusões de sangue, de órgãos e acidentes de laboratório  Vias oral e congênita  Via oral o ciclo é mais rápido e a infecção é aguda

Epidemiologia

  • Ciclo silvestre ▫ Animais silvestres
  • Ciclo paradoméstico ▫ Animais silvestres que vivem próximo aos domicílios  Reservatórios: gambás e roedores
  • Ciclo doméstico ▫ Animais domésticos e o homem  Reservatórios: homem, cão, gato, roedores  Diminuição das taxas de infecção com controle dos triatomíneos ▫ Importante para a endemia humana

Patologia

  • Preferência do parasito por células cardíacas, musculatura lisa e do sistema nervoso ▫ Implicações no curso clínico da doença ▫ Resposta inflamatória ▫ Lesões celulares ▫ Fibrose

Sintomatologia

  • Doença de Chagas Aguda (DCA) ▫ Alta parasitemia, baixos Ac ▫ Edema bipalpebral e unilateral (não ocorre sempre) ▫ Febre ▫ Coração  Miocardite aguda, com tendência a insuficiência cardíaca e cardiomegalia ▫ SNC  Meningoencefalite difusa ▫ SNA  Destruição de gânglios e neurônios

Diagnóstico

  • Imunodiagnósticos ▫ IgG alto em fase crônica ▫ IgM alto em fase aguda ▫ IFI e ELISA
  • Imagem ▫ RX
  • Moleculares ▫ PCR ▫ Pouco usada

Terapêutica

  • Benznidazol ▫ Casos agudos e em forma indeterminada
  • Tratamento sintomático para as perturbações cardíacas

Controle

  • Combate dos triatomíneos ** ▫ Piretróides (cipermetrina)
  • Controle dos bancos de sangue ** ▫ Transmissão transfusional
  • Uso de mosquiteiros
  • Educação sanitária
  • Evitar acidentes de laboratório

Leishmanioses

Leishmanioses tegumentares e

visceral

Introdução

  • Protozoários tripanosomatídeos
  • Família Trypanosomatidae ▫ Protozoários flagelados (1 flagelo) ▫ Trypanosoma cruzi
  • Ordem Kinetoplastida ▫ Cinetoplasto

Classificação

Complexo L. braziliensis L. mexicana

  • L. (V.) braziliensis
  • L. (V.) guyanensis
  • L. (V.) lainsoni
  • L. (V.) shawi
  • L. (V.) naiffi
  • L. (L.) amazonensis Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) Cutâneas Mucocutâneas Cutâneas difusas

Classificação

Complexo L. donovani (^) • L. (L.) chagasi Leishmaniose Visceral Americana (LVA) Calazar Distribuição mundial

Leishmaniose Tegumentar Americana

  • Patogenia ▫ Hiperplasia e hipertrofia dos elementos do SFM da pele ▫ Formação de nódulo dérmico

Leishmaniose Tegumentar Americana

  • Evolução clínica ▫ Lesão primária  Nódulo dérmico  Ulceração posterior  Cratera lunar ▫ Lesão secundária  Atinge mucosas do nariz e boca  Linfadenopatia

Formas clínicas

Leishmaniose Visceral Calazar

  • Patogenia ▫ Hiperplasia e hipertrofia dos elementos do SFM das vísceras e medula óssea ▫ Imunodepressão
  • Evolução clínica ▫ Febre, fraqueza, hepatoesplenomegalia ▫ Anemia, sangramentos espontâneos ▫ Magreza progressiva com ascite ▫ Fatal e, 90% dos casos não tratados Leishmaniose Visceral Calazar - Formas clínicas ▫ Inaparente  Evoluindo para cura espontânea ou sintomatologia ▫ Aguda  Evolução em 20-40 dias  Crianças até dois anos Leishmaniose Visceral Calazar
  • Formas clínicas ▫ Sub-aguda  Evolução em 5 meses – 1 ano  Crianças ▫ Crônica  Evolução lenta  Crianças maiores e adultos

Diagnóstico

  • Parasitológico ▫ Aspirado da medula óssea ▫ Exame de esfregaços corados com Giemsa ▫ Cultura em meio NNN ▫ Isolamento em animais apropriados
  • Imunológico ▫ Intradermorreação de Montenegro ▫ Reações de IFI e ELISA

Epidemiologia

  • Animais reservatórios ▫ Cão e raposa ▫ Ciclo silvestre e doméstico
  • Transmissores ▫ Espécies de flebótomos ▫ Lutzomia longipalpis

Profilaxia

  • Evitar contato com o vetor
  • Tratamento da lesão primária (LTA)
  • Controle do reservatório canino
  • Tratamento dos doentes

Tratamento

  • Antimoniato de meglumina ▫ Glucantime
  • Anfotericina B ▫ Casos resistentes ▫ Muito efeito colateral

Apêndice

Aspectos morfológicos e biológicos

Morfologia

  • Amastigota ▫ Contorno aproximadamente circular ▫ Núcleo grande, redondo e excêntrico
  • Epimastigota ▫ Forma alongada ▫ Cinetoplasto próximo e anterior ao núcleo ▫ Flagelo com membrana ondulante
  • Tripomastigota ▫ Corpo celular longo e achatado ▫ Cinetoplasto longe e posterior ao núcleo ▫ Flagelo com membrana ondulante em toda a extensão da célula http://www.biof.ufrj.br/laminario.html http://www.biof.ufrj.br/laminario.html http://www.biof.ufrj.br/laminario.html

Ciclo de vida

Panstrongylus Triatoma